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Rev. psicol. polit ; 20(47): 190-203, jan.-abr. 2020. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1101849

ABSTRACT

Fruto das vivências de construção das cartografias socioculturais, histórico-geográficas, patrimoniais e (especialmente) afetivas na Comunidade de Remanescentes Quilombolas do Córrego de Ubaranas, este trabalho integrou o Projeto "Duas Fendas: Patrimônio, Cultura e Consciência Biocêntrica" (MEC/Sesu - PROEXT 2013) e o Programa "Cidade Educadora: por uma educação patrimonial libertadora" (PREX/UFC 2014 e MEC/Sesu - PROEXT 2015). Utilizamos o método da observação participante em conjunto com a escuta de narrativas e entrevistas abertas, registros em diários de campo, registros fotográficos e a realização de Rodas de Conversa e Círculos de Cultura. Objetivamos o cuidado primordial com as relações intergeracionais, intercomunitárias e intersetoriais. A gestão das comunidades não deve se restringir apenas aos procedimentos burocráticos evidenciados pelo Estado. Em cada localidade, a superação da crise ambiental não está na criação de novos moldes, mas sim na elaboração e familiaridade com as incertezas advindas de um compromisso simbólico e vivencial de busca sustentável.


As a result of the experiences of building socio-cultural, historical-geographical, patrimonial and (especially) affective cartographies in the Quilombola Remaining Community of the Ubaranas Stream, this work integrated the "Two Crevices: Heritage, Culture and BiocentricConsciousness" PROEXT 2013) and the program "Educating City: for a liberating heritage education" (PREX / UFC 2014 and MEC / Sesu - PROEXT 2015). We used the method of participant observation in conjunction with listening to narratives and open interviews, records in field journals, photographic records and the holding of Conversation Wheels and Culture Circles. We aim for primary care with intergenerational, intercommunity and intersectoral relations. The management of communities should not be restricted only to bureaucratic procedures evidenced by the State. In each locality, overcoming the environmental crisis is not in the creation of new molds, but in the elaboration and familiarity with the uncertainties arising from a symbolic and experiential commitment of sustainable search.


Fruto de las vivencias de construcción de lascartografíassocioculturales, histórico-geográficas, patrimoniales y (especialmente) afectivasenlaComunidad de Remanentes Quilombolas delCorriente de Ubaranas, este trabajointegróelProyecto Dos Fendas: Patrimonio, Cultura y ConcienciaBiocéntrica(MEC/Sesu - PROEXT 2013) y el Programa "Ciudad Educadora: por una educación patrimonial liberadora" (PREX/UFC 2014 e MEC/Sesu - PROEXT 2015). Utilizamos el método de laobservación participante en conjunto conlaescucha de narrativas y entrevistas abiertas, registros endiarios de campo, registros fotográficos y larealización de Ruedas de Charla y Círculos de Cultura. Objetivamos el cuidado primordial conlas relaciones intergeneracionales, intercomunitarias e intersectoriales. La gestión de las comunidades no deberestringirsesólo a losprocedimientos burocráticos evidenciados por el Estado. En cada localidad, lasuperación de lacrisis ambiental no está enlacreación de nuevos moldes, sino enlaelaboración y familiaridadconlasincertidumbres surgidas de uncompromiso simbólico y vivencial de búsquedasostenible.


Fruit des expériences au sein desquelles ont été élaborées des cartographies socio-culturelles, historiques et géographiques, patrimoniales et (surtout) affectives, dans la Communauté de Remanescentes Quilombola du Córrego de Ubaranas, ce travail s'inscrit dans le cadre du Projet "Deux Fissures: Patrimoine, Culture et Conscience Biocentrique" (MEC/Sesu - PROEXT 2013) et du Programme " La ville éducatrice : pour une éducation au patrimoine émancipatrice « (PREX/UFC 2014 et MEC/ Sesu - PROEXT 2015). Nous avons utilisé une méthode d'observation participative jointe à l'écoute de récits et d'entretiens ouverts, de notes prises sur le terrain et de registres photographiques ; nous avons également organisé des tables rondes et des cercles culturels. Notre objectif s'est en priorité attaché aux relations intergénérationnelles, intercommunautaires et intersectorielles. La gestion des communautés ne doit pas se limiter aux seules procédures bureaucratiques mises en avant par l'État. Dans chaque localité, surmonter la crise environnementale ne consiste pas à créer de nouveaux modèles, mais à élaborer, à se familiariser avec les incertitudes découlant d'un engagement symbolique et expérimental dans la recherche de la durabilité.

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