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1.
J. bras. psiquiatr ; 64(1): 45-54, Jan-Mar/2015. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-745931

ABSTRACT

Objetivos Identificar as causas e o perfil das vítimas, analisar a mortalidade nos últimos 13 anos e mapear mudanças assistenciais e socioeconômicas. Métodos Utilizaram-se dados do SIM e Datasus. Calcularam-se as proporções das causas de suicídio segundo as categorias do CID10, X60-X84, estratificando-se por lesões (X70-X84) e autointoxicações (X60-X69). Analisaram-se as incidências por raça/cor, escolaridade e faixa etária, de 2000 a 2012. Compararam-se variações na mortalidade por suicídio com mudanças regionais nos indicadores de cobertura, características socioeconômicas e demográficas. Resultados As maiores causas de suicídio foram enforcamento, lesão por armas de fogo e autointoxicação por pesticidas. Os mais acometidos foram os menos escolarizados, indígenas (132% superior à população geral) ou maiores de 59 anos (29% superior). As taxas entre homens são três vezes maiores em todas as regiões, embora tenha maior crescimento entre as mulheres (35%). A mortalidade mais elevada se encontra na região Sul (9,8/100.000) e o maior crescimento percentual, no Nordeste (72,4%). Conclusão A mortalidade por suicídio continua a crescer no país, com importantes variações regionais. A assistência à saúde também apresenta inequidades regionais, com importantes lacunas nos serviços de saúde. O Brasil ainda carece de programas governamentais que trabalhem efetivamente na prevenção do suicídio. Considera-se necessário estabelecer uma estratégia nacional de prevenção focalizando as populações de maior risco identificadas: índios, pessoas com menor escolaridade, homens e maiores de 60 anos, além da necessidade de ampliar a vigilância na comercialização ilegal de pesticidas. .


Objectives To identify the causes, the profile of the victims, and the mortality in the last 13 years, investigating the assistance and socioeconomic changes that may have influenced this outcome. Methods It was used data from the Mortality Information System, Ripsa, and Datasus. The proportions of causes of suicide were calculated according to the ICD10 categories X60-X84, stratifying by injuries (X70-X84) and self-intoxication (X60-X69). It was analyzed the incidence by race, color, education and age, from 2000 to 2012. It was compared variations in suicide mortality with regional changes in coverage indicators, socioeconomic and demographic characteristics. Results The major causes of suicide were hanging, injury by firearms and self-intoxication by pesticides. The most affected were the least educated, indigenous (132% higher than the overall population), people over 59 years (29% higher). Rates among men are three times higher than among women in all regions, though, has greater growth among women (35%). The highest mortality rate was found in the South (9.8/100,000) and the highest growth in the Northeast (72.4%) region. Conclusion Mortality from suicide continues to grow in the country, but with significant regional variations. Health care also presents regional inequities, with significant gaps in health services. Brazil still lacks government programs that work effectively in suicide prevention. It is considered necessary to build a national prevention strategy focusing on populations at greatest risk identified: Indians, people with less education, men and people over 60 years old. Besides it is necessary to expand surveillance on illegal marketing of pesticides. .

2.
Estud. interdiscip. envelhec ; 18(2): 349-365, dez. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-731553

ABSTRACT

Objetivos: verificar se características sociodemográficas, estilo de vida e estado da saúde estão associados ao fato de o idoso morar sozinho, analisando amostras populacionais de duas capitais brasileiras de regiões distintas, Porto Alegre e Manaus, e as possíveis diferenças entre seus residentes. Metodologia: fora realizada análise secundária de dados de dois estudos transversais com base populacional – realizados nas cidades citadas, em 2006 – que utilizaram idênticas metodologias e instrumentos de pesquisa. Modelos de regressão logística utilizaram a variável dependente morar sozinho, dicotômica. A amostra total foi de 1547 idosos (com idade igual ou superior a 60 anos) de ambos os sexos: 1078 em Porto Alegre e 469 em Manaus; 291 idosos moravam sozinhos (Manaus 39, Porto Alegre 252). Resultados: fatores significativamente relacionados com a chance maior de morar sozinho foram: ser mulher, ter renda individual de dois ou mais salários mínimos, ter menor número de filhos e receber ajuda para “habitação”. A idade da aposentadoria foi fator preditor significativo somente em idosos de Porto Alegre, enquanto a escolaridade foi significativa somente para Manaus. Estado de saúde, autopercepção de saúde e prevalência de comorbidades não foram fatores significativos para morar sozinho nas duas cidades. Conclusões: fatores socioeconômicos são preditores importantes para o idoso residir sozinho. Contrário ao que se supunha, ter pior estado de saúde não foi importante. Observamos mais idosos morando sozinhos em Porto Alegre, sendo estes influenciados por terem se aposentado com maior idade. Já em Manaus, ser alfabetizado foi um fato significante para morar sozinho.


Objectives: To verify whether if socio-demographic characteristics, lifestyle and health status contribute to the status of living alone in population samples from two distinct Brazilian capitals, Porto Alegre and Manaus, and the possible differences between its residents. Methods: We performed a secondary analysis of comparative data from two cross-sectional population-based studies, conducted in the cities of Porto Alegre and Manaus, in 2006, that used identical methodologies and research tools. Logistic regression models used living alone as dichotomous dependent variable. The total sample was 1547 elderly ( 60 years old) of both sexes: 1078 in Porto Alegre and 469 in Manaus. There were 291 elderly living alone (Manaus 39, Porto Alegre 252). Results: Factors significantly associated with greater chance of living alone were: being female, having individual income of two or more minimum wages, fewer children and receiving help for “housing”. The retiring age was a significant predictor only in the elderly of Porto Alegre, while scholarity was significant only for the city of Manaus. Health status, self-assessment of health and comorbidities were not significant predictors of living alone in both cities. Conclusions: socioeconomic factors are important predictors of living along among elderly. Contrary to popular belief, having poor health status was not an important factor. We observed a higher frequency of elderly living alone in Porto Alegre, city were retiring at older age was a significant predictor. Being literate was a significant predictor for elderly living alone only in Manaus.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Health , Housing , Life Style , Cross-Sectional Studies , Socioeconomic Factors
3.
Rev. bras. epidemiol ; 12(3): 281-296, set. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-524409

ABSTRACT

Desenvolver modelos de avaliação de satisfação que permitam comparar sistemas de saúde de diversos países é um esforço recente no Brasil. Esse tipo de avaliação representa importante ferramenta para desenvolver estratégias de gestão para o setor. Objetivo: identificar fatores e avaliar diferenças regionais do grau de satisfação dos usuários do sistema de saúde brasileiro, analisando os resultados da Pesquisa Mundial de Saúde (PMS) e Pesquisa Mundial de Saúde com foco na Atenção Básica (PMS-AB). Foi realizado estudo avaliativo de corte transversal, onde as amostras foram selecionadas de forma aleatória. Foram incluídas pessoas maiores de 18 anos que utilizaram o sistema de saúde em períodos anteriores às coletas de dados. Enquadraram-se nos critérios de inclusão 3.932 usuários da PMS e 591 da PMS-AB. Aplicou-se modelo logístico multivariado, tendo como variável dependente a satisfação e, como variáveis independentes, sexo, idade, escolaridade, forma de pagamento de serviço, situação conjugal, autopercepção de saúde, doença de longa duração, diagnóstico de depressão, tristeza, número de moradores por domicílio, tipo de construção, estratos geográficos e indicador de bens. Os resultados revelaram que ser jovem, usuário exclusivo do SUS, ter baixa escolaridade e autopercepção de saúde ruim gerou mais chances de insatisfação dos usuários com o sistema de saúde brasileiro. Os moradores da Região Sul do país estão mais satisfeitos com o atendimento em saúde, enquanto para pernambucanos as chances de satisfação são menores quando se avalia a qualidade dos serviços de saúde. Os moradores desse estado apresentaram maior insatisfação na resolução de seus problemas de saúde quando precisaram de internação.


Subject(s)
Adult , Humans , Health Services Research , Quality of Health Care , Consumer Behavior , Unified Health System , Brazil
4.
Rev. bras. epidemiol ; 11(3): 411-419, set. 2008. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-493097

ABSTRACT

O câncer de pulmão é a primeira causa de óbito por câncer entre homens e a segunda entre mulheres no Brasil. Em países desenvolvidos, a mortalidade por este tipo de câncer vem declinando entre homens, mas não entre as mulheres. Este estudo analisou as tendências de mortalidade por câncer de pulmão no Brasil para homens e mulheres durante o período de 1979 a 2003 em todo o país e nas cinco macrorregiões. Foram calculadas taxas de mortalidade padronizadas por idade e específicas para os grupos etários de 40-59 e 60 anos e mais. As variações percentuais anuais estimadas (Estimated Annual Percent Change - EAPC) foram avaliadas para os períodos: 1979-1987, 1988-1995, 1996-2003. A mortalidade por câncer de pulmão em todo o período (1979-2003) aumentou em 29 por cento entre homens e em 86 por cento entre mulheres. Desagregando-se os dados, observou-se uma tendência inversa evidente na região Sudeste entre 1996 e 2003 para o grupo etário mais jovem com diminuição para homens (EAPC = - 2,1) e aumento para mulheres (EAPC = 3,2). Merece destaque a grande variação positiva nas tendências para mulheres na região Norte e Nordeste a partir de 1988 nos dois grupos etários estudados. Os resultados reforçam a necessidade de dar continuidade às ações de controle do tabagismo para os homens e de aperfeiçoar as estratégias voltadas para as mulheres.


Subject(s)
Male , Female , Humans , Lung Neoplasms/mortality , Brazil/epidemiology , Residence Characteristics , Sex Distribution
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