Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 22
Filter
1.
Vive (El Alto) ; 6(18): 748-757, dic. 2023. tab
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1530584

ABSTRACT

Las alteraciones cervicales son un problema multifactorial que afecta a la sociedad moderna. Posturas viciosas, traumatismos y defectos congénitos relacionados con la columna cervical pueden desarrollar inestabilidad, pinzamiento radicular, cervicoartrosis y cervicalgias. Objetivo. Relacionar el uso de dispositivos móviles con las alteraciones cervicales en estudiantes universitarios. Materiales y métodos. Estudio descriptivo, observacional, que se realizó entre los meses de mayo y julio del 2023, cuya muestra fue de 172 estudiantes universitarios que se obtuvo aplicando la fórmula para el cálculo muestral de poblaciones conocidas, mediante un muestreo no probabilístico. Se utilizó el test goniométrico para medir el rango articular, el test postural para identificar las alteraciones posturales, la técnica de palpación para identificar dolor inespecífico, prueba de resistencia para los músculos flexores (NFMET) y extensores (NEET), por último, se realizó la prueba de Spurling para identificar casos de radiculopatías. Resultados. Aunque las relaciones estadísticas no fueron consistentes, se observó que quienes utilizaron más tiempo los teléfonos celulares (87,0%) mostraron más limitaciones cervicales que los usuarios menos frecuentes (73,5%). La movilidad articular fue limitada en el 84,3% de la población, especialmente en varones (93,5%); la resistencia muscular normal en extensión fue más prevalente en el caso de los hombres (84,9%), mientras que la resistencia alterada en flexión fue más prevalente en mujeres (94,9%). Conclusiones. Según los resultados obtenidos en esta investigación, no se encontró suficiente evidencia para determinar una relación estadísticamente significativa (P˃0,05) entre las alteraciones cervicales y el uso de teléfonos celulares, aunque se observó una mayor limitación en el caso de quienes más tiempo utilizaban el dispositivo móvil.


Cervical disorders are a multifactorial problem affecting modern society. Vicious postures, trauma and congenital defects related to the cervical spine can develop instability, radicular impingement, cervicoarthrosis and cervicalgia. Objective. To relate the use of mobile devices with cervical disorders in university students. Materials and methods. Descriptive, observational study carried out between May and July 2023, with a sample of 172 university students obtained by applying the formula for the sample calculation of known populations, by means of non-probabilistic sampling. The goniometric test was used to measure joint range, the postural test to identify postural alterations, the palpation technique to identify non-specific pain, resistance test for flexor (NFMET) and extensor (NEET) muscles, and finally, the Spurling test was performed to identify cases of radiculopathy. Results. Although the statistical relationships were not consistent, it was observed that those who used cell phones longer (87.0%) showed more cervical limitations than less frequent users (73.5%). Joint mobility was limited in 84.3% of the population, especially in men (93.5%); normal muscular endurance in extension was more prevalent in men (84.9%), while impaired endurance in flexion was more prevalent in women (94.9%). Conclusions. According to the results obtained in this investigation, there was not enough evidence to determine a statistically significant relationship (P˃0.05) between cervical alterations and cell phone use, although a greater limitation was observed in the case of those who used the mobile device the longest.


Os distúrbios cervicais são um problema multifatorial que afeta a sociedade moderna. Posturas viciosas, traumas e defeitos congênitos relacionados à coluna cervical podem levar a instabilidade, impacto radicular, cervicoartrose e cervicalgia. Objetivo. Relacionar o uso de dispositivos móveis com distúrbios cervicais em estudantes universitários. Materiais e métodos. Estudo descritivo, observacional, realizado entre maio e julho de 2023, com uma amostra de 172 estudantes universitários obtida pela aplicação da fórmula para o cálculo de amostras de populações conhecidas, por meio de amostragem não probabilística. Foram utilizados o teste goniométrico para medir a amplitude articular, o teste postural para identificar alterações posturais, a técnica de palpação para identificar dores inespecíficas, o teste de resistência para músculos flexores (NFMET) e extensores (NEET) e o teste de Spurling para identificar casos de radiculopatia. Resultados. Embora as relações estatísticas não tenham sido consistentes, observou-se que aqueles que usavam telefones celulares por mais tempo (87,0%) apresentavam mais limitações cervicais do que os usuários menos frequentes (73,5%). A mobilidade articular foi limitada em 84,3% da população, especialmente no sexo masculino (93,5%); a resistência muscular normal em extensão foi mais prevalente no sexo masculino (84,9%), enquanto a resistência prejudicada em flexão foi mais prevalente no sexo feminino (94,9%). Conclusões. De acordo com os resultados obtidos nesta pesquisa, não houve evidências suficientes para determinar uma relação estatisticamente significativa (P˃0,05) entre os distúrbios cervicais e o uso de telefones celulares, embora tenha sido observada uma limitação maior no caso daqueles que usaram o dispositivo móvel por períodos mais longos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Cell Phone Use/statistics & numerical data , Joint Diseases
2.
Crit. Care Sci ; 35(2): 168-176, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1448091

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: We hypothesized that the use of mechanical insufflation-exsufflation can reduce the incidence of acute respiratory failure within the 48-hour post-extubation period in intensive care unit-acquired weakness patients. Methods: This was a prospective randomized controlled open-label trial. Patients diagnosed with intensive care unit-acquired weakness were consecutively enrolled based on a Medical Research Council score ≤ 48/60. The patients randomly received two daily sessions; in the control group, conventional chest physiotherapy was performed, while in the intervention group, chest physiotherapy was associated with mechanical insufflation-exsufflation. The incidence of acute respiratory failure within 48 hours of extubation was evaluated. Similarly, the reintubation rate, intensive care unit length of stay, mortality at 28 days, and survival probability at 90 days were assessed. The study was stopped after futility results in the interim analysis. Results: We included 122 consecutive patients (n = 61 per group). There was no significant difference in the incidence of acute respiratory failure between treatments (11.5% control group versus 16.4%, intervention group; p = 0.60), the need for reintubation (3.6% versus 10.7%; p = 0.27), mean length of stay (3 versus 4 days; p = 0.33), mortality at Day 28 (9.8% versus 15.0%; p = 0.42), or survival probability at Day 90 (21.3% versus 28.3%; p = 0.41). Conclusion: Mechanical insufflation-exsufflation combined with chest physiotherapy seems to have no impact in preventing postextubation acute respiratory failure in intensive care unit-acquired weakness patients. Similarly, mortality and survival probability were similar in both groups. Nevertheless, given the early termination of the trial, further clinical investigation is strongly recommended. Clinical Trials Register: NCT 01931228


RESUMO Objetivo: Verificar se o uso de insuflação-exsuflação mecânica pode reduzir a incidência da insuficiência respiratória aguda no período de 48 horas pós-extubação em pacientes com fraqueza adquirida em unidades de terapia intensiva. Métodos: Estudo prospectivo, randomizado, controlado e aberto. Os pacientes diagnosticados com fraqueza adquirida em unidade de terapia intensiva foram incluídos consecutivamente, com base em uma pontuação do Medical Research Council ≤ 48/60. Os pacientes receberam aleatoriamente duas sessões diárias; no grupo controle, realizou-se fisioterapia torácica convencional, enquanto no grupo intervenção, combinou-se fisioterapia torácica com insuflação-exsuflação mecânica. Avaliou-se a incidência de insuficiência respiratória aguda dentro de 48 horas após a extubação. Da mesma forma, avaliaram-se a taxa de reintubação, o tempo de permanência na unidade de terapia intensiva, a mortalidade aos 28 dias e a probabilidade de sobrevida aos 90 dias. O estudo foi interrompido após resultados de futilidade na análise intermediária. Resultados: Incluímos 122 pacientes consecutivos (n = 61 por grupo). Não houve diferença significativa na incidência de insuficiência respiratória aguda entre os tratamentos (11,5% no grupo controle versus 16,4% no grupo intervenção; p = 0,60), na necessidade de reintubação (3,6% versus 10,7%; p = 0,27), no tempo médio de internação (3 versus 4 dias; p = 0,33), na mortalidade aos 28 dias (9,8% versus 15,0%; p = 0,42) ou na probabilidade de sobrevida aos 90 dias (21,3% versus 28,3%; p = 0,41). Conclusão: A insuflação-exsuflação mecânica associada à fisioterapia torácica parece não ter impacto na prevenção da insuficiência respiratória aguda pós-extubação em pacientes com fraqueza adquirida na unidade de terapia intensiva. Da mesma forma, a mortalidade e a probabilidade de sobrevida foram semelhantes em ambos os grupos. No entanto, devido ao término precoce do estudo, recomenda-se enfaticamente uma investigação clínica mais aprofundada. Registro Clinical Trials: NCT 01931228

3.
Fisioter. Bras ; 22(6): 791-808, Fevereiro 7, 2022.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1358263

ABSTRACT

Estudo de caracterização da força e da função muscular nas disferlinopatias para estabelecer biomarcadores de habilidades motoras com amostra de 40 pacientes, tendo sido avaliados força muscular (Medical Research Council - MRC), percentual de MRC, tempo de execução para deambular e escores nas Escalas de Vignos, Egen Klassifikation, Avaliação Funcional para Distrofia Muscular de Duchenne (FES-DMD) e North Star Ambulatory Assessment adaptada. Prevalência da disferlinopatia de 25,5% na amostra total de distrofias (1340), idade média de 36,5 anos, 52,5% do sexo masculino e 75% deambuladores. Músculos mais fracos: abdominal, glúteos, íliopsoas, isquiotibial, quadríceps femoral, tibial anterior e deltoide médio. Correlação forte entre MRC e tempo para deambular (r = 0,77) e, muito forte da MRC distal de membros inferiores com aNSAA (r = 0,90). Interação da MRC dos membros superiores e inferiores nos segmentos proximal e distal (p < 0,001), sendo mais evidente em membros superiores que inferiores. Taxa variável de progressão da doença com 60% dos pacientes moderadamente ou gravemente afetados, com mais de 12 anos de doença. Estudo mostra que padrão de fraqueza muscular dos brasileiros com disferlinopatia é proximal e distal dos MMII, com comprometimento associado da região proximal dos MMSS, além de elucidar as habilidades motoras em relação ao processo de locomoção e disfunções cardiorrespiratórias. (AU).


Subject(s)
Humans , Biomarkers , Disease Progression , Muscle Weakness , Muscular Dystrophy, Duchenne , Motor Skills , Dysferlin
4.
J. bras. pneumol ; 48(5): e20210510, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1405428

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To identify reference values for handgrip strength through a literature search and compare the agreement of reference values from Brazil with others for handgrip strength in a sample of COPD patients in Brazil, as well as to determine which set of reference values is more discriminative regarding differences in clinical characteristics between individuals with low handgrip strength and normal handgrip strength. Methods: To identify reference values for handgrip strength, a literature search was performed; a retrospective cross-sectional analysis of baseline-only data from two unrelated studies was then performed. Individuals were evaluated for handgrip strength, peripheral muscle strength, respiratory muscle strength, pulmonary function, body composition, exercise capacity, dyspnea, and functional status. Results: Of the 45 studies that were initially selected, 9 met the criteria for inclusion in the analysis, which included 99 COPD patients in Brazil (52% of whom were male with GOLD stage II-IV COPD). The prevalence of low handgrip strength varied across studies (from 9% to 55%), the set of reference values for handgrip strength in a sample of individuals in Brazil having classified 9% of the study sample as having low handgrip strength. The level of agreement between the reference values for a sample of individuals in Brazil and the other sets of reference values varied from weak to excellent. The reference values for a sample of individuals in Brazil showed the highest number of significantly different characteristics between individuals with low and normal handgrip strength. Conclusions: The level of agreement between national and international sets of reference values for handgrip strength varied from weak to excellent in COPD patients in Brazil. Reference values for handgrip strength with higher discriminative capacity are not necessarily those that identify more individuals as having low handgrip strength.


RESUMO Objetivo: Identificar valores de referência de força de preensão manual por meio de pesquisa bibliográfica e comparar, em pacientes com DPOC no Brasil, o nível de concordância entre valores de referência de força de preensão manual obtidos no Brasil com outros valores de referência, bem como determinar qual conjunto de valores de referência é mais discriminativo em relação a características clínicas em indivíduos com força de preensão manual baixa e normal. Métodos: Para identificar valores de referência de força de preensão manual, foi realizada uma pesquisa bibliográfica. Em seguida, foi realizada uma análise transversal retrospectiva de dados exclusivamente basais provenientes de dois estudos não relacionados. Os indivíduos foram avaliados quanto à força de preensão manual, força muscular periférica, força muscular respiratória, função pulmonar, composição corporal, capacidade de exercício, dispneia e estado funcional. Resultados: Dos 45 estudos inicialmente selecionados, 9 preencheram os critérios de inclusão na análise, que incluiu 99 pacientes com DPOC no Brasil (52% dos quais eram homens com DPOC no estágio II-IV da GOLD). A prevalência de força de preensão manual baixa variou entre os estudos (de 9% a 55%), sendo que os valores de referência de força de preensão manual em indivíduos no Brasil classificaram 9% dos pacientes com DPOC como sendo indivíduos com força de preensão manual baixa. O nível de concordância entre os valores de referência para indivíduos no Brasil e os demais valores de referência variou de fraco a excelente. Os valores de referência para indivíduos no Brasil revelaram o maior número de características significativamente diferentes em indivíduos com força de preensão manual baixa e normal. Conclusões: O nível de concordância entre valores de referência nacionais e internacionais de força de preensão manual variou de fraco a excelente em pacientes com DPOC no Brasil. Os valores de referência de força de preensão manual com maior capacidade discriminativa não são necessariamente aqueles que identificam mais indivíduos como sendo indivíduos com força de preensão manual baixa.

5.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 28(3): 358-364, 2021. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1350779

ABSTRACT

RESUMO Indivíduos criticamente enfermos internados em unidades de terapia intensiva (UTI) podem apresentar perdas de reservas físicas e cognitivas que aumentam a vulnerabilidade frente a eventos adversos, caracterizando a síndrome da fragilidade. O objetivo do estudo foi delinear a prevalência de fragilidade autorreferida em pacientes criticamente enfermos acordados e alertas internados na UTI de um hospital escola. Foram incluídos indivíduos adultos (≥18 anos), internados por, pelo menos 48 horas nas UTI de um hospital escola de Uberaba-MG, que encontravam-se alertas no momento da avaliação. O indivíduo foi estimulado a referir seu nível de fragilidade utilizando a Escala de Fragilidade Clínica (EFC). Indivíduos com EFC de 1 a 3 foram considerados não frágeis, 4 vulneráveis e maior que 5, frágeis. Foram incluídos 50 indivíduos com idade entre 44 e 78 anos com predominância do sexo masculino. A prevalência de indivíduos frágeis foi nula, 1 indivíduo foi considerado vulnerável e os demais foram considerados não frágeis com predominância da categoria 3, com 64% da população. Ao analisar os dados demográficos e clínicos nas diferentes pontuações da EFC não foi observado diferença estatisticamente significante entre sexo e idade entre as categorias analisadas. O índice de comorbidade funcional foi crescente nas categorias analisadas, (p=0,05). A prevalência de fragilidade autorreferida foi nula em pacientes criticamente enfermos internados em um hospital escola de Uberaba-MG. Escalas autorreferidas para avaliação de fragilidade podem ser incapazes de identificar acuradamente indivíduos frágeis.


RESUMEN Los individuos críticamente enfermos que ingresan en unidades de cuidados intensivos (UCI) pueden presentar pérdidas de reservas físicas y cognitivas, que aumentan su vulnerabilidad ante eventos adversos y caracterizan el síndrome de fragilidad. El objetivo de este estudio fue delimitar la prevalencia de fragilidad autodeclarada en pacientes críticamente enfermos despiertos y alertas hospitalizados en UCI de un hospital escuela. Participaron individuos adultos (≥18 años), hospitalizados por al menos 48 horas en las UCI de un hospital escuela de Uberaba (Minas Gerais, Brasil), que estaban alertas en el momento de la evaluación. Se estimuló al individuo a informar su nivel de fragilidad utilizando la Escala de Fragilidad Clínica (EFC). Los niveles de 1 a 3 de EFC evaluaban a los individuos como no frágiles; 4 como vulnerables; y superior a 5 como frágiles. Participaron 50 individuos de los 44 años a los 78 años, predominantemente hombres. La prevalencia de individuos frágiles fue nula, 1 individuo se evaluó como vulnerable, y los demás como no frágiles, con un predominio de la categoría 3 en el 64% de la población. Al evaluar los datos demográficos y clínicos en las diferentes puntuaciones de EFC no se encontró diferencias estadísticamente significativas entre sexo y edad entre las categorías analizadas. El índice de comorbilidad funcional tuvo un aumento en las categorías analizadas (p=0,05). La prevalencia de fragilidad autodeclarada fue nula en pacientes críticamente enfermos ingresados en un hospital escuela en Uberaba (Minas Gerais). Las escalas autodeclaradas para evaluar la fragilidad no parecen ser útiles para identificar con exactitud a los individuos frágiles.


ABSTRACT Critically ill subjects admitted to intensive care units (ICU) might experience physical and cognitive reserves losses that increase their vulnerability to adverse events - characterizing frailty syndrome. This study aimed to delineate the prevalence of self-reported frailty in awake and alert critically ill patients admitted to the ICU of a teaching hospital. We included adult subjects (≥18 years old), admitted for at least 48 hours in the ICU of a teaching hospital in the city of Uberaba, state of Minas Gerais (MG), Brazil, who were alert at the time of the assessment. Subjects were encouraged to report their level of frailty using the Clinical Frailty Scale (CFS). Subjects with a CFS of 1 to 3 were considered non-fragile, 4 vulnerable, and greater than 5 frail. 50 subjects aged 44 to 78 years, mostly males, were evaluated. The prevalence of frail subjects was null, one subject was considered vulnerable and the others were considered non-frail, in which category 3 prevailed in 64% of the population. When analyzing the demographic and clinical data in the different CFS scores, no statistically significant difference was observed between gender and age in the analyzed categories. The functional comorbidity index was increasing in the analyzed categories, (p=0.05). The prevalence of self-reported frailty was null in critically ill patients admitted to this teaching hospital in Uberaba-MG. Self-reported frailty assessment scales may be inaccurate to identify frail subjects.

6.
Rev. Nutr. (Online) ; 34: e200084, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1351559

ABSTRACT

ABSTRACT Objective To compare body composition of postmenopausal women with and without dynapenia, defined by different cut-off points. Methods Body composition was assessed by electrical bioimpedance and the nutritional status by the body mass index. Dynapenia was diagnosed according to handgrip strength, using the following cut-off points: handgrip strength <16kgf and <20 kgf. Results A total of 171 women (50 to 92 years of age) participated in the investigation. The mean age of non-dynapenic and dynapenic women (handgrip strength <20kgf) was 69.4±8.2 and 74.5±8.2 years, respectively. The mean age of women with dynapenia (handgrip strength <16kgf) was 75.0±10.1 years and non-dynapenic women, 71.1±8.2 years. It was found that dynapenic women, with handgrip strength <20 and <16kgf, had an average of 2.38 and 2.47kg less muscle mass respectively, when compared to non-dynapenic women (p<0.05). However, there was no difference in muscle mass between the different dynapenic groups. Non-dynapenic women (handgrip strength ≥20kgf) had more total (3.55kg) and central fat (1.47kg) (p<0.05). Conclusion Dynapenic women, diagnosed considering both cutoff points, had less total and segmental muscle mass compared to non-dynapenic women. In addition, dynapenic women with handgrip strength <20kgf had lower total and trunk adiposity.


RESUMO Objetivo Comparar a composição corporal de mulheres na pós-menopausa com e sem dinapenia a partir de diferentes pontos de corte. Métodos A composição corporal foi avaliada por bioimpedância elétrica e o estado nutricional pelo índice de massa corporal. A dinapenia foi diagnosticada por meio da força de preensão manual, utilizando-se os seguintes pontos de corte: força de preensão manual <16kgf e <20kgf. Resultados Participaram da pesquisa 171 mulheres (50 a 92 anos). A média de idade das não dinapênicas e das dinapênicas (força de preensão manual <20 kgf) foi 69,4±8,2 e 74,5±8,2 anos, respectivamente. As mulheres com dinapenia pela força de preensão manual <16kgf apresentaram média de idade de 75,0±10,1 anos e as não dinapênicas tinham, em média, 71,1±8,2 anos. Verificou-se que as mulheres dinapênicas, com força de preensão manual <20 e <16kgf, tinham em média 2,38 e 2,47kg a menos de massa muscular quando comparadas às não dinapênicas (p<0,05). Contudo, não foi observada diferença na massa muscular entre os diferentes grupos dinapênicos. As mulheres não dinapênicas (força de preensão manual ≥20kgf) apresentaram maior gordura total (3,55kg) e central (1,47kg) (p<0,05). Conclusão As mulheres dinapênicas, diagnosticadas por ambos os pontos de corte, apresentaram menor massa muscular total e por segmento em relação às não dinapênicas. Ademais, as dinapênicas com força de preensão manual <20kgf possuíam menor adiposidade total e no tronco.


Subject(s)
Female , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Women , Body Composition , Climacteric , Postmenopause , Muscle, Skeletal , Muscle Weakness
7.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 27(4): 399-404, out.-dez. 2020. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1180769

ABSTRACT

ABSTRACT Patients that leave intensive care for intermediate care present compromised muscle strength and functionality. In this context, our main objective was to describe the correlation between functional independence and handgrip strength in adult patients at intermediate care unit (IMCU). This was an analytical, correlational, and prospective study that compared patients admitted to IMCU after a stay of more than 24 hours in intensive care, with invasive or non-invasive ventilatory support. We used Barthel index (BI) and hand dynamometry at admission/discharge from IMCU. In total, 69 patients were included, 62.3% were men, with an average age of 63 years and a stay in intermediate care of five days. On admission to IMCU, 31.9% had complete dependence and 66.7% severe dependence. The most compromised categories were "bathroom use" and "stairs". On the other hand, "dressing" was the one with the greatest improvement (admission 24.6%, discharge 82.5%). A positive correlation [(r=0.4) and (p=0.000)] was identified between functionality and grip strength at admission and was maintained at discharge [(r=0.6) and (p=0.000)]. We identified a positive correlation between BI scores and handgrip strength, remaining stronger at IMCU discharge.


RESUMO Pacientes que recebem alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e passam para a Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) mostram comprometimento de funcionalidade e de força muscular. Nesse contexto, o objetivo foi descrever a relação entre independência funcional e a força de preensão manual em pacientes adultos na UCI. Este é um estudo analítico, correlacional e prospectivo em que são comparados pacientes admitidos em cuidados intermediários após permanência de mais de 24 horas em terapia intensiva, com suporte ventilatório invasivo ou não invasivo. O Índice de Barthel e a dinamometria manual foram utilizados na admissão e na alta do cuidado intermediario de 69 pacientes, 62,3% homens (com idade média de 63 anos e permanência em cuidados intermediários por 5 dias). Na admissão ao cuidado intermediário, 31,9% tinham dependência completa e 66,7% dependência grave. As categorias mais comprometidas foram o uso do banheiro e das escadas. Vestir-se foi a atividade que apresentou maior melhora (admissão 24,6%, alta 82,5%). Na admissão, as mulheres apresentaram força de preensão manual de 6,7±1,8kg; os homens, de 10,2±2,5kg (p=0,000). Na alta, as mulheres apresentaram média de 12,3±4,4kg; os homens, 19,3±6,6kg (p=0,000). Foi identificada uma relação positiva entre a funcionalidade e a força de preensão na admissão - (r=0,4) e (p=0,000) -, mantida na alta - (r=0,6) e (p=0,000). A relação positiva entre funcionalidade e força de preensão destaca a importância dessas medidas para continuar a reabilitação pós-UTI.


RESUMEN Los pacientes dados de alta de la Unidad de Cuidados Intensivos (UCI) y trasladados a la Unidad de Cuidados Intermedios (UCIM) presentan deterioro de la funcionalidad y la fuerza muscular. En este contexto, el objetivo de este estudio fue describir la relación entre independencia funcional y fuerza de agarre en pacientes adultos en UCIM. Este es un estudio analítico, correlacional y prospectivo, que compara pacientes ingresados en cuidados intermedios tras más de 24 horas en cuidados intensivos, con soporte ventilatorio invasivo o no invasivo. El índice de Barthel y la dinamometría manual se utilizaron en el ingreso y en el dado de alta de cuidados intermedios de 69 pacientes, el 62,3% varones (con promedio de edad de 63 años y el tiempo de estancia en cuidados intermedios de 5 días). Al ingreso en cuidados intermedios, el 31,9% estaban completamente dependientes, y el 66,7% severamente dependientes. Las categorías más comprometidas fueron el uso del baño y las escaleras. La actividad que mostró una mayor mejora fue vestirse (un 24,6% al ingresar, y un 82,5% al dar de alta). Al ingreso, las mujeres tenían una fuerza de agarre de 6,7±1,8kg; y los varones, 10,2±2,5kg (p=0,000). Al darles de alta, las mujeres tenían un promedio de fuerza de 12,3±4,4kg; y los varones, 19,3±6,6kg (p=0,000). Se identificó una relación positiva entre funcionalidad y fuerza de agarre al ingreso (r=0,4) y (p=0,000), mantenida al alta (r=0,6) y (p=0,000). La relación positiva entre la funcionalidad y la fuerza de agarre señala la importancia de esas medidas para continuar la rehabilitación pos-UCI.

8.
Geriatr., Gerontol. Aging (Online) ; 14(3): 166-172, 30-09-2020. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1127743

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Após longos períodos de internação, o idoso pode desenvolver fraqueza muscular que pode impactar sua independência funcional pós-hospitalização. OBJETIVO: Avaliar a presença de fraqueza muscular em pacientes idosos internados em uma unidade de terapia intensiva (UTI). METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal, descritivo, de abordagem quantitativa, que avaliou a funcionalidade por meio do questionário Índice de Katz (IK), a força muscular pós-hospitalização em UTI por meio da força de preensão manual (FPM) e pelo Medical Research Council (MRC). A amostra foi composta de 60 pacientes com idade mediana de 76 (60-99) anos. Destes, 36 (60%) eram do gênero feminino e 24 (40%) do masculino. RESULTADOS: Pós-UTI, 86,7% dos idosos apresentaram dependência funcional. Idosos do gênero feminino apresentaram FPM estatisticamente menores que as do gênero masculino, sete (0-24) vs. 17 (1-37) (p < 0,001). Idosas em uso de ventilação mecânica (VM) e sedação apresentaram FPM e MRC estatisticamente menores quando comparadas às que não fizeram uso desse recurso (p < 0,001): FPM VM 1 (0-13) vs. 11 (0-24) p < 0,001; MRC VM 35 (14-48) vs. 43 (27-57) p < 0,001; FPM sedação 0 (0-12) vs. 9 (0 - 24) p < 0,001; MRC sedação 34 (14-36) vs. 42 (22-57) p < 0,001, respectivamente. Por fim, existe correlação inversamente proporcional e FPM e MRC e tempo de internamento na UTI, rô de Spearman = -0,267 (p = 0,0039) e rô = -0,347 (p = 0,007), respectivamente. CONCLUSÃO: Mulheres apresentaram redução da força muscular quando fizeram uso de VM e sedação, quando comparadas às que não fizeram. À medida que se aumenta o tempo de internação na UTI, mais a força muscular diminui.


INTRODUCTION: After long periods of hospitalization, older adults may develop muscle weakness that can affect their functional independence after discharge. OBJECTIVE: To assess muscle weakness in older patients admitted to an ICU. METHOD: This cross-sectional, descriptive study with a quantitative approach assessed functional independence with the Katz Index and post-ICU muscle strength with a handgrip strength (HS) test and the Medical Research Council (MRC) sum-score. The sample consisted of 60 patients with an average age of 76 (60-99) years, 36 (60%) of whom were female. RESULTS: Post-ICU, 86.7% of the patients were functionally dependent. Female patients had significantly lower HS than males: 7 (0-24) vs. 17 (1-37) (p < 0.001). Female patients who received mechanical ventilation (MV) or sedation had significantly lower HS and MRC scores than those who did not (p < 0.001): HS MV 1 (0-13) vs. 11 (0-24) p < 0.001; MRC MV 35 (14-48) vs. 43 (27-57) p < 0.001; HS sedation 0 (0-12) vs. 9 (0-24) p < 0.001; MRC sedation 34 (14-36) vs. 42 (22-57) p < 0.001, respectively. Finally, there was an inversely proportional correlation between HS, MRC scores, and ICU length of stay, Spearman's rho = -0.267 (p = 0.0039) and Spearman's rho = -0.347 (p = 0.007), respectively. CONCLUSION: Older women who received mechanical ventilation and sedation have lower muscle strength than those who did not. As the ICU length of stay increases, muscle strength decreases.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Muscle Weakness , Hospitalization , Intensive Care Units , Health of the Elderly , Frail Elderly , Muscle Strength/physiology
9.
Arq. bras. cardiol ; 114(4): 656-663, Abr. 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1131188

ABSTRACT

Resumo Fundamento A fraqueza muscular inspiratória contribui para a intolerância ao exercício e diminuição da qualidade de vida dos pacientes com insuficiência cardíaca. Estudos com treinamento da musculatura inspiratória demonstram melhora da força muscular inspiratória, da capacidade funcional e da qualidade de vida. Porém, pouco se sabe sobre a resposta hemodinâmica central (RHC) durante o exercício inspiratório (EI). Objetivo Avaliar a RHC em uma única sessão de EI com diferentes cargas (placebo, 30 e 60%) na insuficiência cardíaca. Métodos Ensaio clínico randomizado placebo-controlado, em pacientes com insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida, classe funcional II e III. Vinte pacientes, com idade de 65±11 anos, completaram uma sessão única de exercício inspiratório, em 3 ciclos de 15 minutos, com washout de 1 hora, envolvendo cargas de 30% (C30), 60% (C60) e placebo, utilizando um resistor de carga linear ( PowerBreathe Light ). O estudo hemodinâmico não invasivo foi realizado por bioimpedância cardiotorácica ( Niccomo™CardioScreen® ). Análise estatística foi feita com o Teste t de Student e a correlação de Pearson, considerado significante p≤0,05. Resultados Foi observado aumento da frequência cardíaca (FC) com a C30 (64±15 vs 69±15 bpm; p=0,005) e C60 (67±14 vs 73±14 bpm, p=0,002). No volume sistólico (VS), observou-se diminuição com a C30 (73±26 vs 64±20 ml; p=0,004). O débito cardíaco (DC) apresentou aumento apenas com a C60 (4,6±1,5 vs 5,3±1,7 l/min; p=-0,001). Conclusão Quando utilizada a carga de 60%, em uma sessão única de EI, foram observadas alterações na RHC. A FC e o DC aumentaram, assim como as escalas de Borg e sensação subjetiva de dispneia. Já a carga de 30% promoveu diminuição do VS. (Arq Bras Cardiol. 2020; 114(4):656-663)


Abstract Background Inspiratory muscle weakness contributes to exercise intolerance and decreased quality of life in patients with heart failure. Studies with inspiratory muscle training show improvement in inspiratory muscle strength, functional capacity and quality of life. However, little is known about the central hemodynamic response (CHR) during inspiratory exercise (IE). Objective To evaluate CHR in a single IE session with different loads (placebo, 30% and 60%) in heart failure. Methods Randomized placebo-controlled clinical trial in patients with heart failure with reduced ejection fraction, functional class II and III. Twenty patients aged 65 ± 11 years completed a single session of inspiratory exercise, in 3 cycles of 15 minutes, with a 1-hour washout, involving loads of 30% (C30), 60% (C60) and placebo, using a linear load resistor (PowerBreathe Light). The noninvasive hemodynamic study was performed by cardiothoracic bioimpedance (Niccomo™ CardioScreen®). Statistical analysis was performed with Student's t-test and Pearson's correlation, and P≤0.05 was considered significant. Results An increase in heart rate (HR) was observed with C30 (64 ± 15 vs 69 ± 15 bpm; p = 0.005) and C60 (67 ± 14 vs 73 ± 14 bpm, p = 0.002). A decrease was observed in systolic volume (SV) with C30 (73 ± 26 vs 64 ± 20 ml; p = 0.004). Cardiac output (CO), on its turn, increased only with C60 (4.6 ± 1.5 vs 5.3 ± 1.7 l/min; p = -0.001). Conclusion When using the 60% load, in a single IE session, changes in CHR were observed. HR and CD increased, as did the Borg scales and subjective sensation of dyspnea. The 30% load reduced the SV. (Arq Bras Cardiol. 2020; 114(4):656-663)


Subject(s)
Humans , Aged , Respiratory Muscles , Heart Failure , Quality of Life , Breathing Exercises , Exercise Tolerance , Exercise Test , Hemodynamics , Middle Aged
10.
Estud. interdiscip. envelhec ; 25(2): 75-93, 2020.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1415776

ABSTRACT

O crescimento da população idosa ressalta a importância da investigação sobre os efeitos do envelhecimento no sistema musculoesquelético. O objetivo desse estudo foi discutir sobre a terminologia da sarcopenia e da dinapenia, bem como revisar as adaptações do músculo esquelético ao envelhecimento e ao treinamento de força. A busca eletrônica foi conduzida nas bases de dados MEDLINE e Scopus em março de 2016 utilizando-se os termos aging, skeletal muscle, strength e dynapenia. O declínio da capacidade de produção de força muscular em decorrência do envelhecimento recebeu a denominação científico-clínica de Dinapenia. Apesar disto, ainda existe uma gama de pesquisadores que utiliza esta definição como parte do construto de Sarcopenia. Fatores neurais e fatores musculares constituem os mecanismos que contribuem para a instalação da dinapenia. Os fatores neurais englobam alterações no recrutamento e na sincronização de unidades motoras, a queda taxa de disparo e na velocidade de condução nervosa, a denervação das fibras musculares tipo II (rápidas) por morte neuronal e reinervação das fibras tipo I (lentas). Os fatores musculares são constituídos por alterações na arquitetura muscular, mudanças de tipo de fibra, disfunções no processo de acoplamento excitação-contração, alterações estruturais na miosina e infiltrações de lipídios intra e intermusculares. A dinapenia é diagnosticada baseada em uma avaliação dos fatores de risco, do teste de força de extensão de joelhos ou preensão manual. A partir do entendimento dos diversos mecanismos que contribuem para a instalação da dinapenia, pesquisadores das ciências da saúde podem ter embasamento para uma melhor prescrição de tratamentos preventivos ou mesmo de reabilitação da dinapenia.(AU)


The growth of the older adult population underscores the importance of research about effects of the aging in the skeletal system. The aim of this study was to discuss about the sarcopenia and dynapenia terminology, as to revise the skeletal muscle adaptations to aging and to strength training. The electronic search was conducted in MEDLINE and Scopus in March 2016 using the terms aging, skeletal muscle, strength and dynapenia. The decline of muscle strength production capacity as a result of aging received the scientific name dynapenia. Despite this, still exists a range of researchers who uses this defi- nition as part of the "Sarcopenia" construct. Neural and muscular factors constitute the mechanisms that contribute to the installation of the dynapenia. Neural factors include changes in recruitment and synchronization of motor units, drop in firing rate and nerve conduction velocity, denervation of type II muscle fibers (fast) by neuronal death and reinnervation of type I fibers (slow). Muscular factors consist of changes in muscle architecture, fiber type changes, dysfunctions in the excitation-contraction coupling process, myosin structural changes and intra and inter muscular lipid infiltration. The dinapenia is diagnosed based on an assessment of risk factors, the knee extension strength and handgrip test. From the understanding of the various mechanisms that contribute to the installation of dinapenia, health sciences researchers may have expertise for better prescribing preventive treatments or even dinapenia rehabilitation.(AU)


Subject(s)
Aging , Muscle, Skeletal , Muscle Weakness , Muscle Strength
11.
Rev. bras. ter. intensiva ; 31(4): 511-520, out.-dez. 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1058052

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Caracterizar os pacientes com doença crítica crônica e identificar os preditores relacionados à evolução para doença crítica crônica. Métodos: Coleta prospectiva de dados por 1 ano realizada na unidade de terapia intensiva de um hospital geral localizado na Região Sul do país. Construíram-se três modelos de regressão logística para identificar os fatores associados com doença crítica crônica. Resultados: Dentre os 574 pacientes admitidos à unidade de terapia intensiva durante o período do estudo, 200 foram submetidos à ventilação mecânica. Destes, 85 (43,5%) pacientes desenvolveram doença crítica crônica, totalizando 14,8% de todos os pacientes admitidos à unidade de terapia intensiva. O modelo de regressão que avaliou os fatores prévios à admissão à unidade de terapia intensiva associados com doença crítica crônica identificou insuficiência renal crônica submetida à diálise (OR 3,57; p = 0,04) e diagnóstico neurológico quando da admissão ao hospital (OR 2,25; p = 0,008) como fatores independentes. No modelo que avaliou a associação de doença crítica crônica com situações ocorridas durante a permanência na unidade de terapia intensiva, destacaram-se fraqueza muscular (OR 2,86; p = 0,01) e úlceras por pressão (OR 9,54; p < 0,001). Na análise multivariada global (fatores prévios e situações ocorridas durante a permanência na unidade de terapia intensiva), destacaram-se admissão ao hospital por doenças neurológicas (OR 2,61; p = 0,03) e desenvolvimento de úlceras por pressão (OR 9,08; p < 0,001). Conclusão: A incidência de doença crítica crônica foi similar à observada em outros estudos e teve associação mais forte com o diagnóstico de doenças neurológicas quando da admissão ao hospital e insuficiência renal crônica submetida à hemodiálise, assim como com complicações desenvolvidas durante a hospitalização, como úlceras por pressão e fraqueza muscular.


ABSTRACT Objective: To characterize patients with chronic critical illness and identify predictors of development of chronic critical illness. Methods: Prospective data was collected for 1 year in the intensive care unit of a general hospital in Southern Brazil. Three logistic regression models were constructed to identify factors associated with chronic critical illness. Results: Among the 574 subjects admitted to the intensive care unit, 200 were submitted to mechanical ventilation. Of these patients, 85 (43.5%) developed chronic critical illness, composing 14.8% of all the patients admitted to the intensive care unit. The regression model that evaluated the association of chronic critical illness with conditions present prior to intensive care unit admission identified chronic renal failure in patients undergoing hemodialysis (OR 3.57; p = 0.04) and a neurological diagnosis at hospital admission (OR 2.25; p = 0.008) as independent factors. In the model that evaluated the association of chronic critical illness with situations that occurred during intensive care unit stay, muscle weakness (OR 2.86; p = 0.01) and pressure ulcers (OR 9.54; p < 0.001) had the strongest associations. In the global multivariate analysis (that assessed previous factors and situations that occurred in the intensive care unit), hospital admission due to neurological diseases (OR 2.61; p = 0.03) and the development of pressure ulcers (OR 9.08; p < 0.001) had the strongest associations. Conclusion: The incidence of chronic critical illness in this study was similar to that observed in other studies and had a strong association with the diagnosis of neurological diseases at hospital admission and chronic renal failure in patients undergoing hemodialysis, as well as complications developed during hospitalization, such as pressure ulcers and muscle weakness.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Aged , Respiration, Artificial/statistics & numerical data , Critical Illness/epidemiology , Critical Care , Intensive Care Units , Brazil , Chronic Disease , Prospective Studies , Risk Factors , Muscle Weakness/epidemiology , Pressure Ulcer/epidemiology , Hospitalization/statistics & numerical data , Length of Stay , Middle Aged
12.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 25(3): 251-259, jul.-set. 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-975330

ABSTRACT

RESUMO Os músculos da expiração têm funções em todo o ciclo respiratório, mas não são frequentemente avaliados no desmame da ventilação mecânica. Assim, revisões e consensos não mencionam a pressão expiratória máxima (PEmáx) e o treino expiratório. Objetivou-se investigar a relação da força muscular expiratória com a respiração espontânea de indivíduos ventilados mecanicamente. Trata-se de um estudo transversal com participantes de 18 a 79 anos de idade. Foram formados os grupos PEmáx satisfatória (GPES) e PEmáx baixa (GPEB) conforme o ponto de corte de 55cmH2O e comparados a parâmetros de desmame. O GPES (n=9) teve desempenho superior ao do GPEB (n=21) no índice de respiração rápida e superficial (IRRS) (40,6±17,6rpm/L e 75,3±44,1rpm/L, respectivamente; p=0,022) e na frequência respiratória (f) (19,1±6,2rpm e 26,1±9,4rpm; p=0,044). A prevalência de PEmáx satisfatória foi pequena, observada no tamanho dos grupos. Além disso, embora a PEmáx percentual do valor predito tenha sido menor no GPEB, como esperado (67,2±15,4% vs. 45,8±14,7%; p=0,001), a pressão inspiratória máxima percentual não diferiu significantemente (82,4±21,8% vs. 67,8±18,4%; p=0,077). A PEmáx se correlacionou moderadamente com o IRRS (r=-0,406; p=0,026) e com a f (r=-0,426; p=0,017). Conclui-se que a PEmáx≥55cmH2O esteve associada à melhores valores no IRRS e na f, e que a redução da força muscular expiratória foi mais prevalente e severa que a da força muscular inspiratória.


RESUMEN Los músculos de la espiración tienen funciones en todo el ciclo respiratorio, sin embargo, no son frecuentemente evaluados en el desmame de la ventilación mecánica. Así, revisiones y consensos no mencionan la tensión espiratoria máxima (PEmáx) y el entreno espiratorio. Se ha objetivado investigar la relación de la fuerza muscular espiratoria con la respiración espontánea de los individuos ventilados mecánicamente. Se trata de un estudio transversal con participantes de 18 a 79 años de edad. Han sido hechos los grupos PEmáx satisfactoria (GPES) y PEmáx baja (GPEB) de acuerdo con el punto de corte de 55cmH2O y han sido comparados a parámetros de destete. El GPES (n=9) ha tenido el desempeño superior al del GPEB (n=21) en el índice de respiración rápida y superficial (IRRS) (40,6±17,6rpm/L y 75,3±44,1rpm/L, respectivamente; p=0,022) y en la frecuencia respiratoria (f) (19,1±6,2rpm y 26,1±9,4rpm; p=0,044). La prevalencia de PEmáx satisfactoria ha sido pequeña, ha sido observada en el tamaño de los grupos. Además de eso, aunque la PEmáx porcentual del valor predicho haya sido menor en el GPEB, como ha sido esperado (67,2±15,4% vs. 45,8±14,7%; p=0,001), la presión inspiratoria máxima porcentual no ha diferido significantemente (82,4±21,8% vs. 67,8±18,4%; p=0,077). La PEmáx se ha correlacionado moderadamente con el IRRS (r=-0,406; p=0,026) y con la f (r=-0,426; p=0,017). Se concluye que la PEmáx≥55cmH2O ha estado asociada a los mejores valores en el IRRS y en la f, y que la reducción de la fuerza muscular espiratoria ha sido más prevalente y severa que la de la fuerza muscular inspiratoria.


ABSTRACT The expiratory muscles have functions throughout the respiratory cycle, but they are not often evaluated in the weaning from mechanical ventilation. Thus, reviews and consensus do not mention the maximal expiratory pressure (MEP) and the expiratory training. The aim of this study was to investigate the relationship of expiratory muscle strength with the spontaneous breathing of individuals on mechanical ventilation. This is a cross-sectional study with participants aged between 18 and 79 years. The groups satisfactory MEP (SMEPG) and low MEP (LMEPG) were formed according to the cut-off point of 55 cmH2O and compared to weaning parameters. The SMEPG (n=9) had better performance than LMEPG (n=21) in the rapid shallow breathing index (RSBI) (40.6±17.6 bpm/L and 75.3±44.1 bpm/L, respectively; p=0.022) and in the respiratory rate (RR) (19.1±6.2 bpm and 26.1±9.4 bpm; p=0.044). Prevalence of satisfactory MEP was low, as observed in the size of groups. In addition, although the MEP percentage of the predicted value was lower in LMEPG, as expected (67.2±15.4% vs. 45.8±14.7%; p=0.001), the percentage for maximal inspiratory pressure was not significantly different (82.4±21.8% vs. 67.8±18.4%; p=0.077). The MEP was moderately correlated with the RSBI (r=−0.406; p=0.026) and with the RR (r=−0.426; p=0.017). It was concluded that MEP≥55 cmH2O was associated with better values in RSBI and RR and that the reduction of expiratory muscle strength was more prevalent and severe than that of inspiratory muscle strength.

13.
Rev. bras. ter. intensiva ; 30(2): 187-194, abr.-jun. 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-959330

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Avaliar o conhecimento dos profissionais da equipe multiprofissional sobre mobilização precoce em pacientes graves adultos, e identificar atitudes e barreiras percebidas para sua realização. Métodos: Estudo transversal realizado com médicos, profissionais de enfermagem e fisioterapeutas de seis unidades de terapia intensiva de dois hospitais de ensino no segundo semestre de 2016. Foram indicadas respostas com uma escala Likert de 5 pontos, as quais foram registradas como proporção de profissionais concordantes e discordantes. Teste do qui quadrado e exato de Fisher foram usados para determinar diferenças nas respostas por nível de formação, experiência prévia com mobilização precoce e anos de experiência em unidade de terapia intensiva. Resultados: Responderam o questionário 98 de 514 profissionais (taxa de resposta de 19%). Os benefícios da mobilização precoce reconhecidos foram manutenção da força muscular (53%) e redução no tempo de ventilação mecânica (83%). Atitudes favoráveis à mobilização precoce foram consentir que seus benefícios em pacientes sob ventilação mecânica superassem os riscos relacionados aos pacientes e à equipe; que a mobilização precoce deveria ocorrer rotineiramente por meio de protocolos de enfermagem e fisioterapia; e em alterar os parâmetros da ventilação mecânica e reduzir a sedação dos pacientes, para facilitar a mobilização precoce. As principais barreiras identificadas foram indisponibilidade de profissionais e tempo para a mobilização precoce, excesso de sedação, delirium, risco de autolesão musculoesquelética e excesso de estresse no trabalho. Conclusão: Os profissionais conhecem os benefícios da mobilização precoce e reconhecem atitudes que tornam favorável sua realização. Entretanto, aplicar a mobilização precoce foi percebida como desafiador, principalmente pela indisponibilidade de profissionais e tempo para a mobilização precoce, sedação, delirium, risco de autolesão musculoesquelética e excesso de estresse no trabalho.


ABSTRACT Objective: To investigate the knowledge of multi-professional staff members about the early mobilization of critically ill adult patients and identify attitudes and perceived barriers to its application. Methods: A cross-sectional study was conducted during the second semester of 2016 with physicians, nursing professionals and physical therapists from six intensive care units at two teaching hospitals. Questions were answered on a 5-point Likert scale and analyzed as proportions of professionals who agreed or disagreed with statements. The chi-square and Fisher's exact tests were used to investigate differences in the responses according to educational/training level, previous experience with early mobilization and years of experience in intensive care units. Results: The questionnaire was answered by 98 out of 514 professionals (response rate: 19%). The acknowledged benefits of early mobilization were maintenance of muscle strength (53%) and shortened length of mechanical ventilation (83%). Favorable attitudes toward early mobilization included recognition that its benefits for patients under mechanical ventilation exceed the risks for both patients and staff, that early mobilization should be routinely performed via nursing and physical therapy protocols, and readiness to change the parameters of mechanical ventilation and reduce sedation to facilitate the early mobilization of patients. The main barriers mentioned were the unavailability of professionals and time to mobilize patients, excessive sedation, delirium, risk of musculoskeletal self-injury and excessive stress at work. Conclusion: The participants were aware of the benefits of early mobilization and manifested attitudes favorable to its application. However, the actual performance of early mobilization was perceived as a challenge, mainly due to the lack of professionals and time, excessive sedation, delirium, risk of musculoskeletal self-injury and excessive stress at work.


Subject(s)
Humans , Adult , Attitude of Health Personnel , Critical Illness , Early Ambulation , Intensive Care Units , Perception , Physicians/statistics & numerical data , Respiration, Artificial , Time Factors , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Risk , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Physical Therapists/statistics & numerical data , Hospitals, Teaching , Nurses/statistics & numerical data
14.
Arq. neuropsiquiatr ; 76(4): 247-251, Apr. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-888382

ABSTRACT

ABSTRACT Pompe disease is an inherited disease caused by acid alpha-glucosidase (GAA) deficiency. A single center observational study aimed at assessing the prevalence of late-onset Pompe disease in a high-risk Brazilian population, using the dried blood spot test to detect GAA deficiency as a main screening tool. Dried blood spots were collected for GAA activity assay from 24 patients with "unexplained" limb-girdle muscular weakness without vacuolar myopathy in their muscle biopsy. Samples with reduced enzyme activity were also investigated for GAA gene mutations. Of the 24 patients with dried blood spots, one patient (4.2%) showed low GAA enzyme activity (NaG/AaGIA: 40.42; %INH: 87.22%). In this patient, genetic analysis confirmed two heterozygous mutations in the GAA gene (c.-32-13T>G/p.Arg854Ter). Our data confirm that clinicians should look for late-onset Pompe disease in patients whose clinical manifestation is an "unexplained" limb-girdle weakness even without vacuolar myopathy in muscle biopsy.


RESUMO A doença de Pompe é uma doença hereditária causada pela deficiência da enzima alfa-glicosidase ácida (GAA). Estudo observacional foi realizado, em um único centro, para determinar a prevalência da doença de Pompe de início tardio (LOPD) em uma população brasileira de alto risco, usando teste em gota seca (DBS) como ferramenta principal de triagem para detectar a deficiência da GAA. DBS foi coletado para avaliar a atividade da GAA em 24 pacientes com fraqueza muscular de cinturas "não explicada" sem miopatia vacuolar na biópsia muscular. As amostras com atividade enzimática reduzida foram também submetidas a análise de mutações no gene GAA. Dos 24 pacientes com DBS, baixa atividade da enzima GAA (NaG/AaGIA: 40.42; %INH: 87.22%) foi encontrada em um paciente (4.2%). Nessa paciente, a análise genética confirmou duas mutações em heterozigose composta no gene GAA (c.-32-13T > G/p.Arg854Ter). Nossos resultados confirmam que LOPD deve ser investigada quando a manifestação clínica é uma fraqueza muscular de cinturas "não explicada", mesmo na ausência de miopatia vacuolar na biópsia muscular.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Glycogen Storage Disease Type II/diagnosis , Muscular Dystrophies, Limb-Girdle/diagnosis , Muscular Dystrophies, Limb-Girdle/blood , alpha-Glucosidases/blood , Biopsy , Glycogen Storage Disease Type II/pathology , Glycogen Storage Disease Type II/blood , Prevalence , Muscular Dystrophies, Limb-Girdle/pathology
15.
Fisioter. Mov. (Online) ; 31: e003138, 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-975325

ABSTRACT

Abstract Introduction: A fracture is a traumatic bone injury that can occur from a variety of causes. Although the repercussions of fractures on the musculoskeletal system are documented, studies with more comprehensive outcomes and later stages of injury are still scarce. Objective: To evaluate the structural and physical-functional adaptations in individuals who suffered unilateral lower limb fractures treated surgically. Methods: Thirty-two patients of both genders, aged between 18 and 59 years, with a diagnosis of unilateral fracture of the lower limb and hospital discharge of at least one year, participated in the study. The affected lower limb was compared to the healthy lower limb of all participants using the outcome measures: vastus lateral muscle thickness (ultrasonography), knee extension and flexion strength (isokinetic dynamometer), ankle dorsiflexion range of motion of the distance from the foot to the wall) and functional fitness of the lower limb (single and triple horizontal jump test). Results: Statistically significant differences were found between the limbs affected and not affected in the measurements of muscle thickness (p = 0.0001), knee extension force (p = 0.0094), dorsiflexion amplitude (p = 0.0004) and functional performance (p = 0.0094, single jump and = 0.0114, triple jump). In all significant outcomes, the values of the affected limb were smaller than that of the non-affected limb. The peak torque of the knee flexor muscles did not show a statistically significant difference between limbs (p = 0.0624). Conclusion: Individuals who have undergone a surgically treated unilateral fracture of the lower limb present important structural and physical-functional late changes in relation to the non-affected limb.


Resumo Introdução: Fratura é uma lesão traumática sofrida pelo osso que pode ocorrer por causas diversas. Embora as repercussões das fraturas sobre o sistema musculoesquelético sejam documentadas, estudos com medidas desfecho mais abrangentes e em fases mais tardias da lesão ainda são escassos. Objetivo: Avaliar as adaptações estruturais e físico-funcionais em indivíduos que sofreram fratura unilateral de membro inferior tratadas cirurgicamente. Métodos: Participaram do estudo 32 pacientes de ambos os sexos, com idade entre 18 e 59 anos, com diagnóstico de fratura unilateral de membro inferior e alta hospitalar de no mínimo 1 ano. O membro inferior acometido foi comparado ao membro inferior saudável de todos os participantes utilizando as medidas de desfecho: espessura muscular do vasto lateral (ultrassonografia), força de extensão e flexão do joelho (dinamômetro isocinético), amplitude de movimento de dorsiflexão do tornozelo (teste da distância do pé à parede) e aptidão funcional do membro inferior (teste de salto horizontal simples e triplo). Resultados: Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os membros acometidos e não acometidos nas medidas de espessura muscular (p = 0,0001), força de extensão do joelho (p = 0,0094), amplitude de dorsiflexão (p = 0,0004) e desempenho funcional (p = 0,0094, salto simples e p = 0,0114, salto triplo). Em todos os desfechos significativos os valores do membro acometido foram menores que o do membro não acometido. O pico de torque dos músculos flexores do joelho não demonstrou diferença estatisticamente significante entre membros (p = 0,0624). Conclusão: Indivíduos que sofreram fratura unilateral de membro inferior tratado cirurgicamente apresentam alterações estruturais e físico-funcionais tardias importantes em relação ao membro não acometido.


Resumen Introducción: La fractura es una lesión traumática sufrida en el hueso que puede ocurrir por diversas causas. Aunque las repercusiones de las fracturas en el sistema músculoesquelético estén documentadas, aún son escasos los estudios con un desenlace más amplio y en fases tardias de la lesión. Objetivo: Evaluar las adaptaciones estructurales y físico-funcionales en individuos que sufrieron fractura unilateral del miembro inferior tratados quirúrgicamente. Métodos: Participaron del estudio 32 pacientes de ambos sexos, con edad entre 18 y 59 años, diagnosticados con fractura unilateral del miembro inferior y alta hospitalar de por lo menos un año. El miembro inferior dañado fue comparado al miembro inferior saludable de todos los participantes utilizando las siguientes medidas: espesura muscular del vasto lateral (ultrassonografia), fuerza de extensión y flexión de la rodilla (dinamómetro isocinético), amplitud de movimiento de dorsiflexión del tobillo (test de la distancia del pie a la pared) y aptitud funcional del miembro inferior (test de salto horizontal simple y triple). Resultados: Fueron encontradas diferencias estadísticamente significativas entre los miembros dañados y los sanos en las medidas de espesura muscular (p = 0,0001), fuerza de extensión de la rodilla (p = 0,0094), amplitud de dorsiflexión (p = 0,0004) y desempeño funcional (p = 0,0094, salto simple y p = 0,0114, salto triple). En todas las conclusiones significativas los valores del miembro dañado fueron menores que en las del miembro sano. El pico de torsión de los músculos flexores de la rodilla no demostró diferencia estadísticamente significativa entre ambos miembros (p = 0,0624). Conclusión: los individuos que sufrieron fractura unilateral del miembro inferior tratado quirúrgicamente presentan alteraciones estructurales y físico-funcionales importantes en relación con el miembro sano.


Subject(s)
Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Range of Motion, Articular , Muscle Weakness , Fractures, Bone , Musculoskeletal System
16.
Conscientiae saúde (Impr.) ; 16(4): 402-408, dez. 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-881660

ABSTRACT

Objetivo: avaliar a presença de sintomas depressivos e as atividades de vida diária em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Métodos: Participaram 114 pacientes com DPOC classificados de acordo com Global Strategy for the Diagnosis, Manegement and Prevention in COPD nos estágios 2, 3 e 4. Foram avaliados a presença de sintomas depressivos (Inventário de Depressão de Beck) e as limitações nas atividades de vida diária (AVDs) (London Chest Activity of Daily Living Scale - LCADL). Resultados: A prevalência de sintomas depressivos foi 41,2%. Os pacientes com sintomas depressivos apresentaram comprometimento em todos os domínios do LCADL (Cuidado pessoal, p<0,001; Atividades domésticas, p=0,004; Atividade Física, p=0,002; Lazer, p<0,001 e Escore total, p<0,001). Conclusão: os pacientes com DPOC e com sintomas depressivos apresentaram limitações na capacidade de desempenhar as AVDs, sendo necessário não só o rastreamento desses sintomas como também a avaliação das AVDs na prática clínica.


Objective: To evaluate the presence of depressive symptoms and the activities of daily living in patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD). Methods: 114 patients with COPD were classified according to the Global Strategy for the Diagnosis, Management and Prevention in COPD in stages 2, 3 and 4. The presence of depressive symptoms (Beck Depression Inventory) and the patients' limitations in the activities of daily living (ADLs) (London Chest Activity of the Daily Living Scale - LCADL) were evaluated. Results: The prevalence of depressive symptoms was 41.2%. Patients with depressive symptoms showed impairment in all areas of the LCADL (Personal Care, p<0,001; Domestic Activities, p=0,004; Physical Activity, p=0,002; Leisure, p<0,001 and Total Score, p <0.001). Conclusion: Patients with both COPD and depressive symptoms had limited performance in their ADLs, requiring not only the screening for these symptoms but also the evaluation of ADLs in the clinical practice.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Activities of Daily Living , Pulmonary Disease, Chronic Obstructive/complications , Depression/complications , Cross-Sectional Studies , Analytical Epidemiology
17.
Acta fisiátrica ; 24(4): 180-185, dez. 2017.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-968619

ABSTRACT

O surgimento da terapia antirretroviral (TARV) eficaz, transformou o perfil evolutivo da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana adquirida (HIV) em uma doença crônica, com o aumento da expectativa de vida e complicações relacionadas ao uso desta, como a fraqueza muscular. Objetivo: Descrever a ocorrência de dinapenia e sua relação com qualidade de vida em indivíduos infectados com HIV. Métodos: Estudo observacional, de corte transversal, onde a força de preensão palmar foi avaliada através da dinamometria. Foram incluídos indivíduos infectados pelo HIV com idade ≥18 anos e capacidade para aferição da força muscular. O diagnóstico de dinapenia foi determinado pelos critérios definidos pela literatura para avaliação da força de preensão palmar e o índice de massa corporal (IMC). Para avaliação da qualidade de vida utilizou-se o questionário de qualidade de vida Short-Form Health Survey (SF-36). Outras variáveis mensuradas foram tempo de uso de TARV e o Índice de Comorbidades de Charlson (ICC), além de idade, sexo e peso. Resultados: A presença de dinapenia foi de 11,6% na amostra estudada. Houve associação de dinapenia com as variáveis idade (p=0,0001), presença de cormobidades (p=0,0001), menor força de preensão palmar (p=0,0001) e menor IMC (p=0,033). A qualidade de vida mostrou-se comprometida tanto nos domínios de aspectos físicos quanto nos de aspectos mentais. Conclusão: Existe dinapenia em uma parte dos indivíduos com HIV e houve associação desta com pior qualidade de vida, sugerindo a necessidade de rastreio e tratamento deste problema nessa população, muitas vezes subnotificado


The appearance of effective antiretroviral therapy (ART) has transformed the evolutionary profile of acquired human immunodeficiency virus (HIV) into a chronic disease, with increased life expectancy but complications related to its use, such as muscle weakness. Objective: Describe the occurrence of dynapenia and its relationship with quality of life in HIV infected individuals. Methods: This is a cross-sectional observational study, in which handgrip strength was evaluated with handgrip dynamometry. HIV-infected individuals aged ≥18 years and ability to have muscle strength measured were included. The diagnosis of dynapenia was determined by the literature for handgrip strength evaluation and body mass index (BMI). Short-Form Health Survey (SF-36) was used to evaluate the quality of life, and other variables such as time to use ART and the Charlson Comorbidity Index (CCI), as well as age, gender and weight were recorded. Results: The presence of dynapenia was 11.6% in the sample studied. There was an association of dynapenia with the variables age (p = 0.0001), presence of cormobities (p = 0.0001), lower handgrip strength (p = 0.0001) and lower BMI (p = 0.033). The quality of life has been compromised in both the physical and mental domains. Conclusion: There is dynapenia in part of the individuals with HIV and its association with poorer quality of life was found, what suggests the necessity of screening and treatment of this often underreported health problem in this population


Subject(s)
Humans , Quality of Life , HIV Seropositivity , Muscle Weakness , Cross-Sectional Studies , Observational Study
18.
Arq. neuropsiquiatr ; 75(4): 248-254, Apr. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-838899

ABSTRACT

ABSTRACT Acute muscle weakness in children is a pediatric emergency. During the diagnostic approach, it is crucial to obtain a detailed case history, including: onset of weakness, history of associated febrile states, ingestion of toxic substances/toxins, immunizations, and family history. Neurological examination must be meticulous as well. In this review, we describe the most common diseases related to acute muscle weakness, grouped into the site of origin (from the upper motor neuron to the motor unit). Early detection of hyperCKemia may lead to a myositis diagnosis, and hypokalemia points to the diagnosis of periodic paralysis. Ophthalmoparesis, ptosis and bulbar signs are suggestive of myasthenia gravis or botulism. Distal weakness and hyporeflexia are clinical features of Guillain-Barré syndrome, the most frequent cause of acute muscle weakness. If all studies are normal, a psychogenic cause should be considered. Finding the etiology of acute muscle weakness is essential to execute treatment in a timely manner, improving the prognosis of affected children.


RESUMO A fraqueza muscular aguda (FMA) na criança é uma emergência pediátrica. Durante a abordagem diagnóstica, é crucial obter uma anamnese detalhada que inclua: início da fraqueza, história de estados febris associados, ingestão de substâncias tóxicas/toxinas, imunizações e história familiar. O exame neurológico também deve ser acurado. Nesta revisão, nós descrevemos as doeças mais frequentemente associadas com FMA, agrupadas pelo local de origem (desde o neurônio motor superior até a unidade motora). A detecção precoce de aumento de CK pode levar ao diagnóstico de miosite, e a hipopotassemia orienta para o diagnóstico de paralisia periódica. A oftalmoparesia, ptose e sinais bulbares são sugestivos de miastenia gravis ou de botulismo. Fraqueza distal e hiporeflexia são dados clínicos da síndrome de Guillain Barré (SGB), a mais frequente causa de FMA. Se todos os estudos são normais, uma causa psicogênica pode ser considerada. A busca da etiologia da FMA é essencial para que o tratamento seja feito a tempo, melhorando o prognóstico da criança afetada.


Subject(s)
Humans , Child , Muscle Weakness/etiology , Acute Disease , Muscle Weakness/diagnosis
19.
Arq. neuropsiquiatr ; 74(2): 166-176, Feb. 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-776451

ABSTRACT

ABSTRACT Pompe disease (PD) is a potentially lethal illness involving irreversible muscle damage resulting from glycogen storage in muscle fiber and activation of autophagic pathways. A promising therapeutic perspective for PD is enzyme replacement therapy (ERT) with the human recombinant enzyme acid alpha-glucosidase (Myozyme®). The need to organize a diagnostic flowchart, systematize clinical follow-up, and establish new therapeutic recommendations has become vital, as ERT ensures greater patient longevity. A task force of experienced clinicians outlined a protocol for diagnosis, monitoring, treatment, genetic counseling, and rehabilitation for PD patients. The study was conducted under the coordination of REBREPOM, the Brazilian Network for Studies of PD. The meeting of these experts took place in October 2013, at L’Hotel Port Bay in São Paulo, Brazil. In August 2014, the text was reassessed and updated. Given the rarity of PD and limited high-impact publications, experts submitted their views.


RESUMO A doença de Pompe (DP) é uma doença grave, potencialmente letal, devida ao depósito de glicogênio na fibra muscular e ativação de vias autofágicas. Tratamento promissor para a DP é a reposição enzimática com a enzima recombinante humana alfa-glicosidase ácida (rhAGA -Myozyme®). A necessidade de organizar uma propedêutica diagnóstica, sistematizar o seguimento clínico e sedimentar as novas recomendações terapêuticas tornaram-se vitais à medida que o tratamento permite uma maior longevidade aos pacientes. Uma força-tarefa de clínicos experientes no manejo da DP foi constituída para elaborar um protocolo para o diagnóstico, acompanhamento clínico, tratamento, aconselhamento genético, entre outras considerações voltadas ao paciente adulto. O estudo foi realizado sob a coordenação da Rede Brasileira de Estudos da Doença de Pompe (REBREPOM). Diante da raridade da DP e escassez de trabalhos de alto impacto de evidência científica, os especialistas emitiram suas opiniões.


Subject(s)
Humans , Adolescent , Adult , Glycogen Storage Disease Type II/diagnosis , Glycogen Storage Disease Type II/genetics , Glycogen Storage Disease Type II/drug therapy , Practice Guidelines as Topic , alpha-Glucosidases/therapeutic use , Enzyme Replacement Therapy , Physical Examination/methods , Diagnosis, Differential
20.
Arq. neuropsiquiatr ; 71(3): 146-152, mar. 2013. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-668758

ABSTRACT

Objective It was study the relationship between respiratory muscle strength and forced vital capacity (FVC) in patients with amyotrophic lateral sclerosis (ALS) versus healthy subjects. Methods Pulmonary function and respiratory muscle strength [maximal inspiratory (PImax), maximal expiratory (PEmax) and sniff nasal inspiratory pressure (SNIP)] were assessed in patients with ALS and healthy subjects, matched using cutoffs established in the literature for impaired pulmonary function and respiratory muscle weakness. Results Twenty-eight ALS patients and 28 healthy subjects were studied. We found sensitivity and specificity for PImax, PEmax and SNIP of 75/58%, 81/67% and 75/67%. The Receiver Operating Characteristic curve (ROC curve) indicated that the variables PImax, PEmax and SNIP can identify differences in respiratory muscle strength between ALS and healthy individuals at 0.89, 0.9 and 0.82, respectively. A positive correlation was recorded between FVC (%) versus SNIP, PImax and PEmax. Conclusion In ALS, monitoring respiratory muscle strength assists in early diagnosis of respiratory dysfunction as opposed to the isolated use of FVC. .


Objetivo Estudar a relação entre a força dos músculos respiratórios e a capacidade vital forçada (CVF) em pacientes com esclerose lateral amiotrófica (ELA) e sujeitos saudáveis. Métodos Avaliamos a função pulmonar e a força dos músculos respiratórios [pressão inspiratória (PImax), pressão expiratória (PEmax) e pressão inspiratória nasal de sniff (SNIP)] utilizando pontos de corte estabelecidos na literatura para diagnóstico de fraqueza muscular respiratória. Resultados Foram estudados 28 pacientes com ELA e 28 sujeitos saudáveis. Encontramos sensibilidade e especificidade para PImax, PEmax e SNIP de 75/58%, 81/67% e 75/67%. A curva ROC (Receiver Operating Characteristic) indicou que as variáveis PImax, PEmax e SNIP podem identificar diferenças na força dos músculos respiratórios em pacientes com ELA versus sujeitos saudáveis em 0,89, 0,9 e 0,82 respectivamente. Foi encontrada uma correlação positiva entre CVF (%) e SNIP, PImax e PEmax. Conclusão Em pacientes com ELA, o monitoramento da força muscular respiratória auxilia no diagnóstico precoce da disfunção em detrimento do uso da CVF isolada. .


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Amyotrophic Lateral Sclerosis/physiopathology , Muscle Strength/physiology , Respiration , Respiration Disorders/diagnosis , Respiratory Muscles/physiopathology , Case-Control Studies , Muscle Weakness/physiopathology , Reference Values , Respiration Disorders/physiopathology , Sensitivity and Specificity , Time Factors , Vital Capacity/physiology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL