ABSTRACT
A freqüência cardíaca (FC) também está no centro das determinantes do tempo de vida dos seres vivos animais. Há quase uma constante quando se multiplica a FC pelo número de anos que, em média, vive um animal. O ser humano também tem correlações interessantes de tempo de vida e FC, com estudos epidemiológicos demonstrando maior sobrevivência naqueles com menor FC em repouso, hipertensos, com doença coronariana e na população geral. Neste artigo, revemos estes estudos epidemiológicos e a perspectiva de se, de fato reduzindo a FC, poderemos aumentar o tempo de vida, no caso dos pacientes com doença cardiovascular, de forma independente de outros fatores.
Heart rate (HR) is known to be one of the factors that in the animal world are related to mortality. When one multiplies resting HR by the average life time, for each animal species, the result is almost the same number, similar to a constant. Apparently, each class of living beings has its "maximal number of heart beats for a life". Herein considerations are made about the relationship between HR and survival in human beings. Some epidemiological studies are reviewed, especially those related to cardiovascular and coronary diseases correlated to deaths and discussions are directed towards the perspective of living longer by lowering the HR.