La delincuencia juvenil en la Unión Europea tras la crisis financiera de 2008 / Juvenile Delinquency in the European Union after the 2008 Financial Crisis / Delinquência juvenil na União Europeia após a crise financeira de 2008

Resumen A partir del enfoque del análisis económico del delito, este artículo investiga qué papel jugó la edad en las tasas de criminalidad tras la crisis económica de 2008 para una muestra de 24 países de la Unión Europea (UE). Para ello, se establece un modelo de panel de datos con efectos fijos a partir de los datos de Eurostat y se realiza un análisis empírico sobre los factores influyentes en la delincuencia en la UE mediante la adopción del método de mínimos cuadrados. Los resultados son coincidentes con la literatura existente: los jóvenes de 15 a 19 años tienen una mayor probabilidad de cometer delitos y a medida que crecen en edad disminuyen su actividad delictiva. Esta investigación es novedosa y aporta nuevos resultados a la controversia académica sobre la influencia del estado de la economía en la delincuencia, ya que confirma que el deterioro de las condiciones económicas es un factor potenciador de la delincuencia en la Unión Europea, especialmente en los delitos contra la propiedad.

Abstract Based on the financial analysis of crime, this article researches the role of age in crime rates after the 2008 financial crisis for a sample of 24 countries in the European Union (EU). To do so, a panel data model was established with fixed effects based on data from Eurostat. An empirical analysis was performed on the factors that influenced crime in the EU by adopting the least squares model. The results coincided with the existing literature: youth from 15 to 19 years of age are more likely to commit crimes and, as they age, their criminal activities decrease. This research is groundbreaking and contributes new results to the academic controversy on the influence of an economy's condition on crime, since it confirms that deteriorating economic conditions are a factor that drives crime in the European Union, especially crimes against property.

Resumo Este artigo investiga, desde uma abordagem da análise económica do crime, que papel teve a idade nas taxas de criminalidade após a crise económica de 2008 para uma amostra de 24 países da União Europeia (UE). Para fazer isso, é estabelecido um modelo de dados em painel com efeitos fixos, com base nos dados do Eurostat, e é realizada uma análise empírica dos fatores que influenciam a delinquência na UE, adoptando o método dos mínimos quadrados. Os resultados coincidem com a literatura existente: jovens entre 15 e 19 anos têm maior probabilidade de cometer crimes e, à medida que envelhecem, sua atividade criminal diminui. Esta pesquisa é inédita e contribui com novos resultados para a controvérsia académica sobre a influência do estado da economia na delinquência, pois confirma que a deterioração das condições económicas é um fator que potencializa a delinquência na União Europeia, especialmente os crimes contra o património.

Visión empresarial como nuevo aporte a la teoría beckeriana del crimen en el Perú / The entrepreneurial vision is a new contribution to the Becker's crime theory in Perú / Visão empresarial como novo aporte à teoria beckeriana do crime no Peru

Resumen El presente documento pretende abordar el crimen de motivación económica como un modelo de negocio equivocado. El objetivo es considerar el crimen como una actividad con propósitos similares a los de una empresa y, por tanto, objeto de estudio también de la administración: maximización de utilidades a través de la minimización de costos asociada a la realización y mantenimiento de sus operaciones; competitividad e influencia de un clima propicio para la expansión de sus operaciones, para generar utilidades de manera ilegal, teniendo como colateral el crimen. La metodología usada aborda una revisión histórica, tomando como base la Teoría del Crimen Racional (Becker, 1968) y otras, que explican los beneficios e incentivos que hacen sustentable el negocio criminal, y el resultado pone de relieve la introducción de herramientas de la ciencia administrativa para la comprensión del fenómeno criminal de motivación económica.

Abstract This paper aims to approach crime of economic motivation as a wrong business model. The objective is to consider crime as an activity with the same goals of an enterprise. Therefore, this is a matter of study of business management, too: profit maximization through the cost minimization connected to the completion and maintenance of its operations; competiveness and influence of an appropriate climate for increasing its operations, for producing incomes illegally and having crime as collateral. The methodology conducted a historical review based on the Theory of the Rational Crime (Becker, 1968) and other theories that explain the benefits and incentives that make criminal business sustainable. The result underscores the tolos introduction of the business administration sciences for understanding the criminal matter of economic motivation.

Resumo O presente documento pretende abordar o crime de motivação econômica como um modelo de negócio errado. O objetivo é considerar o crime como uma atividade com propósitos similares aos de uma empresa e, portanto, também objeto de estudo da administração: maximização do lucro por meio da minimização de custos associada à realização e manutenção de suas operações; competitividade e influência de um clima propício para a expansão de suas operações, para gerar lucro de maneira ilegal, tendo o crime como colateral. A metodologia usada aborda uma revisão histórica com base na Teoria do Crime Racional (Becker, 1968) e outras, que explicam os benefícios e incentivos que fazem sustentável o negócio criminal, e o resultado salienta a introdução de ferramentas da ciencia administrativa para a compreensão do fenómeno criminal de motivação econômica.

A complexidade do custo socioeconômico da filariose linfática / The complexity of the socioeconomic costs of lymphatic filariasis

A falta de conhecimento do impacto socioeconômico das diversas doenças é, geralmente, um dos maiores obstáculos para a obtenção de verbas para investimentos em pesquisa aplicada, assim como para iniciar a implementação de programas de controle necessários aos países em desenvolvimento. Os autores analisam e ressaltam aspectos relevantes da complexidade de quantificação do impacto socioeconômico da filariose linfática e enfatizam as lacunas existentes em algumas áreas do conhecimento, que ainda não foram devidamente exploradas para os portadores da doença. Aos dados de literatura aliam os ecos do aprendizado adquirido através do atendimento de pacientes portadores de infecção e doença bancroftiana em serviço terciário de referência do Núcleo de Ensino Pesquisa e Assistência em Filariose (NEPAF), Recife, Brasil. O impacto social, no seu sentido mais abrangente, mostra indícios fortes de perdas na qualidade de vida dos pacientes, infelizmente ainda pouco documentadas e, até certo ponto, de muito difícil contabilização, pelo tão peculiar abandono social das comunidades endêmicas.

Lack of knowledge of the socioeconomic impact of various diseases is generally one of the biggest obstacles to obtaining funds for investment in applied research and for starting to implement control programs that are needed in developing countries. The authors analyze and emphasize important aspects of the complexity of quantifying the socioeconomic impact of lymphatic filariasis. They highlight the gaps that exist within some fields of knowledge and that these gaps have still not been properly explored with regard to individuals with this disease. They bring together the data in the literature and echoes from their own experience gained through caring for patients with Bancroftian infection and disease at a tertiary referral service (NEPAF - Filariasis Care, Research and Teaching Center, Recife, Brazil). The social impact, in its broadest sense, consists of strong indications of losses of quality of life among patients. Unfortunately, this is still poorly documented and, up to a certain point, very difficult to quantify because of the very particular social abandonment of the endemic communities.