Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Arch. Health Sci. (Online) ; 26(2): http://www.cienciasdasaude.famerp.br/index.php/racs/article/view/1459, abri-set.2019.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1045940

ABSTRACT

Introdução: Pacientes com doença renal crônica em hemodiálise necessitam orientações adequadas quanto a escolha de uma alimentação equilibrada, pois a qualidade da dieta pode influenciar diretamente no curso da doença. Objetivo: Caracterizar e avaliar o consumo de alimentos processados e ultraprocessados, fósforo e potássio em relação às recomendações para pacientes com doença renal crônica em hemodiálise. Métodos: Estudo transversal e quantitativo, realizado em uma Clínica de Nefrologia, no Vale do Taquari/RS, Brasil. A amostra foi por conveniência, composta por 47 pacientes. Foi utilizado registro alimentar de três dias não consecutivos, sendo avaliado o consumo de carboidrato, proteína, lipídios, fósforo e potássio para posteriormente serem comparados aos valores preconizados para pacientes com doença renal crônica renal. Para avaliar o consumo de alimentos processados e ultraprocessados, foi avaliada a frequência dos alimentos correspondentes encontrados no registro alimentar, utilizando como recomendação o Guia Alimentar para a População Brasileira. Resultados: Constatou-se um consumo inferior significativamente ao recomendado para carboidrato e lipídio (p ≤ 0,01), significativamente superior (p ≤ 0,01) em relação às proteínas. A ingestão de potássio estava abaixo da recomendação e do fósforo dentro das recomendações. Para os alimentos processados e ultraprocessados, o consumo médio foi de 17,70% das calorias totais ingeridas. Conclusão: O consumo de carboidrato, proteína, lipídios e potássio foi inadequado, quando comparado às recomendações preconizadas para os pacientes com doença renal crônica em hemodiálise. Quanto aos alimentos processados e ultraprocessados, o percentual encontrado é preocupante, visto que a qualidade desses alimentos pode trazer prejuízos ao estado nutricional e consequentemente ao tratamento dos pacientes avaliados.


Introduction: Patients with chronic kidney disease undergoing hemodialysis require adequate guidelines for the choice of a balanced diet, since diet quality may directly influence the course of the disease. Objective: Tocharacterize and evaluate the consumption of processed and ultra-processed foods, phosphorus and potassium in relation to recommendations for individuals with chronic kidney disease on hemodialysis. Methods: This is a cross-sectional and quantitative study performed at a Nephrology Clinic, in a city at Vale do Taquari/RS. The convenience sampling consisted of 47 patients. The food recall of three-day non-consecutive was used and the values obtained were compared with the values recommended for patients with chronic kidney disease for carbohydrate, protein, lipids, phosphorus and potassium. To evaluate the consumption of processed and ultra-processed foods, the frequency of the corresponding foods found in the food register, we used the recommendations from the Food Guide for the Brazilian Population. Results: It was found a consumption significantly lower than the recommended for carbohydrate and lipid (p ≤ 0.01), and significantly higher for protein (p ≤ 0.01). The potassium intake was below the recommendation and the phosphorus within the recommendations. For processed and ultra-processed foods, the average consumption was 17.70% of the total calories consumed. Conclusion: The consumption of carbohydrate, protein, lipids and potassium was inadequate according to recommendations for patients with chronic kidney disease on hemodialysis. In relation to be processed and ultra-processed foods, the percentage found is worrisome, since the quality of these foods can damage the nutritional status and consequently, the treatment of the evaluated patients.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Renal Insufficiency, Chronic , Phosphorus , Potassium , Carbohydrates , Eating , Renal Dialysis , Industrialized Foods
2.
Rev. bras. anestesiol ; 58(2): 152-159, mar.-abr. 2008. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-477733

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Bloqueio do nervo frênico é um evento adverso do bloqueio do plexo braquial; entretanto, na sua maioria, sem repercussões clínicas importantes. O objetivo deste relato foi apresentar um caso em que ocorreu bloqueio do nervo frênico, com comprometimento ventilatório, em paciente com insuficiência renal crônica submetido a instalação de fístula arteriovenosa extensa, sob bloqueio do plexo braquial pela via perivascular interescalênica. RELATO DO CASO: Paciente do sexo masculino, 50 anos, tabagista, portador de insuficiência renal crônica em regime de hemodiálise, hipertensão arterial, hepatite C, diabetes mellitus, doença pulmonar obstrutiva crônica, a ser submetido à instalação de fístula arteriovenosa extensa no membro superior direito sob bloqueio de plexo braquial pela via interescalênica. O plexo braquial foi localizado com utilização do estimulador de nervo periférico. Foram injetados 35 mL de uma solução de anestésico local, constituída de uma mistura de lidocaína a 2 por cento com epinefrina a 1:200.000 e ropivacaína a 0,75 por cento em partes iguais. Ao final da injeção o paciente apresentava-se lúcido, porém com dispnéia e predomínio de incursão respiratória intercostal ipsilateral ao bloqueio. Não havia murmúrio vesicular na base do hemitórax direito. A SpO2 manteve-se em 95 por cento, com cateter nasal de oxigênio. Não foi necessária instalação de métodos de auxílio ventilatório invasivo. Radiografia do tórax revelou que o hemidiafragma direito ocupava o 5° espaço intercostal. O quadro clínico foi revertido em três horas. CONCLUSÕES: O caso mostrou que houve paralisia total do nervo frênico com sintomas respiratórios. Apesar de não ter sido necessária terapêutica invasiva para o tratamento, fica o alerta para a restrição da indicação da técnica nesses casos.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Phrenic nerve block is a common adverse event of brachial plexus block. However, in most cases it does not have any important clinical repercussion. The objective of this work was to report a case with phrenic nerve block with respiratory repercussions in a patient with chronic renal failure who had an extensive arteriovenous fistula created under perivascular interscalene brachial plexus block. CASE REPORT: A 50-year old male patient, smoker, with chronic renal failure on hemodialysis, hypertension, hepatitis C, diabetes mellitus, and chronic obstructive pulmonary disease, was scheduled for creation of an arteriovenous fistula in the right upper limb under interscalene brachial plexus block. The brachial plexus was identified by a peripheral nerve stimulator. Thirty-five milliliter of a local anesthetic mixture containing equal parts of 2 percent lidocaine with epinephrine at 1:200.000 and 0.75 percent ropivacaine were injected. After the injection, the patient was alert and oriented, but developed dyspnea and predominance of intercostal respiration on the side of the blockade. Breath sounds were not present in the right base. SpO2 was maintained at 95 percent with oxygen through nasal cannula. Institution of invasive ventilatory support was not necessary. A chest X-ray showed the right hemidiaphragm on the 5th intecostal space. The patient returned to normal after three hours. CONCLUSION: In this case, the patient developed complete paralysis of the phrenic nerve with respiratory symptoms. Although invasive treatment was not necessary, it is necessary to alert anesthesiologists to restrict the indication of this technique.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El bloqueo del nervio frénico es un evento adverso del bloqueo del plexo braquial, sin embargo, en su mayoría, sin repercusiones clínicas importantes. El objetivo de este relato fue presentar un caso en que ocurrió bloqueo del nervio frénico, con comprometimiento ventilatorio en paciente con insuficiencia renal crónica, sometido a la instalación de fístula arterio-venosa extensa, bajo bloqueo del plexo braquial por la vía perivascular interescalénica. RELATO DEL CASO: Paciente del sexo masculino, 50 años, tabaquista, portador de insuficiencia renal crónica en régimen de hemodiálisis, hipertensión arterial, hepatitis C, diabetes melito, enfermedad pulmonar obstructiva crónica, sometido a la instalación de fístula arterio-venosa extensa en el miembro superior derecho bajo bloqueo de plexo braquial por la vía interescalénica. El plexo braquial fue localizado con la utilización del estimulador de nervio periférico. Se inyectaron 35 mL de una solución de anestésico local constituida de una mezcla de lidocaína a 2 por ciento con epinefrina a 1:200.000 y ropivacaína a 0,75 por ciento en partes iguales. Al final de la inyección el paciente estaba lúcido, pero sin embargo con disnea y predominio de incursión respiratoria intercostal ipsilateral al bloqueo. No había murmullo vesicular en la base del hemitórax derecho. La SpO2 se mantuvo en un 95 por ciento, con catéter nasal de oxígeno. No fue necesaria la instalación de métodos de auxilio ventilatorio invasivo. La radiografía del tórax reveló que el hemidiafragma derecho ocupaba el 5° espacio intercostal. El cuadro clínico se revirtió en tres horas. CONCLUSIONES: El caso mostró que hubo parálisis total del nervio frénico con síntomas respiratorios. A pesar de no haber sido necesaria la terapéutica invasiva para el tratamiento, queda el aviso aquí para la restricción de la indicación de la técnica en esos casos.


Subject(s)
Humans , Male , Middle Aged , Brachial Plexus , Nerve Block , Phrenic Nerve
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL