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1.
RECIIS (Online) ; 14(3): 656-680, jul.-set. 2020. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1121855

ABSTRACT

A pesquisa apresentada neste artigo realizou um balanço quantitativo da taxa de mortalidade materna no Brasil ao longo das últimas duas décadas (2000-2019), sob o recorte de cor/raça com o objetivo de enfatizar a importância da divulgação de informações como demarcadores de mensuração de desigualdades raciais na mortalidade materna de mulheres negras no período gestacional, durante o parto e puerpério. A metodologia compreende a desagregação por cor/raça de dados do Sistema Único de Saúde (MS/DataSUS) derivados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), a fim de coletar dados referentes a óbitos maternos, e do Sistema de Nascidos Vivos (Sinasc) para os dados relacionados aos nascimentos informados em território nacional. Os resultados obtidos apontam uma tendência de índices de mortalidade materna entre mulheres de cor/raça preta substancialmente maiores do que os que se referem às de cor/raça branca, revelando a falta de informações e políticas que minimizem a condição de vulnerabilidade de alguns grupos étnico-raciais no sistema de atenção à saúde materna.


This article presents a quantitative research examining the color/race-related maternal mortality rate in Brazil over the last two decades (2000-2019), aiming to emphasize the importance of the disclosure of information as indicators of racial inequalities in the black women' maternal mortality in the gestational period, during the childbirth and puerperium. The methodology uses the disaggregation by color/race of data from the Sistema Único de Saúde (DataSUS - Unified Health System) derived from the SIM - Sistema de Informação de Mortalidade (Mortality Information System), in order to collect data related to maternal deaths and from the Sinasc - Sistema de Nascidos Vivos (Live Births System), for the data related to births registered in the national territory. The results obtained point to a trend towards the maternal mortality rates being substantially higher among Black race/color women than among White race/color women, revealing the lack of information and policies that minimize the vulnerability of some ethnic-racial groups in the maternal health care system.


Este artículo presenta una investigación cuantitativa acerca de la tasa de mortalidad materna en Brasil a lo largo de las dos últimas décadas (2000-2019), del punto de vista de color/raza con el objetivo de enfatizar la importancia de la divulgación de informaciones como indicadores de las desigualdades raciales en la mortalidad materna de las mujeres negras en la fase de gestación, en el momento del parto y en el período de puerperio. La metodología utiliza la desagregación por color/raza de los datos del Sistema Único de Saúde (DataSUS - Sistema Unificado de Salud) derivados del SIM - Sistema de Informação de Mortalidade (Sistema de Información sobre Mortalidad), con el fin de recopilar datos relacionados con las muertes maternas, y del Sinasc - Sistema de Nascidos Vivos (Sistema de Nacidos Vivos) para los datos relacionados con los nacimientos documentados en el territorio nacional. Los resultados obtenidos apuntan una tendencia de las tasas de mortalidad materna entre las mujeres de color/raza negra sustancialmente superior a de las mujeres de color/raza blanca, revelando la falta de información y políticas que minimicen la condición de vulnerabilidad de ciertos grupos étnico-raciales en el sistema de atención de salud materna.


Subject(s)
Humans , Maternal Death , Health Information Systems , Maternal Health , Data Analysis , Brazil , Racial Groups , Live Birth , Racism
2.
Physis (Rio J.) ; 24(2): 421-440, Apr-Jun/2014.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-719365

ABSTRACT

Este trabalho objetiva analisar como mulheres e homens jovens, com diferentes inserções sociais, cor/raça e orientação sexual, frequentadores de espaços de sociabilidade no Rio de Janeiro, concebem e vivenciam as expressões de preconceito e discriminação na vida cotidiana. Considerase que o preconceito e a discriminação fazem parte de um processo social de produção de desigualdades que articula diferentes marcadores sociais (classe social, gênero, sexualidade, raça/etnia) e opera por meio da naturalização dos atos de discriminar e de ser discriminado. Todavia, há perspectivas teóricas dissonantes, que concebem a discriminação e o preconceito como decorrentes de interações inerentes e circunscritas ao âmbito das relações sociais interpessoais, desvinculadas dos fatores macrossociais. Os depoimentos dos/das jovens do estudo revelam que os agentes da ação discriminatória evitam falar de preconceito, justificando suas práticas com base no gosto, preferência ou estranhamento frente a algo incomum. Entretanto, alguns sujeitos que são objeto de ações homofóbicas, sexistas e/ou racistas percebem que essas situações expressam uma tentativa de garantia de privilégios de grupos específicos e que a classe social dos envolvidos tem influência nessas manifestações. Outros consideram que a homofobia e o racismo resultam da falta de conhecimento e/ou socialização. Observa-se a ausência de referências à ação política para confrontar situações de discriminação. O desenvolvimento de estudos voltados para a apreensão do preconceito e da discriminação como fenômenos sociais complexos, associados à (re)produção de marcadores sociais da diferença, podem orientar as ações de enfrentamento desses processos em diferentes contextos sociais...


This study aims to analyze how women and men with different social background, color / race and sexual orientation, attending social spaces in Rio de Janeiro, conceive and experience the expressions of prejudice and discrimination in everyday life. It is considered that prejudice and discrimination are part of a social process of production of social inequalities that articulates different markers (social class, gender, sexuality, race / ethnicity) and operates through naturalization acts of discriminating and being discriminated against. However, there are dissonant theoretical perspectives that view discrimination and prejudice as arising from interactions which are inherent and circumscribed to the scope of interpersonal social relations, disconnected from macro-factors. The testimonies of the study youngsters show that agents of discriminatory action avoid talking about prejudice, justifying their practices based on taste, preference or strangeness to something unusual. However, some individuals who are subject of homophobic, sexist and / or racist actions realize that these situations express an attempt to guarantee privileges to specific groups and that social class affects those involved in the events. Others believe that homophobia and racism stem from lack of knowledge and / or socialization. One notes the absence of references to political action to face discrimination. The development of studies for the apprehension of prejudice and discrimination as a complex social phenomena, associated with the (re) production of social markers of difference, can guide the actions against these processes in different social contexts...


Subject(s)
Humans , Young Adult , Young Adult , Social Behavior , Social Discrimination/trends , Homophobia , Racism , Sexism , Brazil/ethnology
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