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1.
Rev. bras. anestesiol ; 60(4): 376-382, jul.-ago. 2010. ilus, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-554323

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi avaliar o uso do ultrassom na determinação da profundidade do espaço peridural. MÉTODO: Sessenta pacientes foram alocados prospectivamente tendo a identificação do espaço intervertebral L3-L4 inicialmente feita pelo método palpatório. Posteriormente, utilizou-se o método ultrassonográfico, realizando-se a medida da profundidade do espaço peridural (PU). Após a punção peridural, foram anotadas as medidas da profundidade (PA). Realizaram-se estatísticas descritivas dos dados e calculou-se o coeficiente de correlação de concordância e análise de Bland-Altman, com intervalo de 95 por cento de confiança para as medidas de profundidade. RESULTADOS: A análise de concordância entre o método palpatório e ultrassonográfico foi de 86,6 por cento. Foram obtidos valores médios de PU 4,97 ± 0,51 cm e PA 4,97 ± 0,71 cm e coeficiente de correlação de Pearson de 0,66, enquanto a análise Bland-Altman revelou diferença média de 0,0035 ± 0,53 cm, com limite de 95 por cento de confiança entre -0,228 a 0,221. CONCLUSÕES: A ultrassonografia é uma ferramenta precisa para a determinação da profundidade do espaço peridural.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The objective of the present study was to evaluate the use of the ultrasound on the determination of the depth of the epidural space. METHODS: Sixty patients were included in this prospective study; the L3-L4 space was initially identified by palpation followed by the ultrasound measuring the depth of the epidural space (PU). After the epidural puncture the measurements o the depth (PA) were recorded. The data underwent descriptive statistics, and the concordance correlation coefficient and Bland-Altman analysis, with 95 percent confidence interval were calculated. RESULTS: Analysis of concordance between the palpation and ultrasound methods was 86.6 percent. Mean values of PU obtained were 4.97 ± 0.51 cm and PA 4.97 ± 0.71 cm, and Pearson correlation coefficient of 0.66 while Bland-Altman analysis revealed a mean difference of 0.0035 ± 0.53 cm with 95 percent confidence interval between -0.228 and 0.221. CONCLUSIONS: The ultrasound is a precise tool to determine the depth of the epidural space.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El objetivo de este estudio fue evaluar el uso del ultrasonido para la determinación de la profundidad del espacio epidural. MÉTODO: Sesenta pacientes fueron ubicados, prospectivamente teniendo la identificación del espacio intervertebral L3-L4 inicialmente realizada por el método de palpación. Posteriormente se usó el método de ultrasonido, y se realizó la medida de la profundidad del espacio epidural (PU). Después de la punción epidural, se anotaron las medidas de la profundidad (PA). Se midieron las estadísticas descriptivas de los datos y se calculó el coeficiente de correlación de concordancia y análisis de Bland-Altman, con un intervalo de un 95 por ciento de confianza para las medidas de profundidad. RESULTADOS: El análisis de concordancia entre el método de palpación y el ultrasonido fue de un 86,6 por ciento. Se obtuvieron valores promedios de PU 4,97 ± 0,51 cm y PA 4,97 ± 0,71 cm y un coeficiente de correlación de Pearson de 0,66, mientras el análisis Bland-Altman arrojó una diferencia promedio de 0,0035 ± 0,53 cm, con un límite de un 95 por ciento de confianza entre -0,228 a 0,221. CONCLUSIONES: El ultrasonido es un instrumento preciso para la determinación de la profundidad del espacio epidural.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Epidural Space/anatomy & histology , Epidural Space , Prospective Studies , Reproducibility of Results
2.
Rev. bras. anestesiol ; 60(4): 422-428, jul.-ago. 2010. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-554330

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O uso de ultrassom para guiar a punção em bloqueios de nervos periféricos tem-se tornado cada vez mais frequente. Com a menor probabilidade de promover lesões vasculares, o ultrassom torna-se uma ferramenta interessante na realização de bloqueios periféricos, especialmente nos pacientes em uso de anticoagulantes ou com distúrbios da coagulação. O objetivo foi relatar dois casos em que se realizaram os bloqueios isquiático e femoral guiados por ultrassom em pacientes anticoagulados. RELATO DOS CASOS: No primeiro caso, a cirurgia realizada consistiu na amputação de antepé esquerdo devido a necrose e sinais de infecção e, no segundo caso, em limpeza cirúrgica de joelho esquerdo. Os pacientes apr esentavam distúrbios de coagulação com atividade de protrombina e tempo de tromboplastina ativado acima dos valores da normalidade. Ambos os pacientes foram submetidos a bloqueio femoral e isquiático guiados por ultrassom, evoluindo sem alteração motora ou sensitiva nos territórios desses nervos e sem hematoma no local da punção. CONCLUSÕES: A anticoagulação impõe certas restrições à aplicação das técnicas anestésicas regionais clássicas. Com o avanço dos equipamentos e métodos de ultrassom, hoje é possível identificar com alta precisão estruturas vasculares e neurais. Isso possibilita que a punção guiada por ultrassom seja mais precisa, tanto para atingir a área de interesse como para minimizar os riscos de lesão vascular acidental. Até o presente, não se recomenda a realização de bloqueio periférico em pacientes anticoagulados ou portadores de coagulopatias. Entretanto, considerando que há poucos relatos sobre bloqueios regionais com ultrassom em situações de coagulopatias, a segurança de tal técnica nessas condições ainda não foi estabelecida.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The use of the ultrasound to guide the puncture in peripheral nerve blocks has become increasingly more frequent. With the lower probability of promoting vascular damage the ultrasound has become an interesting tool in peripheral nerve blocks especially in patients in use of anticoagulants or with coagulopathies. The objective of this article was to report two cases in which ultrasound-guided sciatic and femoral nerve blocks were performed in anticoagulated patients. CASE REPORTS: In the first case, the patient underwent amputation of the left forefoot due to necrosis and signs of infection, and in the second case, surgical cleaning of the left knee. Patients had changes in coagulation with levels of activity of prothrombin and activated partial thromboplastin time above normal limits. Both patients underwent ultrasound-guided femoral and sciatic nerve blocks, evolving without motor or sensorial changes in the territories of those nerves and without hematoma at the site of puncture. CONCLUSIONS: Anticoagulation imposes some restrictions to classical regional anesthetic techniques. With the development of ultrasound equipment and methods, it is now possible to accurately identify vascular and neural structures. This allows ultrasound-guided puncture to be more precise, both to achieve the area of interest and to minimize the risks of accidental vascular damage. Until now, peripheral block was not recommended in anticoagulated patients or in those with coagulopathies. However, considering that few reports on ultrasound-guided regional blocks in coagulopathies can be found in the literature, the safety of this technique in this condition has yet to be established.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El uso del ultrasonido para guiar la punción en bloqueos de nervios periféricos se ha convertido cada vez más en una práctica frecuente. Con la menor probabilidad de promover lesiones vasculares, el ultrasonido se convierte en un instrumento interesante en la realización de bloqueos periféricos, especialmente en los pacientes que usan anticoagulantes o con disturbios de la coagulación. El objetivo de este estudio fue relatar dos casos en que se realizaron los bloqueos isquiático y femoral guiados por ultrasonido en pacientes anticoagulados. RELATO DE LOS CASOS: En el primer caso, la cirugía realizada consistió en la amputación del pie anterior izquierdo en función de una necrosis y de señales de infección. El segundo caso, fue una limpieza quirúrgica de la rodilla izquierda. Los pacientes presentaron disturbios de coagulación con una actividad de protrombina y tiempo de tromboplastina activado por encima de los valores normales. Los dos pacientes se sometieron al bloqueo femoral e isquiático guiado por ultrasonido, evolucionando sin alteración motora o sensitiva en los territorios de esos nervios y sin hematoma en la región local de la punción. CONCLUSIONES: La anticoagulación impone ciertas restricciones a la aplicación de las técnicas anestésicas regionales clásicas. Con el avance de los equipos y métodos de ultrasonido, hoy por hoy se puede identificar con alta precisión las estructuras vasculares y neurales. Eso posibilita que la punción guiada por ultrasonido sea más exacta, tanto para alcanzar el área de interés como para minimizar los riesgos de lesión vascular accidental. Hasta el presente momento, no se recomienda la realización de bloqueo periférico en pacientes anticoagulados o portadores de coagulopatías. Sin embargo, considerando que existen pocos relatos sobre bloqueos regionales con ultrasonido en situaciones de coagulopatías, la seguridad de tal técnica en esas condiciones todavía no se ha establecido.


Subject(s)
Aged , Humans , Male , Anticoagulants/therapeutic use , Femoral Nerve , Nerve Block/methods , Sciatic Nerve
3.
Rev. bras. anestesiol ; 58(5): 480-484, set.-out. 2008. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-492255

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O emprego da ultra-sonografia na anestesia regional vem se tornando cada vez mais difundido pelo seu papel facilitador e pela sua eficácia. A visualização direta por meio da ultra-sonografia permite que se identifiquem os nervos periféricos, independentemente da capacidade de se obter estimulação sensitiva ou motora. RELATO DO CASO: Paciente submetido à revisão de coto de amputação no nível do joelho sob bloqueio isquiático-femoral guiado por ultra-som com 40 mL de ropivacaína a 0,5 por cento, promovendo bloqueio sensitivo completo e anestesia cirúrgica de excelente qualidade. CONCLUSÕES: A assistência ultra-sonográfica é capaz de ampliar o espectro de utilização dos bloqueios periféricos nas intervenções cirúrgicas sobre membros amputados em situações em que a neuroestimulação não pode ser utilizada.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The use of ultrasound in regional blocks has become increasingly used because its role as a facilitator and its efficacy. Direct ultrasound visualization allows the identification of peripheral nerves, independently of the ability of obtaining sensitive or motor stimulation. CASE REPORT: This is the case of a patient who underwent revision of the amputation stump at the knee under ultrasound-guided sciatic-femoral block with 40 mL of 0.5 percent ropivacaine, promoting complete sensitive blockade and excellent surgical anesthesia. CONCLUSIONS: Ultrasound assistance is capable of amplifying the spectrum of uses of peripheral nerve blocks in surgical interventions on amputated limbs in situations neurostimulation cannot be used.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El uso del ultrasonido en la anestesia regional se ha venido convirtiendo cada vez más en algo muy difundido por su rol de facilitador y por su eficacia. La visualización directa a través del ultrasonido permite que se identifiquen los nervios periféricos, independientemente de la capacidad de poder obtenerse una estimulación sensitiva o motora. RELATO DEL CASO: Paciente sometido a revisión de muñón de amputación al nivel de la rodilla bajo bloqueo isquiático-femoral guiado por ultrasonido con 40 mL de ropivacaína a 0,5 por ciento, promoviendo bloqueo sensitivo completo y anestesia quirúrgica de excelente calidad. CONCLUSIONES: La asistencia ultra sonográfica es capaz de ampliar el espectro de utilización de los bloqueos periféricos en las intervenciones quirúrgicas sobre miembros amputados en situaciones en que la neuro estimulación no puede ser utilizada.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Amputation Stumps , Anesthesia, Conduction , Nerve Block/methods , Femoral Nerve , Ultrasonography, Interventional
4.
Rev. bras. anestesiol ; 58(2): 106-111, mar.-abr. 2008. ilus, graf, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-477729

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A técnica de ultra-som tem sido cada vez mais utilizada para a realização de bloqueios de nervos periféricos. Existem poucos relatos na literatura que analisam a curva de aprendizado da técnica de ultra-som. O objetivo do estudo foi avaliar a curva de aprendizado dos residentes de Anestesiologia do CET-SMA/HSL em bloqueios periféricos guiados por ultra-som por meio de modelo experimental de gelatina. MÉTODO: Foi desenvolvido modelo experimental com cuba preenchida de gelatina e azeitona submersa. Nove residentes foram distribuídos aleatoriamente em três grupos (G1, G2 e G3) compostos, cada um, de um R1, um R2 e um R3. Os três grupos receberam explanação teórica. O G1 recebeu duas horas de treinamento prático, o G2 uma hora e o G3 não treinou. Na seqüência, os participantes foram solicitados a posicionar a agulha no ponto médio da parede da azeitona, próximo ao transdutor e reposicionar a agulha entre a azeitona e o fundo da cuba, simulando a injeção perineural do anestésico. Foram avaliadas a velocidade e eficácia das tarefas, além das falhas técnicas. RESULTADOS: O G1 apresentou média de tempo para realização das tarefas de 37,63 segundos, sem falhas técnicas; no G2 observou-se média de 64,40 segundos, ocorrendo duas falhas técnicas e o G3 apresentou média de 93,83 segundos, com 12 falhas técnicas. CONCLUSÕES: O estudo permite concluir que o maior tempo de treinamento em modelo experimental de bloqueios periféricos guiados por ultra-som melhorou a curva de aprendizado na simulação da técnica.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The use of ultrasound imaging in peripheral nerve block has been increasing. However, there are few reports in the literature on the learning curve of the ultrasound technique. The objective of this report was to evaluate the learning curve of CET-SMA/HSL Anesthesiology residents of ultrasound-guided peripheral block using an experimental agar model. METHODS: An experimental model was developed by filling a bowl with agar and olives. Nine residents were randomly divided in three groups (G1, G2, and G3), each one with a R1, a R2, and a R3. All three groups received theoretical explanation. G1 also had two hours of practical training, G2 had one hour, and G3 had no training. Residents were then asked to place a needle at the middle of the olive wall, near the transducer, and then reposition the needle between the olive and the bottom of the bowl, simulating the epidural injection of anesthetic. The speed and efficacy of the tasks, as well as technical flaws, were evaluated. RESULTS: The mean length of time to perform the tasks was 37.63 seconds for G1, without technical flaws; 64.40 seconds for G2, with two technical flaws; and 93.83 seconds for G3, with 12 technical flaws. CONCLUSIONS: This study allows us to conclude that the longer training of ultrasound-guided peripheral nerve block in an experimental model improved the learning curve of the technique.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La técnica de ultrasonido ha sido cada vez más utilizada para la realización de bloqueos de nervios periféricos. Existen pocos relatos en la literatura que analizan la curva de aprendizaje de la técnica de ultrasonido. El objetivo del estudio fue evaluar la curva de aprendizaje de los residentes de Anestesiología del CET-SMA/HSL en bloqueos periféricos guiados por ultrasonido a través de modelo experimental de gelatina. MÉTODO: Fue desarrollado un modelo experimental con un recipiente lleno de gelatina y aceituna sumergida. Nueve residentes se distribuyeron aleatoriamente en tres grupos (G1, G2, G3) compuestos cada uno, por un R1, un R2 y un R3. Los tres grupos recibieron una explicación teórica. El G1 recibió dos horas de entrenamiento práctico, el G2 una hora y el G3 no fue entrenado. Acto seguido, se les solicitó a los participantes que pusiesen la aguja en el punto medio de la pared de la aceituna, cerca del transductor y reposicionar la aguja entre la aceituna y el fondo del recipiente, simulando la inyección perineural del anestésico. Se evaluaron la velocidad y la eficacia de las tareas, además de las fallas técnicas. RESULTADOS: El G1 presentó un promedio de tiempo para la realización de las tareas de 37,63 segundos, sin fallas técnicas; en el G2 se observó un promedio de 64,40 segundos, ocurriendo dos fallas técnicas y el G3 presentó un promedio de 93,83 segundos, con doce fallas técnicas. CONCLUSIONES: El estudio permite concluir que el mayor tiempo de entrenamiento en un modelo experimental de bloqueos periféricos guiados por ultrasonido mejoró la curva de aprendizaje en el simulacro de la técnica.


Subject(s)
Anesthesiology/education , Internship and Residency , Nerve Block/methods , Random Allocation , Ultrasonography
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