Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 9 de 9
Filter
1.
BrJP ; 6(supl.2): 103-108, 2023.
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1513800

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: The use of cannabis for medical purposes is known since ancient times. The endocannabinoid system is present throughout central and peripheral nervous system and plays a role in many important regulatory physiological processes like immune function, synaptic plasticity, pain and regulation of stress and emotion, among others. Due to its wide distribution and according to researches, cannabis can be indicated for symptoms management in different disorders such as chronic pain, headache, epilepsy, anxiety and other psychiatric disorders. The primary cannabinoids studied to date include delta-9-tetrahydrocannabinol (THC), cannabinol (CBN), cannabigerol (CBG), and tetrahydrocannabivarin (THCV). The active ingredients in cannabis include flavonoids, terpenes, delta-9-tetrahydrocannabinol (THC), cannabidiol (CBD) and they are able to act within the endocannabinoid system and decrease nociception and also the frequency of the symptoms. The purpose of the article is to document the validity of how medical cannabis can be utilized as an alternative therapy for chronic headache management and enlighten about false beliefs regarding its use. CONTENTS: Sixty-four relevant articles were selected after a thorough screening process using PubMed and Google Scholar databases. The following keywords were used: "Cannabis", "Medical Marijuana", "Headache", "Migraine", "Cannabis and Migraine", "Cannabis and Headache". This literature study demonstrates that medical cannabis use decreases migraine duration and frequency and headaches of unknown origin. CONCLUSION: Patients suffering from migraines and related conditions may benefit from medical cannabis therapy due to its convenience and efficacy.


RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O uso da cannabis medicinal é conhecido desde a antiguidade. O sistema endocanabinoide está distribuído no sistema nervoso central e periférico e atua como importante regulador em processos fisiológicos como função imune, plasticidade sináptica, regulação da dor e das emoções/estresse, entre outros. Devido à sua ampla distribuição e, de acordo com pesquisas, a cannabis pode ser indicada no manejo de sintomas em diferentes condições, como dor crônica, cefaleias, epilepsia, ansiedade e outras doenças psiquiátricas. Os canabinoides primários estudados são o 9-tetrahydrocannabinol (THC), cannabinol (CBN), canabigeral (CBG), e a tetrahidrocannabivarina (THCV). Os ingredientes ativos da cannabis incluem flavonoides, terpenos, delta-9- tetrahydrocannabinol (THC), canabidiol (CBD), e eles são capazes de agir dentro do sistema endocanabinoide e diminuir a nocicepção e a frequência dos sintomas. O objetivo deste estudo foi documentar a validade de como a cannabis medicinal pode ser utilizada como terapia alternativa para o manejo da cefaleia crônica, além de esclarecer sobre falsas crenças ligadas a seu uso. CONTEÚDO: Sessenta e quatro artigos foram selecionados por meio de pesquisa nas bases de dados Pubmed e Google Scholar. As seguintes palavras-chave foram usadas: "Cannabis", "Maconha Medicinal", "Cefaleia", "Enxaqueca", "Cannabis e Enxaqueca", "Cannabis e Cefaleia". A literatura mostra que o uso da cannabis medicinal reduz a duração e a frequência da enxaqueca e das cefaleias de origens não conhecidas. CONCLUSÃO: Pacientes sofrendo com enxaqueca e condições relacionadas podem se beneficiar da terapia com cannabis devido à sua conveniência e eficácia.

2.
Arq. neuropsiquiatr ; 80(9): 953-969, Sept. 2022. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1420236

ABSTRACT

Abstract Background Migraine affects 1 billion people worldwide and > 30 million Brazilians; besides, it is an underdiagnosed and undertreated disorder. Objective The need to disseminate knowledge about the prophylactic treatment of migraine is known, so the Brazilian Headache Society (SBCe, in the Portuguese acronym) appointed a committee of authors with the objective of establishing a consensus with recommendations on the prophylactic treatment of episodic migraine based on articles from the world literature as well as from personal experience. Methods Meetings were held entirely online, with the participation of 12 groups that reviewed and wrote about the pharmacological categories of drugs and, at the end, met to read and finish the document. The drug classes studied in part II of this Consensus were: antihypertensives, selective serotonin reuptake inhibitors, serotonin and norepinephrine reuptake inhibitors, calcium channel blockers, other drugs, and rational polytherapy. Results From this list of drugs, only candesartan has been established as effective in controlling episodic migraine. Flunarizine, venlafaxine, duloxetine, and pizotifen were defined as likely to be effective, while lisinopril, enalapril, escitalopram, fluvoxamine, quetiapine, atorvastatin, simvastatin, cyproheptadine, and melatonin were possibly effective in prophylaxis of the disease. Conclusions Despite an effort by the scientific community to find really effective drugs in the treatment of migraine, given the large number of drugs tested for this purpose, we still have few therapeutic options.


Resumo Antecedentes Migrânea afeta um bilhão de pessoas em todo o mundo e mais de 30 milhões de brasileiros; além disso, é um distúrbio subdiagnosticado e subtratado. Objetivo Sabe-se sobre a necessidade de difundir o conhecimento sobre o tratamento profilático da migrânea; por isso, a Sociedade Brasileira de Cefaleias (SBCe) nomeou um comitê de autores com o objetivo de estabelecer um consenso com recomendações sobre o tratamento profilático da migrânea episódica com base em artigos da literatura mundial, assim como da experiência pessoal. Métodos As reuniões foram realizadas inteiramente online, com a participação de 12 grupos que revisaram e escreveram sobre as categorias farmacológicas dos medicamentos e, ao final, reuniram-se para a leitura e conclusão do documento. As classes de medicamentos estudadas na parte II deste Consenso foram: anti-hipertensivos, inibidores seletivos de recaptação de serotonina, inibidores de recaptação de serotonina e noradrenalina, bloqueadores dos canais de cálcio, outros medicamentos e politerapia racional. Resultados Desta lista de medicamentos, apenas o candesartan foi estabelecido como eficaz no controle da migrânea episódica. Flunarizina, venlafaxina, duloxetina e pizotifeno foram definidos como provavelmente eficazes, enquanto lisinopril, enalapril, escitalopram, fluvoxamina, quetiapina, atorvastatina, sinvastatina, ciproheptadina e melatonina foram possivelmente eficazes na profilaxia da doença. Conclusões Apesar do esforço da comunidade científica em encontrarmedicamentos realmente eficazes no tratamento da migrânea, dado o grande número de medicamentos testados para este fim, ainda dispomos de poucas opções terapêuticas.

3.
Arq. neuropsiquiatr ; 80(5,supl.1): 204-213, May 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1393922

ABSTRACT

ABSTRACT Obesity and headache disorders are two very common conditions in the general population that have been increasing in incidence over the last decades. Recent studies have shown a significant relationship between obesity and headaches, particularly migraine, with an important role in whether the disease is chronic. On the other hand, no such association was found with tension-type headaches. Studies showing an overlapping of hunger-control pathways and those involved in the pathophysiology of migraine may justify the close association between obesity and migraine. Moreover, a secondary headache for which obesity is a strong risk factor is idiopathic Intracranial Hypertension (pseudotumor cerebri), with several studies showing the impact of weight reduction/bariatric surgery in the treatment of the disease. In conclusion, since obesity is a modifiable risk factor, it is important for physicians treating patients with headaches, and particularly migraine, to be aware of the association between these two disorders.


RESUMO Obesidade e cefaleias são duas condições muito frequentes na população geral e que vem aumentando em incidência nas últimas décadas. Estudos recentes têm demonstrado uma significativa relação entre obesidade e cefaleia, particularmente na enxaqueca, com papel importante na cronificação da doença. Por outro lado, não se observa tal associação com cefaleia do tipo tensão. Trabalhos que mostram uma sobreposição das vias de controle da fome e daquelas envolvidas na fisiopatologia da enxaqueca podem justificar a íntima associação entre obesidade e enxaqueca. Além disso, uma cefaleia secundária para a qual a obesidade é um forte fator de risco é a Hipertensão Intracraniana Idiopática (pseudotumor cerebral), inclusive com diversos estudos mostrando o impacto da redução do peso/cirurgia bariátrica no tratamento da doença. Concluindo, visto que a obesidade é um fator de risco modificável, é importante para os médicos que tratam de pacientes com cefaleia e, particularmente, enxaqueca, estarem cientes da associação entre essas duas comorbidades.

4.
Arq. neuropsiquiatr ; 79(9): 789-794, Sept. 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1345328

ABSTRACT

Abstract Background: Migraines are headaches caused by changes in the trigeminovascular metabolic pathway. Migraine headache attacks are associated with neurovascular inflammation, but their pathophysiological mechanisms have not been fully explained. Objective: To investigate the relationship between serum vaspin, visfatin, chemerin and interleukin-18 (IL-18) levels and the frequency of attacks in migraine headache. Methods: Three groups were established: migraine with aura (n = 50), migraine without aura (n = 50) and control group (n = 50). The migraine diagnosis was made in accordance with the International Classification of Headache Disorders-III beta diagnostic criteria. The analyses on serum vaspin, visfatin, chemerin and IL-18 levels were performed using the enzyme-linked immunosorbent assay method. Results: The serum vaspin, visfatin, chemerin and IL-18 levels were found to be significantly higher in the migraine patients than in the control group (p < 0.01). No statistically significant differences in serum vaspin, visfatin, chemerin and IL-18 levels were found among the migraine patients during attacks or in the interictal period (p>0.05). The serum visfatin and chemerin levels of the migraine patients were positively correlated with their serum IL-18 levels (p < 0.01), while their serum chemerin and visfatin levels were positively correlated with their serum vaspin levels (p < 0.05). Conclusions: This study showed that these biomarkers may be related to migraine pathogenesis. Nonetheless, we believe that more comprehensive studies are needed in order to further understand the role of vaspin, visfatin, chemerin and IL-18 levels in the pathophysiology of migraine headaches.


Resumo Introdução: A migrânea é causada por alterações nas vias metabólicas do sistema trigeminovascular. Crises de migrânea estão associadas à inflamação neurovascular, mas seus mecanismos patofisiológicos ainda não são totalmente explicados. Objetivo: Investigar a relação entre níveis séricos de vaspina, visfatina, quemerina e interleucina-18 (IL-18) e a frequência de crises de migrânea. Métodos: Três grupos foram formados: migrânea com aura (n = 50), migrânea sem aura (n = 50) e grupo controle (n = 50). A migrânea foi diagnosticada de acordo com os critérios da Classificação Internacional das Cefaleias (ICHD-III). As análises dos níveis séricos de vaspina, visfatina, quemerina e IL-18 foram realizadas utilizando-se o método imunoenzimático (ELISA). Resultados: Os níveis séricos de vaspina, visfatina, quemerina e interleucina-18 (IL-18) foram significativamente mais elevados em pacientes com migrânea do que no grupo controle (p < 0.01). Nenhuma diferença estatisticamente significativa foi observada nos níveis séricos de vaspina, visfatina, quemerina e interleucina-18 (IL-18) entre os pacientes com migrânea durante crises ou no período interictal (p>0,05). Os níveis séricos de visfatina e quemerina em pacientes com migrânea se correlacionaram positivamente com os níveis séricos de IL-18 (p < 0,01), ao passo que os níveis séricos de quemerina e visfatina se correlacionaram positivamente com os níveis séricos de vaspina (p < 0,05). Conclusões: Este estudo demonstrou que estes biomarcadores podem estar relacionados à patogênese da migrânea. Contudo, acreditamos que estudos mais abrangentes são necessários a fim de melhor compreendermos o papel dos níveis de vaspina, visfatina, quemerina e IL-18 na fisiopatologia da migrânea.


Subject(s)
Humans , Insulin Resistance , Serpins , Migraine Disorders , Chemokines , Interleukin-18 , Nicotinamide Phosphoribosyltransferase
5.
Med. U.P.B ; 37(2): 107-115, 22 de agosto de 2018.
Article in Spanish | LILACS, COLNAL | ID: biblio-912078

ABSTRACT

Objetivo: determinar la prevalencia de migraña y las características epidemiológicas y clínicas en una población universitaria de Medellín, 2014. Metodología: estudio transversal descriptivo. Se encuestó una muestra de estudiantes mayores de 18 años, matriculados en las distintas escuelas de una institución privada, quienes dieron su consentimiento verbal para participar en el estudio. La encuesta fue diseñada teniendo en cuenta los criterios diagnósticos de migraña de la Sociedad Internacional de Cefalea (IHS) versión beta 2013, y otras variables de interés (sociodemográficas, comorbilidades, antecedentes familiares y tratamiento). Resultados: se encuestaron 650 estudiantes cuya mediana de edad fue 21 (rango intercuartílico: 19-23 años), 427 (65.7%) eran del sexo femenino. La prevalencia de migraña fue del 27.7%; en estos, los antecedentes personales más frecuentes fueron colon irritable (24.4%) y trastornos depresivos (8.9%); 103 (57.2%) tenían antecedente familiar de migraña y un 51% ya había sido diagnosticado por un médico. Los desencadenantes más comunes fueron períodos largos de ayuno (71.3%), períodos cortos de sueño (69.1%) y época de parciales (63.8%); 168 (93.3%) estudiantes refirieron el uso de analgésicos para lograr mejoría de la cefalea y solo 44.6% de estas medicinas fueron formuladas por un médico. Los medicamentos más usados para la prevención de las crisis fueron naproxeno (19.6%%) y propanolol (12.3%) y para el alivio del dolor fueron acetaminofén (70.8%) e ibuprofeno (44.4%). Conclusiones: se observó una prevalencia de migraña mayor a la reportada en población general y la presencia de factores tradicionalmente descritos con esta patología.


Objective: To determine the prevalence of migraine and the clinical and epidemiological characteristics of a representative subset of university students from Medellin in 2014. Methods: Descriptive, cross-sectional study. Data was collected from a private university student subset. All participants were over 18 (legal age in Colombia) and were enrolled in different university programs. They all verbally agreed to participate before submitting their personal data to the study. Data was collected using a survey developed by researchers and was based on the 2013 International Headache Society (IHS) diagnostic criteria (beta version) and other variables of interest to the study, such as sociodemographic data, comorbidities, family disease history, and treatment methods. Results: A total of 650 students completed and submitted the survey. The median age was 21 years (interquartile range: 19-23 years), and 427 students (65.7%) were female participants. Migraine prevalence was determined to be 27.7%. Among students who met migraine diagnostic criteria (n=180), irritable bowel syndrome (24.4%) and depressive disorders (8.9%) were the two most common conditions in their medical records. A total of 103 (57.2%) students had a family history of migraine, and only 51% of those who met migraine diagnostic criteria had already been diagnosed by a qualified physician. The most common migraine episode triggers identified included long periods of fasting (71.3%), sleep deprivation (69.1%), and university testing (63.8%). Of the participants, 168 (93.3%) expressed that they use analgesics to treat their migraine episodes, but only 44.6% were using analgesic therapy prescribed by a qualified physician. The most common medications used as a prophylactic approach were naproxen (19.6%) and propranolol (12,3%). The most common medications used as a therapeutic approach were acetaminophen (70.8%) and ibuprofen (44.4%). Conclusions: A greater migraine prevalence was observed than that which was reported in the general population and the presence of factors traditionally described with this pathology.


Objetivo: determinar a prevalência de enxaqueca e as características epidemiológicas e clínicas numa população universitária de Medellín, 2014. Metodologia: estudo transversal descritivo. Se entrevistou uma amostra de estudantes maiores de 18 anos, matriculados nas distintas escolas de uma instituição privada, quem deram seu consentimento verbal para participar no estudo. A enquete foi desenhada tendo em conta os critérios diagnósticos de enxaqueca da Sociedade Internacional de Cefalea (IHS) versão beta 2013, e outras variáveis de interesse (sócio-demográficas, comorbidades, antecedentes familiares e tratamento). Resultados: se entrevistaram 650 estudantes cuja a idade média foi de 21 anos (faixa interquartílico: 19-23 anos), 427 (65.7%) eram do sexo feminino. A prevalência de enxaqueca foi de 27.7%; nestes, os antecedentes pessoais mais frequentes foram cólon irritável (24.4%) e transtornos depressivos (8.9%); 103 (57.2%) tinham antecedente familiar de enxaqueca e um 51% já havia sido diagnosticado por um médico. Os desencadeantes mais comuns foram períodos longos de jejum (71.3%), períodos curtos de sono (69.1%) e época de provas (63.8%); 168 (93.3%) estudantes referiram o uso de analgésicos para conseguir melhoria da cefaleia e só 44.6% destas medicinas foram formuladas por um médico. Os medicamentos mais usados para a prevenção das crise foram naproxeno (19.6%%) e propanolol (12.3%) e para o alivio da dor foram acetaminofen (70.8%) e ibuprofeno (44.4%). Conclusoes: se observou uma prevalência de enxaqueca maior à reportada na população geral e a presença de fatores tradicionalmente descritos com esta patologia.


Subject(s)
Humans , Migraine Disorders , Self Medication , Students , Prevalence , Migraine without Aura , Headache
6.
Arq. neuropsiquiatr ; 70(6): 428-434, June 2012. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-626283

ABSTRACT

OBJECTIVES: To observe postpartum migraine recurrence among migraine sufferers before pregnancy, its classifications and associated factors and to compare women, who were exclusively breastfeeding, with those that used other forms of infant feeding. METHODS: Out of 686 consecutively assisted women, at the first postnatal week, 266 were identified as migraine sufferers before pregnancy. Among those, one in five that were exclusively breastfeeding (53) and all the ones consecutively using others forms of infant feeding (40) were interviewed at the first and forth postpartum weeks. RESULTS: After multivariable analysis, exclusive breastfeeding, no breastfeeding problems, and low income were associated with decrease in migraine recurrence at the first postpartum week. At the fourth week, exclusive breastfeeding continued to be a protective factor. CONCLUSIONS: A decrease in postpartum migraine recurrence seems to be another advantage of exclusive breastfeeding.


OBJETIVOS: Observar a recorrência de enxaqueca no período pós-parto em mulheres com enxaqueca antes da gestação, suas classificações e fatores associados e comparar mulheres que apenas amamentavam com aquelas que alimentavam seus filhos de outro modo. MÉTODOS: De 686 mulheres consecutivamente assistidas na primeira semana pós-parto, 266 foram identificadas como portadoras de enxaqueca antes da gestação. Destas, uma em cada cinco que se encontravam amamentando exclusivamente (53) e aquelas que usavam outras modalidades de alimentação (40) foram entrevistadas na primeira e quarta semanas pós-parto. RESULTADOS: Após análise multivariada, observou-se que praticar aleitamento materno exclusivo, não ter problemas relacionados à amamentação e ter baixa renda estavam associados à diminuição da recorrência da enxaqueca na primeira semana pós-parto. Na quarta semana, a prática do aleitamento materno exclusivo continuou sendo fator protetor em relação à enxaqueca. CONCLUSÕES: A diminuição da recorrência da enxaqueca pós-parto parece ser uma vantagem adicional do aleitamento materno exclusivo.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Pregnancy , Breast Feeding , Migraine Disorders/prevention & control , Follow-Up Studies , Multivariate Analysis , Pregnancy Complications , Prospective Studies , Recurrence , Retrospective Studies , Socioeconomic Factors
7.
Rev. dor ; 13(1): 80-84, jan.-mar. 2012. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-624937

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Limiares reduzidos de dor a pressão (LDP) e presença de pontos de gatilho musculares costumam ser observadas em pacientes com enxaqueca. A fisioterapia costuma ser útil para esses pacientes. O objetivo deste estudo foi demonstrar os benefícios do ultrassom estático no tratamento de pacientes com enxaqueca. RELATO DE CASO: Paciente do sexo feminino, 25 anos, com enxaqueca desde os 15 anos de idade. Foi enviada por especialista em cefaleia devido à refratariedade ao tratamento farmacológico. Tinha aproximadamente 8 crises incapacitantes por mês que duravam 2 a 3 dias. Foram examinados os músculos craniocervicais, medido o LDP e a amplitude de movimento cervical. Participou de 20 sessões, duas vezes por semana com duração de 40 a 50 minutos, de alongamento global e tração cervical, além de liberação miofascial e desativação dos pontos de gatilho musculares. Após a 6ª sessão introduziu-se o ultrassom estático ao protocolo. CONCLUSÃO: Houve redução significativa na frequência e duração dos ataques de enxaqueca, além de aumento do LDP. A fisioterapia com ultrassom estático pode ser útil para pacientes com enxaqueca refratária.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Reduced pressure pain thresholds (PPT) and presence of muscular trigger points are often observed in patients with migraine. Physical therapy is frequently helpful in these patients. The objective of this study was to demonstrate the benefits of static ultrasound in the treatment of patients with migraine. CASE REPORT: Female patient, 25 years-old with migraine since the age of 15 years. She was referred by a headache specialist due to refractoriness to pharmacological treatment. She had around 8 disabling attacks per months, lasting from 2 to 3 days. We examined the craniocervical muscles, measured the PPT and cervical range of motion. She participated in 20 sessions twice a week, lasting from 40 to 50 minutes, of global stretching, stretching and cervical traction, as well as myofascial vibration and deactivation of muscular trigger points. From the 6th section after, static ultrasound was added to the protocol. CONCLUSION: There has been significant reduction in the frequency and duration of migraine attacks, as well as increased PPT. Physical therapy using Static Ultrasound may be of value for patients with refractory migraine.


Subject(s)
Humans , Female , Migraine Disorders , Physical Therapy Specialty , Ultrasonography
8.
Arq. neuropsiquiatr ; 69(4): 613-619, Aug. 2011. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-596825

ABSTRACT

OBJECTIVE: To describe the course of migraine without aura and migraine with aura during pregnancy and factors that could influence its course, among migraine sufferers before pregnancy. METHOD: A cross sectional study undertaken at the IMIP, Brazil. Out of 686 consecutively assisted women, at the first postnatal week, 266 were identified as migraine sufferers before pregnancy. RESULTS: There was migraine remission in 35.4 percent, 76.8 percent and 79.3 percent among migraine without aura sufferers and 20.7 percent, 58.6 percent and 65.5 percent among those with migraine with aura, respectively in the first, second and third trimesters. Statistically significant difference was found when the first trimester was compared with the second and third trimesters. The factors associated with the presence of migraine during pregnancy were: multiparity, menstrually related migraine without aura prior to pregnancy and illness during pregnancy. CONCLUSION: The study contributed to elucidate the course of migraine during pregnancy in migraine sufferers prior to pregnancy.


OBJETIVO: Descrever o comportamento da enxaqueca com e sem aura durante a gestação e fatores que possam influenciar o seu curso, em mulheres com enxaqueca antes da gestação. MÉTODO: Estudo transversal realizado no IMIP, Brasil. De 686 mulheres consecutivamente assistidas na primeira semana pós-parto, 266 foram identificadas como portadoras de enxaqueca antes da gestação. RESULTADOS: Houve desaparecimento das crises de enxaqueca, tanto na enxaqueca sem aura em 35,4 por cento, 76,8 por cento e 79,3 por cento, como na enxaqueca com aura em 20,7 por cento, 58,6 por cento e 65,5 por cento, respectivamente no primeiro, segundo e terceiro trimestres de gestação, com diferença estatisticamente significante quando se comparou o primeiro, com o segundo e terceiro trimestres. Os fatores associados à presença de crises de enxaqueca foram: multiparidade, enxaqueca sem aura relacionada à menstruação antes de gestação e doença durante a gestação. CONCLUSÃO: O estudo contribuiu para elucidar o comportamento da enxaqueca durante a gestação em mulheres com enxaqueca antes da gestação.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Pregnancy , Migraine Disorders/physiopathology , Migraine with Aura/physiopathology , Migraine without Aura/physiopathology , Pregnancy Complications/physiopathology , Cross-Sectional Studies , Pregnancy Trimesters/physiology , Retrospective Studies , Risk Factors , Socioeconomic Factors
9.
Rev. méd. Minas Gerais ; 16(2): 110-112, abr.-jun. 2006.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-558367

ABSTRACT

Migrânea basilar é uma forma incomum de migrânea que evolui com sinais de disfunção do tronco cerebral, como diplopia, disartria, vertigem, zumbido, ataxia, alteração do nível de consciência, paresias e parestesias bilaterais. O diagnóstico diferencial da migrânea basilar é ilustrado pelo caso de uma senhora de 51 anos com migrânea sem aura, que desenvolveu eventos reversíveis de alteração da consciência e parada respiratória.


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Ischemic Attack, Transient , Migraine with Aura/diagnosis , Migraine without Aura
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL