Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Year range
1.
J. psicanal ; 53(99): 249-264, jul.-dez. 2020. ilus
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1287070

ABSTRACT

No presente trabalho, nos apoiamos na experiência da análise de uma criança para engendrar uma discussão sobre o funcionamento do enquadre analítico como veículo para a comunicação de angústias não simbolizadas do sujeito na situação clínica. Procuramos desenvolver a ideia de que os elementos concretos e espaçotemporais do dispositivo serão postos frequentemente a serviço da materialização de aspectos primários do psiquismo. A partir disso, compreendemos que o estabelecimento do enquadre, de algum modo, conforme a organização subjetiva do sujeito irá em muitas situações se apresentar como pré-condição da integração de elementos psíquicos que pressionam no sentido de sua apropriação subjetiva.


In the present work, we rely on the experience of analyzing a child to engender a discussion about the functioning of the analytical setting as a vehicle for communicating the subject's un-symbolized anxieties in the clinical practice. We seek to develop the idea that the concrete and spatiotemporal elements of the psychoanalytic device will often be put at the service of materializing primary aspects of the psyche. From this, we understand that the establishment of the setting, in some way, according to the subject's subjective organization will, in many situations, present itself as a precondition for the integration of psychic elements that pressure towards their subjective appropriation.


El presente trabajo se desprende de la experiencia de análisis de un niño para generar una discusión sobre el funcionamiento del encuadre analítico como vehículo para la comunicación de angustias del sujeto que carecen de simbolización en la situación clínica. Buscamos desarrollar la idea de que tanto los elementos concretos como los espaciales y temporales del dispositivo a menudo se pondrán al servicio de materializar aspectos primarios de la psique. Con esto, entendemos que, de alguna manera, el establecimiento del encuadre de acuerdo con la organización subjetiva del sujeto se presentará, en muchas situaciones, como condición previa para la integración de elementos psíquicos que presionan hacia su apropiación subjetiva.


Dans le présent travail, nous nous appuyons sur l'expérience de l'analyse d'un enfant pour démarrer une discussion sur le fonctionnement du cadre de la relation analytique comme un moyen de communication des angoisses non symbolisées par le sujet en situation clinique. Nous cherchons à développer l'idée que les éléments concrets, de l'espace et du temps du dispositif seront fréquemment mis au service de matérialiser des aspects primaires de la psyché. Par conséquent, nous comprenons comprend que, en quelque sorte, l'établissement du cadre selon l'organisation subjective du sujet se présentera, dans des nombreuses situations, comme une condition préalable à l'intégration des éléments psychés qui poussent à leur appropriation subjective.


Subject(s)
Psychoanalysis
2.
Estilos clín ; 24(2): 217-230, maio-ago. 2019.
Article in Portuguese | INDEXPSI, LILACS | ID: biblio-1039850

ABSTRACT

O artigo apresenta uma trajetória de descoberta da riqueza das ideias ferenczianas: partindo de uma questão de manejo técnico da "identificação com o agressor" na clínica com crianças vítimas de abuso sexual, a autora se deparou com as visionárias ideias de Sándor Ferenczi em prol de uma flexibilidade na técnica analítica, com a finalidade de driblar a resistência de alguns pacientes ao método analítico ortodoxo. Tal proposta, mesmo não tendo sido estudada ou seguida pelas instituições psicanalíticas, serve, perfeitamente, para descrever o manejo da técnica analítica com adolescentes na contemporaneidade - tanto na renúncia à estrita observância da regra fundamental da associação livre, quanto na necessária disponibilidade do analista para conviver seja com o silêncio como modo de resistência do paciente, seja com suas atuações (acting out). Ao estímulo dado por Ferenczi aos analistas para prestarem atenção à força da resistência dos clientes e aos sentimentos mobilizados pela contratransferência, podem somar-se as prescrições acerca da confiança na franqueza e na sinceridade do analista diante das atitudes desconfiadas e antipáticas do paciente - recomendações que se encaixam, como uma luva, no campo minado em que se constitui o setting analítico com adolescentes, conforme será ilustrado por fragmentos de um caso clínico.


El presente artículo presenta una trayectoria de descubrimiento de la riqueza de las ideas ferenczianas: partiendo de una cuestión de manejo técnico de la "identificación con el agresor" en la clínica con niños y niñas víctimas de abuso sexual, la autora de deparó con las visionarias ideas de Sándor Ferenczi en pro de una flexibilidad en la técnica analítica, con la finalidad de driblar la resistencia de algunos pacientes al método analítico ortodoxo. Tal propuesta - aunque no haya sido estudiada o seguida por las instituciones psicoanalíticas - sirve, perfectamente, para describir el manejo de la técnica analítica con adolescentes en la contemporaneidad, tanto en la renuncia a la estricta observancia de la regla fundamental de la asociación libre, cuanto en la necesaria disponibilidad del analista para convivir sea con el silencio como modelo de resistencia del paciente o con sus actuaciones (acting out). Al estímulo dado por Ferenczi a los analistas para que presten atención a la fuerza de la resistencia de los clientes y a los sentimientos movilizados por la contratransferencia, pueden sumarse las prescripciones acerca de la confianza en la franqueza y en la sinceridad del analista delante de las actitudes desconfiadas y antipáticas del paciente - recomendaciones que se encajan, como un guante, en el campo minado en que se constituye el setting analítico con adolescentes, conforme se ilustrará por fragmentos de un caso clínico.


The article presents a trajectory of discovery of the richness of the Ferenczian ideas: starting from a question of technical management of the "identification with the aggressor" in the clinic with children victims of sexual abuse, the author came across the visionary ideas of Sándor Ferenczi in favor of a flexibility in the analytical technique, in order to overcome the resistance of some patients to the orthodox analytical method. Such a proposal, even though it has not been studied or followed by psychoanalytic institutions, perfectly serves to describe the management of analytic technique with adolescents in the contemporary world - both in renouncing the strict observance of the fundamental rule of free association and in the analyst's necessary availability to live with silence as a way of resistance of the patient, or with their acting out. Ferenczi's stimulus to analysts to pay attention to the strength of client resistance and the feelings mobilized by counter-transference may add to the prescriptions about trust in the frankness and sincerity of the analyst of the patient's suspicious and unfriendly attitudes. As will be ilustrated by fragments of a clinical case, the author's recommendations fit perfectly in the minefield in which the analytical setting with adolescents is constituted.


Subject(s)
Child Abuse, Sexual/psychology , Countertransference , Identification, Psychological
3.
Rev. psicanal ; 26(1)2019.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1015154

ABSTRACT

O trabalho aborda um dos tópicos mais atingidos pela cultura pós-moderna, a crise da racionalidade e da verdade, tentando reformular o seu lugar no seio da clínica psicanalítica e, mais especificamente, no trabalho do analista durante a sessão. Neste sentido, o autor entende como necessária a expressão verdade psíquica, diferenciando-a dos conceitos de verdade histórica de Freud e de verdade narrativa de Spence, pois o conceito de verdade psíquica especifica o âmbito próprio da psicanálise, qual seja, o reconhecimento da realidade psíquica do indivíduo. É justamente a delimitação deste âmbito que permite à psicamálise conceitualizar os aspectos da vida psicoafetiva da mente inconsciente do ser humano com critérios de significação e esquemas referenciais próprios. O autor examina o pensamento de Freud sobre o tema, especialmente em Construções em análise, intercalando-o com as contribuições feitas por Ferenczi em A elasticidade da técnica psicanalítica e O problema do fim da análise, obras que abordam a questão da humildade e da paciência no saber do analista, abrindo as portas para os estudos de autores posteriores como Balint, Winnicott e o próprio Bion


This paper addresses one of the issues most affected by postmodern culture, i.e. the crisis of rationality and truth, and seeks to reformulate its place within psychoanalytic clinic and, more specifically, in the analyst's work during the session. In this regard, the author maintains that the expression psychic truth is necessary, and distinguishes it from the concepts of historical truth, as Freud conceived it, and of narrative truth put forward by Spence. Indeed, the concept of psychic truth refers to the specific field of psychoanalysis, that is the recognition of the individual's psychic reality. Delimiting that field allows psychoanalysis to conceptualize aspects of the psychoaffective life of human beings' unconscious mind with its own specific significance criteria and reference schemes. The author examines Freud's views on such a topic, by mainly referring to Constructions in analysis, and also resorts to the contributions made by Ferenczi in The elasticity of psychoanalytic technique and The problem of the end of analysis. Such works address the issue of humility and patience in the analyst's knowledge, and pave the way for later studies such as those conducted by Balint, Winnicott and Bion himself


El trabajo afronta uno de los temas más afectados por la cultura postmoderna, la crisis de la racionalidad y de la verdad, e intenta reformular su lugar en el seno de la clínica psicoanalítica y específicamente en el trabajo del analista durante la sesión. En este sentido, el autor entiende como necesaria la expresión verdad psíquica, diferenciándola de los conceptos de verdad histórica de Freud y de verdad narrativa de Spence ya que este concepto de verdad psíquica especifica el ámbito propio del psicoanálisis, es decir, el reconocimiento de la realidad psíquica del individuo. Y es precisamente la delimitación de este ámbito que permite al psicoanálisis conceptualizar los aspectos de la vida psicoafectiva de la mente inconsciente del ser humano con criterios de significación y esquemas referenciales propios. El autor recorre el pensamiento de Freud sobre el tema, especialmente en Construcciones en análisis y lo intercala con las aportaciones sobre el mismo de Ferenczi, en La elasticidad de la técnica psicoanalítica y El problema del fin del análisis donde aborda la cuestión de la humildad y la paciencia en el saber del analista que abren las puertas a las contribuciones de autores posteriores como Balint, Winnicott y el propio Bion


Subject(s)
Psychotherapy , Behavior Therapy
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL