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RBM rev. bras. med ; 69(10)out. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-661207

ABSTRACT

Dispepsia funcional (DF) é uma desordem gastrointestinal funcional muito frequente, sendo definida, de acordo com os critérios de Roma III, pela presença de dor epigástrica e/ou desconforto (empachamento pós-prandial ou saciedade precoce) durante os últimos três meses e que se iniciaram, no mínimo, seis meses antes. Os pacientes não apresentam qualquer evidência de lesões estruturais (necessário realizar endoscopia digestiva alta) que possam justificar os sintomas e os sintomas de refluxo gastroesofágico (pirose e regurgitação ácida) não são os mais proeminentes. Dessa forma, os sintomas são inespecíficos e a fisiopatologia ainda é desconhecida, mas provavelmente é multifatorial. O tratamento medicamentoso disponível visa principalmente aliviar o sintoma predominante e não temos ainda um tratamento ideal. O benefício sintomático com a erradicação do Helicobacter pylori é modesto (ganho terapêutico de 6% a 4%), enquanto a eficácia do tratamento com inibidores da bomba de prótons, bloqueadores H2, procinéticos, antidepressivos tricíclicos, inibidores da receptação de serotonina é discutível e baseada em resultados limitados. Se o Helicobacter pylori estiver presente, está indicada a terapia de erradicação. Para os dispépticos não infectados tem sido recomendado iniciar com antissecretores (IBP ou bloqueadores H2) ou procinéticos. Se a resposta clínica for insatisfatória, os antidepressivos devem ser prescritos. Se os sintomas persistirem, outras opções terapêuticas não convencionais (terapias psicológicas, hipnose, acupuntura, ervas chinesas, prebióticos) podem ser tentadas, embora os resultados de estudos controlados nessa área sejam bastante controversos.

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