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1.
Psicol. soc. (Online) ; 28(2): 369-379, mai.-ago. 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-784258

ABSTRACT

Resumo Privilegiando reflexões de usuários de saúde mental, discute-se desafios relacionados à desinstitucionalização e reconstrução da vida daqueles que passaram décadas no manicômio e hoje se encontram na cidade. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada através de entrevistas em profundidade com sujeitos que possuem diagnóstico de transtorno mental grave e persistente. A interpretação do material empírico, desenvolvida através da análise temática, aponta vários recursos disponibilizados para o processo de reabilitação psicossocial. Mas, importantes limitações se destacam, como insuficiência de espaços para que os sujeitos elaborem sua desvinculação do hospital e se apropriem dos recursos que lhe foram disponibilizados, rede social restrita e alienação diante do tratamento. Assinala-se que a sociedade contemporânea, marcada pelo esvaecimento dos laços comunitários, impõe árduo trabalho de sustentação psicossocial para que sujeitos, transportados do manicômio para novos ambientes, possam reconhecer nestes um lugar de pertencimento.


Resumen Favoreciendo reflexiones de los usuarios de salud mental, se discuten los desafíos relacionados con la desinstitucionalización y la reconstrucción de la vida de aquellos que han pasado décadas en el manicomio y ahora se encuentran en la ciudad. Se trata de una investigación cualitativa, realizada a través de entrevistas en profundidad con personas que tienen un diagnóstico de trastorno mental grave y persistente. La interpretación del material empírico, desarrollada a través de la análisis temática, apunta a varios recursos disponibles para el proceso de rehabilitación psicosocial. Pero, limitaciones significativas se destacan, como insuficiencia de espacios para que las personas elaboren su desconexión del hospital y se apropien de los recursos que se les puso a disposición, red social limitada y enajenada delante del tratamiento. Se observa que la sociedad contemporánea, marcada por la evanescencia de los lazos comunitarios, impone arduo trabajo de apoyo psicosocial para que personas transportadas del manicomio a nuevos entornos, puedan reconocer éstos como un lugar de pertenencia.


Abstract Challenges related to deinstitutionalization and to reconstruction of the life from individuals who lived decades in the insane asylum and are now in the city are discussed in this article, giving priority to the reflections of mental health users. This is a qualitative research carried out through in-depth interviews with individuals who have a diagnosis of severe and persistent mental disorder. The interpretation of the empirical material, developed through thematic analysis, shows several resources that are available for the psychosocial rehabilitation process. However, the lack of spaces for individuals to develop their disassociation from the hospital and to appropriate the resources that are now available to them, the limited social network and the non-participation in treatment are also important limitations highlighted. It is important to note that contemporary society, marked by reduced community ties imposes hard work of psychosocial sustentation to ensure the subjects transported from asylums to new environments can recognize themselves as belonging to such places.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Rehabilitation/psychology , Mental Health , Deinstitutionalization/methods , Mental Disorders , Health Policy , Mental Health Services
2.
Physis (Rio J.) ; 26(1): 271-287, jan.-mar. 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-779926

ABSTRACT

Este artigo objetiva desvelar os dilemas e vicissitudes das famílias em situação de vulnerabilidade social no contexto hodierno da desinstitucionalização psiquiátrica. De natureza quanti-qualitativa, com suporte bibliográfico, documental, entrevista semiestruturada e observação flutuante, a pesquisa foi feita na Defensoria Pública da União no Ceará e teve como sujeitos famílias com demanda psíquica atendidas pelo serviço social da instituição, as quais buscam assistência jurídica para a obtenção de direitos sociais destinados à pessoa com deficiência mental, que lhes são negados no âmbito administrativo. A pesquisa revelou que os familiares enfrentam dilemas e vicissitudes tanto na esfera microfamiliar, através dos conflitos que envolvem questões financeiras, físicas e emocionais marcadas pelas pressões e sobrecargas adjuntas à situação, quanto na esfera macrossocial, devido ao crescente processo de centralização familiar, em face da desproteção do Estado, e às mazelas estruturais de uma conjuntura política pautada por interesses globais e econômicos que reverberam no provimento da política de proteção social. Conclui-se, pois, que tais questões precisam ser amplamente discutidas no sentido de atentar para as demandas familiares, visto que não responder aos seus anseios e necessidades pode incorrer em riscos para os avanços da desinstitucionalização psiquiátrica.


This article aimed to unveil the dilemmas and setbacks in the lives of families in situations of social vulnerability within today's context of psychiatric deinstitutionalization. The quanti-qualitative research was based on specialized bibliography, documents, semi-structured interviews and floating observation, was carried out at the Public Defender's Office whose subjects are families with psychiatric demands assisted by the institution's Social Service and seek for legal assistance to guarantee mentally impaired people the social rights that had been denied to them at the administrative scope. The study found that the members of these families face dilemmas and setbacks both on the micro-familiar level, through conflicts involving financial, physical and emotional matters marked by the pressure and the overload of the situation as a whole; as well as on the macro-social level, due to the growing process of family centralization before the lack of State protection and the structural illnesses of a policy based on global and economic interests that echoes into the promotion of social protection policies. Therefore, one concludes that such issues need to be widely discussed in order to closely observe these families' demands, since not meeting their needs may incur risks to the advances of psychiatric deinstitutionalization.


Subject(s)
Humans , Psychology , Brazil , Family , Mental Health , Public Health , Social Vulnerability , Deinstitutionalization , Qualitative Research , Intellectual Disability
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