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1.
Ciênc. rural ; Ciênc. rural (Online);39(3): 742-748, maio-jun. 2009. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-514051

ABSTRACT

Estudos sobre os fatores envolvidos na adaptação das plantas micropropagadas ao ambiente ex vitro são imprescindíveis para definir quais os procedimentos devem ser utilizados durante a fase de aclimatização. O objetivo deste trabalho foi avaliar a contribuição da densidade estomática e da presença de cera epicuticular no controle da perda de água, em folhas de bananeiras micropropagadas. Para tanto, brotações axilares oriundas da etapa de multiplicação in vitro foram enraizadas por 24 dias, em meio MS, contendo 1mg L-1 de ácido naftalenoacético (ANA) e 6g L-1 de ágar e, posteriormente, foram aclimatizadas por 120 dias. Os tratamentos consistiram de folhas formadas in vitro e em diferentes estádios de aclimatização, tais como: T1 - folhas de plantas ao final da fase de enraizamento in vitro; T2 - folhas persistentes de plantas aos 30 dias de aclimatização; T3 - novas folhas de plantas aos 30 dias de aclimatização (folhas de transição); T4 - folhas de transição de plantas aclimatizadas por 60 dias; T5 e T6 - novas folhas de plantas aclimatizadas por 60 dias e 120 dias, respectivamente. Foram avaliados os seguintes parâmetros: a densidade estomática, o conteúdo relativo de água e a presença de cera epicuticular. Foi verificado que folhas de plantas provenientes da fase de enraizamento in vitro, em ambiente mixotrófico, apresentam reduzido controle sobre a perda de água e alta densidade estomática. A reduzida transpiração das folhas formadas na fase de aclimatização pode ser atribuída ao menor número de estômatos por unidade de área foliar, à maior capacidade destes em restringir a perda de água e à presença de cera epicuticular.


Studies concerning factors involved in the adaptation of micropropagated plants to ex vitro conditions are indispensable to define which procedures should be used during the acclimatization phase. The objective of this research was to evaluate the presence of stomata and epicuticular wax on water loss control in micropropagated banana plants. For 24 days axillary buds were rooted in MS medium supplemented with NAA (1mg L-1) and agar (6g L-1), and afterwards the plantlets were acclimatized for 120 days. The treatments consisted of the evaluation of in vitro leaves and at different acclimatization stages, as follows: T1 - leaves of plants at the end of the in vitro rooting phase T2 - persistent leaves of plants after 30 days of acclimatization; T3 - new leaves from plants after 30 days of acclimatization (transition leaves); T4 - transition leaves from plants after 60 days of acclimatization; T5 and T6 - new leaves from plants after 60 and 120 days of acclimatization, respectively. Data regarding stomatal density, relative water content and presence of epicuticular wax were also evaluated. It was verified that new leaves from plants rooted in vitro under mixotrophic condition presented hight stomatal density and hence a reduced control of water loss. The reduced transpiration of leaves formed during the acclimatization phase can be attributed to the small number of stomata per unit of leaf area associated to the largest capacity of these in restricting water loss, and the presence of epicuticular wax.

2.
Braz. j. pharm. sci ; 45(1): 171-176, jan.-mar. 2009. ilus, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-525784

ABSTRACT

In order to verify the topical antiinflammatory effect of epicuticular wax from leaves of Eugenia beaurepaireana, it was tested in mice croton oil-induced inflammation. Our findings show that topical application of Eugenia beaurepaireana epicuticular wax was significantly active in inhibiting both oedema (Inhibitory dose 50 percent (ID50) = 0.31 (0.26 - 0.39) mg.ear -1, inhibition = 79 ± 6 percent) and tissue myeloperoxidase activity (indicative of polymorphonuclear leukocytes influx) (ID50 =0.34 (0.20 - 0.41) mg.ear -1, inhibition = 77 ± 4 percent) in mice ear treated with croton oil. Two main compounds were detected on epicuticular wax of E. beaurepaireana. These compounds were identified as α- and β-amyrin by flame ionization detection (GC-FID) and spectroscopic methods (IR, NMR ÕH and 13C). In conclusion, the results indicate a topical antiinflammatory activity for the Eugenia specie studied and, that, at least in part, α- and β-amyrin are responsible for this activity.


A atividade antiinflamatória tópica da cera epicuticular das folhas de Eugenia beaurepaireana foi avaliada pelo modelo do edema de orelha induzido pelo óleo de cróton em camundongos. Os resultados do estudo mostram que a aplicação tópica da cera epicuticular de Eugenia beaurepaireana inibiu significativamente a formação do edema (Dose inibitória 50 por cento (DI50) = 0,31 (0,26 - 0,39) mg.orelha-1, inibição = 79 ± 6 por cento) e a atividade da mieloperoxidase tissular (indicativo do influxo de leucócitos polimorfonucleares) (DI50 =0,34 (0,20 - 0,41) mg.orelha-1, inibição = 77 ± 4 por cento) em camundongos tratados com o óleo de cróton. Dois compostos majoritários foram detectados e isolados da cera epicuticular de E. beaurepaireana. Estes compostos foram identificados como os triterpenos α-amirina e β-amirina, através de técnicas cromatográficas (CG-FID) e espectroscópicas (IV, RMN ÕH e 13C). Em conclusão, os resultados indicam que a espécie E. beaurepaireana apresenta um efeito antiinflamatório tópico relevante, sendo os compostos α-amirina e β-amirina responsáveis, pelo menos em parte, por esta atividade.


Subject(s)
Animals , Male , Mice , Anti-Inflammatory Agents , Waxes/chemistry , Plant Leaves/physiology , Myrtaceae/chemistry , Plants, Medicinal , Analysis of Variance , Data Interpretation, Statistical
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