Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 5 de 5
Filter
1.
Ciênc. cuid. saúde ; 18(4): e43922, 20190804.
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1120021

ABSTRACT

Objective: To identify the knowledge of managers and health professionals of a municipality in the sertão of Pernambuco State about the support in the matrix of mental health. Methods:This is a descriptive, qualitative study, carried out from October 2017 to January 2018. Ten professionals from the Municipal Psychosocial Care Network were interviewed through a semi-structured script. The analysis of the content of the interviews was developed according to the discursive textual analysis method. Results:There were gaps in knowledge about matrixing and difficulties in recognizing the mental health actions that should be developed in Primary Health Care. The deficient academic training of health managers and professionals negatively influences their conceptual knowledge and their ability to implement mental health matrixing. The main difficulties were the lack of participation of professionals, the stigma of the person with mental disorder, as well as limitations in the size of human resources, workload and infrastructure of the health services. Final considerations:The actions of permanent education are important resources to overcome these problems, enhancing the expansion of matrix practices


Objetivo: Identificar o conhecimento dos gestores e profissionais de saúde de um município do sertão pernambucano sobre o apoio matricial em saúde mental. Métodos:Trata-se de um estudo descritivo,de abordagem qualitativa, realizado no período de outubro de 2017 a janeiro de 2018. Foram entrevistados dez profissionais da Rede de Atenção Psicossocial municipal, por meio de um roteiro semiestruturado. A análise do conteúdo das entrevistas foi desenvolvida segundo o método de análise textual discursiva. Resultados: Evidenciaram-se lacunas de conhecimento sobre matriciamento e dificuldades para reconhecer as ações de saúde mental que devem ser desenvolvidas na Atenção Primária à Saúde. A formação acadêmica deficitária de gestores e profissionais de saúde influencia negativamente o seu conhecimento conceitual e a sua habilidade de implementar ferramentas de matriciamento em saúde mental. As principais dificuldades para matriciar foram a falta de participação dos profissionais, o estigma da pessoa portadora de transtorno mental, assim como limitações no dimensionamento de recursos humanos, carga horária de trabalho e infraestrutura dos serviços de saúde. Considerações finais:As ações de educação permanente são importantes recursos de superação dessas problemáticas, potencializando a expansão das práticas matriciais.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Primary Health Care , Mental Health , Health Management , Knowledge , Deinstitutionalization , Health Manager , Psychiatric Rehabilitation
2.
Rev. polis psique ; 8(1): 92-111, jan.-abr. 2018.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1043282

ABSTRACT

A partir da Reforma Psiquiátrica, os Centros de Atenção Psicossocial assumiram a função de serviços substitutivos e ordenadores da rede em saúde mental. O objetivo do presente estudo foi compreender o cuidado em saúde mental e as articulações com a rede de atenção à saúde na perspectiva dos profissionais dos CAPS. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa realizada com profissionais de CAPS em uma região de saúde do nordeste brasileiro. Foi realizado um grupo focal e utilizado um questionário estruturado. Através da Análise de Conteúdo na modalidade Temática as falas foram agrupadas em três categorias: entre o preconizado e a prática; a articulação em rede; o usuário, ora sujeito, ora doente mental. Concluiu-se que a presença do CAPS, por si só, não garante um novo modelo de atenção. Faz-se necessário apoio das gestões municipais na consolidação do cuidado em rede, pactuação de fluxo do cuidado e supervisão clínico-institucional eficiente. (AU)


As a result of the Psychiatric Reform, Psychosocial Care Centres (CAPS) assumed the tasks of alternative services and organising functions of the mental health network. The aim of this paper is to understand mental health care and its articulations with the health care network from the point of view of the CAPS professionals. This is a qualitative research carried out with CAPS professionals of a health care region in the Brazilian Northeast. A focus group was conducted and a structured questionnaire was used. Through Thematic Content Analysis, statements were grouped into three categories: the gap between recommended and actual practice; in-network articulation; the end-user as subject and as mental patient. We come to the conclusion that the presence of CAPS, per se, does not guarantee a new model of care. Municipal management support is needed for the consolidation of network care, care administration regulation and efficient clinical-institutional supervision. (AU)


A partir de la Reforma Psiquiátrica, los Centros de Atención Psicosocial asumieron la función de servicios sustitutivos y ordenadores de la red en salud mental. El objetivo del estudio fue comprender el cuidado en salud mental y las articulaciones con la red de atención a la salud en la perspectiva de los profesionales de los CAPS. Se trata de una investigación de abordaje cualitativo realizada con profesionales de CAPS en una región de salud del nordeste brasileño. Se realizó un grupo focal y se utilizó un cuestionario estructurado. A través del Análisis de Contenido en la modalidad Temática las palabras se agruparon en tres categorías: entre el preconizado y la práctica; la articulación en red; el usuario ora sujeto ora enfermo mental. Se concluyó que la presencia del CAPS, por sí, no garantiza un nuevo modelo de atención. Se hace necesario apoyo de las gestiones municipales en la consolidación del cuidado en red, pactación de flujo del cuidado y supervisión clínico-institucional eficiente. (AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Social Perception , Health Personnel/psychology , Health Care Reform , Deinstitutionalization , Mental Health Services
3.
Temas psicol. (Online) ; 24(3): 867-879, set. 2016.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-791977

ABSTRACT

O estudo objetiva conhecer as concepções sociais sobre um hospital psiquiátrico em processo de fechamento. Os participantes são habitantes de um conjunto residencial vizinho ao hospital psiquiátrico, onde se localizam três residências terapêuticas (RTs), cujos moradores são ex-internos do hospital. Por meio de perspectiva etnográfica, foram realizadas 22 entrevistas no espaço público do conjunto residencial, abordando as evocações sobre o hospital psiquiátrico, seu fechamento e o destino dos ex-internos. O hospital psiquiátrico se constituiu como uma referência para os participantes, representado como uma casa de recuperação e concebido como lugar necessário. Os participantes demonstraram descontentamento com o fechamento, mas apresentaram uma postura favorável à sua desativação, fundamentada na convivência com moradores das RTs concebidos como não agressivos. Contudo, os participantes sugerem que as RTs sejam transferidas para locais afastados. Os resultados apontam a necessidade de manter os hospitais abertos ou a criação de outros espaços semelhantes, proporcionando o afastamento social dos moradores das RTs. É preciso discutir as possibilidades para a convivência com ex-internos de hospitais psiquiátricos, no sentido de possibilitar a coexistência entre grupos supostamente diferentes, pois a tendência ao afastamento, como observada, se constitui como um processo necessário para defesa da identidade grupal, mas deve ser combatida.


The study aims to understand the social conceptions of a psychiatric hospital in closing process. Participants live in a residential neighborhood near to the hospital, where three therapeutic residences (TRs) are located, whose residents are egress of the hospital. Through ethnographic perspective, 22 interviews were realized, addressing the evocations about the psychiatric hospital, its closure and the destiny of the egress. The psychiatric hospital was conceived as a reference to the inhabitants, being represented as a halfway house and conceived as a necessary place. The participants showed displeasure with the closure, but at the same time, a favorable position to its deactivation, based on interaction with the former inmates of the hospital that lives in the neighborhood, represented as non-aggressive. Participants suggested that TRs are transferred to remote locations. The representations observed indicate the need of keep the psychiatric hospital open or the creation of other similar spaces, providing the social withdrawal of the egresses. Thus, it is necessary to discuss the possibility for coexistence between supposedly different groups, since the tendency to removal, as observed in this study, can be as a process necessary for the defense of group identity, but must be fought.


El estudio tiene como objetivo comprender las concepciones sociales acerca de un hospital psiquiátrico en proceso de cierre. Los participantes viven en un barrio próximo al hospital, donde se encuentran tres residencias terapéuticas (RTs), cuyos residentes son ex pacientes del hospital. A través de la perspectiva etnográfica, se realizaron 22 entrevistas, cuya guía de la entrevista se dirigió a las evocaciones sobre el hospital psiquiátrico, su cierre y el destino de los ex pacientes. El hospital psiquiátrico fue concebido como una referencia, representado como una casa de recuperación y un lugar necesario. Los participantes mostraron descontento con el cierre, pero al mismo tiempo, una posición favorable para su desactivación, basada en la interacción con los moradores de las RTs, representado como no agresivo. Los participantes sugirieron que RTs son trasladadas a lugares remotos. Las representaciones observadas indican la necesidad de mantener el hospital psiquiátrico abierto o la creación de otros espacios similares, proporcionando el aislamiento social de los egresos. Por eso, es necesario discutir la posibilidad de convivencia con los ex internos de hospitales psiquiátricos, ya que la tendencia a la exclusión puede ser un proceso necesario para la defensa de la identidad de grupo, sino que debe ser combatido.

4.
Rev. polis psique ; 5(3): 61-79, dez. 2015.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: lil-778981

ABSTRACT

Quais os critérios que poderiam pautar a escolha de um profissional para trabalhar com oficinas terapêuticas como dispositivo de cuidado em Saúde Mental? Possíveis encaminhamentos a essas questões são apontados à luz de reflexões que emergiram tanto da leitura do artigo “O Mito das Atividades Terapêuticas”, publicado em 1990, quanto das experiências dos autores em ensino, pesquisa e extensão. O objetivo deste ensaio é contextualizar a oferta de oficinas em suas articulações com os territórios existenciais e geográficos dos sujeitos, as concepções de Projeto Terapêutico Singular e a sua potência em produzir intervenções culturais e transformação social. Para tanto, são apontados os avanços que ocorreram e seus desafios, nos últimos 25 anos, nos modos de conceber e conviver com a loucura e a desrazão referenciados nas discussões sobre a desinstitucionalização e a implantação da Reforma Psiquiátrica brasileira. Trata-se de desconstruir mitos que coagulam a vida, em vez de torná-la fluida.


What criteria can guide a professional in the choice of working with therapeutic workshops as a care tool in Mental Health? Possible answers to this question are presented in light of reflections emerging both from a reading of Beatriz do Nascimento’s article “The Myth of Therapeutic Activity”, published in 1990, and from the authors’ experiences in teaching, researching and extension education. This paper aims to contextualise an offering of workshops through their articulation, by means of the existential and geographical territories of the subjects, the conception of the Singular Therapeutic Project and its ability to open the door to cultural interventions and the production of social change. In this regard, we identify the advances and challenges of the last 25 years in ways of thinking about mental illness and reference them to debates on the institutionalisation and implementation of the Brazilian Psychiatric Reform. It is about deconstructing myths that congeal life rather than making it fluid.


¿Qué criterios podrían orientar la elección de un profesional para trabajar con talleres terapéuticos como instrumento de cuidado en Salud Mental? Posibles referencias a estas cuestiones se señalan en relación a reflexiones surgidas de la lectura del artículo “El Mito de las Actividades Terapéuticas”, publicado en 1990, y de las experiencias de los autores en enseñanza, investigación y extensión. Este ensayo pretende contextualizar la oferta de talleres en sus articulaciones con los territorios existenciales y geográficos de los sujetos, las concepciones de Proyectos Terapéuticos Singulares y su capacidad de producir intervenciones culturales y cambios sociales. Para ello se nombran los avances y retrocesos de los últimos 25 años en las formas de concebir y convivir con la locura y la desrazón mencionadas en discusiones sobre la institucionalización e implementación de la Reforma Psiquiátrica brasileña. Se trata de deconstruir mitos que coagulan la vida, en vez de hacerla fluida.


Subject(s)
Therapeutics , Mental Health , Occupational Therapy , Health Care Reform
5.
Saúde Soc ; 24(1): 204-216, Jan-Mar/2015.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-744758

ABSTRACT

As residências terapêuticas (RTs) constituem importantes dispositivos no cuidado em saúde mental. Contudo, as resistências das comunidades à sua implantação se constituem como dificuldade para sua consolidação. No sentido de analisar essa realidade, o estudo discute as concepções sociais sobre a convivência com RTs partindo da visão de habitantes de um conjunto residencial que recebe três RTs. Por meio de perspectiva etnográfica, foram realizadas entrevistas e observações. As RTs foram representadas como locais seguros, exercendo controle sobre seus moradores e desempenhando o papel do hospital psiquiátrico. Além disso, a presença das RTs naquela vizinhança possibilitou a classificação Conjunto dos Doidos estabelecida pelo Pessoal de fora, pondo em risco a identidade social dos habitantes do local. Foi observada uma tendência à diferenciação intergrupal na relação entre habitantes do conjunto residencial e os moradores das RTs, podendo ser compreendida como uma necessidade decorrente do processo de identidade social. Antigos signos associados à loucura foram observados, mas foram desfeitos a partir do convívio cotidiano com os moradores das RTs, o que pode ser um aspecto positivo a ser destacado. Mesmo com a tendência à separação das RTs, como observado neste estudo, existe um movimento que, baseado na experiência concreta de vida com as RTs na vizinhança, aponta para a possibilidade da coexistência sem maiores conflitos entre os grupos envolvidos, ilustrando a ambiguidade das relações e a necessidade de mais estudos, uma vez que, no contexto da convivência com RTs, não tem fórmula de bolo para isso como as pessoas pensam.


Therapeutic Residences (TRs) are important devices for mental health care. However, the communities' resistance imposes a challenge to their implementation. In order to analyze this reality, this study discusses the social conceptions of co-inhabiting with TRs from the perspective of residents of a residential complex that receives thee TRs. Under an ethnographic light, interviews and observations were conducted. The TRs were represented as safe places, exerting control over their residents, and playing the role of a psychiatric hospital. Furthermore, the presence of the TRs in that neighborhood allowed them to be called groups of crazies by the outside people, which endangered the social identity of the TR residents. A tendency of intergroup differentiation was observed in the relationship between residents of the neighborhood and of the TRs, which can be understood as a necessity of the social identity process. Old signs associated with madness were observed among the neighborhood residents, but they were undone by the daily contact with the TR residents, which is a positive aspect to emphasize. Even with the separation tendencies from the TRs, as observed in this study, a movement based on the actual experience of living in the same neighborhood as the TRs exists and points to the possibility of coexistence without major conflicts between the groups involved. This illustrates the ambiguity of the relationships and the need for further research, since there's no recipe for this cake as people may think in the context of living near TRs.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Anthropology, Cultural , Deinstitutionalization , Population Groups , Residential Facilities , Psychology, Social , Interpersonal Relations , Mental Health , Mental Disorders/therapy
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL