ABSTRACT
Resumo O objetivo do estudo é analisar a mudança do padrão espacial da taxa de mortalidade por homicídios (TMH) no Brasil, entre 2000 e 2015. Trata-se de estudo ecológico por microrregiões das TMH do Sistema de Informações sobre Mortalidade, utilizando os índices de Moran e clusters de áreas críticas (95% de confiança). A TMH cresceu 6% (para 29,1/100 mil hab.; IC95% 28,9; 29,4), e em 80% das microrregiões entre 2000 e 2015. O número de áreas com altas TMH (> 38,2/100 mil) aumentou 2,7 vezes. Em 2000, as áreas com TMH mais altas concentravam-se em Pernambuco, São Paulo, Mato Grosso e Rio de Janeiro; em 2015, passam a ocupar estados das regiões Norte e Nordeste. As áreas mais críticas estão no litoral do Nordeste e nas fronteiras do Pará e Maranhão na Amazônia Legal. As menores TMH (até 19,1/100 mil) estão mais presentes nas microrregiões de São Paulo e Santa Catarina, com aglomerados menos críticos nas regiões Sudeste e Sul. O homicídio se expandiu para dentro do território nacional, com deslocamento entre regiões, em direção principalmente às mais pobres, que mostram áreas mais críticas em cenários distintos, como fronteiras de estados e litoral. Inversamente, há contração expressiva do homicídio em estados de regiões de desenvolvimento alto, com presença de áreas menos críticas.
Abstract The scope of this paper is to analyze the variation of the spatial pattern of the homicide rate in Brazil between 2000 and 2015. It is an ecological study by micro-regions of homicides taken from the Mortality Information System, using Moran indexes, and critical area clusters (95% CI). The rate increased by 6% (to 29.1/100,000 inhabitants (95% CI 28.9, 29.4), and in 80% of the micro regions between 2000 and 2015. The areas with high rates (> 38.2/100,000) increased 2.7-fold. In 2000, the highest rates were concentrated in areas in Pernambuco, São Paulo, Mato Grosso and Rio de Janeiro; by 2015, it will affect most states in the North and Northeast. The coastal regions of the Northeast and borders of Pará and Maranhão in the Amazon are critical areas. The lowest rate (19.1/100,000) is in São Paulo and Santa Catarina micro regions, with less critical clusters in the Southeast and South regions. Homicides have expanded into the interior of Brazil, with displacement between regions, mainly gravitating towards the poorest, which exhibit more critical areas in several scenarios, such as state borders and the coast. Conversely, there is marked contraction of homicides in states of highly developed regions with the presence of less critical areas. Key words Homicide
Subject(s)
Humans , Poverty , Homicide , Brazil/epidemiology , Environment , Spatial AnalysisABSTRACT
Objetivo. Reconocer las especies cultivadas y silvestres de Rubus en 53 fincas con cultivos comerciales de Rubus glaucus Benth, pertenecientes a cuatro asociaciones de cultivadores de mora en los municipios de Pamplona y Chitagá (Norte de Santander, Colombia). Materiales y métodos. Se recolectaron 3-5 especímenes en cada uno de los predios de los agricultores y en los bordes de los caminos. Para la especie cultivada se seleccionaron plantas con edades entre 9-12 meses de establecidas en las parcelas comerciales y material silvestre con características típicas de Rubus. Se evaluaron veinte y dos descriptores (catorce cuantitativos y ocho cualitativos), considerándose los ubicados entre la séptima y octava yema de las ramas hembras y machos (cinco repeticiones), frutos y flores de cada material. A las catorce variables cuantitativas se les realizó el análisis de componentes principales, para identificar los descriptores que más contribuían con la diferenciación morfológica entre las accesiones analizadas. Se efectuó un análisis de conglomerados que permitió agrupar las diferentes accesiones por su semejanza o disimilitud. El algoritmo utilizado fue el método de Ward. Resultados. De las 147 accesiones analizadas, el estudio permitió reconocer la presencia de seis taxa diferentes R. glaucus Benth (con espinas y sin espinas), R. alpinus Macfad, R. adenotrichos Schltdl, R. rosifolius Sm., R. bogotensis Kunth y R. floribundus Kunth. Conclusiones. Los descriptores que permitieron diferenciar las especies y discriminarlas por grupos y aportan el 77% de la información en el estudio, mediante el análisis de componentes principales fueron: el largo y el ancho de los foliolos tanto laterales como centrales, la longitud de estructuras florales y foliares, la forma del ápice, y el número de venas secundarias...
Phenotypical characterization of Rubus L. species accessions in the provinces of Pamplona and Chitagá, northeastern region of Colombia. Objective. Determine the cultivated and wild species of Rubus in 53 commercial farms of Rubus glaucus Benth, owned by four blackberry growers association in the provinces of Pamplona and Chitagá (North of Santander, Colombia). Materials and methods. Three to five specimens were collected from each farm and along the roadside. Plants aged 9 to 12 months established in the commercial farms and wild materials with characteristics of Rubus were selected. Twenty two descriptors (fourteen quantitative and eight qualitative) were assessed. We considered the seventh and eighth branch buds both male and female (with five repetitions) and fruits and flowers of each material. Principal component analysis was done with the fourteen quantitative variables, to identify the descriptors that most contribute to the morphological differentiation of accessions. A conglomerate analysis was used for grouping accessions according to their similarity and dissimilarity. Results. Among the 147 accessions analyzed from the different farms, our study determined the presence of 6 different taxa: R. glaucus Benth (with and without spines), R. alpinus Macfad, R. adenotrichos Schltdl, R. rosifolius Sm., R. bogotensis Kunth and R. floribundus Kunth Conclusions. The descriptors that differentiated the species and discriminated them by groups by providing 77% of the information with the use of principal component analysis, were: length and width of central and lateral leaflets, length of flower and leaf structures, apex shape and number of secondary veins...
Caracterização fenotípica dos acessos de espécies de Rubus L. dos municípios de Pamplona e Chitagá, nordeste da Colômbia. Objetivo. Reconhecer as espécies cultivadas e silvestres de Rubus em 53 fazendas com plantações comerciais de Rubus glaucus Benth, pertencentes a quatro associações de produtores de amora nos municípios de Pamplona e Chitagá (Norte de Santander, Colômbia). Materiais e métodos. Foram coletadas de 3 a 5 espécimes em cada uma das fazendas dos agricultores e à beira dos caminhos. Para a espécie cultivada foram selecionadas plantas com idades entre nove y doze meses de estabelecidas nas parcelas comercias e material silvestre com características típicas de Rubus. Foram avaliados 22 descritores (quatorze quantitativos y oito qualitativos), considerando-se aqueles localizados entre o sétimo e o oitavo broto dos ramos fêmeas e machos (cinco repetições), frutos e flores de cada material. As 14 variáveis quantitativas foram pesquisadas pela análise de componentes principais, para identificar os descritores que mais contribuíram com a diferenciação morfológica entre os acessos analisados. Foi realizada uma análise de cluster para agrupar os diferentes acessos pela sua similaridade ou dissimilaridade. O algoritmo utilizado foi o método de Ward. Resultados. Dos 147 acessos analisados, o estudo permitiu reconhecer a presença de seis taxa R. glaucus Benth (com espinhos e sem espinhos), R. alpinus Macfad, R. adenotrichos Schltdl, R. rosifolius Sm., R. bogotensis Kunth e R. floribundus Kunth. Conclusões. Os descritores que permitiram diferenciar as espécies e discriminá-las por grupos e que fornecem 77% da informação no estudo, usando análise de componentes principais, foram: o comprimento e a largura dos folíolos laterais e centrais, o comprimento de estruturas florais e folhares, a forma do ápice, e o número de nervuras secundárias...