Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 10 de 10
Filter
1.
ABCD (São Paulo, Online) ; 36: e1749, 2023.
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1513505

ABSTRACT

ABSTRACT Acute cholecystitis (AC) is an acute inflammatory process of the gallbladder that may be associated with potentially severe complications, such as empyema, gangrene, perforation of the gallbladder, and sepsis. The gold standard treatment for AC is laparoscopic cholecystectomy. However, for a small group of AC patients, the risk of laparoscopic cholecystectomy can be very high, mainly in the elderly with associated severe diseases. In these critically ill patients, percutaneous cholecystostomy or endoscopic ultrasound gallbladder drainage may be a temporary therapeutic option, a bridge to cholecystectomy. The objective of this Brazilian College of Digestive Surgery Position Paper is to present new advances in AC treatment in high-risk surgical patients to help surgeons, endoscopists, and physicians select the best treatment for their patients. The effectiveness, safety, advantages, disadvantages, and outcomes of each procedure are discussed. The main conclusions are: a) AC patients with elevated surgical risk must be preferably treated in tertiary hospitals where surgical, radiological, and endoscopic expertise and resources are available; b) The optimal treatment modality for high-surgical-risk patients should be individualized based on clinical conditions and available expertise; c) Laparoscopic cholecystectomy remains an excellent option of treatment, mainly in hospitals in which percutaneous or endoscopic gallbladder drainage is not available; d) Percutaneous cholecystostomy and endoscopic gallbladder drainage should be performed only in well-equipped hospitals with experienced interventional radiologist and/or endoscopist; e) Cholecystostomy catheter should be removed after resolution of AC. However, in patients who have no clinical condition to undergo cholecystectomy, the catheter may be maintained for a prolonged period or even definitively; f) If the cholecystostomy catheter is maintained for a long period of time several complications may occur, such as bleeding, bile leakage, obstruction, pain at the insertion site, accidental removal of the catheter, and recurrent AC; g) The ideal waiting time between cholecystostomy and cholecystectomy has not yet been established and ranges from immediately after clinical improvement to months. h) Long waiting periods between cholecystostomy and cholecystectomy may be associated with new episodes of acute cholecystitis, multiple hospital readmissions, and increased costs. Finally, when selecting the best treatment option other aspects should also be considered, such as costs, procedures available at the medical center, and the patient's desire. The patient and his family should be fully informed about all treatment options, so they can help making the final decision.


RESUMO A colecistite aguda (CA) é um processo inflamatório agudo da vesícula biliar que pode estar associado a complicações potencialmente graves, como empiema, gangrena, perfuração da vesícula biliar e sepse. O tratamento padrão para a CA é a colecistectomia laparoscópica. No entanto, para um pequeno grupo de pacientes com CA, o risco de colecistectomia laparoscópica pode ser muito alto, principalmente em idosos com doenças graves associadas. Nestes pacientes críticos, a colecistectomia percutânea ou a drenagem endoscópica da vesícula biliar guiada por ultrassom podem ser uma opção terapêutica temporária, como ponte para a colecistectomia. O objetivo deste artigo de posicionamento do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva é apresentar novos avanços no tratamento da CA em pacientes cirúrgicos de alto risco, para auxiliar cirurgiões, endoscopistas e clínicos a selecionar o melhor tratamento para os seus pacientes. A eficácia, segurança, vantagens, desvantagens e resultados de cada procedimento são discutidos. As principais conclusões são: a) Pacientes com CA e risco cirúrgico elevado devem ser tratados preferencialmente em hospitais terciários onde a experiência e os recursos cirúrgicos, radiológicos e endoscópicos estão disponíveis. b) A modalidade de tratamento ideal para pacientes com elevado risco cirúrgico, deve ser individualizada, com base nas condições clínicas e na experiência disponível. c) A colecistectomia laparoscópica continua sendo uma excelente opção de tratamento, principalmente em hospitais em que a drenagem da vesícula biliar percutânea ou endoscópica não está disponível. d) A colecistostomia percutânea e a drenagem endoscópica da vesícula biliar devem ser realizadas apenas em hospitais bem equipados e com radiologista intervencionista e/ou endoscopista experientes. e) O cateter de colecistostomia deve ser removido após a resolução da CA. No entanto, em pacientes que não têm condição clínica para realizar colecistectomia, o cateter pode ser mantido por um período prolongado ou mesmo definitivamente. f) Se o cateter de colecistostomia for mantido por longo período de tempo podem ocorrer várias complicações, como sangramento, fístula biliar, obstrução, dor no local de inserção, remoção acidental do cateter e CA recorrente. g) O tempo de espera ideal entre a colecistostomia e a colecistectomia ainda não foi estabelecido, e vai desde imediatamente após a melhoria clínica, até meses após. h) Longos períodos de espera entre colecistostomia e colecistectomia podem estar associados a novos episódios de CA, múltiplas readmissões hospitalares e aumento dos custos. Finalmente, ao selecionar a melhor opção de tratamento, outros aspectos também devem ser considerados, como custos, disponibilidade dos procedimentos no centro médico e o desejo do paciente. O paciente e sua família devem ser completamente informados sobre todas as opções de tratamento, para que possam ajudar a tomar a decisão final.

2.
Rev. Col. Bras. Cir ; 50: e20233474, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1431282

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: cholelithiasis is a highly prevalent disease of the digestive system in the world. In Brazil, it is a routine condition, whose studies suggest a prevalence of around 10% of adults. Colonization of bile and gallstone pathogens can occur when there is bacterial stasis and proliferation. This proliferation is facilitated by the adhesion and biofilm formation capacity of some bacteria. There are also lithogenic processes that involve bacterial participation. Studies have shown changes in the microbiota of the gallbladder of patients undergoing cholecystectomy, which may impact empirical treatment with antibiotics. Methodology: microbiological analyzes of the sonication fluid of the gallstones and of two samples with bile were performed. Identification and antimicrobial susceptibility testing were performed according to a standard routine. Results: of the 34 patients, 76.4% were female. The age group was 48 years +/- 16.61. Acute cholecystitis occurred in 50% of cases. Bactobilia was evidenced in 32.1% of the cases. Klebisiella pneumoniae was noted as the most prevalent pathogen in acute cholecystitis; and Enterobacter sp, in cases of uncomplicated cholelithiasis. Greater sensitivity was obtained in the search for microorganisms in the sonication fluid samples of the stones in relation to the bile samples (p=0.0058). Conclusion: there was a higher prevalence of bactobilia in patients with acute cholecystitis compared to those with uncomplicated cholelithiasis. The use of sonication in bacterial investigation proved to be superior to the conventional method and can be considered.


RESUMO Introdução: a colelitíase é uma doença do sistema digestivo de alta prevalência no mundo. No Brasil, trata-se de uma condição rotineira, cujos estudos sugerem uma prevalência em torno de 10% dos adultos. A colonização de patógenos da bile e do cálculo biliar pode ocorrer quando há estase e proliferação bacteriana. Esta proliferação é facilitada pela capacidade de adesão e de formação de biofilme de algumas bactérias. Também há processos litogênicos que envolvem a participação bacteriana. Estudos evidenciaram mudanças na microbiota da vesícula biliar de pacientes submetidos à colecistectomia, o que pode impactar no tratamento empírico com antibióticos. Metodologia: Realizou-se análises microbiológicas do fluido de sonicação dos cálculos biliares e de duas amostras com bile. A identificação e o teste de sensibilidade aos antimicrobianos foram realizados de acordo com uma rotina padrão. Resultados: Nos 34 pacientes, 76,4% deles foram do sexo feminino. A faixa etária foi de 48 anos +/- 16,61. A colecistite aguda ocorreu em 50% dos casos. A bactobilia foi evidenciada em 32,1% dos casos. Notou-se Klebisiella pneumoniae como o patógeno mais prevalente em quadros de colecistite aguda; e Enterobacter sp, nos casos de colelitíase não complicada. Obteve-se maior sensibilidade na pesquisa de microrganismos nas amostras de fluido de sonicação dos cálculos em relação às de bile (p=0,0058). Conclusão: Houve maior prevalência de bactobilia nos pacientes com colecistite aguda em relação àqueles com colelitíase não complicada. A utilização da sonicação na investigação bacteriana se mostrou superior ao método convencional e pode ser considerada.

3.
Rev. méd. Urug ; 38(3): e38307, sept. 2022.
Article in Spanish | LILACS, BNUY | ID: biblio-1409863

ABSTRACT

Resumen: Introducción: el tratamiento "gold standard" de la colecistitis aguda es la colecistectomía laparoscópica temprana. En pacientes añosos de alto riesgo anestésico-quirúrgico, con cuadros de evolución subaguda y/o con repercusión sistémica, es alternativa el tratamiento médico exclusivo o asociado al drenaje vesicular percutáneo. Objetivo: analizar y comparar las recomendaciones internacionales con las conductas terapéuticas en dos centros asistenciales de tercer nivel para pacientes con colecistitis aguda. Método: trabajo descriptivo, prospectivo de 161 pacientes con colecistitis aguda litiásica asistidos en los departamentos de emergencia del Hospital de Clínicas y el Hospital Español entre mayo de 2018 y mayo de 2019. Resultados: la colecistectomía laparoscópica temprana fue indicada en el 88% de los pacientes, con 3% de conversión y 9% de morbilidad. 12% recibieron manejo no operatorio, asociándose en el 65% colecistostomía percutánea. La edad avanzada, comorbilidades, discrasias y la severidad del cuadro presentaron asociación significativa con la modalidad terapéutica (p <0,05). El 40% de los pacientes en los que se realizó manejo no operatorio presentó recurrencias sintomáticas. A todos se les realizó la colecistectomía en diferido. Conclusiones: la colecistectomía laparoscópica temprana es la conducta terapéutica más frecuente. Las principales indicaciones de manejo no operatorio en nuestro medio son las características sistémicas desfavorables. El mismo presenta altas tasas de éxito y escasa morbilidad con una recurrencia sintomática del 40%.


Abstract: Introduction: early laparoscopic cholecystectomy is the gold standard treatment for acute cholecystitis. However, exclusive medical treatment (EMC) or medical treatment associated with percutaneous gallbladder drainage is the treatment of choice in elderly patients given their high surgical and anesthetic risk and upon the subacute course of the condition and/or its systemic repercussions. Objective: to analyze and compare international guidelines to the therapeutic behavior for patients with acute cholecystectomy in two third-level hospitals. Methodology: descriptive, prospective study of 161 patients with litiasic acute cholecystitis treated in the ER of Hospital de Clínicas and Hospital Español between May 2018 and May 2019. Results: early laparoscopic cholecystectomy was indicated in 88% of patients, conversion being 3% and morbidity 9%. Twelve percent of patients received non-surgical treatment, 65% of which evidenced percutaneous cholecystostomy. Old age, comorbidities, dyscrasias, and severity of the condition were closely related to the therapeutic modality (p < 0.05). Forty percent of patients who received non-surgical treatment presented symptomatic repercussions. They all underwent delayed cholecystectomy. Conclusions: early laparoscopic cholecystectomy is the most frequent treatment of choice. Unfavorable systemic characteristics are the main indications for non-surgical management in our country. This surgical treatment evidences high success rates and scarce morbidity with 40% of systemic repercussions.


Resumo: Introdução: o tratamento padrão ouro da colecistite aguda é a colecistectomia laparoscópica precoce. Em pacientes idosos com alto risco anestésico-cirúrgico, com evolução subaguda e/ou repercussão sistêmica, o tratamento clínico isolado ou associado à drenagem percutânea da vesícula biliar é uma alternativa. Objetivo: analisar e comparar recomendações internacionais com condutas terapêuticas em dois centros terciários para pacientes com colecistite aguda. Método: estudo descritivo e prospectivo de 161 pacientes com colecistite aguda de cálculos atendidos nos serviços de emergência do Hospital de Clínicas e Hospital Español no período maio de 2018 - maio de 2019. Resultados: a colecistectomia laparoscópica precoce foi indicada em 88% dos pacientes, com 3% de conversão e 9% de morbidade. 12% receberam tratamento não operatório, associado a 65% colecistostomia percutânea. Idade avançada, comorbidades, discrasias e gravidade do quadro apresentaram associação significativa com a modalidade terapêutica (p < 0,05). 40% dos pacientes nos quais o manejo não operatório foi realizado apresentaram recidivas sintomáticas. Todos foram submetidos à colecistectomia diferida. Conclusões: a colecistectomia laparoscópica precoce é a abordagem terapêutica mais frequente. As principais indicações para o manejo não operatório em nosso meio são as características sistêmicas desfavoráveis. Apresentando altas taxas de sucesso e baixa morbidade com recorrência sintomática de 40%.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Cholecystectomy, Laparoscopic/statistics & numerical data , Cholecystitis, Acute/therapy , Recurrence , Prospective Studies , Practice Guidelines as Topic , Cholecystitis, Acute/surgery
4.
Cir. Urug ; 6(1): e202, jul. 2022. graf
Article in Spanish | LILACS, UY-BNMED, BNUY | ID: biblio-1384410

ABSTRACT

Introducción: Las complicaciones de la litiasis biliar (LB) son una causa importante de morbilidad en nuestro país y en el mundo entero y generan elevados costos en salud. Objetivo: El objetivo de este trabajo fue determinar, que pacientes con una complicación de su patología litiásica de la vía biliar (colecistitis, colangitis aguda, pancreatitis aguda), fueron previamente asintomáticos, resultando dicha complicación el debut de la enfermedad. Lugar: Sanatorio Asociación Española de Socorros Mutuos, Montevideo Uruguay. Diseño: Estudio observacional descriptivo, retrospectivo, análisis de historias clínicas. Materiales y Métodos: Se analizaron 234 casos clínicos. Se constató en este grupo de pacientes, características epidemiológicas, metodología diagnóstica, tratamientos recibidos y complicaciones. Resultados: Del total de pacientes (n=234), 109 (46.6%) tenían una litiasis vesicular asintomática (LVA) y la complicación biliar, fue el debut de su enfermedad. La colecistitis aguda fue la complicación más frecuente (68%), en segundo lugar, la colangitis aguda (22%) y en tercer lugar la pancreatitis aguda (10%). La edad promedio de presentación de la enfermedad fue los 59 años. Conclusiones: Casi la mitad de los pacientes (46.6%) que presentaron una complicación de su litiasis biliar eran asintomáticos. Este sería un argumento importante para indicar la colecistectomía laparoscópica con un criterio profiláctico en pacientes con una LVA.


Introduction : Complications of gallstones are an important cause of morbidity in our country and throughout the world and generate high health costs. Objective: The objective of this study was to determine which patients with a complication of their bile duct stone pathology (cholecystitis, acute cholangitis, acute pancreatitis) were previously asymptomatic, and this complication resulted in the onset of the disease. Place: Sanatorium Asociación Española de Socorros Mutuos, Montevideo Uruguay. Design: Descriptive and retrospective observational study with an analysis of medical records. Materials and Methods: 234 clinical cases were analyzed. Epidemiological characteristics, diagnostic methodology, treatments received, and complications were assessed in this group of patients. Results: Of the total number of patients (n=234), 109 (46.6%) had an asymptomatic gallbladder lithiasis and the biliary complication was the debut of their disease. Acute cholecystitis was the most frequent complication (68%), followed by acute cholangitis (22%) and third by acute pancreatitis (10%). The average age of presentation of the disease was 59 years. Conclusions: Almost half of the patients (46.6%) who presented a complication of their gallstones were asymptomatic. This would be an important argument to indicate laparoscopic cholecystectomy with a prophylactic criterion in patients with asymptomatic gallbladder lithiasis.


Introdução: As complicações dos cálculos biliares são uma importante causa de morbidade em nosso país e em todo o mundo e geram altos custos de saúde. Objetivo: O objetivo deste estudo foi determinar quais pacientes com uma complicação de sua patologia de cálculo do ducto biliar (colecistite, colangite aguda, pancreatite aguda) eram previamente assintomáticos, e essa complicação resultou no aparecimento da doença. Local: Sanatório Asociación Española de Socorros Mutuos, Montevidéu - Uruguai. Desenho: Estudo observacional descritivo, retrospectivo, análise de histórias clínicas. Materiais e Métodos: Foram analisados ​​234 casos clínicos. Características epidemiológicas, metodologia diagnóstica, tratamentos recebidos e complicações foram avaliadas neste grupo de pacientes. Resultados: Do total de pacientes (n=234), 109 (46,6%) apresentavam litíase vesicular assintomática e a complicação biliar foi o início da doença. A colecistite aguda foi a complicação mais frequente (68%), seguida da colangite aguda (22%) e a terceira da pancreatite aguda (10%). A idade média de apresentação da doença foi de 59 anos. Conclusões: Quase metade dos pacientes (46,6%) que apresentaram complicação de seus cálculos biliares eram assintomáticos. Esse seria um argumento importante para indicar a colecistectomia laparoscópica com critério profilático em pacientes com litíase vesicular assintomática.


Subject(s)
Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Pancreatitis/epidemiology , Biliary Tract Diseases/complications , Cholangitis/epidemiology , Cholecystitis, Acute/epidemiology , Uruguay/epidemiology , Incidence , Prospective Studies , Sex Distribution , Asymptomatic Diseases , Octogenarians , Nonagenarians
5.
Rev. bras. reumatol ; 56(2): 181-184, Mar.-Apr. 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-780953

ABSTRACT

ABSTRACT Acute acalculous cholecystitis is a very rare gastrointestinal manifestation in systemic lupus erythematosus and becomes rarer as an initial manifestation. There are only two cases reported. The authors report a 20-year-old black woman that presented acute acalculous cholecystitis revealed by abdominal computed tomography. During hospitalization, she was diagnosed systemic lupus erythematosus. Conservative treatment with antibiotics was performed with complete remission of the symptoms. Corticosteroid was started in ambulatory. Cholecystectomy has been the treatment of choice in acute acalculous cholecystitis as a complication of systemic lupus erythematosus. The patient responded well to conservative treatment, and surgery was not required. This case is unique in the way that corticosteroid was started in ambulatory care. We should not forget that the acute acalculous cholecystitis can be the initial presentation of systemic lupus erythematosus although its occurrence is very rare. Conservative treatment should be considered. Abdominal computed tomography was a determinant exam for better assessment of acute acalculous cholecystitis.


RESUMO A colecistite aguda acalculosa é uma manifestação gastrointestinal rara no lúpus eritematoso sistêmico e ainda mais rara como manifestação inicial. Foram descritos apenas dois casos até o momento. Os autores relatam o caso de uma mulher negra de 20 anos, com quadro de colecistite aguda acalculosa revelada pela tomografia computadorizada do abdome. Durante a hospitalização, a paciente foi diagnosticada com lúpus eritematoso sistêmico. Houve remissão completa dos sintomas após tratamento conservador com antibióticos. Iniciou-se tratamento com corticosteroides no ambulatório. Embora a colecistectomia seja o tratamento de escolha em casos de colecistite aguda acalculosa como complicação do lúpus eritematoso sistêmico, a paciente respondeu bem ao tratamento conservador; logo, a cirurgia não foi necessária. Este caso é único em razão do modo como o corticosteroide foi iniciado no atendimento ambulatorial. É importante lembrar que a colecistite aguda acalculosa pode ser a manifestação inicial do lúpus eritematoso sistêmico, embora sua ocorrência seja rara. Deve-se considerar a realização de tratamento conservador. A tomografia computadorizada do abdome foi determinante para que fosse feita uma melhor avaliação dacolecistite aguda acalculosa.


Subject(s)
Humans , Female , Young Adult , Acalculous Cholecystitis/complications , Lupus Erythematosus, Systemic/complications , Lupus Erythematosus, Systemic/diagnosis , Treatment Outcome , Adrenal Cortex Hormones/therapeutic use , Acalculous Cholecystitis/diagnosis , Acalculous Cholecystitis/drug therapy , Conservative Treatment
6.
Rev. Col. Bras. Cir ; 39(5): 436-440, set.-out. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-656259

ABSTRACT

Metanálises recentes sugerem que a colecistectomia laparoscópica precoce (dentro de uma semana do início dos sintomas) para a doença aguda, não complicada, da vesícula biliar é segura e viável. No entanto, enquetes sobre as práticas cirúrgicas indicam que a colecistectomia laparoscópica precoce é realizada por apenas uma minoria dos cirurgiões. Além disso, o melhor momento para realização deste procedimento, bem como sua relação custo-eficácia continuam sendo uma questão de debate. A reunião de revista TBE - CiTE realizou uma avaliação crítica dos artigos mais relevantes, publicados recentemente, sobre o momento da colecistectomia laparoscópica e sua relação custo-eficácia para o tratamento da colecistite aguda não complicada e fornece recomendações baseadas em evidências sobre o tema. A literatura engloba pequenos ensaios com alto risco para vieses. Ela sugere que colecistectomia laparoscópica precoce é segura e encurta o período de internação. Há uma escassez de estudos bem desenhados e de grandes séries analisando custo-utilidade. As seguintes recomendações foram geradas: (1) a colecistectomia laparoscópica precoce deve ser tentada como o tratamento de primeira linha dentro de uma semana do início dos sintomas, e (2) O custo-efetividade da colecistectomia laparoscópica precoce deve ser avaliada em cada local, levando-se em consideração os recursos, tais como a disponibilidade de pessoal treinado e de equipamentos laparoscópicos.


Recent meta-analyses suggested that early laparoscopic cholecystectomy (within 1 week of symptom onset) for uncomplicated acute gallbladder disease is safe and feasible. However, surveys on surgical practices indicated that early laparoscopic cholecystectomy is performed by only a minority of surgeons. Furthermore, the exact time-point for performing this procedure as well as its cost-effectiveness remain a matter of debate. The TBE - CiTE Journal Club performed a critical appraisal of the most relevant evidence recently published on timing of laparoscopic cholecystectomy and its cost-effectiveness for the management of uncomplicated acute cholecystitis and provides evidence-based recommendations on the topic. The literature encompasses small trials with high risk of biases. It suggests that early laparoscopic cholecystectomy is safe and shortens hospital stay. There is scarcity of well-designed and large cost-utility analyses. The following main recommendations were generated: (1) Early laparoscopic cholecystectomy should be attempted as the first-line treatment within one week of symptoms onset; and (2) The cost-effectiveness of early laparoscopic cholecystectomy should be evaluated at the individual hospital level, taking into consideration local resources such as the availability of trained personal, operating room and laparoscopic equipment.


Subject(s)
Humans , Cholecystectomy, Laparoscopic , Cholecystitis, Acute/surgery , Cost-Benefit Analysis , Early Medical Intervention
8.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 22(4): 235-236, Nov.-Dec. 2009. ilus
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-551018

ABSTRACT

BACKGROUND: Emphysematous cholecystitis is life-threatening condition characterized by gas-forming infection of the gallbladder. It is mostly seems in old male patients with systemic, specially diabetes and vascular diseases. CASE REPORT: - A 30-year-old man without previous diseases was admitted because of right upper quadrant pain and nausea. On admission the patient was febrile (38.7o) with normal bilirubin levels. The white blood count was 26700/µl and reactive protein C was 470. Axial sections of single slice computed tomography imaging (section thickness 5 mm), revealed gallbladder wall enhancement after i.v. contrast, as well as dilatation of the gallbladder with intraluminal air. The patient underwent open cholecystectomy. The culture of the bile showed clostridium perfringes. The postoperative course of the patient was uneventful. CONCLUSION: This is a rare form of cholecystitis that carries a high mortality and usually present insidious clinical signs. CT is the most accurate imaging technique. Antibiotic therapy should begin quickly and include coverage of common pathogens, particularly Clostridia. Surgical intervention should take place as early as possible.


INTRODUÇÃO: Colecistite enfisematosa é uma condição de risco de vida caracterizada por infecção da vesícula biliar por agentes produtores de gás. Na sua apresentação mais comum atinge preferencialmente homens idosos portadores de doenças sistêmicas em especial diabetes e vasculopatias. RELATO DO CASO: Paciente do sexo masculino, 30 anos de idade e sem co-morbidades que se apresenta ao pronto-socorro com história de dor abdominal em hipocôndrio direito há cinco dias, febre (38,7o) e náuseas. Os exames laboratoriais mostravam leucocitose (26700/µl) e elevação dos marcadores de inflamação (proteína C reativa, PCR 470). A tomografia computadorizada do abdome revelou realce da parede vesicular após injeção de contraste i.v., bem como dilatação da vesícula com a presença de ar intraluminal. O paciente foi submetido à colecistectomia através de incisão subcostal direita. A cultura da bile foi positiva para Clostridium perfringes. A evolução pós-operatória do paciente foi satisfatória. CONCLUSÃO: Esta é uma rara forma de colecistite com alta mortalidade e usualmente se apresenta com sinais clínicos insidiosos.Tomografia computadorizada é a mais acurada forma de diagnóstico de imagem. Antibioticoterapia de largo espectro deve começar rapidamente incluindo proteção à Clostridia. Procedimento cirúrgico deve ser indicado tão cedo quanto possível.

9.
Rev. Col. Bras. Cir ; 36(2): 135-138, mar.-abr. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-518214

ABSTRACT

Objetivo: Analisar a taxa e as principais causas de conversão de colecistectomia videolaparoscópica para cirurgia aberta entre colecistites agudas e crônicas. Métodos: Estudo retrospectivo, analisando 1359 prontuários de pacientes submetidos à colecistectomiano Serviço de Cirurgia Geral do Hospital Universitário Cajuru no período de janeiro de 2000 à outubro de 2006. Resultados: Realizaram-se 1066 colecistectomias videolaparoscópicas, sendo, 701(65,75%) por colecistopatia crônica calculosa, 356 (33,39%) por colecistopatia aguda calculosa, sete 0,65%) por pólipos de vesícula, duas (0,21%) por vesícula hidrópica. A taxa de conversão na colecistopatia aguda foi de 7,86%, e na colecistite crônica ,85% (p=0,0003). A média de idade das taxas de conversão foi de 50,96 ± 17,49 anos para colecistopatia aguda e de 56,45 ± 12,28 anos para crônica (p=0,234). O tempo cirúrgico mediano foi de 152,5 (30 – 36) minutos para aguda e 157,5 (90 – 240) para crônica (p=0,959). As principais causas de conversão nas colecistopatias crônicas foram: anatomia obscura (16 pacientes) e aderências (14 pacientes), sendo que em 10 casos as duas causas estavam associadas. Já na forma aguda, as principais causas foram aderência (13 pacientes) e dificuldades técnicas (8 pacientes); com diferença significativa(p=0,008). Conclusão: A taxa de conversão de cirurgia videolaparoscópica para cirurgia aberta é maior nos casos de colecistopatiacalculosa aguda do que na crônica. Nesta, o fator que mais dificultou a realização do procedimento videolaparoscópico em nosso serviço foi a alteração anatômica; já naquela, foi a presença de aderências.


Objectives: to analyze the rate and main causes for conversion to open surgery among acute and chronic cholecystitis. Methods: a retrospective analysis of 1359 patient medical charts submitted to cholecystectomy in hospital universitário cajuru’s general surgerydepartment was done during the period from january 2000 to october 2006. Results: one thousand and sixty six laparoscopic cholecystectomies were performed, 701 (65.75%) due to chronic cholecystolithiasis, 356 (33.39%) due to acute cholecystolithiasis, seven (0.65%) had gallbladder polyps and two (0.21%) cases had hydropic gallbladder. The conversion rate in acute cases was 7.86%, and in chronic cases were 2.85% (p=0.0003). The average age for conversion was 50.96 ± 17.49 years-old for acute cases and 56.45 ± 12.28 years-old for chronic cases. The operative meantime was 152.5 minutes (30 – 36) for acute and 157.5 minutes(90 – 240) for chronic holecystolithiasis (p=0.959). The conversion reasons for chronic cholecystolithiasis were: obscure anatomy in 16 cases (80%) and adhesions in 14 cases (70%), considering that in ten cases both causes were associated. For acute presentation, conversions were due to adhesions in 13 (46.42%) patients and technical difficulties were found in 8 (28.57%) patients (p=0.008). Conclusion: the rate for conversion of laparoscopic cholecystectomy to open surgery is higher in acute cholecystolithiasis when in comparison to chronic ones. Both, the presence of adhesions in acute cases, and difficult anatomy identification in chronic cases,were the most common reasons to impair the laparoscopic procedures performance in our department.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Cholecystectomy, Laparoscopic , Gallbladder Diseases/surgery , Laparotomy , Acute Disease , Chronic Disease , Retrospective Studies
10.
Rev. Col. Bras. Cir ; 30(1): 11-15, jan.-fev. 2003. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-495310

ABSTRACT

OBJETIVO: Relatar a experiência com a colecistectomia laparoscópica na colecistite aguda, em pacientes de alto risco (ASA 4). MÉTODO: De 1982 a 2001 foram realizadas, na Clínica Especializada em Doenças do Aparelho Digestivo (DIGEST), 1507 colecistectomias laparoscópicas, sendo 150 (10 por cento) em colecistite aguda, dentre as quais 10 (0,7 por cento) em pacientes ASA 4. RESULTADOS: Entre estes 10 pacientes observou-se uma faixa etária elevada com média de 70,9 anos (variando entre 50 e 89 anos), maior freqüência do sexo masculino (60 por cento), período de internação pré-operatório bastante variável (de três a 22 dias), prevalência elevada de colecistite aguda alitiásica (30 por cento) e grande freqüência de insuficiência renal (40 por cento) dentre as doenças associadas. Como complicações de pós-operatório houve uma coleção sub-hepática tratada por drenagem guiada por ultrassonografia; duas infecções de sítio operatório, tratadas pela abertura da pele do portal infectado, e um óbito decorrente da perpetuação do quadro séptico em paciente previamente submetido a colecistostomia percutânea. Não houve necessidade de conversão em nenhum dos pacientes operados. CONCLUSÃO: Os autores concluem pela viabilidade do método laparoscópico no tratamento da colecistite aguda em pacientes de alto risco, observando-se algumas estratégias específicas.


BACKGROUND: Evolution and experience with laparoscopic cholecystectomy in acute cholecystitis, a better knowledge of alterations provoked by the laparoscopic approach specially related to pneumoperitonium, allowed accomplishment of this procedure in high risk patients (ASA 4), objective of this research. METHODS: From 1992 to 2001, 1507 patients underwent laparoscopic cholecystectomy at Clínica Especializada em Doenças do Aparelho Digestivo (DIGEST), 150 (10 percent) of them with acute cholecistitis and 10 (0,7 percent) ASA 4 patients. RESULTS: Mean age was 70,9 years, varying between 50 and 89 years, and 60 percent were males. Preoperative hospitalization varied from 3 to 22 days. There was a 30 percent incidence of acute acalculous cholecystitis and 40 percent of renal disfunction. Other associated diseases were also observed. Postoperative complications included a sub-liver collection with associated pneumonia, solved by drainage guided by ultrasound, two surgical site infections, and a death due to perpetuation of sepsis on a patient previously submitted to a percutaneus cholecystostomy. None of the patients needed conversion to open surgery. CONCLUSIONS: We concluded that the laparoscopic technique approach in the treatment of acute cholecystitis in high risk patients is feasible, since some specific strategies are observed.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL