Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Saúde Soc ; 21(3): 543-557, jul.-set. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-654479

ABSTRACT

Vários estudos apontam para a pluralidade dos sistemas de cuidados para lidar com a doença e neles integram o sistema profissional, popular e alternativo (inclui o complementar e o tradicional). Qual a sua configuração particular em cada sistema cultural é a questão norteadora das duas pesquisas efectuadas. O objectivo deste artigo é o de perceber como se lida com a doença mental, analisando os itinerários terapêuticos que se constroem entre sistemas de cuidados plurais, caracterizando em particular o recurso à medicina tradicional. A análise dos dois estudos (um efectuado na região Norte, outro em Lisboa) permitiu-nos interpretar essas práticas e problematizar os factores socioculturais que determinam e explicam as configurações encontradas. Ambas as pesquisas se enquadram numa metodologia qualitativa. Centrámos a pesquisa na análise dos discursos que obtivemos através de entrevistas semidiretivas, descrevendo-os, interpretando-os e comparando-os. Os resultados apontam para uma pluralidade de itinerários terapêuticos, que se tecem em torno de discursos públicos e privados, onde os sistemas explicativos do recurso à medicina ou às práticas tradicionais encontram sentidos, também eles plurais. As pessoas podem recorrer a estes sistemas de formas diversas, usando um só ou combinando mais do que um, de modo simultâneo ou sequencial, conforme o contexto e as necessidades sentidas face à doença ou ao sofrimento mental. É no espaço de impotência e "incompetência" da medicina "sábia" que se desenvolvem outros sistemas terapêuticos, que é necessário conhecer, pelos resultados que alcançam e pelo seu poder heurístico de explicação da sociedade e da cultura.


Subject(s)
Humans , Medicine, Traditional , Mental Health , Delivery of Health Care , Cultural Diversity , Portugal
2.
Arq. neuropsiquiatr ; 66(2a): 209-212, jun. 2008. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-484127

ABSTRACT

BACKGROUND: The early recognition of stroke signs and symptoms is of great relevance concerning the outcome, since it enhances the chances of thrombolytic therapy use. PURPOSE: To compare the knowledge of stroke among a community-based sample and patients treated in a cardiologic clinic. METHOD: We applied a questionnaire during one morning to people who were walking in a park (Pa) and spontaneously stopped at a health tent and during one week to patients of a cardiologic clinic (Ca). The survey assessed demographic details, awareness of stroke symptoms and signs, risk factors and general concepts of stroke. RESULTS: A total of 222 questionnaires were answered, 109 by the cardiologic clinic group and 113 by the park group. The park group recognized better three associated symptoms: headache (Ca: 39 percent; Pa: 61 percent; p: 0.001), loss of vision (Ca: 15.8 percent; Pa: 30.9 percent; p: 0.007) and unilateral paralysis/weakness (Ca: 26 percent; Pa: 41 percent; p: 0.026). The park group recognized better 3 risk factors: diabetes (Ca: 22.9 percent; Pa: 37.2 percent; p: 0.021), smoking (Ca: 51.4 percent; Pa: 67.2 percent; p: 0.011) and high cholesterol (Ca: 54.1 percent; Pa: 69.9 percent; p: 0.015). CONCLUSION: Our results suggest that patients treated in a cardiologic clinic do not show a better knowledge of stroke when compared to a community-based sample. Campaigns to increase stroke knowledge can have a great impact on public health, especially among enhanced risk groups, such as cardiovascular patients.


FUNDAMENTO: O reconhecimento precoce dos sinais e sintomas de um acidente vascular cerebral (AVC) é relevante no prognóstico do paciente, pois aumenta a chance do uso da terapia trombolítica. OBJETIVO: Avaliar o conhecimento sobre AVC entre uma amostra de pacientes tratados em uma clínica cardiológica, comparando-o com o de uma amostra da população freqüentadora de um parque recreativo. MÉTODO: Aplicamos um questionário estruturado acerca de conhecimentos gerais sobre AVC a pacientes de uma clínica cardiológica durante uma semana. Aplicamos o mesmo questionário numa única manhã a freqüentadores de um parque recreativo que paravam espontaneamente em um stand de informações sobre saúde. Além de dados demográficos, o questionário avaliava conhecimento sobre sintomas e sinais de AVC, fatores de risco e conceitos gerais sobre a doença. RESULTADOS: Foram respondidos 222 questionários, 109 pelo grupo da clínica de cardiologia (Ca) e 113 pelo grupo do parque (Pa). O grupo do parque reconheceu melhor três sintomas: cefaléia (Ca: 39 por cento; Pa: 61 por cento; p: 0,001), déficit visual (Ca: 15,8 por cento; Pa: 30,9 por cento; p: 0,007) e hemiparesia (Ca: 26 por cento; Pa: 41 por cento; p: 0,026). O grupo do parque associou melhor três fatores de risco ao AVC: diabetes (Ca: 22,9 por cento; Pa: 37,2 por cento; p: 0,021), tabagismo (Ca: 51,4 por cento; Pa: 67,2 por cento; p: 0,011) e colesterol alto (Ca: 54,1 por cento; Pa: 69,9 por cento; p: 0,015). CONCLUSÃO: Nossos resultados sugerem que pacientes tratados em uma clínica cardiológica não têm melhor conhecimento sobre AVC quando comparados a uma amostra da população. Campanhas visando aumentar o conhecimento sobre o AVC podem ter grande impacto na saúde pública, especialmente entre grupos de alto risco para essa condição, como pacientes com doenças cardiovasculares.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Stroke , Cardiovascular Diseases/psychology , Risk Factors , Socioeconomic Factors , Surveys and Questionnaires , Stroke/psychology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL