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1.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 28(4): 579-589, out.-dez. 2020. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1142656

ABSTRACT

Resumo Introdução Os aspectos psicossociais do trabalho são fontes de estresse ocupacional, com impactos na saúde mental. Esta relação pode ser determinada pelo gênero e pela raça/cor da pele. Objetivo Avaliar associação entre estressores ocupacionais e saúde mental, focalizando desigualdades de gênero e raça/cor da pele entre trabalhadores da saúde. Método Estudo transversal com 3.084 trabalhadores de saúde da Bahia. Estressores ocupacionais foram avaliados pelo modelo demanda-controle (MDC), utilizando o Job Content Questionnaire. A variável desfecho, transtornos mentais comuns (TMC), foi avaliada pelo SRQ-20. Conduziu-se análise descritiva, bivariada e multivariada, estratificada por gênero e raça/cor da pele. Resultados A prevalência de TMC foi maior entre as mulheres (negras: 23,7%, e não negras: 19,6%), quando comparada com a verificada entre os homens (negros: 17,6%, e não negros: 14,7%). Observou-se associação de TMC com todos os grupos do MDC, para as mulheres negras, e com trabalho ativo e de alta exigência entre mulheres não negras. Entre os homens, a associação não foi estatisticamente significante. Conclusão Observaram-se diferenciais de gênero e raça/cor da pele na ocorrência de TMC e na associação com estressores ocupacionais, com prevalências mais elevadas entre as mulheres, principalmente as mulheres negras.


Abstract Background The psychosocial aspects of work are sources of occupational stress, with impacts on mental health. This relationship can be determined by gender and race/skin color. Objective To evaluate the association between occupational stressors and mental health, focusing on gender and race/skin color inequalities among healthcare workers. Method Cross-sectional study with 3,084 healthcare workers from Bahia. Occupational stressors were assessed using the demand-control (CDM) model, using the Job Content Questionnaire. The outcome variable, common mental disorders (CDM), was assessed by the SRQ-20. A descriptive, bivariate, and multivariate analysis was carried out, stratified by gender and race/skin color. Results The prevalence of CMD was higher among women (black: 23.7%, and non-black: 19.6%) than among men (blacks: 17.6%, and non-blacks: 14.7%). There was an association of CMD with all groups of the MDC, for black women, and with active and highly demanding work among non-black women. Among men, the association was not statistically significant. Conclusion Differences in gender and race/skin color were observed in the occurrence of CMD and in the association with occupational stressors, with higher prevalence among women, especially black women.

2.
Ribeirão Preto; s.n; 2019. 124 p. ilu, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1425413

ABSTRACT

O estudo teve por objetivo avaliar a relação entre os comportamentos de saúde, sofrimento mental e o padrão de consumo de álcool entre estudantes universitários. Trata-se de um estudo do tipo transversal da abordagem quantitativa. A amostra foi composta por 1101 estudantes matriculados nos cursos de graduação de uma universidade pública federal de um município do oeste de Santa Catarina. Os instrumentos utilizados foram: questionário de caracterização sociodemográfica, Youth Risk Behavior Survey, Self-Reporting Questionnaire e o Alcohol Use Disorders Identification Test. Constatou-se que houve predomínio de estudantes do sexo feminino, com média de idade de 22,7 anos (desvio-padrão=5,8), variando entre 18 e 65 anos, de cor branca, católicos, naturais do estado de Santa Catarina e que cursavam o primeiro ano de graduação. Da amostra, os principais comportamentos de saúde identificados foram: 52% sempre utilizam capacete ao andar de motocicleta; 58,4% sempre utilizam cinto de segurança; 55,7% não pegaram carona com alguém que havia ingerido bebida alcoólica; 84,4% não dirigiram veículo nos últimos 30 dias após ingerir bebida alcoólica; 96,8% não foram agredidos pelo parceiro nos últimos 12 meses; 97,7% não foram forçados a ter relação sexual; 45,7% já tentaram fumar cigarro; 18,7% tinham menos de 17 anos quando fumaram um cigarro pela primeira vez; 32,3% já utilizaram maconha na vida; 6,0% já utilizaram cocaína na vida; 5,2% fizeram uso de inalantes na vida; 2,2% uso de anfetaminas na vida; 8,0% uso de êxtase na vida; 93,9% já fizeram uso de álcool; 29,7% fazem consumo de álcool no padrão binge; 21,8% apresentam uso problemático de álcool; 12,9% já tiveram ideia de acabar com a vida; 36,5% apresentam sofrimento mental. Entre os estudantes, o sofrimento mental percebido foi associado ao uso problemático de álcool, pertencer ao sexo feminino, ao uso de anfetaminas na vida, ser estudante dos cursos de filosofia e história e não ter religião. A realização de atividade física caracterizou-se como fator de proteção para sofrimento mental. O uso problemático de álcool foi associado negativamente ao sofrimento mental, uso de maconha na vida e beber no padrão binge. Ser do sexo feminino e ser estudante de medicina caracterizaram-se como fator de proteção para o uso problemático de álcool. Os resultados encontrados somam-se as informações disponíveis relacionadas aos comportamentos de saúde envolvendo estudantes universitários no país


O estudo teve por objetivo avaliar a relação entre os comportamentos de saúde, sofrimento mental e o padrão de consumo de álcool entre estudantes universitários. Trata-se de um estudo do tipo transversal da abordagem quantitativa. A amostra foi composta por 1101 estudantes matriculados nos cursos de graduação de uma universidade pública federal de um município do oeste de Santa Catarina. Os instrumentos utilizados foram: questionário de caracterização sociodemográfica, Youth Risk Behavior Survey, Self-Reporting Questionnaire e o Alcohol Use Disorders Identification Test. Constatou-se que houve predomínio de estudantes do sexo feminino, com média de idade de 22,7 anos (desvio-padrão=5,8), variando entre 18 e 65 anos, de cor branca, católicos, naturais do estado de Santa Catarina e que cursavam o primeiro ano de graduação. Da amostra, os principais comportamentos de saúde identificados foram: 52% sempre utilizam capacete ao andar de motocicleta; 58,4% sempre utilizam cinto de segurança; 55,7% não pegaram carona com alguém que havia ingerido bebida alcoólica; 84,4% não dirigiram veículo nos últimos 30 dias após ingerir bebida alcoólica; 96,8% não foram agredidos pelo parceiro nos últimos 12 meses; 97,7% não foram forçados a ter relação sexual; 45,7% já tentaram fumar cigarro; 18,7% tinham menos de 17 anos quando fumaram um cigarro pela primeira vez; 32,3% já utilizaram maconha na vida; 6,0% já utilizaram cocaína na vida; 5,2% fizeram uso de inalantes na vida; 2,2% uso de anfetaminas na vida; 8,0% uso de êxtase na vida; 93,9% já fizeram uso de álcool; 29,7% fazem consumo de álcool no padrão binge; 21,8% apresentam uso problemático de álcool; 12,9% já tiveram ideia de acabar com a vida; 36,5% apresentam sofrimento mental. Entre os estudantes, o sofrimento mental percebido foi associado ao uso problemático de álcool, pertencer ao sexo feminino, ao uso de anfetaminas na vida, ser estudante dos cursos de filosofia e história e não ter religião. A realização de atividade física caracterizou-se como fator de proteção para sofrimento mental. O uso problemático de álcool foi associado negativamente ao sofrimento mental, uso de maconha na vida e beber no padrão binge. Ser do sexo feminino e ser estudante de medicina caracterizaram-se como fator de proteção para o uso problemático de álcool. Os resultados encontrados somam-se as informações disponíveis relacionadas aos comportamentos de saúde envolvendo estudantes universitários no país


Subject(s)
Humans , Adolescent , Adult , Middle Aged , Student Health , Substance-Related Disorders/psychology , Alcoholic Beverages/adverse effects , Psychological Distress
3.
São Paulo; s.n; s.n; 2019. 64 p. tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1015324

ABSTRACT

Introdução: Dentre as diferentes manifestações de saúde que acometem os idosos, pode-se destacar os Transtornos Mentais Comuns (TMC). Sugere-se que a adesão a padrões alimentares específicos, como a dieta MIND (Mediterranean-DASH Intervention for Neurodegenerative Delay), possa atenuar ou reduzir os riscos relacionados ao envelhecimento. A Dieta MIND tem como princípio ingestão elevada de frutas vermelhas, vegetais verdes folhosos e demais vegetais, aves, peixes, oleaginosas, leguminosas, grãos integrais, azeite de oliva extra-virgem, vinho tinto, e por sua vez, uma ingestão baixa de carnes vermelhas, doces e massas, queijos, manteiga, margarina, além dos alimentos convencionalmente chamados de "fast food". Objetivo: este estudo tem como objetivo identificar, em idosos, a pontuação do padrão dietético MIND e investigar a associação entre essa pontuação e a presença de TMC. Métodos: a amostra para o presente estudo é derivada do Inquérito de Saúde - ISA Capital Nutrição, no período de 2015. Foram estudados, nessa amostra, 545 idosos (acima de 60 anos), de ambos os sexos. Os dados alimentares da amostra foram obtidos a partir de dois recordatórios alimentares de 24 horas, que foram corrigidos para identificação da dieta habitual, e calculados quanto à ingestão dos grupos alimentares que constituem a dieta MIND. Além disso, a pontuação à dieta MIND foi identificada a partir da mediana da ingestão dos grupos determinados. A presença de TMC foi avaliada por meio da aplicação do SRQ-20 (Self-Reported Questionnaire). Foram ainda consideradas algumas variáveis de ajuste (sexo, idade, raça, nível de atividade física de lazer, presença de doenças crônicas como hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia e diabetes mellitus, renda familiar total, Índice de Massa Corporal e escolaridade). Resultados: os participantes avaliados eram em sua maioria mulheres, inativas, com presença de doenças crônicas. Não houve associação significativa quanto a adesão à pontuação da dieta MIND e TMC, contudo, alguns componentes da dieta, quando associados isolados, mostraram associação significativa e protetora (vegetais verdes folhosos, outros vegetais não folhosos e leguminosas). Por sua vez, o consumo de carnes vermelhas mostrou correlação negativa para TMC. Conclusão: O presente estudo não encontrou associação significativa entre a pontuação 7 da dieta MIND e TMC entre os idosos, entretanto, quando se analisou os componentes do padrão dietético MIND isolados em relação a TMC, encontrou-se correlação positiva para os grupos de vegetais verdes folhosos, outros vegetais e leguminosas e correlação negativa para o grupo de carnes vermelhas. Desse modo, estratégias nutricionais voltadas à saúde da função cerebral, com foco em um maior consumo de alimentos protetores e menor consumo de alimentos não-protetores presentes na dieta MIND, podem auxiliar beneficamente a população, especialmente os idosos


Introduction: Among the different health manifestations that affect the elderly, we can highlight Common Mental Disorders (CMD). In turn, it is suggested that adherence to specific dietary patterns, such as the Mediterranean-DASH Intervention for Neurodegenerative Delay, may attenuate or prevent mental disorders related to aging. The MIND Diet has as a principle a relatively high intake of healthy foods such as red fruits, leafy green vegetables and other vegetables, poultry, fish, oilseeds, legumes, whole grains, extra virgin olive oil, red wine, a relatively low intake of unhealthy foods such as red meats, sweets and pasta, cheeses, butter, margarine, and food conventionally called fast food. Objective: This study aims at analyzing, in the elderly, the score of the MIND dietary pattern, and to investigate the association between this score and the presence of CMD. Methods: The sample for the present study is derived from the Health Survey - ISA Capital Nutrition, in the period of 2015. In this sample, 545 elderly (over 60 years) of both sexes were studied. The dietary data of the sample were obtained from two 24-hour dietary reminders that were corrected for intrapersonal variability to identify the usual diet and calculated for the intake of the dietary groups that constitute the MIND diet. In addition, adherence to the MIND diet was identified from the median ingestion of the previously determined groups. The presence of CMD was assessed by the application of SRQ-20. Some adjustment variables (gender, age, physical activity pattern, presence of chronic diseases, income and schooling) were also considered. Results: the participants were mostly female, inactive, with chronic diseases. There was no significant association with adherence to the MIND and CMD scores, however, some dietary components, when associated alone, showed a significant and protective association (green leafy vegetables, other no-leafy vegetables and legumes). In turn, the consumption of red meat showed a significant and harmful association. Conclusion: The present study did not find a significant association between the MIND and TMC diet scores among the elderly, however, when analyzing the components of the isolated MIND dietary pattern in relation to the TMC, a positive correlation was found for the leafy green vegetable groups, other vegetables and legumes and negative correlation for the red meat group. Thus, nutritional strategies focused on brain function health, with a focus on higher consumption of protective foods and lower consumption of non-protective foods present in the MIND diet, can benefit the population, especially the elderly


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Aged , Diet/adverse effects , Mental Disorders/diet therapy , Aging
4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(11): 3587-3596, Oct. 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-974707

ABSTRACT

Abstract Mental disorders are present in four of the ten main causes of incapacity across the world. This article aims to analyze the prevalence of Common Mental Disorders (CMD) in incarcerated women and associated factors. A cross-sectional study was conducted with a population of 1,013 women incarcerated in a female prison. The prevalence of CMD was assessed by the SRQ-20. The hierarchical logistic regression was the method of analysis used to search for independent associations between sociodemographic, lifestyle, morbidity and violence variables with CMD and strength of association. The prevalence of CMD was 66.7%. The following variables were independently and positively associated with CMD: lack of income, hypertension, tranquilizers, physical inactivity, smoking, scabies/pediculosis, psychological violence in the year before being arrested, and having witnessed psychological violence in the family in childhood/adolescence. Interdisciplinary activities among health, justice and education institutions can contribute to a qualified assessment of women before admission into the prison system. This can enable an approach that does not exacerbate or trigger the onset of CMD, contributing to the improvement in living conditions and for better health and recovery strategies.


Resumo Método Transtornos mentais estão presentes em quatro das dez principais causas de incapacidade em todo o mundo. O objetivo deste artigo é analisar a prevalência e os fatores associados ao transtorno mental comum entre mulheres encarceradas. estudo transversal realizado com uma população de 1.013 mulheres encarceradas em uma prisão feminina. A prevalência de TMC foi avaliada através do SQR-20. O modelo de regressão logística hierárquica foi o método de análise utilizado para verificar associações independentes entre as variáveis sociodemográfica, estilo de vida, morbidade e violência com TMC e sua força de associação. A prevalência de TMC foi de 66,7%. Foram de forma independente e positivamente associadas com TMC as variáveis: falta de renda, hipertensão, uso de tranquilizantes, sedentarismo, tabagismo, sarna/pediculose, violência psicológica no ano antes de ser presa e ter testemunhado violência psicológica na família quando criança/adolescente. Atividades interdisciplinares entre as instituições de saúde, justiça e educação podem contribuir para uma avaliação qualificada das mulheres antes da admissão no sistema prisional, assim como contribuir para a melhoria das condições de vida e de melhores estratégias de saúde e recuperação.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Young Adult , Prisoners/psychology , Violence/psychology , Mental Disorders/epidemiology , Logistic Models , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Risk Factors
5.
São Paulo; s.n; 2017. 305 p
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1379360

ABSTRACT

Introdução: A hipertensão arterial é de causa multifatorial, envolvendo hábitos de vida e estilos de vida inadequados como o consumo excessivo de bebida alcoólica que propiciam a elevação dos níveis pressóricos. Além disso, os sintomas relacionados ao transtorno mental comum também podem se associar ao estado de saúde, provocando mais danos ao sujeito com hipertensão arterial. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo principal identificar associação entre a ocorrência de hipertensão arterial com o consumo de bebidas alcoólicas e a presença de transtorno mental comum em indígenas das aldeias Muras, residentes em região rural e urbana. Casuística e Métodos: Estudo transversal, de base populacional, com 455 indígenas Mura residentes no município de Autazes, Amazonas, Brasil. Foi aplicada a entrevista semi-estruturada com questões referentes aos dados socioeconômicos e educacionais, hábitos de vida, história clínica, histórico familiar, além dos questionários Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT) e Self-Reporting Questonnaire (SRQ-20), para avaliar o consumo de álcool e presença de transtorno mental, respectivamente. A pressão arterial foi medida com aparelho automático de braço validado. Foram realizadas três medidas e usada a média das duas últimas medidas. Realizaram-se ainda, medida do peso, altura, circunferência do pescoço, circunferência da cintura, avaliação de bioimpedância; glicemia, triglicérides e colesterol com medida capilar. Na análise bivariada, foi testada a associação entre hipertensos, separadamente, com os dois desfechos: consumo de bebidas alcoólicas e a presença de transtorno mental comum explorando especialmente, os aspectos relacionados à hipertensão arterial. Foi ajustada a regressão de Poisson com variância robusta, para ambos os desfechos, com modelagem em stepwise backward automatizado, tendo como critério de entrada, p<0,20 e de significância no modelo final, p0,05. Utilizou-se como estimativa, as razões de prevalência e respectivos intervalos de confiança de 95%. Resultados: A maioria dos participantes era do sexo feminino (57,8%), com 42,10 (16,74) anos, vivendo com companheiro (74,7%) e cerca de quatro filhos por família, baixo nível de escolaridade Analfabeto/Fundamental incompleto (41,1%) e renda até dois salários mínimos (85,0%). A prevalência de hipertensão arterial foi de 26,6%, tabagismo (20,4%) e ser sedentário/irregularmente ativo (52,8%). O consumo de bebida alcoólica foi de 40,2%, sendo 13,4% classificados como alto risco para dependência alcoólica, e maior na área rural em comparação à urbana (57,3% vs 22,2%) p<0,001. Destacam-se os seguintes aspectos do uso abusivo de álcool: sentimento de culpa/remorso (45,9%); amnésia repentina por não lembrar o ocorrido na noite em que bebeu (31,7%); além de machucar-se ou sentir-se prejudicado por causa da bebida (29,6%); preocupação por parte de parentes, amigos ou profissionais de saúde, que aconselharam o entrevistado a interromper o consumo (51,5%). Não houve associação entre a presença e consumo de bebida alcoólica (23% e 26%). Os indígenas com diagnóstico de hipertensão referida, faziam menos uso de bebida alcoólica (14,2%vs 85,8%, p=0,009), porém nas ocasiões em que bebiam, ingeriam maior quantidade, comparado com os que não referiram hipertensão [55,3(72,2) vs 33,3(62,2) gramas de Etanol p=0,008]. A prevalência de transtorno mental comum foi de 45,7%, com destaque para os seguintes itens: referência de dores de cabeça frequentes (69,5%), sentir-se nervoso, tenso ou preocupado (66,2%), ter se sentido triste ultimamente (56,0%), dormir mal (55,2%) e ter sensações desagradáveis no estômago (42,9%). Além disso, destaca-se que 7,3% referiram ideia de acabar com a própria vida e 4,2% sentiram-se incapazes de desempenhar papel útil. Após análise ajustada a razão de prevalência após análise ajustada (Razão de prevalência, IC-95%), verificou-se associação positiva entre ingestão de bebida alcoólica e sexo masculino (2,72, IC-2,12-3,48), tabagismo (1,29, IC-1,06-1,56) e morar na zona rural (2,09, IC-1,61-2,72). Porém, a ação foi protetora para idade (0,98, IC-0,98-0,99), consumo de alimentos in natura (0,97, IC-0,95-0,99), e ausência de dislipidemias (0,75, IC-0,62-0,9). Entre os que apresentaram transtorno mental comum, a hipertensão arterial identificada esteve presente em 30,3% e o consumo de álcool uma vez ao mês em 22,1%. Após a análise ajustada (Razão de prevalência, IC-95%) verificou-se associação positiva entre o transtorno mental comum e a zona de moradia urbana (1.25, IC-1,02-1,54), não sabia que tinham antecedentes para diabetes (1.56, IC-1,24-1,96) e a ingestão de bebida alcoólica (1.01, IC-1,00-1,02). Porém, foi ação protetora não ter antecedentes pessoais de cardiopatia (0.59, IC-0,48-0,73). Conclusão: Observou-se que a presença de hipertensão arterial, consumo de bebida alcoólica e de transtorno mental comum foram elevados nos indígenas da etnia Mura. Esses achados podem ser decorrentes da aproximação e convivência entre indígenas e não indígenas favorecendo mudanças culturais, especialmente de hábitos e estilos de vida, com aumento do risco de doenças crônicas não transmissíveis.


Background: The arterial hypertension has a multifactorial disorder, including unappropriated habits and lifestyle as the excessive consumption of alcoholic beverages that may increase the blood pressure. Additionally, the symptoms related to the common mental disorder may be also associated with the health status, producing even more damages to the hypertensive subjects. Thus, this study aimed to identify the association of arterial hypertension occurrence with alcoholic beverages consumption and presence of common mental disorder in Indigenous from Mura villages, who live in rural and urban zones. Casuistic and Methods: Its a cross-sectional investigation, with demographic base, conducted with 455 Mura Indigenous from Autazes, Amazon, Brazil. Through a semi-structured interview, we gathered data about sociodemographic and educational profile, lifestyle, clinical records, family antecedents. In this occasion, the Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT) and the Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) were applied to assess respectively the alcohol consumption and the presence of common mental disorder. The blood pressure was measured with an arm automatic device, validated for this goal, being three measures taken and, from the two last of them, a mean was obtained. Furthermore, we gathered weight, height, neck circumference, waist circumference, bioimpedance, glycemia, triglycerides and cholesterol, capillary measure for the last ones. In the bivariate analysis, we analyzed the association between hypertensive persons and the both outcomes- the alcohol consumption and the presence of common mental disorder, emphasizing the issues hypertension-related issues. The Poison regression, with robust variance, was adjusted for both outcomes, with a modelling in automatized stepwise backward, being p<0,20 the entrance criteria and p<0,05 the significance level for the final model. As estimative, we used the odds ratios and their respective confidence intervals of 95%. Results: Most were females (57,8%), with mean age of 42,2(16,74) years, living with a partner (74,7%), with about four children per family, poor educational level- Illiterate/Incomplete Basic (41,1%) and income of up two minimum wages (85,0%). 26,6% of the sample had hypertension, 20,4% were smokers and 52,8% were sedentary/irregularly active. Alcohol consumption was of 40,2%, with 13,4% showed high risk for alcohol addiction, and the consumption was higher in rural area in comparison with the urban one (57,3% vs 22,2%) p<0,001. We emphasize the following aspects of alcohol abuse: feeling of guilty and remorse (45,9%); abrupt amnesia for not remembering what happened in the night that they had drunk (31,7%); feeling hurt or impaired due to the drink consumption (29,6%); concerns from relatives, friends or healthcare professionals who advised the interviewed to interrupt the consumption (51,5%). There was not association between presence and alcoholic beverages consumption (23% and 26%). Indigenous diagnosed with referred arterial hypertension drank less alcoholic beverages (14,2%vs 85,8% p=0,009), but, when they drank, they had a larger amount than those with referred hypertension [55,3(72,2) vs 33,3(62,2) grams of Ethanol p=0,008]. The common mental disorder was identified in 45,7% of the individuals, being highlighted the following items: reporting of frequent headaches (69,5%), feeling nervous, anxious or worried (66,2%), feeling sad in the last days (56,0%), sleeping badly (55,2%) and having upset stomach (42,9%). Additionally, 7.3% reported the idea of committing suicide, and 4,2% felt themselves unable to play a useful role. We verified positive association between alcoholic beverage consumption and male gender (2.72, CI-2,12-3,48); smoking (1.29, CI-1.06-1.56); and living in rural area (2.09, CI-1.61-2.72). However, the action was protective for the age (0.98, CI-0,98-0,99), intake of natural foods (0.97, CI-0,95-0,99), and absence of dyslipidemias (0.75, CI-0,62-0,9). Among those diagnosed with common mental disorder, the arterial hypertension was found in 30,3% and the alcohol consumption once a month in 22,1%. We observed a positive association of common mental disorder and: living in the urban area (1.25, CI-1,02-1,54); unknowing the antecedents for diabetes (1.56, CI-1,24-1,96); and the alcohol consumption (1.01,CI-1,00-1,02). However, the absence of personal background of heart diseases was not protective (0.59, CI-0,48-0,73). Conclusion: We observed that the presence of arterial hypertension, alcoholic beverages consumption and common mental disorder were high in the Mura ethnicity. This finding may be explained for the approach and interaction among Indigenous and non-Indigenous, which favors cultural changes, especially in habits and lifestyle, increasing the risk of non-transferable chronic diseases.


Subject(s)
Alcoholism , Health of Indigenous Peoples , Hypertension , Cardiovascular Diseases , Risk Factors , Nursing , Mental Disorders
6.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 21(2): 497-508, Fev. 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-773548

ABSTRACT

Resumo A qualidade de vida (QV) é um constructo subjetivo, que pode ser associado negativamente a fatores como os transtornos mentais e os eventos de vida produtores de estresse (EVPE). O objetivo deste artigo é identificar a associação entre variáveis demográficas, socioeconômicas, transtorno mental comum, sintomas sugestivos de ansiedade e depressão, EVPE com QV na Atenção Primária (AP). Estudo transversal realizado com 1.466 pacientes atendido na AP, nos munícipios de São Paulo e Rio de Janeiro, em 2009 e 2010. Realizou-se análise bivariada por meio do Teste-t e regressão linear múltipla para cada domínio de QV. Os escores de QV para os domínios físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente foram, respectivamente de, 64,7, 64,2, 68,5 e 49,1. Pela análise multivariada foram encontradas associações do domínio físico com os problemas de saúde e discriminação, do psicológico com discriminação, das relações sociais com problemas financeiros/estruturais, causas externas e problemas de saúde, e do meio ambiente com problemas financeiros/estruturais, causas externas e discriminação. As variáveis de saúde mental, os problemas de saúde e os problemas/financeiros estruturais foram os que se associaram negativamente à QV.


Abstract Quality of life (QoL) is a subjective construct, which can be negatively associated with factors such as mental disorders and stressful life events (SLEs). This article seeks to identify the association between socioeconomic and demographic variables, common mental disorders, symptoms suggestive of depression and anxiety, SLEs with QoL in patients attended in Primary Care (PC). It is a transversal study, conducted with 1,466 patients attended in PC centers in the cities of São Paulo and Rio de Janeiro in 2009 and 2010. Bivariate analysis was performed using the T-test and four multiple linear regressions for each QoL domain. The scores for the physical, psychological, social relations and environment domains were, respectively, 64.7; 64.2; 68.5 and 49.1. By means of multivariate analysis, associations of the physical domain were found with health problems and discrimination; of the psychological domain with discrimination; of social relations with financial/structural problems; of external causes and health problems; and of the environment with financial/structural problems, external causes and discrimination. Mental health variables, health problems and financial/structural problems were the factors negatively associated with QoL.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Primary Health Care , Quality of Life , Stress, Psychological , Life Change Events , Socioeconomic Factors , Brazil , Mental Health
7.
Rev. bras. ciênc. mov ; 23(2): 113-122, 2015. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-833716

ABSTRACT

O objetivo do presente estudo foi investigar a associação entre transtorno mental comum e níveis de atividade física com fatores sociais, gestacionais e demográficos em gestantes de uma unidade de saúde em Maceió, Estado de Alagoas, região Nordeste do Brasil. Tratou-se de um estudo do tipo transversal realizado em uma Unidade de Saúde da capital alagoana. Para rastrear a presença de Transtornos Mentais Comuns (TMC), utilizou-se o Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20), para avaliar os níveis de atividade física o Internacional Physical Activity Questionnaire ­ IPAQ (versão curta) e um questionário sóciodemográfico para identificar as questões de renda, sociais e familiares. A amostra foi de 74 gestantes com média de idade de 25,78 anos (±5,83DP), e tempo médio de gestação de 5,52 meses (±1,76DP). A idade média da primeira gestação foi de 13,06 anos (±9,47DP). Não houve associação entre a presença de TMC e níveis de atividade física. Encontrou-se associação do uso de álcool e drogas com a presença de TMC (p=0,003) e das mulheres apresentar gravidez de risco (p=0,046) e possuir alguma doença ou enfermidade (p=0,024) com os níveis de atividade física. Por meio desses achados e das analogias feitas com a literatura, observou-se que, embora existam benefícios da prática da atividade física regular durante a gestação é importante que se tenha um acompanhamento especializado, já que ainda não há conformidade no estabelecimento de um nível ideal de prática. Recomenda-se que novos estudos sejam realizados, visando detectar associação dos níveis de atividade física e transtorno mental comum, incluindo medidas visando o estímulo de um bom estilo de vida, inserindo-se diversificados cuidados na rotina da gestante.(AU)


The aim of the present study was to investigate the association between common mental disorder and physical activity levels with social, pregnancy and demographic factors in pregnant women to a health unit in the city of Maceió, State of Alagoas, Northeast region of Brazil. It was a study of transverse type held in a nearby state capital health unit. To track the presence of Common mental disorders (TMC), we used the Self Reporting Questionnaire (SRQ-20), to assess the levels of physical activity the International Physical Activity Questionnaire-IPAQ (short version) and a sociodemographic questionnaire to identify the issues of income, social and family. The sample was 74 pregnant women with an average age of 25.78 years (± 5, 83DP), and average time of gestation of 5.52 months (± 1, 76DP). The average age of first pregnancy was 13.06 years (± 9, 47DP). There was no association between the presence of TMC and levels of physical activity. Met the association of alcohol and drug use with the presence of TMC (p = 0.003) and introduce risk pregnancy women (p = 0.046) and have some disease or illness (p = 0.024) with physical activity levels. Through these findings and analogies made with literature, it was observed that, while there are practical benefits of regular physical activity during pregnancy it is important to have a specialized monitoring, since there is still no compliance on the establishment of an optimal level of practice. It is recommended that further studies be conducted, in order to detect association levels of physical activity and mental disorder, including measures aiming at the stimulation of a good lifestyle, and diversified care in maternal routine.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Mental Disorders , Motor Activity , Pregnant Women
8.
Rev. bras. epidemiol ; 17(1): 229-242, 03/2014. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-711251

ABSTRACT

INTRODUCTION: Different kinds of psychological distress have been identified for students in the health field, especially in the medical school. OBJECTIVE: To estimate the prevalence of mental suffering among medical students in the Southeastern Brazil and asses its association with social support. METHODS: It is a cross-sectional study. Structured questionnaires were applied for students from the 1st up to the 6th years of the medical school of Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", assessing demographic variables related to aspects of graduation and adaptation to the city. Psychological suffering was defined as a common mental disorder (CMD) assessed by the Self Reporting Questionnaire (SRQ-20). Social support was assessed by the social support scale of the Medical Outcomes Study (MOS). The association between the outcome and explanatory variables was assessed by the χ2 test and Logistic Regression, for the multivariate analyses, using p < 0.05. RESULTS: The response rate was of 80.7%, with no differences between sample and the population regarding gender (p = 0.78). The average age was 22 years old (standard deviation - SD = 2.2), mainly women (58.2%) and students who were living with friends (62%). The prevalence of CMD was 44.9% (95%CI 40.2 - 49.6). After the multivariate analyses, the explanatory variables that were associated with CMD were: feeling rejected in the past year (p < 0.001), thinking about leaving medical school (p < 0.001) and "interaction" in the MOS scale (p = 0.002). CONCLUSIONS: The prevalence of CMD among medical students was high and insufficient social support was an important risk factor. Our findings suggest that interventions to improve social interaction among those students could be beneficial, decreasing the prevalence of CMD in this group. .


INTRODUÇÃO: Diferentes formas de sofrimento psíquico têm sido identificadas em estudantes da área da saúde, em especial no curso de Medicina. OBJETIVO: Estimar a prevalência de sofrimento psíquico entre estudantes de Medicina em uma faculdade no Sudeste do Brasil e avaliar sua associação com apoio social. MÉTODO: Trata-se de um estudo transversal. Foram aplicados questionários para alunos do 1º ao 6º ano do curso de Medicina da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", investigando-se características demográficas relacionadas ao curso e à adaptação à cidade. Sofrimento psíquico foi investigado na forma de Transtorno Mental Comum (TMC), avaliado por meio do Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). Apoio social foi avaliado com a Escala de Apoio Social (EAS). As associações entre o desfecho e as variáveis explanatórias foram analisadas por meio do teste do χ2 e, na análise multivariada, por meio da Regressão Logística, com p < 0,05. RESULTADOS: A taxa de resposta foi de 80,7%, não havendo diferença estatística entre a mostra e a população-alvo no que diz respeito ao gênero (p = 0,78). A média de idade foi de 22 anos (desvio padrão - DP = 2,2) com predomínio de mulheres (58,2%) e estudantes que vivem com amigos (62%). A prevalência de TMC foi de 44,9% (IC95% 40,2 - 49,6). Após a análise multivariada, mantiveram-se associados a TMC: sentir-se rejeitado no último ano (p < 0,001), ter pensado ou pensar em abandonar o curso (p < 0,001) e "interação", avaliada pela EAS (p = 0,002). CONCLUSÕES: A prevalência de TMC entre estudantes de Medicina mostrou-se elevada, identificando-se o apoio social insuficiente como fator de risco. Esses achados sugerem que intervenções ...


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Young Adult , Social Support , Students, Medical , Stress, Psychological/epidemiology , Stress, Psychological/prevention & control , Cross-Sectional Studies , Prevalence , Surveys and Questionnaires
9.
São Paulo; s.n; 2010. [158] p. tab, ilus, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-575173

ABSTRACT

Existem evidências comprovadas de uma estreita associação entre tabagismo e presença concomitante de transtornos psiquiátricos. A nicotina é uma droga estimulante, que faz com que o cérebro libere uma grande variedade de neurotransmissores, os quais podem propiciar ao fumante uma sensação prazerosa. Acredita-se que o ato de fumar possa afastar momentaneamente alguma situação estressante, distraindo o indivíduo de seus problemas. O conhecimento de fatores psicológicos e psiquiátricos associados ao tabagismo é importante para intervir no cuidado a estes indivíduos. Objetivo. Analisar a associação entre Tabagismo e Transtorno Mental Comum (TMC) na população com 16 anos e mais do município de São Paulo. Metodologia. Os dados foram obtidos através do Inquérito de Saúde do Município de São Paulo - ISA-Capital, realizado em 2003. Utilizando o módulo survey do pacote estatístico Stata 10, foi feita uma caracterização da prevalência de tabagismo e de TMC na população com idade igual ou superior a 16 anos. Para a análise da associação entre tabagismo e TMC utilizou-se o modelo de regressão de Poisson, por apresentar como medida de efeito a razão de prevalência, permitindo interpretações mais precisas. Resultados. A associação estatisticamente significativa entre tabagismo e TMC não foi encontrada na população geral, entretanto na análise univariada tal associação foi positiva para as mulheres (RP: 1,58; IC95 por cento: 1,06-2,37). Na análise múltipla a variável TMC perdeu significância estatística, não permanecendo no modelo final. Discussão. Historicamente, o contexto social positivo criado pela publicidade das indústrias tabageiras foi, muitas vezes, idealizador do comportamento de fumar. Além disso, sintomas da síndrome de abstinência da nicotina, como a ansiedade e a irritabilidade, podem contribuir para a manutenção do fumo. As campanhas anti-tabagistas têm contribuído para uma significativa mudança de paradigma, onde o tabagismo, de um comportamento elegante...


There is proven evidence of a close association between somoking and concomitant presence of mental distress. Nicotine is a stimulant drug that causes the brain to release a wide range of neurotransmitters that may render the smoker a pleasant sensation. It is believed that the act of smoking may momentarily steer away a stressful situation distracting the individual from his problems. Knowledge on psychological and psychiatric factors associated to smoking is important for the intervention on behalf of the care for these individuals. Objective. Analysing the associaion between smoking and Common Mental Distress in the 16 year old and over population of São Paulo municipality. Method. Data were obtained though the São Paulo Health Inquiry Capital, carried out in 2003. The Stata 10 statistical package survey mode was used for the characterization of smoking and Common Mental Disorder (CMD) aged 16 and over. For the analysis of the association between smoking and CMD the Poisson regression model was used once it presents as effect measure the prevalence ratio, which allowed more precise interpretation. Result. A statistically significant association between smoking and CMD in the general population was not found but such association was positive with the univariate analysis for women (PR: 1.58; CI95 per cent: 1.06-2.37). With the multivariate analysis the CMD variable lost significant stastistic association, being discarded in the final model. Discussion. Historically, the positive social context concocted by the publicity campaigns of the smoking industries has been, at times, the idealisation tool for smoking behavior. Furthermore, nicotine absence syndorme symptoms such as anxiety and irritability may contibute to the maintenance of somoking. The anti-smoking campaigns have contributed to significative change of the paradigm, where smoking once depicted as elegant and charming has been seen as na undesirable behavior. Yet, the smoking prevalence...


Subject(s)
Male , Female , Adult , Middle Aged , Humans , Mental Disorders , Morbidity Surveys , Tobacco Use Disorder/epidemiology
10.
Chinese Mental Health Journal ; (12)2002.
Article in Chinese | WPRIM | ID: wpr-592986

ABSTRACT

Objective:To investigate the relationship between socioeconomic status (SES) and common mental disorder (CMD).Methods:A random sampling of household telephone numbers was obtained from 1995 residential telephone directories.A subject from each eligible household was selected according to the Kish method.The target population comprised noninstitutionalized Chinese residents in Hong Kong ages 18 to 65 years.A structure question- naire was used to measure some SES characteristics (age,gender,marriage,education,job,family income,house type,and house area),and Self-Reporting Questionnaire (SRQ) was used to evaluate their CMD.Results:A total of 9851 subjects (71.7%) were included in the final analysis.According to the cutoff (≥5) of SRQ,3358 subjects (34.2%) suffered from CMD.Totally,subjects with lower SES had more chances to suffer from CMD.After control- ling confounding factors,stable marriage (OR=0.763,0.697-0.835),higher education (OR=0.766,0.708- 0.830),and larger house (OR=0.906,0.849-0.968) were important factors for reduction of CMD.Conclusion: The mental health of general population is closely linked with SES,especially marriage,education,and house.

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