Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Psicol. educ ; (30): 175-200, jun. 2010.
Article in French | LILACS | ID: lil-591786

ABSTRACT

L'une des fonctions principales des représentations sociales consistant à transformer ce qui est non familier (c'est notamment le cas des théories scientifiques) pour le rendre familier, cette théorie à souvent été utilisée pour étudier comment les concepts scientifiques étaient recyclés pour entrer dans le sens commun. Ce schéma très simple ne reflète qu'un aspect de la construction des connaissances car, notamment dans le champ de la médecine psychologique, les allers-retours entre science et sens commun ou les échanges entre experts (médecin, psychologue...) et profanes sont constants. Or, par ces échanges, des formes de pathologies s'élaborent, se transforment et, ce faisant, les théories qui veulent coller à cette réalité se modifient elles aussi : en fonction du discours de la science, l'objet (pathologie) se transforme, obligeant ainsi à un réajustement du discours. C'est cette dynamique (et ses conséquences) de la co-construction sociale d'un discours scientifique, de représentations sociales et de formes pathologiques que je me propose d'analyser ici. De cette analyse, il ressort qu'à côté de l'imitation ou de l'influence, l'imaginaire, est déterminant dans l'élaboration des représentations partagées et notamment de leur efficacité à fabriquer et à représenter une réalité commune.


The theory of social representations is often used to study the relationship between science and common sense. One of the main functions of social representations consists in transforming what is not familiar (this is notably the case in scientific theories) to make it familiar: concepts elaborated by scientists would be recycled so as to become common sense. This reflects only a single aspect of the construction of knowledge, because, notably in the field of the psychological medicine, comings and goings between science and common sense or mutual exchanges between experts (doctor, psychologist...) and lay persons are permanents. With these exchanges, some forms of pathologies are elaborated or transformed. Consequently, theories, which want to stick on this reality, have to be modified: according to science's discourse, the object (pathology) is transformed, hence, afterwards science's speech has to be adjusted. These dynamics (and its consequences), the social co-construction of a science's speech, social representations and pathological forms which I suggest analyzing here. According to this analysis, it appear that next to the imitation or to the influence, the imaginary, is determinant in the elaboration of shared representations and notably in their efficiency in making and in representing a common reality.


Dado que uma funções principais das representações sociais é transformar o que é não familiar (o que é o caso, especialmente, das teorias científicas) para o tornar familiar, a teoria das representações sociais foi, muitas vezes, utilizada para estudar como os conceitos científicos foram reciclados e transformados em senso comum. Este esquema muito simples não reflete senão um aspecto da construção dos conhecimentos, pois, notadamente no campo da medicina psicológica, as idas-e-vindas entre ciência e senso comum ou os intercâmbios entre especialistas (médico, psicólogo...) e leigos são constantes. No entanto, nesses intercâmbios, as formas de patologias se elaboram, se transformam, e, com isso, as teorias que querem aderir a essa realidade se modificam também: em função do discurso da ciência, o objeto (patologia) se transforma, obrigando assim a um reajuste do discurso. É esta dinâmica (e suas consequências) da co-construção social de um discurso científico, de representações sociais e de formas patológicas que eu me proponho analisar aqui. Desta análise, pode-se depreender que, ao lado da imitação ou da influência, o imaginário é determinante na elaboração de representações partilhadas e, em particular, na sua eficácia em produzir e representar uma realidade comum.


Puesto que una de las principales funciones de las representaciones sociales es transformar lo que no es familiar (especialmente el caso de las teorías científicas) para volverla familiar, la teoría de las representaciones sociales ha sido, muchas veces, utilizada para estudiar cómo los conceptos científicos fueron reciclados y transformados en sentido común. Este esquema muy simple solo refleja un aspecto de la construcción de los conocimientos, pues, especialmente en el campo de la medicina psicológica, los trámites entre ciencia y sentido común o los intercambios entre especialistas (médico, psicólogo...) y legos son constantes. Sin embargo, en esos intercambios, las formas de patologías se elaboran, se transforman, y, por eso, las teorías que quieren adherir a esa realidad también se modifican: en función del discurso de la ciencia, el objeto (patología) se transforma, obligando, de esa manera, a un reajuste del discurso. Es esta dinámica (y sus consecuencias) de la co-construcción social de un discurso científico, de representaciones sociales y de formas patológicas que me propongo a analizar aqui. De este análisis, se puede inferir que, al lado de la imitación o de la influencia, el imaginario es determinante en la elaboración de representaciones compartidas y, particularmente, en su eficacia en producir y representar una realidad común.


Subject(s)
Humans , Knowledge , Mental Disorders
2.
Rev. latinoam. cienc. soc. niñez juv ; 6(1): 55-80, ene.-jun. 2008.
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-559113

ABSTRACT

Las representaciones sociales se consideran como guía de acción y marco de lectura de la realidad. Partiendo de este presupuesto, las representaciones sociales tienen alta relevancia para el abordaje de los problemas de la sociedad, ya sea usándolas como enfoque investigativo o como estrategia metodológica. Las representaciones sociales permiten interpretar el curso de los acontecimientos y las actuaciones sociales; expresan las relaciones que las personas mantienen con el mundo y con los otros, por lo que se puede comprender cuáles son los nodos centrales y los sistemas periféricos queconstruyen las personas alrededor de las diferentes realidades sociales. Dadoque se manifiestan en el lenguaje y en las prácticas, en razón de su funciónsimbólica y de los marcos que proporcionan para codificar y categorizar el mundo de la vida, la aproximación a las representaciones sociales se constituye en un aparato teórico heurístico para profundizar en el conocimiento de las concepciones y prácticas que orientan la experiencia de vida de los diferentes grupos poblacionales.


As representações sócias são uma diretriz de ação e uma armação para ler a realidade. É assim que partindo desta hipótese, as representações sócias têm relevância seja como perspectiva do enfoque investigativo ou como estratégia metodológica para abordar os problemas da sociedade. As representações sócias permitem interpretar o curso dos acontecimentos e os atuares sociais. Elas expressam as relações que as pessoas têm com o mundo e com os outros porque se pode compreender assim quais são os nodos centrais e os sistemas periféricos que são construídos pelas pessoas em redor de realidades sociais diferentes. É por isto que a aproximação às representações sociais constitui-se num aparelho teórico-heurístico de utilidade no aprofundamento do conhecimento já que estas representações manifestam-se na linguagem e nas práticas, como conseqüência da sua função simbólica e das armações que podem ser utilizadas para codificar e classificar o mundo da vida. Neste sentido, podemos pensar que as representações sociais favorecem a aproximação às conceições e às práticas que orientam a experiência da vida dos diferentes grupos de populações.


Social representations are considered as a guide to action and as a framework for reality reading. From this assumption, social representations are highly relevant for the study of social problems, either as a research approach or as a methodological strategy. Social representations allow interpretations of the course of events and of social activities; they express those relationships people hold with the world and with each other; from these, it is possible to understand what the central nodes and what the peripheral systems are that people construct about different social realities. Given their manifestations in language and practices, their symbolic function and the frameworks they furnish to codify and categorize the life-world, the approach through social representations becomes a theoretical-heuristic apparatus to deepen the knowledge of conceptions and practices that orient the life experience of different population groups.


Subject(s)
Humans , Nature , Research
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL