Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 5 de 5
Filter
1.
Rev. bras. anestesiol ; 62(5): 744-747, set.-out. 2012. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-649556

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O bloqueio do plexo braquial é usado para anestesia nos membros superiores. O uso da ultrassonografia (USG) como técnica de bloqueio vem se popularizando nos últimos anos, facilitando a realização do bloqueio por fornecer imagens em tempo real do plexo e das estruturas circunjacentes, além de minimizar as complicações. O objetivo deste relato foi descrever um caso de pneumotórax após bloqueio interescalênico guiado por ultrassonografia. RELATO DE CASO: Paciente masculino, 49 anos, 62 kg e 1,72 m, longilíneo, tabagista, assintomático, ASA II E. Submetido a tratamento cirúrgico de fratura exposta de ulna direita com bloqueio de plexo braquial via interescalênica guiada por USG com complementação por via axilar. Após sedação e antissepsia, foi colocado o probe linear do aparelho de USG perpendicular à fenda interescalênica (12 Hz) e introduzido stimucath A50, in plane. Após visualização dos troncos nervosos, foi feita injeção de 20 mL de Ropivacaína 0,5% com complementação do bloqueio via axilar (mesmo volume e concentração de anestésico). Ao término da cirurgia, o paciente queixou-se de dor torácica ventilatório-dependente associada à dispneia e queda da oximetria de pulso (91% em ar ambiente), mantendo-se, entretanto, estável hemodinamicamente (PA = 130/70 e FC = 84 bpm). Apesar de ausculta pulmonar normal, o RX de tórax solicitado evidenciou presença de pneumotórax à direita. Feita drenagem torácica fechada em selo d'água, após a qual o paciente referiu melhoria dos sintomas. Alta em bom estado geral após oito dias. CONCLUSÃO: Apesar da visualização dinâmica das estruturas cervicais com o aparelho de USG, o bloqueio interescalênico pode resultar em pneumotórax. A cúpula pleural mais elevada do que o habitual, devido a um pulmão hiperinsuflado (tabagismo), provavelmente facilitou a punção pleural inadvertida.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Brachial plexus block is used for upper limbs anesthesia. The use of ultrasound-guided (USG) technique for blockade has become popular in recent years, facilitating its execution by providing real-time images of the plexus and surrounding structures while minimizing complications. The purpose of this report is to describe a case of pneumothorax following ultrasound-guided interscalene block. < CASE REPORT: Male patient, 49 years old, weight 62 kg and height 1.72 m, slender, smoker, asymptomatic, ASA II E. The patient underwent surgical repair of right ulna open fracture through USG-guided interscalene brachial plexus block with axillary supplementation. After sedation and antisepsis, the linear probe of the USG apparatus was placed perpendicular to the interscalene groove (12 Hz), and stimucath A50 introduced in plane. After visualization of nerve trunks, 20 mL of ropivacaine 0.5% was administered with axillary block suplementation (same volume and concentration of anesthetic). At the end of surgery, the patient complained of respiratory-dependent chest pain associated with dyspnea and decreased pulse oximetry (91% in room air), but hemodynamic stable (BP = 130/70 and HR = 84 bpm). Although pulmonary auscultation was normal, chest X-ray showed the presence of right pneumothorax. Water seal chest drainage was performed, after which the patient reported improvement of symptoms and was discharged from hospital in good general condition after 8 days. CONCLUSION: Despite the dynamic visualization of cervical structures with USG, interscalene block may result in pneumothorax. An unusual higher pleural dome due to the hyperinflated lung (smoking) probably facilitated the accidental pleural puncture.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El bloqueo del plexo braquial se usa para la anestesia en los miembros superiores. El uso del ultrasonido (US) como técnica de bloqueo se ha venido popularizando en los últimos años, facilitando la realización del bloqueo por suministrar imágenes en tiempo real del plexo y de las estructuras circunyacentes, además de minimizar las complicaciones. El objetivo de este relato, fue describir un caso de neumotórax posteriormente al bloqueo interescalénico guiado por ultrasonido. RELATO DE CASO: Paciente masculino, de 49 años, 62 kg y 1,72 m, delgado, fumador, asintomático, ASA II E. Sometido a tratamiento quirúrgico de fractura expuesta del cúbito derecho con bloqueo de plexo braquial vía interescalénica guiada por US con complementación por vía axilar. Después de la sedación y de la antisepsia, fue colocada la sonda linear del aparato de US perpendicular a la hendidura interescalénica (12 Hz) e introducido el stimucath A50, in plane. Después de la visualización de los troncos nerviosos, se inyectaron 20 mL de Ropivacaína al 0,5% con complementación del bloqueo vía axilar (el mismo volumen y concentración del anestésico). Al finalizar la cirugía, el paciente se quejó de dolor torácico ventilatoriodependiente asociado con la disnea y con la caída de la oximetría de pulso (91% en aire ambiente), manteniéndose sin embargo estable hemodinámicamente (PA = 130/70 y FC = 84 lpm). A pesar de la auscultación pulmonar ser normal, el RX de tórax solicitado arrojó la presencia de neumotórax a la derecha. Se hizo el drenaje torácico cerrado en sello de agua, después del cual el paciente dijo sentir una mejoría de los síntomas. Se le dio el alta en buen estado general en ocho días. CONCLUSIONES: A pesar de la visualización dinámica de las estructuras cervicales con el aparato de US, el bloqueo interescalénico puede dar como resultado un neumotórax. La cúpula pleural más elevada que lo habitual, debido a un pulmón hiperinsuflado (tabaquismo), tal vez haya facilitado la punción pleural inadvertida.


Subject(s)
Humans , Male , Middle Aged , Brachial Plexus , Nerve Block/adverse effects , Nerve Block/methods , Pneumothorax/etiology , Brachial Plexus , Ultrasonography, Interventional
2.
Rev. bras. anestesiol ; 62(4): 525-530, jul.-ago. 2012. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-643846

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Avaliar a fidelidade da ecografia para prever a profundidade dos espaços intratecais lombares e epidurais, a fim de limitar o número de tentativas de punção. MÉTODO: 31 pacientes (25 homens e seis mulheres), ASA I ou II participaram deste estudo. A imagem devolvida pelo ultrassom da espinha lombar foi executada no interespaço vertebral L3-L4 em plano transversal. Em seguida, um anestesista não previamente informado executou a anestesia espinal através do ponto previsto como alvo. A distância entre a pele e a parte anterior do flavum ligamentum que é supostamente o limite inferior da profundidade intratecal, ou uma aproximação da profundidade do espaço epidural (ED-US), foi medida por ultrassom sendo comparada com a distância entre a pele e a parte anterior do espaço do flavum ligamentum na agulha (ED-N). RESULTADOS: Os ED-US e os ED-N foram, respectivamente, de 5,15 ± 0,95 cm e de 5,14 ± 0.97 cm; essas distâncias não eram significativamente diferentes (p > 0,0001). A correlação significativa r = 0,982 [CI 95% 0,963-0,992, p > 0,0001] foi observada entre as medidas de ED-US e de ED-N. A análise Bland-Altman mostra uma precisão de 0,18 cm, com limites tolerados de -0,14 cm a -0,58 cm. CONCLUSÕES: Este estudo corrobora a utilidade da ultrassonografia em plano transversal que permite identificar as estruturas anatômicas axiais, podendo fornecer aos médicos informações eficientes para a execução da anestesia espinal.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: To assess the accuracy of the ultrasound (US) to predict the depth to reach lumbar intrathecal and epidural spaces in order to decrease the number of puncture attempts. METHODS: Thirty-one patients (25 males and 6 females), ASA I or II participated in this study. The transversal ultrasound image of the lumbar spine was obtained at the level of the L3-L4 space. An anesthesiologist without prior information performed the spinal anesthesia through the predicted target area. The distance between the skin and the anterior portion of the flavum ligamentum which is supposedly the bottom limit of the intrathecal depth or an approximation of the depth of the epidural space (ED-US) was measured by ultrasound and it was compared with the distance between the skin and the anterior portion of the flavum ligamentum on the needle (ED-N). RESULTS: ED-US and ED-N were respectively 5.15 ± 0.95 cm and 5.14 ± 0.97 cm; these distances were not significantly different (p > 0.0001). A significant correlation r = 0.982 [95% CI 0.963-0.992, p > 0.0001] was observed between the ED-US and ED-N measurements. Bland-Altman analysis showed an accuracy of 0.18 cm; tolerated variations ranged from -0.14 cm to -0.58 cm. CONCLUSIONS: This study supports the idea that the US transversal plane allows the identification of axial anatomical structures and provides physicians with efficient information to perform spinal anesthesia.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Evaluar la fidelidad de la ecografía para prever la profundidad de los espacios intratecales lumbares y epidurales, con el fin de limitar el número de intentos de punción. MÉTODO: Treinta y un (31) pacientes (25 hombres y seis mujeres), ASA I o II participaron en el estudio. La imagen devuelta por el ultrasonido de la espina lumbar fue ejecutada en el interespacio vertebral L3-L4 en plano transversal. Inmediatamente un anestesiólogo no previamente informado ejecutó la anestesia espinal a través del punto previsto como diana. La distancia entre la piel y la parte anterior del flavum ligamentum que supuestamente es el límite inferior de la profundidad intratecal, o una aproximación de la profundidad del espacio epidural (ED-US), se midió por ultrasonido siendo comparada con la distancia entre la piel y la parte anterior del espacio del flavum ligamentum en la aguja (ED-N). RESULTADOS: Los ED-US y los ED-N fueron respectivamente de 5,15 ± 0,95 cm y de 5,14 ± 0.97 cm. Esas distancias no eran significativamente diferentes (p > 0,0001). La correlación significativa r = 0,982 [CI95% 0,963-0,992, p > 0,0001] fue observada entre las medidas de ED-US y de ED-N. El análisis Bland-Altman muestra una precisión de 0,18 cm, con límites tolerados de -0,14 cm a -0,58 cm. CONCLUSIONES: Este estudio corrobora la utilidad del ultrasonido en el plano transversal permitiendo identificar las estructuras anatómicas axiales, y pudiendo suministrar a los médicos informaciones eficientes para la ejecución de la anestesia espinal.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Subarachnoid Space/anatomy & histology , Subarachnoid Space , Anesthesia, Spinal , Pilot Projects , Predictive Value of Tests , Reproducibility of Results
3.
Rev. bras. anestesiol ; 61(1): 102-109, jan.-fev. 2011. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-599880

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O bloqueio peridural caudal é a mais popular entre todas as técnicas de anestesia regional em crianças. Com o avanço da idade, apenas a relativa dificuldade em localizar o hiato sacral limita seu uso. Entretanto, em adultos a técnica vem sendo largamente utilizada para controle de dor crônica com o auxílio da fluoroscopia. Assim, a habilidade em localizar o hiato e definir as variações anatômicas é o principal fator determinante do sucesso e segurança na execução do bloqueio peridural pela via caudal. Nesse contexto, o ultrassom vem ganhando espaço como guia para a realização do bloqueio caudal. O objetivo desta revisão foi elucidar o papel do ultrassom na anestesia caudal, além de demonstrar que o bloqueio caudal, muito utilizado em crianças, também é útil e pode ser usado em adultos. CONTEÚDO: Uma revisão literária sobre a anatomia da região sacral e da técnica anestésica necessária para a realização adequada do bloqueio caudal foi promovida. Além disso, artigos recentes sobre estudos realizados com bloqueios peridurais caudais guiados por ultrassom tanto em crianças quanto em adultos também foram incluídos. CONCLUSÕES: O ultrassom, apesar de suas limitações, pode ser útil como ferramenta adjuvante no posicionamento da agulha no espaço caudal. Permite a fácil identificação da anatomia sacral, além de visualização da injeção, em tempo real. Sua natureza portátil, não invasiva e livre de exposição à radiação faz dele uma tecnologia atrativa na sala operatória, principalmente na emergência de casos difíceis. Entretanto, como seu uso em bloqueios centrais do neuroeixo ainda é muito primitivo, é necessário que mais pesquisas sejam feitas para se consagre como técnica de rotina na prática anestésica.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Caudal epidural anesthesia is the most popular regional anesthesia technique used in children. With advanced age, only the relative difficulty in localizing the sacral hiatus limits its use. However, in adults this technique has been widely used to control chronic pain by adjuvant use of fluoroscopy. Thus, the ability to locate the hiatus and define anatomical variations is the main determinant of the success and safety of caudal epidural anesthesia. In this context, the use of the ultrasound in caudal epidural anesthesia has been increasing. The objective of this review was to determine the role of the ultrasound in caudal epidural anesthesia and to demonstrate that this technique, widely used in children, is also useful and can be used in adults. CONTENT: A review of the literature on sacral anatomy and the anesthetic technique necessary to perform caudal epidural anesthesia was undertaken. Recent studies in ultrasound-guided caudal epidural anesthesia both in children and adults were also included. CONCLUSIONS: Despite its limitations, the ultrasound can be a useful tool to position the needle in the caudal space. It allows prompt identification of the sacral anatomy and real-time visualization of the injection. Considering it is portable, non-invasive, and free of radiation exposure, it is an attractive technique in the operating room especially in difficult cases. However, since its use in neuroaxis anesthesia is very primitive, more studies are necessary to make it a routine technique in anesthetic practice.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El bloqueo epidural caudal es la más popular entre todas las técnicas de anestesia regional en niños. Cuando la edad avanza, apenas la relativa dificultad en localizar el hiato sacral limita su uso. Sin embargo, en los adultos, la técnica ha venido siendo ampliamente utilizada para el control del dolor crónico, con la ayuda de la fluoroscopía. Por lo tanto, la habilidad en poder ubicar el hiato y definir las variaciones anatómicas es el principal factor determinante del éxito y de la seguridad en la ejecución del bloqueo epidural por la vía caudal. En ese contexto, el ultrasonido ha venido ganando espacio como guía para la realización del bloqueo caudal. El objetivo de esta revisión fue elucidar el papel del ultrasonido en la anestesia caudal, además de demostrar que el bloqueo caudal, muy utilizado en niños, también es útil y puede ser usado en adultos. CONTENIDO: Se hizo una revisión literaria sobre la anatomía de la región sacral y de la técnica anestésica necesaria para la adecuada realización del bloqueo caudal. Además, también se incluyeron artículos recientes sobre estudios realizados con bloqueos epidurales caudales guiados por ultrasonido tanto en niños como en adultos. CONCLUSIONES: El ultrasonido, a pesar de sus limitaciones, puede ser útil como una herramienta coadyuvante en el posicionamiento de la aguja en el espacio caudal. Permite la fácil identificación de la anatomía sacral, además de la visualización de la inyección en tiempo real. Su naturaleza portátil, no invasiva y libre de exposición a la radiación, lo convierte en una tecnología atractiva en quirófano, principalmente en las situaciones de emergencia de casos complicados. Sin embargo, como su uso en bloqueos centrales del neuro eje todavía es muy primitivo, se hacen necesarias más investigaciones para que se consagre como una técnica de rutina en la práctica anestésica.


Subject(s)
Adult , Child , Humans , Anesthesia, Caudal/methods , Ultrasonography, Interventional
4.
Rev. bras. anestesiol ; 60(4): 376-382, jul.-ago. 2010. ilus, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-554323

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi avaliar o uso do ultrassom na determinação da profundidade do espaço peridural. MÉTODO: Sessenta pacientes foram alocados prospectivamente tendo a identificação do espaço intervertebral L3-L4 inicialmente feita pelo método palpatório. Posteriormente, utilizou-se o método ultrassonográfico, realizando-se a medida da profundidade do espaço peridural (PU). Após a punção peridural, foram anotadas as medidas da profundidade (PA). Realizaram-se estatísticas descritivas dos dados e calculou-se o coeficiente de correlação de concordância e análise de Bland-Altman, com intervalo de 95 por cento de confiança para as medidas de profundidade. RESULTADOS: A análise de concordância entre o método palpatório e ultrassonográfico foi de 86,6 por cento. Foram obtidos valores médios de PU 4,97 ± 0,51 cm e PA 4,97 ± 0,71 cm e coeficiente de correlação de Pearson de 0,66, enquanto a análise Bland-Altman revelou diferença média de 0,0035 ± 0,53 cm, com limite de 95 por cento de confiança entre -0,228 a 0,221. CONCLUSÕES: A ultrassonografia é uma ferramenta precisa para a determinação da profundidade do espaço peridural.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The objective of the present study was to evaluate the use of the ultrasound on the determination of the depth of the epidural space. METHODS: Sixty patients were included in this prospective study; the L3-L4 space was initially identified by palpation followed by the ultrasound measuring the depth of the epidural space (PU). After the epidural puncture the measurements o the depth (PA) were recorded. The data underwent descriptive statistics, and the concordance correlation coefficient and Bland-Altman analysis, with 95 percent confidence interval were calculated. RESULTS: Analysis of concordance between the palpation and ultrasound methods was 86.6 percent. Mean values of PU obtained were 4.97 ± 0.51 cm and PA 4.97 ± 0.71 cm, and Pearson correlation coefficient of 0.66 while Bland-Altman analysis revealed a mean difference of 0.0035 ± 0.53 cm with 95 percent confidence interval between -0.228 and 0.221. CONCLUSIONS: The ultrasound is a precise tool to determine the depth of the epidural space.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El objetivo de este estudio fue evaluar el uso del ultrasonido para la determinación de la profundidad del espacio epidural. MÉTODO: Sesenta pacientes fueron ubicados, prospectivamente teniendo la identificación del espacio intervertebral L3-L4 inicialmente realizada por el método de palpación. Posteriormente se usó el método de ultrasonido, y se realizó la medida de la profundidad del espacio epidural (PU). Después de la punción epidural, se anotaron las medidas de la profundidad (PA). Se midieron las estadísticas descriptivas de los datos y se calculó el coeficiente de correlación de concordancia y análisis de Bland-Altman, con un intervalo de un 95 por ciento de confianza para las medidas de profundidad. RESULTADOS: El análisis de concordancia entre el método de palpación y el ultrasonido fue de un 86,6 por ciento. Se obtuvieron valores promedios de PU 4,97 ± 0,51 cm y PA 4,97 ± 0,71 cm y un coeficiente de correlación de Pearson de 0,66, mientras el análisis Bland-Altman arrojó una diferencia promedio de 0,0035 ± 0,53 cm, con un límite de un 95 por ciento de confianza entre -0,228 a 0,221. CONCLUSIONES: El ultrasonido es un instrumento preciso para la determinación de la profundidad del espacio epidural.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Epidural Space/anatomy & histology , Epidural Space , Prospective Studies , Reproducibility of Results
5.
Rev. bras. anestesiol ; 60(4): 422-428, jul.-ago. 2010. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-554330

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O uso de ultrassom para guiar a punção em bloqueios de nervos periféricos tem-se tornado cada vez mais frequente. Com a menor probabilidade de promover lesões vasculares, o ultrassom torna-se uma ferramenta interessante na realização de bloqueios periféricos, especialmente nos pacientes em uso de anticoagulantes ou com distúrbios da coagulação. O objetivo foi relatar dois casos em que se realizaram os bloqueios isquiático e femoral guiados por ultrassom em pacientes anticoagulados. RELATO DOS CASOS: No primeiro caso, a cirurgia realizada consistiu na amputação de antepé esquerdo devido a necrose e sinais de infecção e, no segundo caso, em limpeza cirúrgica de joelho esquerdo. Os pacientes apr esentavam distúrbios de coagulação com atividade de protrombina e tempo de tromboplastina ativado acima dos valores da normalidade. Ambos os pacientes foram submetidos a bloqueio femoral e isquiático guiados por ultrassom, evoluindo sem alteração motora ou sensitiva nos territórios desses nervos e sem hematoma no local da punção. CONCLUSÕES: A anticoagulação impõe certas restrições à aplicação das técnicas anestésicas regionais clássicas. Com o avanço dos equipamentos e métodos de ultrassom, hoje é possível identificar com alta precisão estruturas vasculares e neurais. Isso possibilita que a punção guiada por ultrassom seja mais precisa, tanto para atingir a área de interesse como para minimizar os riscos de lesão vascular acidental. Até o presente, não se recomenda a realização de bloqueio periférico em pacientes anticoagulados ou portadores de coagulopatias. Entretanto, considerando que há poucos relatos sobre bloqueios regionais com ultrassom em situações de coagulopatias, a segurança de tal técnica nessas condições ainda não foi estabelecida.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The use of the ultrasound to guide the puncture in peripheral nerve blocks has become increasingly more frequent. With the lower probability of promoting vascular damage the ultrasound has become an interesting tool in peripheral nerve blocks especially in patients in use of anticoagulants or with coagulopathies. The objective of this article was to report two cases in which ultrasound-guided sciatic and femoral nerve blocks were performed in anticoagulated patients. CASE REPORTS: In the first case, the patient underwent amputation of the left forefoot due to necrosis and signs of infection, and in the second case, surgical cleaning of the left knee. Patients had changes in coagulation with levels of activity of prothrombin and activated partial thromboplastin time above normal limits. Both patients underwent ultrasound-guided femoral and sciatic nerve blocks, evolving without motor or sensorial changes in the territories of those nerves and without hematoma at the site of puncture. CONCLUSIONS: Anticoagulation imposes some restrictions to classical regional anesthetic techniques. With the development of ultrasound equipment and methods, it is now possible to accurately identify vascular and neural structures. This allows ultrasound-guided puncture to be more precise, both to achieve the area of interest and to minimize the risks of accidental vascular damage. Until now, peripheral block was not recommended in anticoagulated patients or in those with coagulopathies. However, considering that few reports on ultrasound-guided regional blocks in coagulopathies can be found in the literature, the safety of this technique in this condition has yet to be established.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El uso del ultrasonido para guiar la punción en bloqueos de nervios periféricos se ha convertido cada vez más en una práctica frecuente. Con la menor probabilidad de promover lesiones vasculares, el ultrasonido se convierte en un instrumento interesante en la realización de bloqueos periféricos, especialmente en los pacientes que usan anticoagulantes o con disturbios de la coagulación. El objetivo de este estudio fue relatar dos casos en que se realizaron los bloqueos isquiático y femoral guiados por ultrasonido en pacientes anticoagulados. RELATO DE LOS CASOS: En el primer caso, la cirugía realizada consistió en la amputación del pie anterior izquierdo en función de una necrosis y de señales de infección. El segundo caso, fue una limpieza quirúrgica de la rodilla izquierda. Los pacientes presentaron disturbios de coagulación con una actividad de protrombina y tiempo de tromboplastina activado por encima de los valores normales. Los dos pacientes se sometieron al bloqueo femoral e isquiático guiado por ultrasonido, evolucionando sin alteración motora o sensitiva en los territorios de esos nervios y sin hematoma en la región local de la punción. CONCLUSIONES: La anticoagulación impone ciertas restricciones a la aplicación de las técnicas anestésicas regionales clásicas. Con el avance de los equipos y métodos de ultrasonido, hoy por hoy se puede identificar con alta precisión las estructuras vasculares y neurales. Eso posibilita que la punción guiada por ultrasonido sea más exacta, tanto para alcanzar el área de interés como para minimizar los riesgos de lesión vascular accidental. Hasta el presente momento, no se recomienda la realización de bloqueo periférico en pacientes anticoagulados o portadores de coagulopatías. Sin embargo, considerando que existen pocos relatos sobre bloqueos regionales con ultrasonido en situaciones de coagulopatías, la seguridad de tal técnica en esas condiciones todavía no se ha establecido.


Subject(s)
Aged , Humans , Male , Anticoagulants/therapeutic use , Femoral Nerve , Nerve Block/methods , Sciatic Nerve
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL