Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Main subject
Year range
1.
Rev. latinoam. psicopatol. fundam ; 19(3): 555-568, jul.-set. 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-845350

ABSTRACT

O texto apresenta algumas considerações sobre os distúrbios da oralidade no autismo, no viés da psicanálise, entrelaçando as questões da constituição do psiquismo infantil e a oralidade. Para enlaçar estas questões teóricas e clínicas dois casos são delineados no trabalho. As crianças retratadas apresentam funcionamento autistico onde a primazia oral apresenta-se e o surpreendente enigmático comparece no modo como a oralidade se revela, seja na voracidade ou na indiscriminação oral, instalando a boca exclusivamente no lugar de fenda, buraco que engloba tudo e não se satisfaz.


The text presents some considerations on orality disorders in autism, from the point of view of psychoanalysis, intertwining issues of the constitution of the infant psyche and orality. To approach these theoretical and clinical issues two clinical cases are presented. The portrayed children present autistic functioning, characterized by oral primacy, and the enigmatic appears in the way orality is revealed, either in voracity or oral indiscrimination, installing the mouth exclusively in place of a, hole that encompasses everything and is never satisfied.


Le texte présente des éléments sur les troubles de l’oralité dans l’autisme, du point de vue de la psychanalyse, en combinant des questions de la constitution du psychisme enfantile et de l’oralité. Pour combiner ces questions théoriques et cliniques, deux cas cliniques sont développés dans le texte. Les enfants dont les cas sont abordés présentent un fonctionnement autistique où l’oralité est primordiale. Cette oralité revêt un effet de surprise énigmatique, soit par la voracité, soit par l’indiscrimination orale. Celle-ci installe la bouche comme lieu exclusif de fente, trou qui englobe tout et ne satisfait jamais.


El texto presenta algunas consideraciones sobre los disturbios de la oralidad en el autismo, en el sesgo del psicoanálisis, combinando las cuestiones de la constitución del psiquismo infantil y la oralidad. Para enlazar estas cuestiones teóricas y clínicas, dos casos son delineados en el trabajo. Los niños retratados presentan funcionamiento autístico donde la primacía oral se presenta y el sorprendente enigmático comparece en el modo como la oralidad se revela, sea con la voracidad o en la indiscriminación oral instalando la boca exclusivamente en el lugar de la ranura, agujero que engloba todo y no se satisface.


Der Text stellt einige Überlegungen der autistischen Sprachstörung vor, durch psychoanalytische Theorie werden die Fragen nach kindlichen psychischen Konstitution und Mündlichkeit verflochten. Um die theoretischen und klinischen Fragen anzuschließen, werden zwei Fälle in diesem Artikel abgezeichnet. Die abbildenden Kinder weisen in der oralen Phase autistisches Funktionieren auf und das Symptom erscheint in der Art und Weise wie die Mündlichkeit sich offenbart, sowohl in der Gefräßigkeit als auch in der oralen Nichtdiskriminierung, sie bringen den Mund ausschließlich an der Stelle des Risses unter, ein Loch, der alles umfasst und nicht genügt.

2.
Rev. latinoam. psicopatol. fundam ; 15(3,supl.1): 683-703, Sept. 2012.
Article in English | LILACS | ID: lil-661011

ABSTRACT

In this article valuable contributions by Lasègue, Freud and Abraham are discussed, as they are all indispensible to the understanding of orality disorders in melancholia. Although none of the above authors used the exact term "orality disorders," their understandings of both hysteria and melancholia are important in the debate surrounding the clinical treatment of these difficulties. Sadness is a common denominator for the authors, but contributions on acedia, the "noonday demon" mentioned by Agamben, are also important. Acedia is defined as stagnation, a desperate lack of vigor when faced with a wearying and demanding situation. Those who suffer from chronic acedia feel great inertia and are unable to envision a future. They see their creativity wane away, especially due to the painful isolation caused by what might be called anguished sadness - a denial of sadness through manic action.


Este trabalho apresenta as valiosas contribuições de Lasègue, Freud e Abraham, indispensáveis para a compreensão dos distúrbios da oralidade na melancolia. Apesar desses autores não utilizarem a terminologia "distúrbios da oralidade", sua compreensão tanto da histeria como da melancolia possibilita problematizar uma clínica desses distúrbios. A tristeza é um denominador comum entre esses autores. Juntam-se a eles as contribuições sobre a acídia, o "demônio meridiano", referidas por Agamben. Acídia significa estagnação, desesperada falta de ânimo diante de uma situação trabalhosa e desgastante. O acidioso, aquele que se encontra crônico em sua inércia e incapaz de dimensionar o futuro, apresenta uma estagnação da criatividade revelada por um doloroso isolamento provocado pelo que pode ser chamado de angustiada tristeza - negação da tristeza pela via da ação maníaca.


Cet article présente les précieuses contributions de Lasègue, Freud et Abraham, indispensable à la compréhension des troubles de l'oralité dans la mélancolie. Bien que ces auteurs n'ont pas utilisé le terme «troubles de l'oralité¼, leur compréhension de l'hystérie et de la mélancolie permet de problématiser une clinique de ces troubles. La tristesse est un dénominateur commun chez ces auteurs. On y additionne les contributions sur l'acédie, le «démon méridien¼ mentionnée par Agamben. Acédie signifie stagnation, manque désespéré de courage face à une situation pénible et épuisante. L'acédien, qui souffre de façon chronique d'inertie et qui est incapable de dimensionner l'avenir, manifeste une stagnation de la créativité révélée par un isolement douloureux causé par ce qu'on peut appeler la tristesse angoissante - le déni de la tristesse par voie d'action maniaque.


Este trabajo presenta las valiosas contribuciones de Lasègue, Freud y Abraham, indispensables para la comprensión de los disturbios de la oralidad en la melancolía. Aunque esos autores no utilizan la terminología "disturbios de la oralidad", su comprensión tanto de la histeria como de la melancolía posibilita problematizar una clínica de esos disturbios. La tristeza es un denominador común entre esos autores. Las contribuciones de Agamben sobre la acidia o el "demonio meridiano" se junta a de ellos. Acidia significa estagnación, falta desesperada de ánimo frente a una situación trabajosa y extenuante. El acidioso, aquel que está crónico en su inercia e incapaz de dimensionar el futuro, presenta una estagnación de la creatividad revelada por un aislamiento doloroso provocado por lo que puede ser llamado de tristeza angustiosa - negación de la tristeza por la vía de la acción maniaca.


In dieser Studie werden wertvolle Beiträge von Lasegue, Freud und Abraham besprochen, die für das Verständnis der oralen Störungen bei Melancholie unabdingbar sind. Obwohl diese Autoren nicht den Begriff "orale Störungen" verwenden, ermöglicht ihre Auffassung sowohl von Hysterie als auch von Melancholie die Problematisierung einer klinischen Behandlung dieser Störungen. Das Thema Traurigkeit ist ein gemeinsamer Nenner dieser Autoren. Dazu kommen die Beträge zu Akedia, dem "Dämonischen", von dem Agamben spricht. "Akedia" bedeutet Stagnation, verzweifelte Antriebslosigkeit gegenüber einer mühsamen und erschöpfenden Situation. Die "akedische" Person befindet sich in einer chronischen Tatenlosigkeit und ist unfähig, die Zukunft zu ermessen. Diese Person äuβert eine Stagnation der durch eine schmerzhafte Isolierung aufgedeckten Kreativität, infolge einer sogenannten verzweifelten Traurigkeit - der Verneinung der Traurigkeit durch ein manisches Handeln.

3.
Rev. mal-estar subj ; 10(3): 951-968, set. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-603418

ABSTRACT

Os problemas em torno do alcoolismo questionam as ordenações de etiologia, diagnóstico e tratamento deste grave sintoma clínico. O álcool, para além de seu entorno histórico, mítico e prosaico, vem estabelecendo um conjunto de fenômenos evolutivos de estado mórbido oferecendo ao sujeito condições de sustentação imaginária de suas relações objetais circunscritas ao dever fálico ao mesmo tempo em que cobra seu preço com a instalação de uma cronificação corporal e psíquica ante esse estado. Percorremos um caminho que visa discutir as origens dessa relação interrogando as fundações e funções mais arcaicas dos objetos parentais, as vicissitudes decorrentes dessas relações e a impossibilidade do luto. Funções estas que, para além de seus encarnantes, ou seja, o paterno e o materno deverão constituir as bases de uma organização libidinal e suas dimensões de gozo, culpa e castigo. Estas vicissitudes se manifestam em estados de afetação através de um pathos que encontra nos distúrbios da oralidade alcoólica manifestações extremamente agressivas. Este trabalho revê e discute uma analogia entre duas conceitualizações fundamentais na constituição das relações de objeto a partir do discurso presente na clínica de alcoolistas internados em ambientes para tratamento de seu sintoma. O discurso do alcoolista, a princípio, não propõe o objeto álcool como objeto de troca. Em sua suposta dialética discursiva este mesmo objeto serve para uma anulação do sujeito. O ego se narra fora da condição de senhor neste processo e as palavras os conduzem a situações de disrupção e agressividade, imposição de um gozo que convoca estes sujeitos ao eterno retorno da recaída alcoólica. Os conceitos de Introjeção e Incorporação estabelecem uma conexão entre as primeiras relações de objeto e organização corporal e nos orientam sobre as condições de intervenções simbólicas que auxiliariam o sujeito alcoólico a constituir um sentido para seu sintoma e com isso conseguir controlar ou mesmo modificar o mesmo.


Problems related to alcoholism bring up questions as to the etiology, diagnosis and treatment of this very serious clinical symptom. Beyond its historical, mythical and prosaic aspects, alcohol causes a number of evolving phenomena related to the morbid state of alcoholism that provide the subject with imaginary props for his object relations related to phallic expectations. In the process, it results in serious chronic physical and mental consequences. Go through a way which discuss the origins of this relationship by questioning the earliest foundations and functions of the parental objects, problems resulting from these relationships and the impossibility of mourning. These functions that beyond the paternal and maternal must constitute the bases of a libidinal organization and its dimensions of jouissance, guilt and punishment. This problems manifest such states consist of affective pathos which results in extremely aggressive manifestations in disorders of alcoholic orality. This paper review and discusses an analogy between two fundamental conceptualizations in establishing object relations. The analysis was base on the speech of alcohol-addicted patients hospitalized in a clinic to treat their symptons. The alcoholic's discourse does not propose the object alcohol as an object of exchange. In its supposed discursive dialectic, this very object serves for an invalidation of the subject. The ego narrates itself outside of the condition of master in this process and the words conduce them towards disruptive and aggressive situations. It is the jouissances' imposition that summons these subjects to the eternal return of the alcoholic reinsidence. The concept of Introjection and Incorporation establish a connection between the first object relations and the body organization, and help us understand the conditions of symbolic interventions, which will help the alcoholic subject find a sense in their symptoms and with it monitor or even modify it.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Alcoholism
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL