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Physis (Rio J.) ; 26(2): 549-568, abr.-jun. 2016.
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-789503

ABSTRACT

Resumen Este artículo busca aportar a la problematización de las interpretaciones biomédicas y psi clásicas acerca de las sobredosis y los cortes en la piel que, en ocasiones, afectan a los/as jóvenes y adultos/as que usan intensivamente drogas. Mientras que los cortes en la piel han sido prioritariamente enunciados como parte de la sintomatología que definiría a los trastornos "borderline", las sobredosis han sido explicadas como un exceso de sustancias ingeridas de las que el cuerpo puede metabolizar. Partiendo de una aproximación etnográfica sobre los tratamientos ambulatorios a los/as usuarios/as intensivos/as de drogas en el Área Metropolitana de Buenos Aires, se busca colaborar al cuestionamiento de los saberes expertos clásicos, exponiendo diversas dimensiones que se enlazan en ambas prácticas: deterioro corporal, saturación en los modos de sentir dolor, barreras de acceso al sistema de salud y estrategias de supervivencia en contextos hostiles.


Resumo Este artigo procura contribuir para a problematização das clássicas interpretações biomédicas e psi de overdoses e cortes na pele que às vezes afetam jovens e adultos que usam drogas intensivamente. Enquanto os cortes na pele têm sido principalmente considerados parte dos sintomas que definem as desordens "borderline", as overdoses têm sido explicadas como o excesso de substâncias ingeridas que o corpo pode metabolizar. A partir de uma abordagem etnográfica em tratamentos ambulatoriais aos usuários intensivos de drogas na região metropolitana de Buenos Aires, busca-se colaborar com o questionamento do conhecimento especializado clássico, expondo várias dimensões que se entrelaçam em ambas as práticas: decadência do corpo, saturação dos modos de sentir dor, barreiras ao acesso aos cuidados de saúde e estratégias de sobrevivência em ambientes hostis.


Abstract This article seeks to contribute to the questioning of the classic biomedical and psi interpretations on overdoses and skin cuts that sometimes affect young people and adults who use drugs intensively. While skin cuts have mainly been considered part of the symptoms defining "borderline" disorders, overdoses have been explained as the excess of ingested substances that the body can metabolize. From an ethnographic approach in outpatient treatment to intensive drug users in metropolitan Buenos Aires, we seek to collaborate with the questioning of the classical expertise, exposing various dimensions that intertwine in both practices: body decay, saturation ways of feeling pain, barriers to access to health care and survival strategies in hostile environments.


Subject(s)
Humans , Argentina , Psychotherapy , Wounds, Penetrating , Cocaine , Substance-Related Disorders , Qualitative Research , Socioeconomic Factors , Drug Overdose , Ambulatory Care Facilities
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