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1.
Natal; s.n; 2019. 199 p. ilus, tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS, BBO | ID: biblio-1510527

ABSTRACT

A violência sexual tem um impacto importante sobre os indivíduos, as famílias e na sociedade em geral. Além de ser uma violação de direitos humanos, causa danos profundos no bem-estar físico, sexual, reprodutivo, emocional, mental e social. Contudo, devido à sua natureza, a sua ocorrência e impactos são frequentemente velados, resultando em uma significativa subestimação do nível real do dano causado. Este tipo de agravo tem sido registrado em todos os países, porém o tema ainda é pouco investigado nos países em desenvolvimento. Nesta perspectiva, objetivou-se com este trabalho conhecer, sob o prisma conceitual e epidemiológico, a situação da violência sexual no Brasil, analisar sua evolução ao longo dos anos e sua associação com características contextuais e iniquidades sociais. Para tanto, este estudo foi desenvolvido a partir de seis diferentes desenhos no intuito de contemplar ao máximo as vertentes que envolvem um fenômeno tão complexo. No primeiro estudo foi realizado um ensaio conceitual sobre a violência sexual. Nos demais estudos optou-se por uma abordagem epidemiológica utilizando desenhos ecológicos com modelos estatísticos distintos. Quanto às unidades de análise, utilizou-se dados individuais, dos municípios e unidades federativas brasileiras. O desfecho analisado em todos os estudos foi a ocorrência de violência sexual, em diferentes cálculos, com dados coletados pelo Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA) e/ou Sistema Nacional de Estatísticas de Segurança Pública e Justiça Criminal (SINESPJC). As variáveis independentes utilizadas foram características individuais coletadas pelo VIVA; características contextuais relacionadas a educação, condições econômicas, sociais e de emprego extraídos do Censo Brasileiro; e variáveis contextuais acerca dos serviços de saúde, serviços sociais e segurança pública, obtidos respectivamente do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), do Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde (SIOPS), Censo do Sistema Único de Assistência Social (Censo SUAS) e dos Anuários Brasileiros de Segurança Pública. Foram realizadas análises descritivas, comparações de médias, análise de Poisson multinível, análise de regressão linear múltipla para dados em painel, análise de desigualdade e Regressão linear múltipla. Os resultados apontam para uma construção desigual de gênero na sociedade brasileira, com padrão hegemônico masculino estabelecedor de comportamentos e de posições sociais, que tem favorecido a violência sexual. Quanto aos fatores associados, ambas características individuais e contextuais, possuem relação com a violência sexual, observando-se um forte efeito contextual, em nível de unidades federativas. Os registros de violência sexual foram mais prevalentes em municípios e unidades federativas brasileiras com melhores condições socioeconômicas. Tais registros variaram ao longo dos anos de 2010 a 2014 entre as unidades federativas brasileiras, havendo, no geral, um incremento ao longo dos anos. No mesmo período houve uma melhoria nos indicadores de condições econômicas e sociais dos estados e nos municípios brasileiros, estando os maiores registros de violência sexual associados as melhores condições de vida em todos os anos. Observou-se aumento na desigualdade da taxa de notificações de violência sexual em função da renda domiciliar e do IDH. Caracterizou-se uma inversão nas notificações de violência sexual estruturada pela iniquidade social no Brasil. Houve um aumento na taxa de notificação da violência sexual, a qual foi acompanhada por um aumento simultâneo da desigualdade de notificações. As taxas de registros de violência sexual variam de acordo com o sistema de registro. No geral, o sistema policial registrou mais violência sexual que o sistema dos serviços de saúde. Há um considerável subnotificação de violência sexual no sistema VIVA, especialmente na região Sul do país e em municípios de pequeno porte populacional. Contudo em algumas unidades federativas, o registro do VIVA se mostra mais eficiente em captar a violência sexual que o sistema policial. Fatores contextuais também estão associados ao subregistro de violência sexual em distintos sistemas de informações sobre o tema. Conclui-se que políticas de equidade de gênero mais incisivas lastreadas pela redução da violência estrutural ainda são necessárias no Brasil para enfrentamento da violência sexual. Adicionalmente, também são necessárias garantias de direitos básicos, como educação e renda, tanto para redução das estatísticas do agravo quanto para melhoria do registro deste agravo nos sistemas nacionais de informações. Uma distribuição de renda mais equitativa e incremento do desenvolvimento social são também fatores relevantes para combate da violência sexual no país. Por fim, compreende-se que para a construção de políticas de saúde mais assertivas no combate à violência sexual, é necessária a compilação de informações de diferentes fontes, considerando haver, atualmente, uma considerável subnotificação do sistema VIVA, principal ferramenta governamental de análise situacional da violência no país (AU).


Sexual violence has a major impact on individuals, families and society in general. In addition to being a violation of human rights, it causes profound damage to physical, sexual, reproductive, emotional, mental and social well-being. However, due to their nature, their occurrence and impacts are often veiled, resulting in a significant underestimation of the actual level of damage caused. This type of injury has been registered in all countries, but the issue is still little investigated in developing countries. In this perspective, this paper aimed to know, from a conceptual and epidemiological point of view, the situation of sexual violence in Brazil, analyze its evolution over the years and its association with contextual characteristics and social inequities. To do so, this study was developed from six different designs in order to contemplate as much as possible the strands that involve such a complex phenomenon. In the first study a conceptual essay on sexual violence was carried out. In the other studies, an epidemiological approach was adopted using ecological designs with different statistical models. As for the units of analysis, individual data were used, from the municipalities and Brazilian federal units. The results analyzed in all the studies were the occurrence of sexual violence, in different calculations, with data collected by the Violence and Accident Surveillance System (VIVA) and / or National System of Public Security and Criminal Justice Statistics (SINESPJC). The independent variables used were individual characteristics collected by VIVA; contextual characteristics related to education, economic, social and employment conditions extracted from the Brazilian Census; and contextual variables related to health services, social services and public safety, obtained respectively from the National Registry of Health Establishments (CNES), the Public Health Information System (SIOPS), the Census of the Single Social Assistance System SUAS) and the Brazilian Yearbooks of Public Security. Descriptive analyzes, mean comparisons, multilevel Poisson analysis, multiple linear regression analysis for panel data, inequality analysis and multiple linear regression were performed. The results point to an unequal gender structure in Brazilian society, with a male hegemonic pattern that establishes behaviors and social positions, which has favored sexual violence. As for the associated factors, both individual and contextual characteristics are related to sexual violence, observing a strong contextual effect, at the level of federative units. The records of sexual violence were more prevalent in Brazilian municipalities and federative units with better socioeconomic conditions. These records varied over the years 2010 to 2014 between the Brazilian federal units, with an overall increase over the years. In the same period there was an improvement in the indicators of economic and social conditions in the Brazilian states and municipalities, with the highest records of sexual violence associated with the best living conditions in all years. There was an increase in the inequality of the rate of notifications of sexual violence as a function of household income and HDI. There was a reversal in the reports of sexual violence structured by social inequality in Brazil. There was an increase in the reporting rate of sexual violence, which was accompanied by a simultaneous increase in reporting inequality. Rates of records of sexual violence vary according to the registration system. In general, the police system recorded more sexual violence than the health services system. There is considerable underreporting of sexual violence in the VIVA system, especially in the southern region of the country and in small towns. However, in some federative units, the VIVA registry is more efficient in capturing sexual violence than the police system. Contextual factors are also associated with sub-registration of sexual violence in different information systems on the subject. It is concluded that more incisive gender equality policies backed by the reduction of structural violence are still necessary in Brazil to confront sexual violence. In addition, guarantees of basic rights, such as education and income, are also needed, both to reduce the statistics of the problem and to improve the registration of this grievance in the national information systems. More equitable income distribution and increased social development are also relevant factors in combating sexual violence in the country. Finally, it is understood that for the construction of more assertive health policies in the fight against sexual violence, it is necessary to compile information from different sources, considering that there is currently a considerable underreporting of the VIVA system, the main governmental tool of situational analysis of violence in the country (AU).


Subject(s)
Humans , Male , Female , Sex Offenses , Socioeconomic Factors , Information Systems , Epidemiology , Brazil/epidemiology , Linear Models , Public Health , Data Interpretation, Statistical , Ecological Studies , Gender Equity , Human Rights
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(10): 3445-3452, Out. 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-974703

ABSTRACT

Abstract Adolescence is a vulnerable period for risk-taking tendencies, including binge drinking. The aim of this study was to examined the prevalence of binge drinking and its association with factors related to the consumption of alcoholic beverages by best friend, familial factors, socioeconomic status and religiosity. A Census of 633 students from public and private schools in Diamantina-MG was conducted. Participants completed a self-administered questionnaire, the Alcohol Use Disorders Identification Test-C (AUDIT-C) and, another on the consumption of alcohol by family and friends. Surveys inquiring about socioeconomic conditions were sent to parents/guardians. Descriptive and bivariate analyzes were performed (p < 0.05). The log-binomial model was used to calculate PR and 95% CI. The prevalence of binge drinking was 23.1%. The average age of onset of alcohol consumption was 10,8 years. Binge drinking was more prevalent among adolescents whose best friend [OR = 4.72 (95% CI 2.78-8.03)] and brother [PR = 1.46 (95% CI 1.10-1.92)] drink alcohol. Religiosity [PR = 0.40 (95% CI 0.27-0.62)] appeared as a possible protective factor. Our findings indicate that peer effects are important determinants of drinking and could be utilized as a potential target for interventions to reduce alcohol consumption rates.


Resumo A adolescência é um período vulnerável da tendência em assumir riscos, incluindo consumo excessivo de álcool. Avaliou-se a prevalência de "binge drinking" e sua associação com o consumo de bebidas alcoólicas pelo melhor amigo, fatores familiares, condição socioeconômica e religiosidade. Foi conduzido um censo de 633 alunos de escolas públicas e privadas em Diamantina-MG. Os participantes preencheram o Alcohol Use Disorders Identification Test-C (AUDIT-C) e um questionário sobre o consumo de álcool por familiares e amigos. Questionários com perguntas sobre condições socioeconômicas foram enviados aos pais/responsáveis. Foram realizadas análises descritivas e bivariadas (p < 0,05). O modelo log-binomial foi usado para calcular RP e 95% IC. A prevalência de consumo excessivo de álcool foi de 23,1%. A idade média de início do consumo de álcool foi de 10,8 anos. O "binge drinking" foi mais prevalente entre adolescentes cujo melhor amigo [OR = 4,72 (95% IC 2,78-8,03)] e irmão [RP = 01.46 (IC 95% 1,10-1,92)] consumiam álcool. A religiosidade [RP = 0,40 (IC 95% 0,27-0,62)] apareceu como um possível fator de proteção. Os efeitos de pares são importantes determinantes do consumo de álcool e poderiam ser utilizados como um alvo potencial em intervenções para reduzir as taxas deste.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Students/statistics & numerical data , Alcohol Drinking/epidemiology , Adolescent Behavior , Binge Drinking/epidemiology , Religion , Schools , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Friends/psychology , Protective Factors
3.
Stomatos ; 23(45)2017/12/29.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-882420

ABSTRACT

Aim: To estimate the prevalence of traumatic dental injuries (TDI) and investigate demographic and socioeconomic factors associated among children attending at School of Dentistry, Southern Brazil. Methods: A cross-sectional study was carried out with 374 children attending the Pediatric Clinic, from School of Dentistry at the Universidade Luterana do Brasil, Canoas, Southern Brazil. Information from parents/caregivers on socioeconomic factors were obtained with an structured questionnaire. Children were clinically examined and TDI was recorded following Andreasen criteria. Poisson regression with robust variance was employed to determine factors associated with TDI. Results: A total of 15.0% of children exhibited TDI (95% CI 11.5-19.0%). The most common dental injuries involved hard tissues (enamel fracture, enamel and dentine fracture). Adjusted analysis revealed that the probability of TDI was almost 90% higher in older children (10 to 12 years) compared to children who were 7 to 9 years old; (PR 1.89; 95% CI 1.05­3.43), two fold higher in children from older mothers (≥ 35 years) (PR 2.01; 95% CI 1.23­3.30), and 66% higher in children from mothers with lower education (≤8 years) (PR 1.66; 95% CI 1.02­2.70). Conclusion: Our findings showed a high prevalence of TDI. Moreover, sociodemographic factors, specially, maternal schooling and aging were associated with the outcome. Epidemiological studies of specific groups allowed in the organization of health services and elaboration of preventive and curative strategies.


Objetivo: estimar a prevalência de traumatismos alveolodentários (TAD) e investigar fatores sociodemográficos associados em crianças assistidas em um Curso de Odontologia no Sul do Brasil. Métodos: Um estudo transversal foi realizado com 374 crianças atendidas na Clínica Infantil do Curso de Odontologia da Universidade Luterana do Brasil, Canoas, Brasil. Informações sobre fatores sociodemográficos foram obtidas com pais ou cuidadores por meio de um questionário estruturado. As crianças foram clinicamente examinadas e TAD foram registrados, conforme critério de Andreasen. Regressão de Poisson com variância robusta foi empregada para determinar os fatores associados com o desfecho. Resultados: A prevalência de TAD foi de 15,0% (IC 95% 11,0-19,0%). As lesões mais comuns foram lesões aos tecidos duros (fratura de esmalte e de esmalte e dentina), especialmente na dentição permanente. A análise ajustada mostrou que a probabilidade de TAD foi quase 90% maior em crianças de maior idade (10 a 12 anos) em relação a crianças de 7 a 9 anos (RP 1,89; IC 95% 1,05­3,43), duas vezes maior em filhos de mães com maior idade (≥ 35 anos) (RP 2,01; IC 95% 1,23­3,30) e 66% maior em crianças de mães com menor escolaridade (≤8 anos) (RP 1,66; IC 95% 1,02­2,70). Conclusão: Observou-se uma alta prevalência de TAD. Além disso, fatores sociodemográficos, especialmente escolaridade e idade materna, estiveram associados ao desfecho. Estudos epidemiológicos de grupos específicos permitem a organização de serviços de saúde e a elaboração de estratégias preventivas e curativas.

4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 14(6): 2261-2268, dez. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-535993

ABSTRACT

O presente estudo teve como objetivo identificar a relação entre variáveis sociodemográficas e o domínio meio ambiente da qualidade de vida (QV) de adolescentes. A amostra foi composta por 608 adolescentes com idades entre 14 e 20 anos, do município da Lapa (PR). Para a avaliação da QV e da condição socioeconômica, foram utilizados, respectivamente, o questionário WHOQOL-Bref e da ABEP. Para análise dos dados, recorreu-se à estatística descritiva e aos testes qui-quadrado, exato de Fisher e regressão logística binária, considerando p<0,05. O valor médio da QV global e do domínio meio ambiente dos adolescentes foi 67,3 por cento e 55,6 por cento, respectivamente. Moças tiveram 1,9 vezes mais chance para apresentar domínio meio ambiente ruim do que rapazes, bem como indivíduos menos abastados (classe B e C+D+E) apresentaram, respectivamente, 5,7 e 7,4 vezes mais risco para possuir domínio meio ambiente ruim quando comparados com adolescentes da classe socioeconômica A. Pode-se inferir que o domínio meio ambiente apresentou-se como ponto vulnerável da QV dos adolescentes investigados. Os principais subgrupos em risco para possuir domínio meio ambiente da QV ruim foram compostos por adolescentes do sexo feminino e pertencentes às classes socioeconômicas menos favorecidas.


This study aimed to identify the relationship between sociodemographic variables and environment domain of Quality of Life (QOL) of adolescents. The sample was composed by 608 adolescents aged 14 to 20 years, from the municipality of Lapa, Paraná State, South of Brazil. The WHOQOL-Bref and ABEP questionnaires were used, respectively, to assess the QOL and socioeconomic condition. Data analysis used descriptive statistics and chi-square tests, exact Fisher and logistic regression binary, considering p<0.05. The average value of QOL overall and environment domain of adolescents was 67.3 percent and 55.6 percent, respectively. Girls were 1.9 times more likely to present poor environment domain than boys, and less wealthy individuals (B and C+D+E classes) showed, respectively, 5.7 and 7.4 times more risk to have poor environment domain when compared with adolescents of A class socioeconomic. It can be inferred that the environment domain presented themselves as vulnerable point of the QOL of adolescents investigated. The main groups in risk to the have poor environment domain of the QOL were composed by female adolescents, belonging to less advantaged socioeconomic classes.


Subject(s)
Adolescent , Female , Humans , Male , Young Adult , Environment , Quality of Life , Socioeconomic Factors , Young Adult
5.
Comun. ciênc. saúde ; 20(1): 45-54, jan.-mar. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-540306

ABSTRACT

Objetivo: Caracterizar o estado nutricional e as condições socioeconômicas e alimentares de famílias residentes na comunidade rural de Galheiros – MG. Métodos: Trata-se de um estudo transversal cujos dados foram coletados a partir da aplicação de um questionário semiestruturado, contendo informações pessoais e itens referentes às condições antropométricas, socioeconômicas, de infraestrutura e ao inquérito dietético da comunidade... Conclusão: Esta é uma comunidade com características da transição nutricional que vem ocorrendo no nosso país. O presente resultado demonstra que essa comunidade deve ser monitorada, sendo necessária a implementação de medidas que visem prevenir a ocorrência de novos casos de excesso de peso e, principalmente, que objetivem o alcance ou a manutenção de um adequado estado nutricional para as gerações futuras.


Objective: To evaluate nutritional status, social-economic and food intake conditions of families from Galheiros/MG. This was a cross-sectional study. All data were collected by means of a semi-structured questionnaire containing personal, socioeconomic conditions, infrastructure, dietary intake and anthropometric information from the community... Conclusion: This community shows characteristics of nutritional transition, which is occurring in our country, so it should be monitored. The implementation of measures to prevent over weight is necessary, so adequate nutritional status will be achieved for future generations.


Subject(s)
Nutritional Status , Nutritional Transition , Rural Population , Social Conditions
6.
Rev. bras. anal. clin ; 41(2): 151-154, 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-521155

ABSTRACT

Este estudo avaliou a prevalência de anemia em pacientes atendidos no laboratório Labomar em Luiziania-PR, através de um estudo descritivo transversal com uma amostra de 313 pacientes. Foi também avaliada a situação socioeconômica e demográfica desta população. Dos 313 pacientes selecionados, a prevalência de anemia foi de 8,6%. Pacientes do sexo feminino tiveram maior prevalência que os do sexo masculino 6% e 2,6%, respectivamente. O maior número de casos de anemia foi identificado em pacientes com menos de 3 anos (6casos, 1,9%) e entre 41-50 anos (6 casos, 1,9%). 74% dos pacientes com anemia possuem baixo nível de escolaridade. Foi observado que 55,5% reside com 4 a 6 pessoas. Entre os anêmicos, 44,4% sobrevive com 1 salário mínimo apenas; 40,7% consome carne vermelha de 1 a 2 vezes por semana; 27% não consome carne vermelha. O consumo de frutas, verduras e cereais baixo. A anemia microcítica e hipocrômica foi a mais prevalente (55,5%) sendo considerada discreta em 66,7% dos casos. Embora a freqüência de anemia nesta população seja baixa, é necessário enfatizar medidads de intervenção e programas de saúde para o controle da anemia


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged, 80 and over , Age Distribution , Anemia , Prevalence , Socioeconomic Factors
7.
Rev. bras. med. esporte ; 14(2): 109-114, mar.-abr. 2008. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-487445

ABSTRACT

OBJETIVO: A redução nos níveis de atividade física na população jovem tem sido amplamente descrita em vários países, sobretudo em alguns subgrupos dessa população. O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de inatividade física em adolescentes escolares do ensino médio do município de João Pessoa - PB, e analisar sua associação com indicadores de condição socioeconômica. METODOLOGIA: Participaram do estudo 2.566 adolescentes (1.132 rapazes e 1.434 moças), de 14 a 18 anos de idade (16,5±1,17). Foram levantadas informações demográficas (sexo e idade), socioeconômicas (trabalho, tipo de escola, classe econômica, escolaridade dos pais), e mediu-se o nível de atividade física (kcal/kg/dia), mediante utilização de um diário de atividade física. Foram classificados como fisicamente inativos os adolescentes com demanda energética diária <37kcal/kg/dia. Na análise multivariável recorreu-se à regressão de Poisson, tendo a razão de prevalência como medida de associação. RESULTADOS: Cerca de seis em cada dez adolescentes foram classificados como fisicamente inativos (55,9 por cento, n=1.435), com prevalência estatisticamente mais elevada nas moças (64,2 por cento) do que nos rapazes (45,5 por cento; p<0,001). A prevalência de inatividade física se associou positivamente com a condição socioeconômica, indicando maior prevalência de inatividade física nos adolescentes que não trabalhavam (rapazes RP=2,22; IC95 por cento=1,62-3,04 e moças RP=1,52; IC95 por cento=1,19-1,93), e nas moças cujos pais apresentavam maior nível de escolaridade (RP=1,20; IC95 por cento=1,05-1,35), comparados, respectivamente, aos que trabalham e cujos pais tinham menor nível de escolaridade. CONCLUSÃO: A prevalência de inatividade física foi alta, principalmente nas moças. Adolescentes que pertenciam aos estratos socioeconômicos mais privilegiados se mostraram mais expostos à inatividade física, sobretudo as moças.


OBJECTIVE: The decrease in the levels of physical activity in the young population has been described thoroughly in several countries, above all in some subgroups of that population. The objective of this study was to determine the prevalence of physical inactivity in high school adolescents from the João Pessoa city - PB and to analyze its association with indicators of socio-economic status. METHODOLOGY: 2,566 adolescents (1,132 boys and 1,434 girls), ages between 14-18 years (16.5±1.17) participated in this study. Demographic (sex and age) and socio-economic data (work, school type, economic class, and parents' educational background) were raised. Besides that, the level of physical activity (kcal/kg/day) was measured through a diary of physical activity. The adolescents were classified as physically inactive when had daily energy demand <37kcal/kg/day. The ratio prevalence (RP), with respective reliability intervals of 95 percent (RI95 percent), was used as association measure. RESULTS: The prevalence of physical inactivity positively associated with the socio-economic status, showing higher prevalence in the adolescents who did not work (boys RP=2.22; RI95 percent=1.62-3.04 and girls RP=1.52; RI95 percent=1.19-1.93), and in the girls whose parents presented higher educational background (girls RP=1.20; RI95 percent=1.05-1.35), compared with the adolescents who worked and the ones whose parents had lower educational background, respectively. CONCLUSION: The prevalence of physical inactivity was high, mainly in the girls. Adolescents who belonged to more priviledged socio-economic strata were more exposed to physical inactivity.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Exercise , Prevalence , Sedentary Behavior , Socioeconomic Factors
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