Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Main subject
Year range
1.
Psicol. clín ; 27(2): 39-62, 2015. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-772502

ABSTRACT

Este artigo problematiza o conceito de clínica propondo uma interlocução com a concepção filosófica de clinâmen. De uma concepção de clínica relacionada ao ato de se debruçar em um leito, repouso, passa-se para um fazer que envolve o desvio, a colisão e a criação conjunta. Para isso, apresenta a escritura dos movimentos de construção dos territórios relacionais entre psicóloga escolar e aluno do ensino médio de uma escola privada do Vale do Rio dos Sinos no Rio Grande do Sul. A experiência desacomodou lugares hegemônicos da clínica tornando ambos, psicóloga e aluno, partícipes de uma escritura comum, entendida como dispositivo, realizada virtualmente por meio de uma ferramenta chamada Google Docs. O escrever junto que essa modalidade tecnológica favorece, permitiu a criação de novas possibilidades de relação, num território que, até então, fazia-se inacessível, esgotado e incrédulo. Para além da proposição de uma outra clínica, o clinâmico é compreendido como plano e operador de desvios, componente de passagem para aquilo que não está atualizado em uma relação, mas que se mostra vívido enquanto potência, acionado em cada novo encontro, a cada nova colisão.


This paper questions the notion of clinic by proposing a dialogue with the philosophical notion of clinamen. From a notion of clinic related to the act of leaning on a bed, repose, we shift to an action that involves detour, collision, a joint creation. In order to do so, we present the writing of movements of creating the relational territories between educational psychologist and high school student in a private school of Vale do Rio dos Sinos in Rio Grande do Sul. The experience has disarranged hegemonic positions in clinic causing them both, psychologist and student, to take part in shared writing, perceived as an apparatus, virtually performed by means of a tool called Google Docs. Shared writing, favored by this technological mode, has enabled the creation of new relation possibilities, within a territory that, till then, was unapproachable, exhausted and skeptic. Beyond the proposition of another clinic, clinamic is understood as a space and detour operator, a shifting component to what is not actualized in a relationship, but reveals to be vivid as potentiality, actuated at every new rendezvous, every new collision.


Este artículo problematiza el concepto de clínica proponiendo una interlocución con la concepción filosófica de clinamen. De una concepción de clínica relacionada a la acción de debruzarse en un lecho, reposo, se pasa a un hacer que involucra el desvío, la colisión y la creación conjunta. Para esto, la escritura presenta dos movimientos de construcción de los territorios relacionales entre la psicóloga escolar y el alumno de secundaria años finales de una escuela privada do Vale do Rio dos Sinos en Rio Grande Sul. La experiencia desacomodó lugares hegemónicos de la clínica haciendo de ambos, psicóloga y alumno, participes de una escritura común, entendida como dispositivo, la cual fue realizada virtualmente por medio de una herramienta llamada Google Docs. El hecho de escribir juntos, lo que esta modalidad tecnológica favorece, permitió la creación de nuevas posibilidades de relación, en un territorio que, hasta aquel entonces, se hacía inaccesible, agotado e incrédulo. Para más allá de la proposición de otra clínica, el clinámico es comprendido como un plan operador de desvíos, componente de pasaje para aquello que no está utilizado en una relación, pero que se muestra vivido como potencia, accionado a cada nuevo encuentro, a cada nueva colisión.


Subject(s)
Writing , Psychology , Handwriting
2.
Rev. bras. psicanál ; 46(1): 75-85, jan.-mar. 2012. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1138207

ABSTRACT

A autora inicia seu trabalho falando da sua inspiração no poeta Rainer Marie Rilke. A partir daí vai situar a questão da paixão de onde somos fisgados e inconscientemente engendramos as nossas vocações. Como o poeta, também se dirige ao jovem analista e ao percurso na formação que, segundo seu entendimento, enraíza-se no Édipo. Aí encontra a construção do próprio aparelho psíquico, no qual o dentro e o fora estão implicados (ego ideal e ideal do ego). Vê uma invariância na questão edípica, que é atravessada historicamente por diferentes culturas, sofre flutuações, mudanças e tropeços, mas permanece como uma pedra de toque fundamental da psicanálise e da formação analítica. Após girar em torno desse eixo, mostra o Édipo não como uma armadura defensiva para nossa subjetividade, mas como um jogo de dados, onde as jogadas se sucedem com as imagos inconscientes, num caminho que nunca se fecha.


The author starts by speaking of the inspiration brought by the poet Rainer Marie Rilke. From this, she goes on to contextualize the matter of passion from which we are caught and unconsciously produce our vocations. Much like the poet, she speaks to the young analyst and to the path of development which, in her conception, is rooted in Oedipus. Exploring this issue, the author finds the construction of the psychic device itself, in which inside and out are implied (ideal ego and ego ideal). The author understands that there is invariance in the Oedipal issue, which is experienced historically by different cultures and suffers fluctuations, changes and slips, but remains basic in psychoanalysis and the analytical formation. After circling this matter, she presents Oedipus not as a defensive armor for our subjectivity, but as a game of dice, where moves occur with the unconscious imago, in a path that never is closed.


La autora inicia su trabajo hablando de su inspiración en el poeta Rainer Marie Rilke. Con base en esto va a situar la cuestión de la pasión por la cual somos tomados e inconscientemente engendramos nuestras vocaciones. Como el poeta, también se dirige al joven analista y a la trayectoria de la formación que, según su forma de ver, se enraíza en Edipo. Ahí encuentra la construcción del propio aparato psíquico, en el cual lo que está dentro y fuera están implicados (ego ideal e ideal del ego). Observa una invariancia en la cuestión edípica que trasciende históricamente las diferentes culturas, que sufre fluctuaciones, cambios y tropiezos, pero que permanece como piedra de toque fundamental del psicoanálisis y de la formación psicoanalítica. La autora finaliza su trabajo, después de girar en torno de ese eje, mostrando a Edipo no como una armadura defensiva para nuestra subjetividad, sino como un juego de dados, donde las jugadas se suceden con los imagos inconscientes, en un camino que nunca termina.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL