Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. baiana saúde pública ; 46(Supl. Especial 1): 191-208, 20221214.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1415251

ABSTRACT

A inserção das mulheres na medicina tem sido progressiva, com média de 5,2% de aumento a cada década nos últimos trinta anos. As mulheres já são maioria entre as faixas etárias até 34 anos (55,3%) e até 29 anos, representando 58,5% dos graduandos, segundo o Conselho Federal de Medicina. A abordagem do tipo quantiqualitativa e exploratória, com levantamento e análise de dados secundários, buscou evidenciar uma amostra temporal sobre a inserção das mulheres na formação de especialidades médicas da Comissão de Residência Médica (Coreme) do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS). Apesar da formação da graduação ser equânime e da entrada das médicas na residência no HGRS permanecer com média de 69,2%, os quantitativos de preceptoras, supervisoras e coordenadoras de serviço relacionados aos programas de residência médica na instituição são bem inferiores (40,5%; 17,4% e 26,1%, respectivamente), não oportunizando a progressão das médicas para os espaços de decisão e gestão. Quanto à coordenação da Coreme, não há registro de mulheres médicas na função da instituição. Trabalhar as questões de gênero em unidade hospitalar no contexto da medicina, profissão surgida da hegemonia masculina e patriarcal, enquanto cultura, não é simples, mas necessário. O estudo traz uma reflexão para o diálogo sobre a construção de políticas de desenvolvimento na gestão do trabalho, que envolva equidade e justiça social quanto ao gênero no ensino da residência médica, com equiparação de direitos e valores que possam beneficiar a igualdade no desenvolvimento social nos dias atuais.


Women have been progressively integrating medicine programs, with an average increase of 5.2% each decade in the past 30 years. Female physicians are already the majority among the age groups of up to 34 years (55.3%) and up to 29 years, representing 58.5% of undergraduates, according to the Federal Council of Medicine. This quantitative, qualitative and exploratory research, based on survey and analysis of secondary data, sought to highlight a temporal sample on the inclusion of women in the medical specialties of the Geral Roberto Santos Hospital's (HGRS) Medical Residency Committee (Coreme). Despite an equanimous graduation education and a fixed average entry of female physicians (69.2%) into the HGRS residency, the number of female preceptors, supervisors and service coordinators related to the residency programs are much lower (40.5%,17.4% and 26.1%, respectively), hindering their carrier progression to decision and management roles. As for the Coreme coordination, there is no record of female physicians exercising this role. Discussing gender issues in medicine­ a profession that emerged from male and patriarchal hegemony­within a hospital setting as a cultural phenomenon is complex and necessary. The study reflects on the development of management policies to include gender-based equity and social justice in medical residency, fostering equal rights and values in today's society.


La creciente inserción de la mujer en la medicina ha sido progresiva, con un aumento promedio del 5,2% cada década en los últimos 30 años. Las mujeres predominan entre los grupos de edad de los 34 años (55,3%) y de los 29 años, y representa el 58,5% de los estudiantes de grado según el Consejo Federal de Medicina. El enfoque cuantitativo-cualitativo, exploratorio, con encuesta y análisis de datos secundarios, buscó destacar una muestra temporal sobre la inclusión de mujeres en la formación de especialidades médicas de la Comisión de Residencia Médica (Coreme) del Hospital General Roberto Santos (HGRS). A pesar de que la formación de graduación es ecuánime y de que el ingreso de médicas a la residencia en el HGRS se mantiene en un promedio del 69,2%, el número de preceptoras, supervisoras y coordinadoras de servicios relacionado con los programas de residencia en la institución es muy inferior (el 40,5%; el 17,4% y el 26,1%, respectivamente), lo que no permite la progresión de las médicas a los espacios de decisión y gestión. En cuanto a la coordinación del Coreme, no existe registro de mujeres médicas en el rol de la institución. No es sencillo sino necesario trabajar temas de género en una unidad del hospital en el contexto de la medicina, una profesión que surgió de la hegemonía masculina patriarcal como cultura. Este estudio permite reflexionar sobre el diálogo de la formación de políticas de desarrollo en la gestión del trabajo, que incluya la equidad y la justicia social respecto al género en la enseñanza de residencia médica, con igualdad de derechos y valores que pueden favorecer la igualdad al desarrollo social en la actualidad.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Gender Equity , Internship and Residency
2.
Rev. gerenc. políticas salud ; 8(17): 173-185, dic. 2009.
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-586278

ABSTRACT

Gran parte del trabajo de cuidado de la salud-enfermedad se desarrolla en los hogares y tiene las características de ser femenino, no remunerado e inequitativo porque implica desigualdades de género en el reparto del tiempo, las actividades y las compensaciones. Para aportar a lasdiscusiones sobre la equidad sanitaria y la equidad de género, este ensayo busca controvertir los argumentos que definen las asimetrías de poder y posición que subyacen a las diferencias deroles entre hombres y mujeres sobre los cuales se apoyan muchas políticas y programas sociales que, basadas en la naturalización de las relaciones patriarcales y la división sexual del trabajo, contribuyen a mantener o profundizar las inequidades.


Health care often takes place at home. By acquiring feminine characteristics and connotations as an unpaid domestic activity, it implies gender discrimination in time distribution and its compensation for women. In order to contribute to the discussions in health and gender equality, this essay aims to reexamine power asymmetries and positions that emerge from the gender biased historical division of labor, where a significant amount of policies and social programs are based on naturalized patriarchal relations and this division of labor, a phenomenon that contributes to maintain or even deepen social inequalities.


Grande parte do trabalho de cuidado da saúde-doença desenvolve-se nos lares e tem características de ser feminino, não remunerado e díspar porque implica desigualdades de gênero na divisão do tempo, das atividades e as compensações. Para contribuir com as discussões sobre equidade sanitária e a equidade de gênero, este ensaio procurar controverter os argumentos quedefinem as assimetrias de poder e posição que subjazem as diferenças de papéis entre homens e mulheres sobre os quais se apoiam muitas políticas e programas sociais que, baseadas nanaturalização das relações patriarcais e a divisão sexual do trabalho, contribuem a manter ou aprofundar as iniquidades.


Subject(s)
Gender and Health , Public Policy
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL