ABSTRACT
RESUMO: Existem duas maneiras de se pensar a fragmentação subjetiva na obra de Ferenczi. Os fragmentos podem resultar de um choque ou podem estar relacionados a uma multiplicidade original da qual a própria subjetividade deriva. Neste artigo, levo em consideração as duas perspectivas nos textos ferenczianos, enfocando mais uma delas - o fragmento como irredutível à unidade. Trata-se de uma questão contemporânea, uma vez que as subjetividades e suas relações afetivas, estéticas e políticas funcionam hoje, predominantemente, sob forma fragmentária.
Abstract: There are two ways to conceive the idea of fragmentation in Ferenczi's work. They may result from a shock or they may be related to an original multiplicity from which subjectivity itself derives. In this paper I take into consideration the two perspectives of fragments in Ferenczian articles, but focusing more on one of them - the idea of fragment as irreducible to a unity. It is a contemporary issue, since subjectivities, and their affective, aesthetic and political relations work predominantly in fragmentary mode today.