Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 11 de 11
Filter
1.
Arq. bras. oftalmol ; 86(3): 223-231, May 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439379

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: To compare viscotrabeculotomy with anterior chamber irrigation to Ahmed glaucoma valve implantation for secondary glaucoma following silicone oil removal. Methods: A prospective study was conducted on 43 vitrectomized pseudophakic eyes with persistent glaucoma after silicone oil removal. Patients were randomized to either viscotrabeculotomy with anterior chamber irrigation or Ahmed glaucoma valve implantation. All patients were examined on day 1, week 1, and months 1, 3, 6, 9, 12, 18, and 24 postoperatively. Postoperative complications were noted. Success was defined as an intraocular pressure between 6 and 20 mmHg and with an intraocular pressure reduction of >30% compared with the preoperative intraocular pressure. Results: There were 22 eyes in the viscotrabeculotomy with anterior chamber irrigation and 21 eyes in the Ahmed glaucoma valve implantation group. The mean preoperative and postoperative intraocular pressure in the viscotrabeculotomy with anterior chamber irrigation and Ahmed glaucoma valve implantation groups were 35.5 ± 2.6 mmHg and 35.5 ± 2.4 mmHg and 16.9 ± 0.7 mmHg and 17.9 ± 0.9 mmHg respectively (p˂0.0001). There was a statistically significant intraocular pressure reduction at all follow-up time points compared to preoperative values (p˂0.0001) in both groups. The unqualified success rate in the viscotrabeculotomy with anterior chamber irrigation and Ahmed glaucoma valve implantation groups were 72.73% and 61.9%, respectively. A minimal self-limited hyphema was the most common complication. Conclusions: Both viscotrabeculotomy with anterior chamber irrigation and Ahmed glaucoma valve implantation are effective in lowering the intraocular pressure in glaucoma after silicone oil removal with viscotrabeculotomy with anterior chamber irrigation providing greater reduction, higher success rates, and minimal complications.


RESUMO Objetivo: Comparar a viscotrabeculotomia com irrigação da câmara anterior com o implante de válvula de glaucoma de Ahmed para glaucoma secundário após remoção de óleo de silicone. Métodos: Foi realizado um estudo prospectivo de 43 olhos pseudofácicos vitrectomizados com glaucoma persistente após a remoção de óleo de silicone. Os pacientes foram randomizados para viscotrabeculotomia com irrigação da câmara anterior ou implante de válvula de Ahmed. Todos os pacientes foram examinados no primeiro dia, na primeira semana e 1, 3, 6, 9, 12, 18 e 24 meses após a cirurgia. Observaram-se complicações pós-operatórias. O sucesso foi definido como uma pressão intraocular entre 6 e 20 mmHg e uma redução da pressão intraocular >30% em comparação com a pressão intraocular pré-operatória. Resultados: Foram designados 22 olhos para o grupo da viscotrabeculotomia com irrigação da câmara anterior e 21 olhos para o grupo do implante de válvula de Ahmed. A pressão intraocular média pré-operatória foi de 35,5 ± 2,6 mmHg para o grupo da viscotrabeculotomia com irrigação da câmara anterior e pós- e de 35,5 ± 2,4 mmHg no grupo do implante de válvula de Ahmed. e Os valores pós-ope­ratórios foram de 16,9 ± 0,7 mmHg e 17,9 ± 0,9 mmHg para esses mesmos grupos, respectivamente (p<0,0001). Ambos os grupos tiveram uma redução estatisticamente significativa da pressão intraocular em relação aos valores pré-operatórios (p<0,0001) em todos os momentos do acompanhamento. A taxa de sucesso não qualificado nos grupos da viscotrabeculotomia com irrigação da câmara anterior e do implante de válvula de Ahmed foi de 72,73% e 61,9%, respectivamente. A complicação mais comum foi o hifema, autolimitado e mínimo. Conclusões: Tanto a viscotrabeculotomia com irrigação da câmara anterior quanto o implante de válvula de Ahmed são eficazes na redução da pressão intraocular no glaucoma após injeção de óleo de silicone, mas a viscotrabeculotomia com irrigação em câmara anterior proporcionou maior redução da pressão intraocular e maiores taxas de sucesso, com complicações mínimas.

2.
Arq. bras. oftalmol ; 86(2): 137-144, Mar.-Apr. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1429841

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: To describe the frequency, clinical characteristics, complications, and management of glaucoma in eyes that underwent keratoprosthesis implantation. Methods: Patients who underwent keratoprosthesis surgery between June 2010 and January 2020 were retrospectively evaluated for glaucoma association and prognoses. Results: Among 17 patients who underwent keratoprosthesis surgery, 9 (52.9%) were associated with underlying or keratoprosthesis-induced glaucoma. Five eyes (29.4%) had underlying glaucoma and underwent a glaucoma drainage device implantation at least 6 months before keratoprosthesis surgery. One eye (5.9%) with normal intraocular pressure had glaucoma drainage device implantation at the same session with keratoprosthesis surgery due to high-risk characteristics of anterior segment structures. Four eyes with preexisting glaucoma showed progression after keratoprosthesis surgery. Additional antiglaucomatous treatment was commenced in two eyes whereas implantation of 2nd glaucoma drainage device was performed in two eyes. Postoperative complications in three eyes (100%) with glaucoma drainage device implanted 6 months before or at the same session with aphakic type keratoprosthesis surgery with partial vitrectomy included rhegmatogenous retinal detachment in two eyes and bacterial endophthalmitis in one eye. Migration of silicone oil through the tube to the subconjunctival area was seen after pars plana vitrectomy in one eye. None of the three eyes (0%) that underwent glaucoma drainage device implantation years before keratoprosthesis surgery experienced a posterior segment complication other than glaucomatous progression. Out of 11 eyes with no previous history of glaucoma, 3 (27.3%) showed high intraocular pressure and glaucomatous disc changes after keratoprosthesis surgery, which could be pharmacologically controlled. Conclusions: In this cohort, eyes with preexisting glaucoma were more difficult to manage compared to eyes with de novo glaucoma after keratoprosthesis surgery. Retinal complications appeared more often when glaucoma drainage device implantation was performed no more than 6 months before aphakic type keratoprosthesis surgery with partial vitrectomy.


RESUMO Objetivo: Descrever a frequência, as características clínicas, as complicações e o manejo do glaucoma em olhos submetidos a implantes de ceratoprótese. Métodos: Pacientes submetidos à cirurgia de ceratoprótese entre junho de 2010 e janeiro de 2020 foram avaliados retrospectivamente em termos de glaucoma associado e prognóstico. Resultados: Dos 17 pacientes submetidos à cirurgia de ceratoprótese, em 9 (52,9%) foi constatado glaucoma subjacente ou induzido por ceratoprótese. Cinco olhos (29,4%) tinham glaucoma subjacente e receberam a implantação de um dispositivo de drenagem de glaucoma pelo menos 6 meses antes da cirurgia de ceratoprótese. Um olho (5,9%) com pressão intraocular normal teve implantado um dispositivo de drenagem de glaucoma na mesma sessão da cirurgia de ceratoprótese, devido às características de "alto risco" das estruturas do segmento anterior. Quatro dos olhos com glaucoma preexistente apresentaram progressão após a cirurgia de ceratoprótese. Foi iniciado um tratamento antiglaucomatoso adicional em 2 olhos, enquanto outros 2 olhos receberam o implante de um segundo dispositivo de drenagem de glaucoma. Foram observadas complicações pós-operatórias em 3 olhos (100%) com dispositivo de drenagem de glaucoma implantado 6 meses antes ou na mesma sessão da cirurgia de ceratoprótese tipo afácica com vitrectomia parcial, incluindo descolamento de retina regmatogênico em 2 olhos e endoftalmite bacteriana em 1 olho. Em 1 olho observou-se migração do óleo de silicone para a área subconjuntival através do tubo após vitrectomia via pars plana. Nenhum dos 3 olhos (0%) implantados com dispositivo de drenagem de glaucoma anos antes da cirurgia de ceratoprótese apresentou complicações do segmento posterior, exceto progressão glaucomatosa. Dos 11 olhos sem história prévia de glaucoma, 3 (27,3%) apresentaram alta pressão intraocular e alterações do disco glaucomatoso após cirurgia de ceratoprótese, condições que podem ser controladas clinicamente. Conclusões: Nesta coorte, os olhos com glaucoma pré-existente foram mais difíceis de manejar, comparados àqueles que desenvolveram glaucoma após a cirurgia de ceratoprótese. Apareceram mais complicações retinianas quando o implante do dispositivo de drenagem de glaucoma foi realizado no máximo 6 meses antes da cirurgia de ceratoprótese do tipo afácico com vitrectomia parcial.

3.
J. coloproctol. (Rio J., Impr.) ; 40(4): 386-389, Oct.-Dec. 2020. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1143174

ABSTRACT

ABSTRACT We report on the management of three cases of rectal stump leak and sepsis following urgent Hartmann's procedure for perforated sigmoid diverticulitis or large bowel obstruction. Two patients had significant risk factors for poor tissue healing. All patients developed features of sepsis and computer tomography scans demonstrated rectal stump leak with adjacent collections. All patients required reoperation for drainage and washout of abscess. An intraperitoneal catheter system was introduced together with drains in order to continue on the ward until tract was formed. There was no mortality and minimal morbidity. The key to management of rectal stump leak is the early and aggressive drainage of the associated collection and continued irrigation of the stump.


RESUMO Relatamos o tratamento de três casos de vazamento de coto retal e sepse após o procedimento de urgente de Hartmann para diverticulite sigmoide perfurada ou obstrução do intestino grosso. Dois pacientes apresentaram fatores de risco significativos para uma má cicatrização tecidual. Todos os pacientes desenvolveram características de sepse e tomografia computadorizada demonstraram vazamento de coto retal com coleções adjacentes. Todos os pacientes necessitaram de reoperação para drenagem e lavagem do abscesso. Um sistema de cateter intraperitoneal foi introduzido junto com os drenos para continuar na enfermaria até a formação do trato. Não houve mortalidade e morbidade mínima. A chave para o gerenciamento do vazamento de coto retal é a drenagem precoce e agressiva da coleta associada e a irrigação contínua do coto.


Subject(s)
Humans , Male , Aged , Sigmoid Diseases/pathology , Diverticulitis, Colonic/pathology , Proctectomy/adverse effects , Postoperative Complications , Drainage/methods
4.
Fisioter. Bras ; 21(4): 363-371, Ago 08, 2020.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1283289

ABSTRACT

Physical activity level and fitness condition seem to be related with pulmonary surgical risk in thoracic and cardiac surgeries; however, in abdominal surgery this relation is not clear. Objective: To compare the physical activity level in daily life and during hospitalization before surgery between patients who developed and did not develop postoperative pulmonary complications (PPC) after abdominal surgery and to relate to this outcome. Methods: This prospective cohort enrolled 191 hospitalized candidates (52 ± 14yrs; BMI = 29 ± 11 kg/m2) for upper abdominal surgery. Two different tools related to two distinct moments were used to assess preoperatively the physical activity level. First, to assess life physical activity level, the questionnaire Human Activity Profile (HAP) was administered for all patients. During hospitalization, the accelerometry was performed during 4 consecutive days to assess the time in activity. In addition, lung function, muscle strength and resting energy expenditure were assessed. PPC (pneumonia, atelectasis or severe hypoxemia) were checked until discharge. Multivariate analyses were used. Results: 92% of patients were classified as moderately to physically active in daily life. During hospitalization, patients were inactive during 90% ± 5% of time. There was no association with HAP score and acelerometry. 10.5% of patients developed PPC. Being physically active in daily life and during hospitalization have a protective effect against PPC. Our results show that the physical activity behavior in hospital do not reflect the daily life even in patients not restricted to bed and on preoperative period, patients physically actives on daily life and during hospitalization present less chance to develop PPC after abdominal surgery. (AU)


O nível de atividade física e o condicionamento físico parecem estar relacionados ao risco cirúrgico pulmonar em cirurgias torácicas e cardíacas; no entanto, na cirurgia abdominal, essa relação não é clara. Objetivo: Comparar o nível de atividade física na vida diária e durante a hospitalização antes da cirurgia entre pacientes que desenvolveram e que não desenvolveram complicações pulmonares pós-operatórias (CPP) após cirurgia abdominal e relacionar esses desfechos. Métodos: Esta coorte prospectiva recrutou 191 pacientes hospitalizados não restritos ao leito e candidatos a cirurgia abdominal (52 ± 14 anos; IMC = 29 ± 11 kg/m2 ; VEF1 = 98 ± 19% do predito; CVF = 96 ± 16% do predito). Duas ferramentas diferentes relacionadas a dois momentos distintos foram utilizadas para avaliar o nível no pré-operatório de atividade física. Primeiro, para avaliar o nível de atividade física da vida diária, o questionário Perfil de Atividade Humana (PAH) foi aplicado a todos os pacientes. O PAH possui 94 perguntas sobre a execução de atividades gradualmente mais intensas. O PAH classifica o paciente como inativo (<54 pontos), moderadamente ativo (54 a 73 pontos) e ativo (>73 pontos). Segundo, a acelerometria foi realizada durante 4 dias consecutivos para avaliar o tempo de atividade durante a hospitalização. As CPP (pneumonia, atelectasia ou hipoxemia grave) foram verificadas até a alta. Análises multivariadas foram utilizadas. Resultados: 92% dos pacientes foram classificados como moderados a fisicamente ativos na vida diária. Durante a hospitalização, os pacientes ficaram inativos em 90% ± 5% do tempo. Não houve associação com escore do PAH e acelerometria. Cerca de 10,5% dos pacientes desenvolveram CPP. Ser fisicamente ativo na vida diária e durante a hospitalização tem um efeito protetor contra CPP (Odds ratio [OR] = 0,69, IC 95% 0,01- 0,93; OR=0,61, IC 95% 0,12-0,87, respectivamente). Nossos resultados mostram que o comportamento da atividade física no hospital não reflete o da vida diária, mesmo em pacientes não restritos ao leito e no período pré-operatório, e os pacientes ativos fisicamente na vida diária e durante a internação apresentam menor chance de desenvolver CPP após cirurgia abdominal. (AU)


Subject(s)
Humans , Pneumonia , Postoperative Complications , Exercise , General Surgery , Accelerometry , Hospitalization
5.
Rev. bras. anestesiol ; 69(6): 561-568, nov.-Dec. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1057475

ABSTRACT

Abstract Background and objectives: The primary aim of this study is to assess the effect of ultrasoung-guided erector spinae block on postoperative opioid consumption after laparoscopic cholecystectomy. The secondary aims are to assess the effects of erector spinae plane block on intraoperative fentanyl need and postoperative pain scores. Methods: Patients between 18-70 years old, ASA I-II were included in the study and randomly allocated into two groups. In Group ESP, patients received bilateral US-ESP with 40 ml of 0.25% bupivacaine at the level of T7, while in Group Control, they received bilateral US-ESP with 40 ml of saline before the induction of anesthesia. Then a standard general anesthesia procedure was conducted in both groups. NRS scores at the postoperative 15th, 30th, 60th minutes, 12th and 24th hours, intraoperative fentanyl need and total postoperative tramadol consumption were recorded. Results: There were 21 patients in Group ESP and 20 patients in Group Control. Mean postoperative tramadol consumption was 100 ± 19.2 mg in Group ESP, while it was 143 ± 18.6 mg in Group Control (p < 0.001). The mean intraoperative fentanyl need was significantly lower in Group ESP (p = 0.022). NRS scores at the postoperative 15th, 30th min, 12th hour and 24th hour were significantly lower in ESP group (p < 0.05). According to repeated measures analysis, NRS score variation over time was significantly varied between two groups (F[1, 39] = 24.061, p < 0.0005). Conclusions: Bilateral US-ESP block provided significant reduction in postoperative opioid consumption, intraoperative fentanyl need and postoperative pain scores of patients undergoing laparoscopic cholecystectomy.


Resumo Justificativa e objetivos: O objetivo primário deste estudo foi avaliar o efeito do bloqueio do plano do músculo eretor da espinha guiado por ultrassom (US-ESP) sobre o consumo de opioides no pós-operatório após colecistectomia laparoscópica. Os objetivos secundários foram avaliar os efeitos do bloqueio do plano eretor da espinha sobre a necessidade de fentanil no intraoperatório e nos escores de dor pós-operatória. Métodos: Pacientes entre 18 e 70 anos, ASA I-II, foram incluídos no estudo e alocados randomicamente em dois grupos. No Grupo ESP, os pacientes receberam o bloqueio bilateral US-ESP com 40 mL de bupivacaína a 0,25% no nível de T7, enquanto no Grupo Controle os pacientes receberam o bloqueio bilateral US-ESP com 40 mL de solução salina antes da indução da anestesia. Em seguida, um procedimento-padrão de anestesia geral foi feito em ambos os grupos. Os escores da NRS aos 15, 30 e 60 minutos e em 12 e 24 horas de pós-operatório, a necessidade de fentanil no intraoperatório e o consumo total de tramadol no pós-operatório foram registrados. Resultados: O grupo ESP foi constituído por 21 pacientes e o Grupo Controle por 20. O consumo médio de tramadol no pós-operatório foi de 100 ± 19,2 mg no Grupo ESP e de 143 ± 18,6 mg no grupo controle (p < 0,001). A necessidade média de fentanil no intraoperatório foi significativamente menor no grupo ESP (p = 0,022). Os escores da NRS aos 15, 30 e 60 minutos e em 12 e 24 horas de pós-operatório foram significativamente menores no grupo ESP (p < 0,05). De acordo com a análise de medidas repetidas, a variação do escore NRS ao longo do tempo foi estatisticamente significativa entre dois grupos (F [1,39] = 24,061, p < 0,0005). Conclusões: O bloqueio bilateral US-ESP reduziu de forma significativa o consumo de opioides no pós-operatório, a necessidade de fentanil no intraoperatório e os escores de dor no pós-operatório dos pacientes submetidos à colecistectomia laparoscópica.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Pain, Postoperative/prevention & control , Cholecystectomy, Laparoscopic/methods , Anesthetics, Local/administration & dosage , Nerve Block/methods , Time Factors , Tramadol/administration & dosage , Bupivacaine/administration & dosage , Fentanyl/administration & dosage , Double-Blind Method , Ultrasonography, Interventional , Analgesics, Opioid/administration & dosage , Middle Aged
6.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 32(2): e1438, 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1019235

ABSTRACT

ABSTRACT Background: Laparoscopic cholecystectomy is the preferable treatment for chronic or acute cholecystitis. Some factors may increase the rate of laparoscopic conversion to open cholecystectomy and perioperative complications. The role of gender as a risk factor for laparoscopic cholecystectomy is controversial. Aim: To evaluate the role of the gender on the operative findings and outcome of laparoscopic cholecystectomy. Method: All patients who underwent laparoscopic cholecystectomy for chronic or acute cholecystitis were included. Demographic, clinical, laboratory, imaging exams, intraoperative and postoperative data were obtained and analyzed. The data was obtained retrospectively from electronic medical records and study protocols. Results: Of a total 1,645 patients who were subjected to laparoscopic cholecystectomy, 540 (32.8%) were men and 1,105 (67.2%) were women. Mean age was similar in both genders (p=0.817). Operative time has longer in the male (72.48±28.50) than in the female group (65.46±24.83, p<0.001). The rate of acute cholecystitis was higher in the male (14.3%) than in the female group (5.1%, p<0.001). There was no difference between the genders in regard to the rate of conversion (p=1.0), intraoperative complication (p=1.0), postoperative complication (p=0.571), and operative mortality (p=1.0). Conclusion: Male gender is not an independent risk factor for laparoscopic conversion and perioperative complications.


RESUMO Racional: A colecistectomia laparoscópica é o tratamento de escolha para colecistite crônica ou aguda. Alguns fatores podem aumentar a taxa de conversão para colecistectomia laparotômica e de complicações perioperatórias. O papel do gênero, como um fator de risco para colecistectomia laparoscópica, é controverso. Objetivo: Avaliar o papel do gênero nos achados operatórios e no desfecho da colecistectomia laparoscópica. Métodos: Todos os pacientes que foram submetidos à colecistectomia laparoscópica por colecistite crônica ou aguda foram incluídos. Dados demográficos, clínicos, laboratoriais, de imagem, intraoperatórios e pós-operatórios foram obtidos e analisados. Os dados foram obtidos retrospectivamente a partir de prontuários eletrônicos e protocolos de estudo. Resultados: De um total de 1.645 pacientes que foram submetidos à colecistectomia laparoscópica, 540 (32,8%) eram homens e 1.105 (67,2%) mulheres. A idade média foi semelhante em ambos os gêneros (p=0,817). O tempo operatório foi maior nos homens (72,48±28,50) do que nas mulheres (65,46±24,83) (p<0,001). A taxa de colecistite aguda foi maior no grupo masculino (14,3%) do que no feminino (5,1%, p<0,001). Não houve diferença entre os gêneros quanto à taxa de conversão (p=1,0), complicação intraoperatória (p=1,0), complicação pós-operatória (p=0,571) e mortalidade operatória (p=1,0). Conclusão: O gênero masculino não é fator de risco independente para a conversão laparoscópica e complicações perioperatórias.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Cholecystitis/surgery , Cholecystectomy, Laparoscopic/adverse effects , Postoperative Complications , Sex Factors , Retrospective Studies , Risk Factors , Treatment Outcome , Cholecystectomy, Laparoscopic/statistics & numerical data
7.
J. coloproctol. (Rio J., Impr.) ; 38(2): 124-131, Apr.-June 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-954585

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: In recent years, a standardized surgical approach for low rectal cancer was proposed and adopted in many centres. The extralevator abdominoperineal excision introduce an extensive resection of the pelvic floor and demonstrated superiority if the procedure is done in the prone jack-knife position, especially regarding intraoperative perforation and circumferential resections margins. The aim of this study is to evaluate the surgical and oncological short-term outcomes of prone extralevator abdominoperineal excision. Methods: All patients registered in our institution from January 2003 to January 2015 who underwent abdominoperineal resection or prone extralevator abdominoperineal excision for low rectal cancer after preoperative chemoradiation were retrospectively included from prospective maintained data base and were compared regarding surgical and oncological outcomes. Results: Eighty-nine patients underwent curative intent resections. Abdominoperineal resection was performed in 67 patients and prone extralevator abdominoperineal excision in 22 patients. There were no statistical significant differences between groups regarding pathological stage, median number of harvested lymph node, intraoperative perforation, circumferential resections margins involvement and recurrence rates. Surgical outcomes were statistically different between groups. Twenty-six patients (29%) developed perineal complications, 21% of the abdominoperineal resection patients and 55% of the prone extralevator abdominoperineal excision (p < 0.001). Most of these complications were due to delayed perineal wound healing (12.4%), and wound abscesses (4.5%). However, the readmission rate and median length of hospital stay was higher in the abdominoperineal resection group (p < 0.001). Conclusion: Prone extralevator abdominoperineal excision is comparable to standard abdominoperineal resection. It was associated to a decrease in length of hospital stay and readmission rate, although more perineal complications occurred. We cannot recommend it as a standard technique for all low rectal cancer. Notwithstanding, prone extralevator abdominoperineal excision can be considered a more radical approach when there is sphincter complex or levators muscles invasion.


RESUMO Introdução: Nos últimos anos, foi proposta e adotada em muitos centros uma abordagem cirúrgica padronizada para o câncer retal baixo (CRB). A excisão abdominoperineal extra-levantador (ELAPE) introduz uma ampla ressecção do assoalho pélvico, tendo demonstrado superioridade, se ELAPE for realizada na posição de canivete (carpado) em pronação, especialmente no que tange à perfuração intraoperatória (PIO) e às margens das ressecções circunferenciais (MRCs). O objetivo desse estudo é avaliar os resultados cirúrgicos e oncológicos no curto prazo da excisão abdominoperineal extra-levantador em pronação (pELAPE). Métodos: Todos os pacientes registrados em nossa instituição desde janeiro de 2003 até janeiro de 2015 e tratados com ressecção abdominoperineal (RAP) ou com pELAPE para CRB em seguida à quimiorradiação pré-operatória foram retrospectivamente incluídos a partir da base de dados prospectiva mantida, tendo sido comparados com relação aos resultados cirúrgicos e oncológicos. Resultados: Oitenta e nove pacientes foram tratados com ressecção com intenção curativa. Sessenta e sete pacientes foram tratados com RAP e 22 com pELAPE. Não foi observada diferença estatística significativa entre grupos com relação ao estágio patológico, número mediano de linfonodos coletados, PIO, envolvimento das MRCs e percentuais de recorrência. Os resultados cirúrgicos foram estatisticamente diferentes entre os grupos. Vinte e seis pacientes (29%) evoluíram para complicações perineais: 21% dos pacientes tratados com RAP e 55% dos tratados com pELAPE (p < 0,001). Quase todas essas complicações foram decorrentes do retardo na cicatrização da ferida perineal (12,4%) e de abscessos na ferida (4,5%). Mas o percentual de reinternação e a duração mediana do tempo de internação hospitalar (TIH) foram maiores no grupo tratado com RAP (p < 0,001). Conclusão: pELAPE é comparável à RAP de rotina. O procedimento foi associado à redução no TIH e no percentual de reinternação, embora tenha ocorrido maior número de complicações perineais. Não recomendamos pELAPE como técnica padrão para todos os casos de CRB. Apesar disso, pELAPE pode ser considerada uma abordagem mais radical, como nos casos em que esteja presente uma complexa invasão esfinctérica, ou dos músculos levantadores.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Postoperative Complications , Rectal Neoplasms/surgery , Proctectomy , Outcome Assessment, Health Care , Surgical Oncology
8.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 31(3): e1387, 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-949239

ABSTRACT

ABSTRACT Background: Some factors can act on nutritional status of patients operated for a gastrointestinal cancer. A timely and appropriate nutritional intervention could have a positive effect on postoperative outcomes. Aim: To determine the effect of a program of intestinal rehabilitation and early postoperative enteral nutrition on complications and clinical outcomes of patients underwent gastrointestinal surgery for cancer. Methods: This is a prospective study of 465 patients underwent gastrointestinal surgery for cancer consecutively admitted in an oncological intensive care unit. The program of intestinal rehabilitation and early postoperative enteral nutrition consisted in: 1) general rules, and 2) gastrointestinal rules. Results: The mean age of analysed patients was 63.7±9.1 years. The most frequent operation sites were colon-rectum (44.9%), gynaecological with intestinal suture (15.7%) and oesophagus-gastric (11.0%). Emergency intervention was performed in 12.7% of patients. The program of intestinal rehabilitation and early postoperative enteral nutrition reduced major complication (19.2% vs. 10.2%; p=0.030), respiratory complications (p=0.040), delirium (p=0.032), infectious complications (p=0.047) and gastrointestinal complications (p<0.001), mainly anastomotic leakage (p=0.033). The oncological intensive care unit mortality (p=0.018), length of oncological intensive care unit (p<0.001) and hospital (p<0.001) stay were reduced as well. Conclusions: Implementing a program of intestinal rehabilitation and early postoperative enteral nutrition is associated with reduction in postoperative complications and improvement of clinical outcomes in patients undergoing gastrointestinal surgery for cancer.


RESUMO Racional: Alguns fatores podem atuar sobre o estado nutricional de pacientes operados por câncer gastrointestinal. Intervenção nutricional oportuna e adequada poderia ter efeito positivo nos resultados pós-operatórios. Objetivo: Determinar o efeito de um programa de reabilitação intestinal e nutrição enteral pós-operatória precoce em complicações e resultados clínicos de pacientes submetidos à cirurgia gastrointestinal para câncer. Métodos: É estudo prospectivo de 465 pacientes submetidos à cirurgia gastrointestinal para câncer consecutivamente admitido em uma unidade de terapia intensiva oncológica. O programa de reabilitação intestinal e nutrição enteral pós-operatória precoce consistiu em: 1) regras gerais e 2) regras gastrointestinais. Resultados: A idade média dos pacientes analisados ​​foi de 63,7±9,1 anos. Os locais de operação mais frequentes foram colorretais (44,9%), ginecológicos com sutura intestinal (15,7%) e esofagogástrico (11,0%). Intervenção de emergência foi realizada em 12,7% dos pacientes. O programa de reabilitação intestinal e nutrição enteral pós-operatória precoce reduziu complicações maiores (19,2% vs. 10,2%; p=0,030), complicações respiratórias (p=0,040), delírio (p=0,032), complicações infecciosas (p=0,047) e gastrointestinais complicações (p<0,001), principalmente vazamento anastomótico (p=0,033). A mortalidade da unidade oncológica de terapia intensiva (p=0,018), duração da unidade oncológica de terapia intensiva (p<0,001) e hospital (p<0,001) permaneceu também reduzida. Conclusões: A implantação de um programa de reabilitação intestinal e nutrição enteral pós-operatória precoce está associada à redução das complicações pós-operatórias e à melhora dos resultados clínicos em pacientes submetidos a operações gastrointestinais para câncer.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Postoperative Care , Enteral Nutrition , Gastrointestinal Neoplasms/surgery , Gastrointestinal Neoplasms/rehabilitation , Postoperative Complications/epidemiology , Time Factors , Prospective Studies , Cohort Studies , Treatment Outcome
9.
J. coloproctol. (Rio J., Impr.) ; 37(3): 187-192, July-Sept. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-893993

ABSTRACT

Abstract Objective Human amniotic membrane (HAM) used as a wound coverage for more than a century. The aim of this study is to evaluate the efficacy of amniotic membrane on wound healing and reduce post-operative complication. Study design Randomized clinical trial study. Place and duration of study Surgery Department, Shahid Faghihi Hospital, Shiraz, in the period of between Sep. 2014 and Nov. 2015. Methodology 73 patients with anal fistula were divided into two groups. The patients suffered from simple perianal fistula (low type) without any past medical history. Fistulotomy were performed for all of them and in interventional group HAM were applied as biologic dressing. Their wound healing improvement was evaluated post-operative in two groups. Results From 73 patients participated in the study, 36 patients were in control group and 37 patients were in intervention group. According to the analysis of images taken from the wound, the rate of wound healing was 67.39% in intervention group and 54.51% in control group (p < 0.001). Discharge, pain, itching and stool incontinency was lower in intervention group. Analysis of pathology samples taken from the wound showed no differences between two groups. Conclusion HAM application could lead to improvement of wound healing and reduced post-operative complications. In conclusion, HAM may act as a biologic dressing in the patients with anal fistula.


Resumo Objetivo Membrana amniótica humana (MAH) tem sido usada para cobrir feridas por mais de um século. O objetivo deste estudo é avaliar a eficácia da membrana amniótica na cicatrização de feridas e reduzir complicações pós-operatórias. Desenho do estudo Ensaio clínico randomizado. Local e duração do estudo Departamento de Cirurgia, Shahid Faghihi Hospital, Shiraz, Irã, entre setembro de 2014 a novembro de 2015. Método 73 pacientes com fístula anal foram divididos em dois grupos. Os pacientes sofriam de fístula perianal simples (tipo baixo) sem histórico médico prévio. A fistulotomia foi realizada em todos eles e no grupo intervenção, MAH foi aplicada como curativo biológico. A melhora da cicatrização foi avaliada no período pós-operatório em dois grupos. Resultados De 73 pacientes que participaram do estudo, 36 pacientes eram do grupo controle e 37 pacientes do grupo intervenção. De acordo com a análise das imagens da ferida, a taxa de cicatrização foi 67,39% no grupo intervenção e 54,51% no grupo controle (p < 0,001). Secreção, dor, prurido e incontinência fecal foi menor no grupo intervenção. A análise das amostras patológicas retiradas da ferida não mostrou diferenças entre os dois grupos. Conclusão A aplicação de MAH pode levar à melhoria da cicatrização de feridas e reduzir as complicações pós-operatórias. Em conclusão, a MAH pode atuar como um curativo biológico nos pacientes com fístula anal.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Rectal Fistula/surgery , Amnion/injuries , Postoperative Complications/surgery , Wound Healing/physiology , Biological Dressings
10.
Acta cir. bras ; 28(supl.1): 43-47, 2013. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-663891

ABSTRACT

PURPOSE: Simple diversions are underutilized, mostly for unfit, bedridden, and very self-limited patients requiring palliative surgical management due to life-threatening conditions. Experience with cutaneous ureterostomy (CU) as palliative urinary diversion option for unfit bladder cancer patients is reported. METHODS: We retrospectively reviewed clinical and operative parameters of 41 patients who underwent CU following RC in three specialized Cancer Centers from July/2005 to July/2010. Muscle-invasive disease (clinical Stage T2/worse), multifocal high-grade tumor, and carcinoma in situ refractory to intravesical immunotherapy were the main indications for RC. Double-J ureteral stents were used in all patients and replaced every 6 months indefinitly. Peri-operative morbidity and mortality were evaluated. RESULTS: Median age was 69 years (interquartile range - IQR 62, 76); 30 (73%) patients were men. Surgery in urgency setting was performed in 25 (61%) of patients, most due to severe bleeding associated with hemodynamic instability; 14 patients (34%) showed an American Society of Anesthesiologists score 4. Median operative time was 180 minutes (IQR 120, 180). Peri-operative complications occurred in 30 (73%) patients, most Clavien grade I and II (66.6 %). There was no per-operative death. Re-intervention was necessary in 7 (17%) patients. Overall survival was 24% after 9.4 months follow-up. CONCLUSIONS: CU with definitive ureteral stenting represents a simplified alternative for urinary diversion after palliative cystectomy in unfit patients. It can be performed quickly, with few early and late postoperative complications allowing RC in a group of patients otherwise limited to suboptimal alternatives. Future studies regarding the quality of life are warranted.


OBJETIVO: Relatar a experiência do emprego da ureterostomia cutânea (UC) como forma de derivação urinária definitiva em pacientes portadores de neoplasia vesical avançada, em más condições clínicas e que necessitam de tratamento paliativo. MÉTODOS: Foram analisados retrospectivamente os parâmetros clínicos e operatórios de 41 pacientes submetidos a cistectomia radical e UC em três centros oncológicos especializados. A UC foi a derivação urinária escolhida quando os pacientes não apresentavam condições clínicas de serem submetidos a outro tipo de derivação . Foram avaliados a morbidade peri-operatória e a sobrevida global. RESULTADOS: A idade média dos pacientes foi de 69 anos (intervalo interquartil - IQR 62, 76); 30 (73%) pacientes eram do sexo masculino. Vinte e cinco pacientes (61%) foram submetidos a cirurgia de urgência sendo a maioria devido a hemorragia grave associada a instabilidade hemodinâmica. O tempo cirúrgico médio foi de 180 minutos (IQR 120, 180). As complicações peri-operatórias ocorreram em 30 (73%) pacientes sendo a maioria classificadas como "Clavien" graus I e II (66,6%). Não houve óbito per-operatório. A reabordagem cirúrgica foi necessária em 7 (17%) dos pacientes e a sobrevida global foi de 24% após 9,4 meses de seguimento. CONCLUSÕES: A UC com implante de "stent" ureteral é uma alternativa simples de derivação urinária, após cistectomia paliativa, em pacientes sem condições clínicas de serem submetidos a procedimentos cirúrgicos mais complexos. A UC é um procedimento rápido e apresenta taxas de complicações aceitáveis. Essa alternativa cirúrgica permite melhorar a qualidade de vida dos pacientes portadores de tumores vesicais localmente avançados.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Stents , Ureterostomy/methods , Urinary Bladder Neoplasms/surgery , Urinary Diversion/methods , Cystectomy/methods , Follow-Up Studies , Palliative Care , Retrospective Studies , Survival Analysis , Urinary Bladder Neoplasms/mortality , Urinary Diversion/instrumentation
11.
Braz. j. phys. ther. (Impr.) ; 15(5): 343-350, Sept.-Oct. 2011. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-602757

ABSTRACT

OBJECTIVE: To conduct a systematic review to evaluate the evidence of the use of incentive spirometry (IS) for the prevention of postoperative pulmonary complications and for the recovery of pulmonary function in patients undergoing abdominal, cardiac and thoracic surgeries. METHODS: Searches were performed in the following databases: Medline, Embase, Web of Science, PEDro and Scopus to select randomized controlled trials which the IS was used in pre- and/or post-operative in order to prevent postoperative pulmonary complications and/or recover lung function after abdominal, cardiac and thoracic surgery. Two reviewers independently assessed all studies. In addition, the studies quality was assessed using the PEDro scale. RESULTS: Thirty studies were included (14 abdominal, 13 cardiac and 3 thoracic surgery; n=3,370 patients). In the analysis of the methodological quality, studies achieved a PEDro average score of 5.6, 4.7 and 4.8 points in abdominal, cardiac and thoracic surgeries, respectively. Five studies (3 abdominal, 1 cardiac and 1 thoracic surgery) compared the effect of the IS with control group (no intervention) and no difference was detected in the evaluated outcomes. CONCLUSION: There was no evidence to support the use of incentive spirometry in the management of surgical patients. Despite this, the use of incentive spirometry remains widely used without standardization in clinical practice.


OBJETIVO: Realizar um levantamento da literatura para avaliar as evidências do uso do incentivador respiratório (IR) na prevenção de complicações pulmonares pós-operatórias (CPPs) e recuperação da função pulmonar em pacientes submetidos a cirurgias abdominal, cardíaca e torácica. MÉTODOS: Esta revisão sistemática utilizou as bases de dados Medline, Embase, Web of Science, PEDro e Scopus para selecionar ensaios clínicos randomizados, nos quais o IR foi utilizado nos período pré e/ou pós-operatório, visando prevenir CPP e/ou recuperar função pulmonar após cirurgias abdominal, cardíaca ou torácica. Dois revisores analisaram independentemente os estudos. Além disso, a qualidade dos estudos foi avaliada segundo a escala PEDro. RESULTADOS: Trinta estudos foram incluídos (14 de cirurgia abdominal, 13 de cardíaca e três de torácica; n=3370 pacientes). Na análise de qualidade, os estudos obtiveram média de 5,6, 4,7 e 4,8 pontos nas cirurgias abdominais, cardíacas e torácicas, respectivamente. Cinco estudos (três de cirurgia abdominal, um de cardíaca e um de torácica) compararam o efeito do IR com grupo controle (sem intervenção) e não se verificou diferença nos desfechos estudados. CONCLUSÃO: Não se encontraram evidências que subsidiem o uso do IR no manejo de pacientes cirúrgicos. Apesar disso, o uso do IR continua não-padronizado e amplamente difundido na prática clínica.


Subject(s)
Humans , Lung Diseases/prevention & control , Physical Therapy Modalities , Spirometry , Surgical Procedures, Operative/adverse effects , Lung Diseases/etiology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL