Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 8 de 8
Filter
1.
Rio de Janeiro; s.n; 2022. 139 f p. tab, graf, fig.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1425414

ABSTRACT

As ondas de calor têm sido associadas a morbimortalidade por doenças do aparelho circulatório em diferentes locais, principalmente nos grupos considerados vulneráveis. Esta tese apresenta estudos sobre as características das ondas de calor e abordou seus efeitos nas doenças do aparelho circulatório nas capitais brasileiras no período de 2000 a 2016. O primeiro estudo teve como objetivo examinar a intensidade, a frequência e a duração dos eventos de ondas de calor nas capitais brasileiras, por meio das análises de séries temporais foi possível caracterizar a ocorrência das ondas de calor, os resultados mostraram que estão mais frequentes, duradouras e intensas e ocorrem durante todo o ano, inclusive no inverno em cidades das regiões Sudeste e Sul. O segundo estudo teve como objetivo identificar as capitais brasileiras que apresentaram desconforto térmico para população, por meio da caracterização do índice de calor. Os resultados mostraram que se utilizando as definições de temperatura aparente e conforto e desconforto térmico do diagrama do conforto humano, na maioria das capitais foram constatadas condições de desconforto para a saúde humana. Algumas capitais localizadas no Sudeste e no Sul apresentaram condições definidas por conforto térmico. O terceiro estudo teve como objetivo estimar os efeitos de ondas de calor na mortalidade do aparelho circulatório no município do Rio de Janeiro no ano de 2010. A análise de séries temporais foi utilizada para estimar o percentual do Risco Relativo (%RR) do efeito das ondas de calor na mortalidade de pessoas adultas a partir de ≥ 30 anos de idade. Os resultados deste estudo evidenciaram o aumento do %RR nas mortalidades por DAC associadas às ondas de calor no município do Rio de Janeiro. O quarto estudo teve como objetivo estimar os efeitos de ondas de calor na mortalidade por doenças do aparelho cardiovascular nas capitais brasileiras, a análise de séries temporais foi utilizada para estimar o percentual do Risco Relativo (%RR) do efeito das ondas de calor na mortalidade de pessoas adultas ≥ 30 anos de idade. Os resultados indicam uma associação entre ondas de calor e a mortalidade por doenças cerebrovasculares e doenças isquêmicas do coração na população adulta. Os achados deste conjunto de estudo permitem concluir que as ondas de calor estão mais frequentes, intensas e duradouras nas capitais brasileiras e, as doenças do aparelho circulatório estão associadas com este fenômeno.


Heat waves have been associated with circulatory disease morbidity and mortality in different locations, especially in groups considered vulnerable. This thesis present studies on the characteristics of heat waves and addressed its effects on circulatory diseases in Brazilian capitals from 2000 to 2016. The first study aimed to examine the intensity, frequency and duration of heat wave events in the Brazilian capitals, through temporal series analysis, it was possible to characterize the occurrence of heat waves, the results showed that they are more frequent, lasting and intense and occur throughout the year, including winter in cities in the Southeast and South regions. The second study aimed to identify the Brazilian capitals that presented thermal discomfort for the population, through the characterization of the heat index. The results showed that using the apparent temperature definitions and comfort and thermal discomfort of the human comfort diagram, most capitals were found conditions of discomfort for human health. Some capitals located in the Southeast and South had conditions defined by thermal comfort. The third study aimed to estimate the effects of heat waves on the mortality of the circulatory system in the municipality of Rio de Janeiro in 2010. Time series analysis was used to estimate the percentage of relative risk (%RR) of the effect of heat waves on adult mortality from ≥ 30 years of age. The results of this study showed the increase of %RR in DAC mortality associated with heat waves in the municipality of Rio de Janeiro. The fourth study aimed to estimate the effects of heat waves on mortality from cardiovascular disease in Brazilian capitals, timely series analysis was used to estimate the percentage of relative risk (%RR) of the effect of heat waves on mortality of adults ≥ 30 years of age. The results indicate an association between heat waves and mortality from cerebrovascular diseases and ischemic heart disease in the adult population. The findings of this study set allow you to conclude that heat waves are more frequent, intense and lasting in Brazilian capitals and circulatory diseases are associated with this phenomenon.


Subject(s)
Cardiovascular Diseases/mortality , Cardiovascular Diseases/epidemiology , Hot Temperature , Brazil , Time Series Studies
2.
Rio de Janeiro; s.n; 2019. 144 f p. tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-986435

ABSTRACT

As doenças cardiovasculares (DCV) são a primeira causa de mortes no Brasil e no mundo. Sua relação com a temperatura ambiente tem sido evidenciada por estudos epidemiológicos. No contexto das mudanças climáticas, de acordo com as projeções de aquecimento e da maior frequência de eventos extremos, é esperado um aumento dos impactos do clima na saúde, como a elevação da mortalidade por DCV atribuída à temperatura. O Brasil está em uma das regiões do globo que mais tem apresentado aquecimento, e as projeções apontam aumentos de até 8-9°C, segundo cenário de nenhuma mitigação. No entanto, há pouca evidência sobre os efeitos da temperatura na mortalidade por DCV e dos impactos associados às mudanças climáticas no Brasil e na América Latina. Neste sentido, o objetivo desta tese foi investigar o efeito da temperatura na mortalidade por DCV no presente e estimar os impactos futuros da temperatura na mortalidade por DCV, segundo diferentes cenários de mudanças climáticas no Brasil. Foram estimados os efeitos da temperatura na mortalidade por DCV nas capitais brasileiras e combinado para todo o Brasil e suas regiões por meio de estudos de séries temporais. Foram incluídos dados diários de óbitos por DCV, temperatura e umidade relativa médias durante o período de estudo que variou de 2000 a 2015. As análises utilizaram modelos lineares generalizados, combinados com os distributed lag non-linear models, com 21 dias de defasagem. A heterogeneidade dos efeitos entre as cidades, segundo características geográficas, socioeconômicas, demográficas e infraestruturais, foi investigada por meio de modelos de metarregressão. A projeção dos impactos das mudanças climáticas na mortalidade por DCV até 2100, foi estimada em termos dos óbitos atribuíveis ao frio e ao calor, conforme temperaturas simuladas segundos os cenários de emissão RCP4.5 e RCP8.5, utilizando dois modelos climáticos regionalizados (Eta-HadGEM2-ES e Eta-MIROC5). Os resultados mostraram o efeito da temperatura ambiente na mortalidade por DCV na maioria das capitais, e o efeito combinado para todo o Brasil e para as regiões Centro-Oeste, Norte, Sudeste e Sul. Foi observada relação exposição-resposta em forma de U e os efeitos foram mais acentuados entre os locais com maior amplitude térmica. Em relação aos impactos das mudanças climáticas, foi observada uma tendência de redução dos óbitos atribuíveis ao frio em todas as capitais brasileiras, e de elevação dos óbitos atribuíveis ao calor e totais na maioria das capitais. Esse aumento é mais intenso segundo o cenário RCP8.5 que não prevê nenhuma estratégia de mitigação das emissões de CO2. Os achados desse estudo são importantes para prover informações para a comunicação do risco, visando a promoção de políticas de saúde e o planejamento de estratégias de enfrentamento e adaptação às transformações do clima


Cardiovascular diseases (CVD) are the leading cause of death in Brazil and worldwide. Its relationship with ambient temperature has been evidenced by epidemiological studies. In the context of climate change, according to warming projections and the greater frequency of extreme events, an increase in impacts of climate in health, such as the rise in CVD mortality attributed to temperature, is expected. Brazil is located in one of the regions in the world that has experienced the most warming, and the projections indicate increases of up to 8-9°C, under scenario of no mitigation. However, there is little evidence on the effects of temperature on CVD mortality and the impacts associated to climate change in Brazil and Latin America. The objective of this work was to investigate the effect of temperature on CVD mortality in the present and to estimate the future impacts of temperature on CVD mortality under different climate change scenarios in Brazil. The effects of temperature on CVD mortality in Brazilian capitals were estimated and pooled for the whole country and its regions using time series studies. Daily data on CVD deaths, average temperature, and relative humidity were included during the study period, which ranged from 2000 to 2015. The analysis used generalized linear models, combined with distributed lag non-linear models, with 21 days of lag. The heterogeneity of effects among cities, according to geographic, socioeconomic, demographic and infrastructural characteristics, was investigated through meta-regression models. The projection of the impacts of climate change on CVD mortality by 2100 was estimated in terms of deaths attributable to cold and heat, with temperature series simulated under RCP4.5 and RCP8.5 using two regionalized climate models (Eta- HadGEM2-ES and Eta-MIROC5). The results showed the effect of ambient temperature on CVD mortality in most cities, and the pooled effect for all Brazil and the Midwest, North, Southeast, and South regions. the effects were more intense among the cities with greater thermal amplitude. In relation to the impacts of climate change, there was a tendency to reduce deaths attributable to cold, in all Brazilian cities, and to increase total deaths and those attributable to heat, in most analyzed cities. This increase is more intense under the RCP8.5 scenario, which does not consider any mitigation strategy for CO2 emissions. The findings of this study are important to provide information for the communication of the risks aiming at the promotion of health policies and the planning of strategies for adaptation to climate change


Subject(s)
Humans , Temperature , Climate Change/mortality , Brazil/epidemiology , Cardiovascular Diseases/epidemiology , Time Series Studies , Epidemiology
3.
Rev. Fac. Nac. Salud Pública ; 34(3): 350-358, set.-dic. 2016.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-957185

ABSTRACT

RESUMEN Objetivo: Describir algunas de las perspectivas teóricas y metodológicas del ambiente como determinante de la salud, como un aporte desde lo conceptual a este complejo campo en constante construcción y deconstrucción. Metodología: Revisión de tema con un análisis de la literatura previa detección y consulta de documentos oficiales y artículos científicos que permitieron la estructuración del texto alrededor del tema. Resultados y discusión: A lo largo de la historia y en los diferentes discursos, vivencias individuales y colectivas, el ambiente ha estado presente en el continuo del proceso salud - enfermedad. La higiene y el saneamiento resuelven el problema en un escenario donde hay riesgos y peligros que deben ser identificados para controlarse o eliminarse. Sin embargo, desde las últimas décadas del siglo XX por intereses económicos, necesidad de conservar la salud, por los daños, problemas ambientales globales y locales, se ha dado lugar, al menos desde lo teórico y metodológico, al entendimiento del ambiente como un determinante de la salud, concepción que implica pasar del dominio y control del hombre sobre la naturaleza a entenderse como parte de ella misma. Conclusiones: A través del tiempo se ha observado y vivenciado que las intervenciones antrópicas del hombre sobre la naturaleza han sido poco respetuosas y ha pasado sistemáticamente de ser victimario de su ambiente y su entorno a ser víctima de los ambientes construidos. Los modelos de salud ambiental construidos con una mirada más desde la salud deben integrarse con otras disciplinas, para el análisis de situaciones complejas en salud ambiental.


ABSTRACT Objective: To describe some of the theoretical and methodological perspectives of the environment as a health determinant, this is a contribution from the conceptual standpoint to this complex field in constant construction and deconstruction. Methodology: The subject was reviewed through an analysis of the literature performed after finding and reading official documents and scientific papers that made it possible to structure the text around the subject. Results y discussion: Throughout history, in various discourses and in individual and collective experiences, the environment has been present in the continuum of the health-disease process. Hygiene and sanitation solve the problem in a scenario where there are risks and hazards that should be identified in order to be controlled or removed. However, since the last decades of the twentieth century, the economic interests, along with the global and local environmental damage and the need to preserve health, have caused the environment to be understood, at least theoretically and methodologically, as a determinant of health. This conception in turn implies considering mankind not as the master of nature but as part of it. Conclusions: Throughout time it has been observed and experienced that the anthropic interventions of humankind over nature have been disrespectful and have led it to consistently move from the status of victimizer of its surrounding to that of victim of the constructed environments. Environmental health models built with a stronger focus on health should be integrated with other disciplines for the analysis of complex situations in environmental health.


RESUMO Objetivo: Descrever algumas das perspectivas teóricas e metodológicas do ambiente como determinante da saúde, como um aporte desde o conceptual a este complexo campo em constante construção e desconstrução. Metodologia: Revisão de tema com uma análise da literatura previa detecção e consulta de documentos oficiais e artículos científicos que permitiram a estruturação do texto ao redor do tema. Resultados e discussão: Ao longo da historia e nos diferentes discursos, vivencias individuais e coletivas, o ambiente tem estado presente no continuo do processo saúde - doença. A higiene e o saneamento resolvem o problema num cenário onde ha riscos e perigos que devem ser identificados para controlar-se ou eliminar-se. Mas, desde as últimas décadas do século XX por interesses econômicos, necessidade de conservar a saúde, pelos danos, problemas ambientais globais e locais, se tem dado lugar, ao menos desde o teórico e metodológico, ao entendimento do ambiente como um determinante da saúde, conceição que implica passar do domínio e controle do homem sobre a natureza ao entender-se como parte dela mesma. Conclusões: A través do tempo se tem observado e vivenciado que as intervenções antrópicas do homem sobre a natureza tem sido pouco respeitosas e tem passado sistematicamente de ser carrasco do seu ambiente e o seu entorno pra ser vítima dos ambientes construídos. Os modelos de saúde ambiental construídos com una olhada mais desde a saúde devem integrar-se com outras disciplinas, para o análise de situações complexas em saúde ambiental.

4.
Rio de Janeiro; s.n; 2016. 62 f p. il.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-905357

ABSTRACT

Nas últimas décadas houve um crescimento acentuado da população urbana, fenômeno que ocorreu principalmente nos países em desenvolvimento. O ambiente físico é um fator que afeta a saúde nas cidades e o processo rápido de urbanização acabou levando a degradação deste ambiente. Estudos sugerem que áreas verdes urbanas geram benefícios para a saúde mental de seus residentes. Este trabalho tem como objetivo avaliar a associação entre áreas verdes no ambiente urbano e a ocorrência de transtornos mentais comuns (TMC). Para isso foi realizado um estudo transversal utilizando os dados da terceira onda de um estudo de coorte prospectivo, realizado entre funcionários técnico-administrativos do quadro efetivo de uma universidade pública do Estado do Rio de Janeiro, o estudo Pró-Saúde. A variável de desfecho foi estimada através do escore do General Health Questionnaire (GHQ-12). A variável de exposição foi medida através do Normalized Difference Vegetation Index (NDVI) e calculada dentro de buffers construídos em torno da residência de cada participante. Foi feita uma análise estatística através de um modelo de regressão logístico. O modelo foi ajustado por: sexo, idade, renda liquida, número de dependentes, grau de escolaridade, atividade física e uma variável de correção para áreas azuis. Após estes ajustes, observou-se associação negativa e estatisticamente significativa entre o NDVI máximo e a ocorrência de TMC, nos buffers de 200 metros (segundo quartil), 1000 metros (terceiro quartil) e 1500 metros. Os resultados do estudo sugerem que existe uma associação inversa entre a exposição às áreas verdes e a ocorrência de transtornos mentais comuns


Subject(s)
Humans , Analytical Epidemiology , Green Areas , Mental Disorders , Mental Health/trends
5.
Rev. bras. epidemiol ; 16(2): 231-239, jun. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-687410

ABSTRACT

O presente trabalho objetivou apresentar os resultados da aplicação da análise de agrupamento (cluster) para a caracterização da exposição a organoclorados, através de variáveis relacionadas ao tempo e à dose de exposição. Características de 354 sujeitos de uma população exposta a resíduos de pesticidas organoclorados relacionadas ao tempo e à dose de exposição foram submetidas à análise de cluster para separá-las em subgrupos. Foi realizada a análise de cluster hierárquico. Para avaliar a precisão da classificação, foram comparadas a variabilidade intragrupo e a variabilidade inter-grupos através do teste de ANOVA para cada dimensão. A estratégia de agregação foi realizada pelo método de Ward. Para criação dos clusters, foram comparadas as variáveis associadas à exposição e às rotas de contaminação. As informações referentes às doses estimadas de ingesta do composto foram usadas para ponderar os valores de tempo de exposição a cada uma das rotas, de forma a obter valores proxy de intensidade de exposição. Os resultados indicaram 3 clusters: o cluster 1 (n = 45), com características de maior exposição; o cluster 2 (n = 103), de exposição intermediária, e o cluster 3 (n = 206), de menor exposição. As análises bivariadas realizadas com os grupos evidenciaram que são grupamentos com diferença estatisticamente significativa. Este estudo evidenciou a aplicabilidade da análise de cluster para categorizar populações expostas a organoclorados, e aponta para a relevância de estudos tipológicos que possam contribuir para uma melhor classificação de sujeitos expostos a agentes químicos, condição típica dos estudos de epidemiologia ambiental, para uma mais ampla compreensão dos aspectos etiológicos, preventivos e terapêuticos da contaminação.


This study aimed to show the results from a cluster analysis application in the characterization of population exposure to organochlorines through variables related to time and exposure dose. Characteristics of 354 subjects in a population exposed to organochlorine pesticides residues related to time and exposure dose were subjected to cluster analysis to separate them into subgroups. We performed hierarchical cluster analysis. To evaluate the classification accuracy, compared to intra-group and inter-group variability by ANOVA for each dimension. The aggregation strategy was accomplished by the method of Ward. It was, for the creation of clusters, variables associated with exposure and routes of contamination. The information on the estimated intake doses of compound were used to weight the values of exposure time at each of the routes, so as to obtain values proxy exposure intensity. The results showed three clusters: cluster 1 (n = 45), characteristics of greatest exposure, the cluster 2 (n = 103), intermediate exposure, and cluster 3 (n = 206), less exposure. The bivariate analyzes performed with groups that are groups showed a statistically significant difference. This study demonstrated the applicability of cluster analysis to categorize populations exposed to organochlorines and also points to the relevance of typological studies that may contribute to a better classification of subjects exposed to chemical agents, which is typical of environmental epidemiology studies to a wider understanding of etiological, preventive and therapeutic contamination.


Subject(s)
Humans , Environmental Exposure , Hydrocarbons, Chlorinated , Cluster Analysis , Environmental Exposure/statistics & numerical data
6.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 16(10): 4239-4255, out. 2011. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-608118

ABSTRACT

Qualitative research uses nonnumeric data to understand people's opinions, motives, understanding, and beliefs about events or phenomena. In this analysis, I report the use of qualitative methods and data in the study of the relationship between environmental exposures and human health. A primary search for peer-reviewed journal articles dated from 1991 through 2008 included the following three terms: qualitative, environ*, and health. Searches resulted in 3,155 records. Data were extracted and findings of articles analyzed to determine where and by whom qualitative environmental health research is conducted and published, the types of methods and analyses used in qualitative studies of environmental health, and the types of information qualitative data contribute to environmental health. The results highlight a diversity of disciplines and techniques among researchers who used qualitative methods to study environmental health. Nearly all of the studies identified increased scientific understanding of lay perceptions of environmental health exposures. This analysis demonstrates the potential of qualitative data to improve understanding of complex exposure pathways, including the influence of social factors on environmental health, and health outcomes.


Pesquisa qualitativa usa dados não numéricos para entender opiniões, motivos e crenças sobre eventos e fenômenos. Nesta análise, o uso de métodos e de dados qualitativos é reportado no estudo da relação entre exposição ambiental e saúde humana. Uma pesquisa preliminar por artigos de 1991 a 2008 incluiu os três seguintes termos: qualitativo, ambiente e saúde. A pesquisa resultou em 3.155 registros. Dados foram extraídos e artigos analisados para determinar onde e por quem a pesquisa de saúde ambiental foi conduzida e publicada, os tipos de métodos e análises usados em estudos qualitativos de saúde ambiental e os tipos de dados de informação qualitativa que contribuem para a saúde ambiental. Os resultados ressaltam uma diversidade de disciplinas e técnicas entre pesquisadores que usaram métodos qualitativos para estudar saúde ambiental. Quase todos os estudos identificaram um aumento da compreensão científica de percepções de exposições de saúde ambiental. A análise demonstra o potencial de dados qualitativos para melhorar a compreensão de caminhos de exposição complexos, incluindo a influência de fatores sociais em saúde ambiental e resultados.


Subject(s)
Humans , Environmental Health , Qualitative Research , Time Factors
7.
Rev. peru. med. exp. salud publica ; 28(1): 109-115, marzo 2011. ilus
Article in Spanish | LILACS, LIPECS | ID: lil-584162

ABSTRACT

El Vibrio cholerae y el V. parahaemolyticus son las principales especies de Vibrio que ocasionan infecciones en seres humanos. Las infecciones causadas por estos dos patógenos están teniendo una creciente importancia debido a su imparable expansión a nivel mundial. En el presente artículo se resumen los aspectos ecológicos asociados con la llegada y dispersión de las epidemias por V. parahaemolyticus y V. cholera en Perú desde una perspectiva sudamericana. De igual forma, se discute las similitudes en la aparición del cólera en 1991 y las infecciones por V. parahaemolyticus en 1997 en Perú, que sirvieron como experimentos únicos para analizar la relación entre las epidemias de Vibrio y los cambios en el medio ambiente. Estas dos radiaciones epidémicas constituyen unos claros ejemplos que apoyan la teoría de la dispersión oceánica de vibrios patógenos y permiten identificar a los episodios de El Niño como un mecanismo potencial de transmisión de enfermedades a través del océano.


Vibrio cholerae and V. parahaemolyticus are the two Vibrio species with a major impact on human health. Diseases caused by both pathogens are acquiring increasing relevance due to their expansion at global scale. In this paper, we resume the ecological aspects associated with the arrival and spreading of infections caused by V. parahaemolyticus and V. cholerae in Peru from a South American perspective. Moreover, we discuss the similarities in the emergence in Peru of cholera cases in 1991 and V. parahaemolyticus infections in 1997. These constituted exceptional experiments to evaluate the relationships between the Vibrio epidemics and changes in the environment. The epidemic radiations of V. cholerae and V. parahaemolyticus constitute to clear examples supporting the oceanic dispersion of pathogenic vibrios and have enabled the identification of El Niño events as a potential mechanism for the spreading of diseases through the ocean.


Subject(s)
Humans , Epidemics , Vibrio Infections/epidemiology , Vibrio Infections/transmission , Cholera/epidemiology , Cholera/transmission , Environment , Risk Factors , South America/epidemiology
8.
Rev. Fac. Nac. Salud Pública ; 27(2): [211-217], mayo-ago. 2009.
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-561707

ABSTRACT

Ensayo que presenta una discusión sobre la problemática ambiental actual y su relación con la salud de las poblaciones. Se analizan las limitaciones del modelo de desarrollo económico y social, centrado en el incremento del capital y la producción industrial, y su impacto negativo sobre los recursos naturales, el equilibrio de los ecosistemas y la vulnerabilidad humana. Se expone los fundamentos metodológicos y los desarrollos del enfoque epidemiológico ambiental, analizando sus principales potenciales de aplicación. Por último, se formulan opciones de solución articuladas a las premisas del desarrollo sustentable y de la justicia ambiental, y se destaca la responsabilidad de la academia en la formación del recurso humano y científico en el área de epidemiologia ambiental, así como el papel protagónico de la comunidad en la toma de conciencia ambiental y la participación activa desde la postura crítica, responsable y propositiva para hacer parte de la solución del problema.


This essay presents a discussion on current environmental problems and their relationship to the health of populations. The limitations of the model of economic and social development are analyzed focusing on the augmentation of the capital and the industrial production and its negative impact on natural resources, the balance of ecosystems and human vulnerability. The methodology basics and the developments in environmental epidemiological approach are exposed analyzing their main potential application. Finally, options for solutions are formulated linking them to the premises of sustainable development and environmental justice. The responsibility of the academic environment is pointed out in the training of human and scientific resources in the field of environmental epidemiology, as well as the role of the community in terms of environmental awareness and active participation from a point of view that becomes critical, responsible and capable of defining proposals to make part of the solution.


Subject(s)
Climate Change , Epidemiology , Sustainable Development
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL