Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 40(10): 599-605, Oct. 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-977785

ABSTRACT

Abstract Objective We have evaluated the prevalence of and the motivating factors behind the refusal to provide reproductive health services and the ethical knowledge of the subject among medical students from the Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, in the state of Bahia, Brazil. Methods The present cross-sectional study involved 120 medical students. A questionnaire was utilized. The dependent variables were students' objections (or not) regarding three clinical reproductive health cases: abortion provided by law, contraceptive guidance to an adolescent without parental consent, and prescription of emergency contraception. The independent variables were age, gender, religion, ethical value, degree of religiosity, and attendance at worship services. Ethical knowledge comprised an obligation to state the reasons for the objection, report possible alternatives, and referral to another professional. Data were analyzed with χ2 tests and t-tests with a significance level of 5%. Results Abortion, contraception to adolescents, and emergency contraception were refused by 35.8%, 17.5%, and 5.8% of the students, respectively. High religiosity (p < 0.001) and higher attendance at worship services (p = 0.034) were predictors of refusing abortion. Refusal to provide contraception to adolescents was significantly higher among women than men (p = 0.037). Furthermore, 25% would not explain the reason for the refusal, 15% would not describe all the procedures used, and 25% would not refer the patient to another professional. Conclusion Abortion provided by law was the most objectionable situation. The motivating factors for this refusal were high commitment and religiosity. A reasonable portion of the students did not demonstrate ethical knowledge about the subject.


Resumo Objetivo Avaliar a prevalência e os fatoresmotivadores da recusa emprestar serviços de saúde reprodutiva, bem como o conhecimento ético do tema, entre estudantes de medicina. Métodos Estudo transversal, envolvendo 120 estudantes demedicina. Aplicou-se um questionário cujas variáveis dependentes forama existência ou não de objeções quanto à condução de três casos clínicos sobre saúde reprodutiva: o abortamento previsto em lei, a orientação contraceptiva a uma adolescente sem consentimento dos pais, e a prescrição de contracepção de emergência. As varáveis independentes foram: idade, gênero, religião, valor ético, grau de religiosidade e frequência a cultos religiosos. Os conhecimentos éticos pesquisados foram a obrigação de expor os motivos da objeção, relatar as alternativas possíveis e encaminhar a paciente a outro profissional. Os dados foram analisados pelo teste do χ2 e pelo teste-t, com nível de significância de 5%. Resultados O abortamento foi recusado por 35,8% dos estudantes, a contracepção aos adolescentes por 17,5%, e a contracepção de emergência por 5,8%. A alta religiosidade (p < 0,001) e uma maior frequência a cultos (p = 0,034) foram os preditores identificados no caso do abortamento previsto em lei. A recusa da contracepção aos adolescentes foi significativamente maior entre as mulheres (p = 0,037). Entre os estudantes, 25% não explicariam o motivo da recusa, 15% não descreveriam todos os procedimentos e 25% não fariam o encaminhamento da paciente para outro profissional. Conclusão O abortamento previsto em lei, foi a situação mais objetada. Os fatores motivadores a esta recusa foram o alto comprometimento e maior religiosidade. Uma parcela razoável dos alunos não demonstrou ter conhecimentos éticos sobre o tema.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Students, Medical/psychology , Attitude to Health , Reproductive Health Services , Conscientious Refusal to Treat/ethics , Motivation/ethics , Brazil , Cross-Sectional Studies , Abortion, Induced , Contraception , Self Report
2.
Rev. enferm. UERJ ; 17(2): 153-158, abr.-jun. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-528331

ABSTRACT

Objetivou-se averiguar aspectos reprodutivos de mulheres portadoras de transtorno mental de um centro de atenção psicossocial de Fortaleza-CE. Foi realizado, em 2007, um estudo descritivo e estatístico. Participaram 255 mulheres em idade reprodutiva e com vida sexual iniciada. Mais da metade das participantes já havia engravidado, sendo que 125 (86,8%) referiram gesta de um a quatro e 19 (13,2%) gesta acima de quatro. Dessas, 110 (76,4%) tiveram todas ou parte das gestações sem planejamento. A idade das gestantes, no primeiro parto, variou entre 13 até mais de 35 anos, sendo a maioria, 70 (51,4%), do grupo etário de 20 a 35 anos; 38 (14,9%) sofreram aborto espontâneo ou provocado. Conclui-se que mulheres portadoras de transtorno mental apresentam demandas no campo da saúde sexual e reprodutiva, exigindo uma assistência integral, amparada na proposta da reforma psiquiátrica e no cumprimento dos direitos reprodutivos.


This study aimed to ascertain reproductive characteristics of women with mental disorders at a Psychosocial Care Center in Fortaleza, Brazil. The study participants were 255 women of reproductive age who had started sexual activity. More than a half the women reported pregnancies: 125 (86.8%) had from 1 to 4 gestations and 19 (13.2%), more than 4. All or nearly all pregnancies of 110 (76.4%) women were unplanned. Age at pregnancy ranged from 13 to over 35 years of age, most frequently (70 women – 51.4%) 25 to 35; and 38 (14.9%) had spontaneous or induced abortions. The results indicate that women with mental disorders have sexual and reproductive health demands which require comprehensive care supported by the proposals for reform of Brazil’s psychiatric services and by assurance of reproductive rights.


Se objetivó investigar aspectos reproductivos de mujeres con trastorno mental de un centro de atención psicossocial de Fortaleza-CE-Brasil. Fue cumplido, en 2007, estudio descriptivo y estadístico. Participaron 255 mujeres en edad reproductiva y con vida sexual iniciada. Más que la mitad de las participantes tenían embarazado, siendo que 125 (86,8%) afirmaron de uno a cuatro embarazos y 19 (13,2%) más de cuatro embarazos. De esas, 110 (76,4%) habían tenido todo o una parte de los embarazos sin planeamiento. La edad de las gestantes, en el primer parto, varió de 13 hasta más de 35 años, siendo la mayoría – 70 (51,4%) – de la franja etaria de 20 a 35 años; 38 (14,9%) de las mujeres habían sufrido aborto espontáneo o provocado. Los resultados indican que mujeres con trastorno mental tienen demandas mentales en el campo de la salud sexual y reproductiva, exigiendo, por lo tanto, una atención integral, apoyada en la oferta de la reforma psiquiátrica y en el cumplimiento de los derechos reproductivos.


Subject(s)
Humans , Female , Reproductive Rights , Mentally Ill Persons/statistics & numerical data , Health Policy , Health Care Reform , Women's Health , Mental Disorders , Brazil , Cross-Sectional Studies
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL