Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 51
Filter
1.
Rev. bras. oftalmol ; 82: e0035, 2023. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1449772

ABSTRACT

ABSTRACT Objective To assess pre-operative conditions that could influence primary anatomical success rate in a cohort of patients with rhegmatogenous retinal detachments (RRD) treated with primary vitrectomy and no scleral buckling. Methods A retrospective analysis was performed in a group of patients that underwent primary pars plana vitrectomy with gas tamponade and without scleral buckling for RRD between 2014 and 2019, with a minimum follow-up of 4 months. Results 305 eyes of 301 patients were included; 59.01% eyes were phakic, 39.01% were pseudophakic and 1.96% aphakic. 13.11% of patients had proliferative vitreoretinopathy grade B and 3.28% proliferative vitreoretinopathy grade C at the time of diagnosis while 83.61% had proliferative vitreoretinopathy grade 0 or A. 53.1% had superior breaks, 15.4% inferior breaks and 31.5% a combination of both. Primary success rate was obtained in 90.82% of eyes (95%CI 87.58-94.06). 9.18% of eyes (95%CI 5.94-12.42) re-detached. In 3.27% the cause of re-detachment was proliferative vitreoretinopathy, and in the remaining 5.90% because of a new or a missed break, the leakage of a previously treated break, or an area of shallow peripheral detachment with no detectable break. Of 181 phakic eyes, 10.49% re-detached, whereas in over 126 aphakic or pseudophakic eyes 7.75% re-detached (p=0.42). 16.39% eyes of the entire cohort had preoperative grade B or C proliferative vitreoretinopathy, whereas 32.14% of re-detached eyes had preoperative grade B or C proliferative vitreoretinopathy (95%CI 17.29-46.99; p=0.02). Th eyes that re-detached after the first surgery had a mean of 2.5 (95%CI 1.86-3.13) retinal tears, against a mean of 1.87 (95%CI 1.73-2.00) retinal tears of those that did not re-detach after the first surgery (p=0.02). Conclusion We found location of breaks and lens status to be independent factors not related to a lower single operation success rate, whereas the number or size of breaks and preoperative proliferative vitreoretinopathy stages B or C were independent factors related to a higher likelihood of re-detachment.


RESUMO Objetivo Avaliar condições pré-operatórias que poderiam influenciar a taxa de sucesso anatômico primário em uma coorte de pacientes com descolamento de retina regmatogênico tratada com vitrectomia primária e sem introflexão escleral. Métodos Foi realizada uma análise retrospectiva em um grupo de pacientes submetidos a vitrectomia primária pars plana com tamponamento gasoso e sem introflexão escleral por desprendimento de retina regmatogênico entre os anos 2014 e 2019, com monitoramento mínimo de 4 meses. Resultados Foram incluídos 305 olhos de 301 pacientes; 59,01% dos olhos eram fáquicos, 39,01% eram pseudofáquicos, e 1,96% era afáquico; 13,11% dos pacientes tinham vitreorretinopatia proliferativa grau B, e 3,28%, vitreorretinopatia proliferativa grau C no momento do diagnóstico, enquanto 83,61% tinham vitreorretinopatia proliferativa grau 0 ou A; 53,1% tinham rasgaduras superiores; 15,4%, rasgaduras inferiores e 31,5%, uma combinação de ambas. A taxa de sucesso primário foi obtida em 90,82% dos olhos (IC95% 87,58-94,06); 9,18% dos olhos (IC95% 5,94-12,42) se redestacaram. Em 3,27%, a causa do redescolamento foi vitreorretinopatia proliferativa e, nos 5,90% restantes, por causa de uma ruptura nova ou perdida, o vazamento de uma ruptura previamente tratada, ou uma área de descolamento periférico superficial sem ruptura detectável. Dos 181 olhos fáticos, 10,49% redestacaram-se, enquanto em mais de 126 olhos afáquicos ou pseudofáquicos 7,75% redestacaram-se (p=0,42); 16,39% dos olhos de toda a coorte tinham vitreorretinopatia proliferativa pré-operatória grau B ou C, enquanto 32,14% dos olhos redescolados tinham vitreorretinopatia proliferativa pré-operatória grau B ou C (IC95% 17,29-46,99) (p=0,02). Os olhos que se redescolaram após a primeira cirurgia tiveram média de 2,5 (IC95% 1,86-3,13) lágrimas retinianas, contra uma média de 1,87 (IC95% 1,73-2,00) lágrima retiniana daqueles que não se redestacaram após a primeira cirurgia. (p=0,02). Conclusão A localização das rasgaduras e o status da lente são fatores independentes não relacionados a uma menor taxa de sucesso da operação, enquanto o número ou o tamanho das rasgaduras e estágios vitreorretinopatia proliferativa pré-operatórios B ou C foram fatores independentes relacionados a uma maior probabilidade de redescolamento.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Vitrectomy , Retinal Detachment/surgery , Scleral Buckling , Retinal Detachment/etiology , Medical Records , Retrospective Studies , Risk Factors , Treatment Failure , Vitreoretinopathy, Proliferative
2.
Arq. bras. oftalmol ; 86(5): e20230060, 2023. graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1513684

ABSTRACT

ABSTRACT A 38-year-old patient who developed aphakia and aniridia secondary to trauma suffered from vision loss. To improve her vision, an iris-intraocular lens complex (Reper®) was fixed to the sclera with Canabrava's double-flanged technique. There was a satisfactory increase in the patient's visual acuity and no complications were observed during the 6-months follow-up. Canabrava technique simplifies and improves the fixation of the iris-intraocular lens complex to the sclera. It is a safe option that does not require scleral flaps or knots.


RESUMO Uma paciente de 38 anos desenvolveu afacia e ani­ridia secundárias a um trauma, levando à perda da visão. Para melhorar sua visão, um complexo de íris e lente intraocular (Reper®) foi fixado à esclera com a técnica de flange duplo de Canabrava. Houve um aumento satisfatório na acuidade visual do paciente e nenhuma complicação foi observada durante o acompanhamento de 6 meses. A técnica de Canabrava simplifica e melhora a fixação do complexo de íris e lente intraocular na esclera. É uma opção segura que não requer retalhos ou pontos esclerais.

3.
Arq. bras. oftalmol ; 85(4): 370-376, July-Aug. 2022. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1383814

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: To investigate the incidence, risk factors, and visual outcomes of epiretinal membrane development following rhegmatogenous retinal detachment repair. Methods: This was a retrospective study of 309 eyes that underwent initial surgery for primary uncomplicated rhegmatogenous retinal detachment. Examinations were conducted preoperatively and then postoperatively at 1, 3, 6, and 12 months. The study patients were categorized into two groups depending on the presence or absence of the epiretinal membrane. Results: The incidence of postoperative epiretinal membrane was 28.5%; 42.7% of these patients had severe epiretinal membrane development and therefore underwent the epiretinal membrane removal. Logistic regression analyses revealed that giant retinal tears (OR: 2.66; 95% CI: 1.045-6.792, p=0.040) and horseshoe tears (OR: 0.534; 95% CI: 0.295-0.967, p=0.039) were the significant predictors of postoperative epiretinal membrane. Triamcinolone acetonide staining was significantly associated with the prevention of epiretinal membrane (p=0.022). A total of 34 patients showed a better or an equal final best-corrected visual acuity; of which 4 eyes were evaluated at the final follow-up visit and exhibited a reduced best-corrected visual acuity. Conclusion: Our analysis demonstrated that horseshoe tears and giant retinal tears represent the risk factors for the postoperative epiretinal membrane. Triamcinolone acetonide staining had a significant preventive effect on the postoperative epiretinal membrane. Furthermore, a second round of pars plana vitrectomy, including membrane removal, led to a significant improvement in the final best-corrected visual acuity as per the last follow-up examination, albeit the recovery was limited.


RESUMO Objetivos: Investigar a incidência, fatores de risco e desfechos visuais do desenvolvimento da membrana epirretiniana após reparo do descolamento regmatogênico da retina. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo de 309 olhos submetidos à cirurgia inicial para descolamento regmatogênico da retina primário sem complicações. Os exames foram realizados no pré-operatório aos 1, 3, 6 e 12 meses pós-operatórios. Os pacientes foram divididos em dois grupos, dependendo da presença ou ausência de membrana epirretiniana. Resultados: A incidência de membrana epirretiniana pós-operatória foi de 28,5%; 42,7% desses pacientes apresentaram desenvolvimento grave da membrana epirretiniana e, portanto, foram submetidos à remoção desta membrana. A regressão logística mostrou que as lágrimas retinianas gigantes (RC: 2,66; 95% IC: 1,045 - 6,792, p=0,040) e lágrimas em ferradura (RC: 0,534; 95% IC: 0,295-0,967, p=0,039), foram preditores significativos de membrana epirretiniana pós-operatória. A coloração com acetonida de triancinolona foi significativamente associada à prevenção da membrana epirretiniana (p=0,022). Trinta e quatro pacientes apresentaram acuidade visual melhorada, ou igual, ou acuidade visual final melhor corrigida; 4 olhos foram avaliados na consulta final de acompanhamento e apresentaram redução da acuidade visual melhor corrigida. Conclusão: Nossa análise demonstra que as lágrimas de ferradura e as lágrimas retinianas gigantes representam fatores de risco para a membrana epirretiniana pós-operatória. A coloração com acetonida de triancinolona teve um efeito preventivo significativo na membrana epirretiniana no pós-operatório. Além disso, uma segunda rodada de vitrectomia pars plana, incluindo remoção da membrana, levou a uma melhora significativa da acuidade visual final melhor corrigida na última consulta de acompanhamento, embora a recuperação tenha sido limitada.

4.
Rev. bras. oftalmol ; 81: e0013, 2022. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1365727

ABSTRACT

ABSTRACT To report a series of three cases (four eyes) of scleral necrosis after pterygium excision, in which the tarsoconjunctival flap technique was used as treatment. Three patients who progressed to scleral necrosis after surgical pterygium excision were selected. The first patient underwent excision using the bare sclera technique and developed scleral thinning in the immediate postoperative period. The second and third patients received beta irradiation and had late onset scleral necrosis. The tarsoconjunctival flap technique was performed by the same surgeon. Recovery was satisfactory from both anatomical and functional perspectives in all cases, and the technique was considered effective and safe. Although there are only few reports about this technique in the literature, it can be considered as a good alternative to treat scleral necrosis.


RESUMO O objetivo deste estudo foi relatar uma série de três casos (quatro olhos) de necrose escleral pós-exérese de pterígio, em que se utilizou como tratamento a técnica de retalho tarsoconjuntival. Foram selecionados três pacientes que evoluíram para necrose escleral após tratamento cirúrgico de exérese de pterígio: o primeiro caso após técnica de esclera nua, com evolução para afinamento escleral no pós-operatório imediato; o segundo e o terceiro fizeram uso de betaterapia e apresentaram necrose escleral tardiamente. A técnica de recobrimento tarsoconjuntival foi executada pelo mesmo cirurgião. A recuperação foi satisfatória em todos os casos, do ponto de vista anatômico e funcional, sendo eficiente e segura. Apesar das escassas menções na literatura, essa técnica pode ser considerada uma boa alternativa para tratamento da necrose escleral.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Aged , Postoperative Complications/etiology , Surgical Flaps , Pterygium/surgery , Scleral Diseases/surgery , Necrosis , Sclera/surgery , Scleral Diseases/etiology , Conjunctiva/transplantation
5.
Arq. bras. oftalmol ; 83(6): 547-551, Nov.-Dec. 2020. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1153077

ABSTRACT

ABSTRACT This article reports a combined technique of sutureless intrascleral fixated intraocular lens implantation and Descemet membrane endothelial keratoplasty in a patient with anterior pseudophakic bullous keratopathy. Two scleral tunnels were created, corneal incisions were made, and a foldable intraocular lens was cut and removed from the anterior chamber. After performing anterior vitrectomy, a 3-piece foldable intraocular lens was implanted into the anterior chamber. One of the intraocular lens haptics was grasped with a forceps and pulled out from the scleral tunnel. Then, the end of the haptic was cauterized. Similar maneuvers were applied for the other haptic. Next, an 8-mm-diameter donor tissue was prepared, and the recipient endothelial tissue was peeled and removed from the center of the recipient cornea. The prepared donor tissue was injected into the anterior chamber. After proper opening and placement of the donor tissue, an air bubble was injected below the tissue. There were no postoperative complications during the 1-month follow-up.


RESUMO Relato de uma técnica que combina o implante de uma lente intraocular com fixação intraescleral sem sutura e uma ceratoplastia endotelial da membrana de Descemet em paciente com ceratopatia bolhosa pseudofácica anterior. Foram criados dois túneis esclerais. Foram feitas incisões na córnea e a lente intraocular dobrável foi cortada e removida da câmara anterior. Foi então efetuada uma vitrectomia anterior e uma lente intraocular dobrável de 3 peças foi implantada na câmara anterior. Um dos hápticos da lente intraocular foi pinçado com um fórceps e puxado para fora do túnel escleral. A extremidade do háptico foi cauterizada. Manobras semelhantes foram feitas no outro háptico. Foi preparado um tecido de doador com 8 mm de diâmetro e o tecido endotelial da área receptora foi removido do centro da córnea. O tecido preparado do doador foi injetado na câmara anterior. Após abertura e posicionamento adequados do tecido do doador, foi injetada uma bolha de ar abaixo do tecido. Não foi observada nenhuma complicação pós-operatória durante um mês de acompanhamento.


Subject(s)
Humans , Female , Aged , Corneal Transplantation , Lenses, Intraocular , Sclera/surgery , Surgical Instruments , Lens Implantation, Intraocular , Descemet Membrane
6.
Rev. bras. oftalmol ; 79(5): 336-339, set.-out. 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1137986

ABSTRACT

Abstract Sclerochoroidal calcifications (SC) are a rare and benign ocular condition characterized by yellow-white irregular subretinal lesions usually found in the supero-temporal arcade of the midperipheral fundus in middle-aged elderly men. We present a clinical case of a 79- year-old patient who during a fundus examination presented raised whitish nodules in the supero-temporal arcade in the right eye. After performing optical coherence tomography, ultrasound, ocular computed tomography and laboratory analysis, she was diagnosed with idiopathic sclerochoroidal calcifications The pathogenesis of sclerochoroidal calcifications remains unclear but systemic conditions should be discarded. It is important to distinguish sclerochoroidal calcifications from other conditions such as tumors.


Resumo Calcificações esclerocoroidais (SC) são uma condição ocular rara e benigna caracterizada por lesões sub-retinianas irregulares amarelo-brancas, geralmente encontradas na arcada superotemporal do fundo médio-periférico em homens idosos de meia-idade. Apresentamos um caso clínico de uma paciente de 79 anos que durante exame de fundo apresentou nódulos esbranquiçados elevados na arcada superotemporal do olho direito. Após realizar tomografia de coerência óptica, ultra-sonografia, tomografia computadorizada ocular e análise laboratorial, ela foi diagnosticada com calcificações esclerocoroidais idiopáticas A patogênese das calcificações esclerocoroidais permanece incerta, mas as condições sistêmicas devem ser descartadas. É importante distinguir calcificações esclerocoroidais de outras condições, como tumores.


Subject(s)
Humans , Female , Aged , Calcinosis/diagnostic imaging , Scleral Diseases/diagnostic imaging , Choroid Diseases/diagnostic imaging , Tomography, X-Ray Computed/methods , Ultrasonography/methods , Clinical Laboratory Techniques/methods , Tomography, Optical Coherence/methods , Diagnosis, Differential , Metabolic Diseases
7.
Arq. bras. oftalmol ; 83(3): 190-195, May-June 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1131595

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: To investigate periostin and collagen I expression during a scleral remodeling in myopic eyes and to determine their role in collagen remodeling of the myopic sclera. Methods: Fifty one-week-old guinea pigs were divided into the control and form-deprivation myopia (FDM) groups. The eyes of animals in the form-deprivation myopia group were covered for 2, 4, and 8 weeks, or were covered for 4 weeks and then uncovered for 2 weeks. The diopters and axial lengths in the eyes in each group of guinea pigs were measured. Immunohistochemistry and reverse transcription polymerase chain reaction were used to detect the relative protein and mRNA expressions of periostin and collagen I in the scleral tissues of guinea pig. Results: Before masking, guinea pigs in the control and form-deprivation myopia groups were hypermetropic and did not differ significantly (p>0.05). Hypermetropic refraction in the control group gradually decreased. In guinea pigs from the form-deprivation myopia group, the refractive power gradually changed from +2.14 ± 0.33 D to -7.22 ± 0.51 D, and the axial length gradually changed from 5.92 ± 0.37 mm to 8.05 ± 0.34 mm from before until the end of masking. Before covering, no significant difference was observed in the relative collagen I and periostin mRNA and protein expression levels in the sclera of the guinea pig control and form-deprivation myopia groups (p>0.05). The relative collagen I and periostin protein and mRNA expression levels in the sclera of guinea pigs in the form-deprivation myopia group at 2, 4, and 8 weeks, and after covering the eyes for 4 weeks followed by uncovering for 2 weeks, were significantly lower than those in the control group (p<0.05). The collagen I and periostin mRNA expression levels were positively correlated with protein expression levels in the sclera of guinea pigs (protein: r=0.936, p<0.05; mRNA: r=0.909, p<0.05). Conclusions: Periostin was expressed in the myopic sclera of guinea pigs, and changes in periostin and collagen I expression were highly consistent. Periostin and collagen I may be involved in the regulation of scleral remodeling in myopia.


RESUMO Objetivo: Investigar a expressão da periostina e do colágeno I durante o remodelamento escleral em olhos míopes e determinar seu papel na remodelação do colágeno da esclera miópica. Métodos: Cinquenta cobaias com uma semana de idade foram divididas em grupo controle e miopia de privação de forma. Os olhos dos animais no grupo de miopia de privação de forma foram cobertos por 2, 4 e 8 semanas, ou foram cobertos por 4 semanas e depois descobertas por 2 semanas. As dioptrias e comprimentos axiais dos olhos em cada grupo de cobaias foram medidos. A imunohistoquímica e a reação em cadeia da polimerase com transcrição reversa foram utilizadas para detectar as expressões relativas de proteína e mRNA de periostina e colágeno I em tecidos esclerais das cobaias. Resultados: Antes do mascaramento, as cobaias nos grupos controle e miopia de privação de forma eram hipermetrópicas e não diferiam significativamente (p>0,05). A refração hipermetrópica no grupo controle diminuiu gradualmente. Nas cobaias do grupo de miopia de privação de forma, a potência de refração mudou gradualmente de +2,14 ± 0,33 D para -7,22 ± 0,51 D e o comprimento axial mudou gradualmente de 5,92 ± 0,37 mm para 8,05 ± 0,34 mm desde antes até o final do mascaramento. Antes do mascaramento, nenhuma diferença significativa foi observada nos níveis de expressão de mRNA e proteína de colágeno I e periostina na esclera dos grupos controle e miopia de privação de forma (p>0,05). Os níveis relativos de expressão de colágeno I e proteína periostina e mRNA na esclera de cobaias no grupo de miopia de privação de forma em 2, 4 e 8 semanas, e após cobertura dos olhos por 4 semanas seguido de descoberta por 2 semanas, foram significativamente menores que aqueles no grupo controle (p<0,05). Os níveis de expressão de mRNA, colágeno I e proteína periostina foram positivamente correlacionados com os níveis de expressão de proteína na esclera das cobaias (proteína: r=0,936, p<0,05; mRNA: r=0,909, p<0,05). Conclusões: A periostina foi expressa na esclerótica míope de cobaias e as alterações na expressão de periostina e colágeno I foram altamente consistentes. A periostina e o colágeno I podem estar envolvidos na regulação do remodelamento escleral na miopia.


Subject(s)
Humans , Sclera , Myopia, Degenerative , RNA, Messenger , Collagen , Disease Models, Animal , Guinea Pigs
8.
Rev bras oftalmol ; 79(3): 207-209, May/June 2020. graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1137960

ABSTRACT

Abstract We reported a case of ocular hypotony due to spontaneous scleral rupture in retinochoroidal coloboma and the treatment which was performed. This is a prospective case report in which a 21-year-old woman complained of abrupt vision loss in her left eye. Ocular hypotony due to spontaneous scleral rupture in retinochoroidal coloboma was identified through tests. An ultrassonography confirmed the scleral lesion but magnetic resonance imaging and fluorescein angiography have also proven to be useful. Due to the posterior location of the perforation, we opted for a sub-tenon injection of autologous blood and intraocular gas tamponade, which were successful, resulting in improved visual acuity and intraocular pressure. In this case, an alternative to invasive surgical procedure in the treatment of spontaneous scleral perforation and retinochoroidal coloboma was presented.


Resumo Relatamos um caso de hipotensão ocular secundária a ruptura escleral espontânea em coloboma coriorretiniano e o tratamento realizado. Trata-se de estudo de caso prospectivo de uma mulher de 21 anos de idade que se apresentou queixando perda súbita de visão no olho esquerdo. Ao exame, foi evidenciado hipotensão ocular em virtude de ruptura espontânea de esclera em coloboma coriorretiniano. Ultrassonografia confirmou a lesão da esclera embora ressonância magnética e angiofluoresceinografia também tenham sido úteis. Em virtude da localização posterior da perfuração, optamos por injeção sub-tenoniana de sangue autólogo e tamponamento intraocular com gás, que demonstraram ser úteis, resultando em melhora da acuidade visual e da pressão intraocular. Neste caso, apresentamos uma alternativa a procediemnto cirúrgico invasivo para tratamento de perfuração espontânea de esclera em coloboma coriorretiniano.

9.
Arq. bras. oftalmol ; 82(4): 270-274, July-Aug. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1019408

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: We aimed to compare the thickness of anterior sclera, corneal layers, and pre-ocular tear film between patients with primary Sjögren's syndrome and healthy individuals. Methods: Fifty-one patients with primary Sjögren's syndrome and 41 healthy control participants were recruited in this cross-sectional and comparative study. The thickness of the pre-ocular tear film, corneal epithelium, Bowman's layer, stroma, Descemet's membrane, and endothelium were measured on the corneal apex. Anterior scleral thickness was measured at distances of 1 mm and 3 mm from the limbus. The anterior segment module of spectral-domain optical coherence tomography was used to measure thicknesses of pre-ocular tear film, corneal layers, and anterior sclera. Results: Tear film thickness, Schirmer's test, and tear break up time values were significantly lower in the Sjögren's disease group than in the healthy controls (p<0.05). The thickness measurements of corneal layers and sclera were similar between the groups. Tear film thickness was moderately correlated with the Schirmer's test results (r=0.34, p=0.001), but there was no correlation between the Schirmer's test results and tear break up time (r=0.18, p=0.09). Conclusions: Pre-ocular tear film, as measured by anterior segment optical coherence tomography, was thinner in patients with primary Sjögren's syndrome than in the healthy controls. The thicknesses of corneal layers and anterior sclera were similar between the groups.


RESUMO Propósito: Nosso objetivo foi comparar a espessura da esclera anterior, camadas da córnea e do filme lacrimal pré-ocular entre pacientes com síndrome de Sjögren primária e indivíduos saudáveis. Métodos: Cinquenta e um pacientes com síndrome de Sjögren primária e 41 controles saudáveis foram recrutados neste estudo comparativo e transversal. A espessura do filme lacrimal pré-ocular, epitélio corneal, camada de Bowman, estroma, membrana de Descemet e endotélio foram medidos no ápice corneal. A espessura da esclera anterior foi medida às distâncias de 1 mm e 3 mm do limbo. O módulo do segmento anterior da tomografia de coerência óptica de domínio espectral foi utilizado para mensurar as espessuras do filme lacrimal pré-ocular, camadas da córnea e esclera anterior. Resultados: A espessura do filme lacrimal, o teste de Schirmer e os valores do tempo de ruptura do filme lacrimal foram significativamente menores no grupo com síndrome de Sjögren do que nos controles saudáveis (p<0,05). As medidas de espessura das camadas corneais e da esclera foram similares entre os grupos. A espessura do filme lacrimal foi moderadamente correlacionada com os resultados do teste de Schirmer (r=0,34, p=0,001), mas não houve correlação entre os resultados do teste de Schirmer e tempo de ruptura (r=0,18, p=0,09). Conclusões: O filme lacrimal pré-ocular, medido pela tomografia de coerência óptica de segmento anterior, foi mais fino em pacientes com síndrome de Sjögren primária do que nos controles saudáveis. As espessuras das camadas da córnea e da esclera anterior foram semelhantes entre os grupos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Sclera/pathology , Sjogren's Syndrome/pathology , Cornea/pathology , Reference Values , Sclera/diagnostic imaging , Tears/physiology , Sjogren's Syndrome/physiopathology , Case-Control Studies , Cross-Sectional Studies , Cornea/diagnostic imaging , Tomography, Optical Coherence/methods
10.
Arq. bras. oftalmol ; 82(3): 214-219, May-June 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1001304

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: To evaluate the effects of suturing 23-gauge pars plana vitrectomies on ocular discomfort and tear film dynamics. Methods: This retrospective chart review involved data from 50 procedures in 50 patients who underwent 23-gauge pars plana vitrectomy from January to November 2016. We divided the eyes into two groups according to the presence or absence of sutures; 35 eyes underwent sutureless vitrectomies (Group 1), and 15 eyes underwent vitrectomy with at least one sclerotomy suture site (Group 2). In each group, we assessed objective variables including tear film break-up time, Schirmer test I, corneal surface grading with Oxford system, and a quantitative method evaluating subjective dry eye symptoms using ocular surface disease index questionnaires preoperatively 1 week, and 1 and 3 months after surgery. Results: The tear film break-up time showed a significant difference at the 3-months follow-up (p=0.026). The Schirmer test I and corneal surface staining score showed no statistically significant differences between two groups at any time after the operations. The ocular surface disease index score was significantly lower in Group 1 than in Group 2 at 1 week (p=0.032), 1 month (p=0.026), and 3 months (p=0.041) after the operation. Conclusion: Sclerotomy suturing caused ocular discomfort and had a negative effect on tear film dynamics during the late postoperative period. Sclerotomies without suturing seem to reduce the ocular surface changes.


RESUMO Objetivo: Avaliar os efeitos da sutura da vitrectomia via pars plana de 23-gauge sobre o desconforto ocular e a dinâmica do filme lacrimal. Métodos: Esta revisão retrospectiva de prontuários envolveu dados de 50 casos em 50 pacientes submetidos à vitrectomia via pars plana de 23-gauge, de janeiro a novembro de 2016. Dividimos os olhos em dois grupos de acordo com a presença ou ausência de suturas; 35 olhos foram submetidos à vitrectomia sem sutura (Grupo 1) e 15 olhos foram submetidos à vitrectomia com pelo menos um ponto de sutura no local da esclerotomia (Grupo 2). Em cada grupo, avaliamos variáveis objetivas incluindo tempo de ruptura do filme lacrimal, teste de Schirmer I, gradação da superfície corneana com o sistema Oxford e um método quantitativo avaliando sintomas subjetivos de olho seco usando questionários de índice de doença da superfície ocular nos períodos: 1 semana do pré-operatório, 1 mês e 3 meses após a cirurgia. Resultados: O tempo de ruptura do filme lacrimal apresentou diferença significativa no seguimento de 3 meses (p=0,026). O teste de Schirmer I e o escore da coloração da superfície da córnea não mostraram diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos em nenhum momento após as operações. O escore do índice de doença da superfície ocular foi significativamente menor no Grupo 1 em relação ao Grupo 2 no período de 1 semana (p=0,032), 1 mês (p=0,026) e 3 meses (p=0,041) após a cirurgia. Conclusão: A sutura da esclerotomia causou desconforto ocular e teve um efeito negativo na dinâmica do filme lacrimal durante o período pós-operatório. Esclerotomias sem sutura parecem reduzir as alterações da superfície ocular.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Tears/physiology , Vitrectomy/adverse effects , Sclerostomy/adverse effects , Suture Techniques/adverse effects , Postoperative Complications/etiology , Time Factors , Vitrectomy/methods , Sclerostomy/methods , Dry Eye Syndromes/etiology , Dry Eye Syndromes/physiopathology , Surveys and Questionnaires , Retrospective Studies , Follow-Up Studies , Suture Techniques/instrumentation , Treatment Outcome , Statistics, Nonparametric
11.
Rev. bras. oftalmol ; 78(2): 137-140, mar.-abr. 2019. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1003571

ABSTRACT

Resumo Esclerite Posterior (EP) é uma inflamação do segmento escleral posterior, de etiologia inflamatória ou infecciosa, pouco diagnosticada, com evolução rápida, progressiva e irreversível com severo comprometimento visual, principalmente se o diagnóstico e o tratamento da (EP) não forem realizados a tempo hábil. A dor ocular, dor à movimentação ocular, cefaléia e embaçamento visual são os principais sinais e sintomas. Pode ser de causa Idiopática ou associada a doença sistêmica em até 45% dos caso. A Artrite Reumatoide é descrita como a associação mais comum. Causas infecciosas podem estar presente tais como: Herpes Simples, Herpes Zoster Oftálmico, Sífilis e Tuberculose. A bilateralidade pode ocorrer em até 35% dos casos sendo mais prevalente em mulheres a partir da quinta década de vida.


Abstract Posterior Scleritis (PS) is an inflammation of the posterior scleral segment, of low inflammatory or infectious etiology, with a rapid, progressive and irreversible evolution with severe visual impairment, especially if the diagnosis and treatment of (PS) are not performed in time skillful. Ocular pain, eye movement pain, headache and visual haze are the main signs and symptoms. It can be of idiopathic cause or associated with systemic disease in up to 45% of the cases. Rheumatoid arthritis is described as the most common association. Infectious causes may be present such as: Simple Herpes, Ophthalmic Herpes Zoster, Syphilis and Tuberculosis. Bilaterality can occur in up to 35% of cases being more prevalent in women from the fifth decade of life.


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Scleritis/diagnosis , Scleritis/drug therapy , Posterior Eye Segment/pathology , Pain , Methylprednisolone/administration & dosage , Fluorescein Angiography , Ultrasonography , Tomography, Optical Coherence , Fundus Oculi
12.
Arq. bras. oftalmol ; 81(6): 475-480, Nov.-Dec. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-973852

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: We aimed to evaluate the visual quality performance of scleral contact lenses in patients with keratoconus, pellucid marginal degeneration, and post-keratoplasty astigmatism, and their impact on quality of life. Methods: We included 40 patients (58 eyes) with keratoconus, pellucid marginal degeneration, and post-keratoplasty astigmatism who were examined between October 2014 and June 2017 and fitted with scleral contact lenses in this study. Before fitting scleral contact lenses, we noted refraction, uncorrected distance visual acuity, spectacle-corrected distance visual acuity, uncorrected contrast sensitivity, and spectacle-corrected contrast sensitivity. We performed corneal topography on and applied a questionnaire that included the National Eye Institute Visual Functioning Questionnaire to all participants. We recorded corrected contrast sensitivity and corrected distance visual acuity on the third month after fitting scleral contact lenses and requested that subjects repeat the National Eye Institute Visual Functioning Questionnaire. Results: The mean age of patients was 28.12 ± 13.19 years. Mean logMAR uncorrected distance visual acuity, spectacle-corrected distance visual acuity, and corrected distance visual acuity with scleral contact lenses were 0.91 ± 0.21 (0.40-1.80), 0.57 ± 0.12 (0.10-1.80), and 0.16 ± 0.02 (0.00-1.30), respectively. We observed significantly higher corrected distance visual acuity with scleral contact lenses compared with uncorrected distance visual acuity and spectacle-corrected distance visual acuity (p<0.05). Mean uncorrected contrast sensitivity, spectacle-corrected contrast sensitivity and CCS with scleral contact lenses were 0.97 ± 0.12 (0.30-1.65), 1.16 ± 0.51 (0.30-1.80), and 1.51 ± 0.25 (0.90-1.80), respectively. Significantly higher contrast sensitivity levels were recorded with scleral contact lenses compared with those recorded with uncorrected contrast sensitivity and spectacle-corrected contrast sensitivity (p<0.05). We found the National Eye Institute Visual Functioning Questionnaire overall score for patients with scleral contact lens treatment to be significantly higher compared with that for patients with uncorrected sight (p<0.05). Conclusion: Scleral contact lenses are an effective alternative visual correction method for keratoconus, pellucid marginal degeneration, and post-keratoplasty astigmatism. A significant increase in visual acuity and contrast sensitivity can be obtained with scleral contact lenses in patients with irregular corneas.


RESUMO Objetivo: Avaliar o desempenho da qualidade visual das lentes de contato esclerais em pacientes com ceratocone, degeneração marginal transparente e astigmatismo pós-ceratoplastia e seu impacto na qualidade de vida. Métodos: Foram incluídos 40 pacientes (58 olhos) com ceratocone, degeneração marginal transparente ou astigmatismo pós-ce­ratoplastia que foram examinados entre outubro de 2014 e junho de 2017 e adaptados com lentes de contato esclerais neste estudo. Antes de ajustar as lentes de contato esclerais, registrou-se refração, acuidade visual à distância não corrigida, acuidade visual à distância corrigida por óculos, sensibilidade ao contraste não corrigida e sensibilidade ao contraste corrigida por óculos. Rea­lizamos topografia da córnea e aplicamos um questionário que incluía o Questionário de Funcionamento Visual do National Eye Institute para todos os participantes. Registramos a sensibilidade ao contraste corrigida e corrigimos a acuidade visual à distância no terceiro mês após a adaptação das lentes de contato esclerais e solicitamos aos participantes que repetissem o Questionário de Funcionamento Visual do National Eye Institute. Resultados: A idade média dos pacientes foi de 28,12 ± 13,19 anos. A acuidade visual à distância não corrigida logMAR média, a acuidade visual à distância corrigida por óculos e a distância visual corrigida com as lentes de contato esclerais foram 0,91 ± 0,21 (0,40-1,80), 0,57 ± 0,12 (0,10-1,80), 0,16 ± 0,02 (0,00-1,30), respectivamente. Observamos uma acuidade visual à distância corrigida significativamente maior com lentes de contato esclerais em comparação à acuidade visual à distância não corrigida e à acuidade visual à distância corrigida por óculos (p<0,05). Sensibilidade ao contraste médio não corrigido, sensibilidade ao contraste corrigida por óculos e CCS com lentes de contato esclerais foram 0,97 ± 0,12 (0,30-1,65), 1,16 ± 0,51 (0,30-1,80), 1,51 ± 0,25 (0,90-1,80), respectivamente. Significativamente maiores níveis de sensibilidade ao contraste foram registrados com lentes de contato esclerais em comparação com aqueles registrados com sensibilidade ao contraste não corrigida e sensibilidade ao contraste corrigida por óculos (p<0,05). Descobrimos que a pontuação geral do Questionário de Funcionamento Visual do National Eye Institute para pacientes em tratamento com lentes de contato esclerais é significativamente maior em comparação com pacientes com visão não corrigia (p<0,05). Conclusão: As lentes de contato esclerais constituem um método alternativo eficaz de correção visual alternativa para o ceratocone, degeneração marginal transparente e o astigmatismo pós-ceratoplastia. Um aumento significativo na acuidade visual e sensibilidade ao contraste pode ser obtido com lentes de contato esclerais em pacientes com córneas irregulares.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Quality of Life , Sclera , Visual Acuity/physiology , Contact Lenses , Corneal Diseases/rehabilitation , Astigmatism/surgery , Astigmatism/rehabilitation , Surveys and Questionnaires , Corneal Topography , Keratoconus/rehabilitation
13.
Arq. bras. oftalmol ; 81(4): 330-335, July-Aug. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-950476

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: To evaluate the incidence, potential correlation with transcleral fine needle aspiration biopsy, and treatment of scleral necrosis in patients with posterior uveal melanomas treated by 125I plaque radiotherapy and assessed by transcleral fine needle aspiration biopsy. Methods: We per­formed a retrospective review of posterior uveal melanoma treated by 125I plaque radiotherapy at a single academic institution between July 2006 and July 2013. Consecutive patients diagnosed with a posterior uveal melanoma during the study period that had an anterior margin at or anterior to the equator who were evaluated by transcleral fine needle aspiration biopsy prior to 125I plaque radiotherapy were included. The main outcome measure was development of scleral necrosis, and the secondary outcome was treatment of this complication. Statistical analysis included computation of conventional descriptive statistics, cross-tabulation and chi-square tests of potential factors related to the development of scleral necrosis, and summarizing of treatment approaches and results. The incidence of treatment of scleral necrosis was calculated using the Kaplan-Meier method. Results: During the 7-year study period, 87 posterior uveal melanomas were evaluated by transcleral fine needle aspiration biopsy and treated by 125I plaque radiotherapy. The median largest basal diameter of the tumor was 13.3 mm, and the median thickness was 6.8 mm. Eight patients (9.2%) developed scleral necrosis during follow-up. Thicker tumors (> 6.5 mm) were more likely to develop scleral necrosis (n=7) than thinner tumors (p=0.05). The median interval between 125I plaque radiotherapy and detection of scleral necrosis was 19.1 months. The overall cumulative probability of scleral necrosis was 6.2% at 6 months and 14.3% at 24 months, subsequently remaining stable. For thicker tumors, the probability of scleral necrosis was 23.5% at 45.4 months. Five patients were treated by scleral patch graft (62.5%) and three by observation (37.5%). One patient underwent enucleation after two failed scleral patch attempts and recurrent scleral necrosis. The mean follow-up period for patients with scleral necrosis was 34.5 months. Conclusions: Thicker posterior uveal melanomas are more likely to develop scleral necrosis after 125I plaque radiotherapy and transcleral fine needle aspiration biopsy. While observation is sufficient for managing limited scleral necrosis, scleral patch graft is a viable alternative for eye preservation in extensive scleral necrosis.


RESUMO Objetivo: Avaliar incidência, possível correlação da biópsia aspirativa com agulha fina trans-escleral e manejo da necrose escleral em pacientes com melanoma da úvea posterior tratados com placa de Iodo-125 (PLACA) avaliados pela biópsia aspirativa com agulha fina trans-escleral. Métodos: Revisão retrospectiva de melanoma da úvea posterior tratados com placa de Iodo-125 entre 07/2006 e 07/2013 em uma única instituição acadêmica. Pacientes diagnosticados consecutivamente com melanoma da úvea posterior durante o intervalo desse estudo cuja margem anterior está no equador ou anterior ao mesmo e foram avaliados pela biópsia aspirativa com agulha fina trans-escleral antes do tratamento com PLACA foram incluídos. O principal desfecho avaliado foi desenvolvimento de necrose escleral e o desfecho secundário foi o manejo dessa complicação. Análise estatística incluiu computação de variáveis descritivas convencionais; tabulação e teste do Chi-quadrado de fatores potencialmente relacionados com o desenvolvimento de necrose escleral e sumarização do manejo dessa complicação. A incidência de necrose escleral foi calculada usando o método de Kaplan-Meier. Resultados: Durante o período de 7 anos desse estudo, 87 melanomas da úvea posterior foram avaliados pela biópsia aspirativa com agulha fina trans-escleral e tratados com placa. A mediana do maior diâmetro basal tumoral foi 13,3 mm e a mediana da espessura foi 6,8 mm. Oito pacientes (9,2%) desenvolveram necrose escleral durante o período de acompanhamento. Tumores mais espessos (> 6,5 mm) foram mais propensos a desenvolver necrose escleral (n=7) que tumores mais finos (p=0,05). O intervalo mediano entre PLACA e a detecção da necrose escleral foi 19,1 meses. Probabilidade cumulativa de desenvolvimento de necrose escleral foi 6,2% em 6 meses e 14,3% em 24 meses permanecendo estável subsequentemente. Em tumores espessos, a probabilidade de necrose escleral foi 23,5% em 45,4 meses. Cinco pacientes foram manejados com enxerto escleral (62,5%), 3 foram observados (37,5%). Um paciente foi enucleado após 2 enxertos esclerais com necrose escleral recidivada. Tempo de seguimento médio dos pacientes com necrose escleral foi 34,5 meses. Conclusões: Tumores espessos pareceram mais propensos a desenvolver necrose escleral após PLACA e biópsia aspirativa com agulha fina trans-escleral para melanoma da úvea posterior. Apesar de observação para necrose escleral limitada ser suficiente, enxerto de esclera é uma alternativa viável para preservação ocular em necrose escleral extensa.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Middle Aged , Sclera/pathology , Uveal Neoplasms/radiotherapy , Iodine Radioisotopes/therapeutic use , Melanoma/radiotherapy , Uveal Neoplasms/pathology , Brachytherapy/methods , Retrospective Studies , Follow-Up Studies , Biopsy, Fine-Needle , Melanoma/pathology , Necrosis
14.
Arq. bras. oftalmol ; 81(4): 281-285, July-Aug. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-950475

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: To evaluate the anatomical and functional outcomes of surgical treatment of retinal detachment secondary to ocular toxoplasmosis. Methods: A retrospective analysis of data from patients who had undergone vitreoretinal surgery for retinal detachment secondary to ocular toxoplasmosis was conducted. The parameters that were analyzed include surgical procedures, anatomical outcomes, visual acuity, and postoperative complications. Results: This study included 22 patients, of which 13 were female (59.1%). The mean age was 28.5 years (SD ± 14.5, range 12-78 years) and the follow-up period varied from 1 to 163 months (mean 64 months). The mean baseline best-corrected visual acuity (BCVA) was 2.0 logMAR (SD ± 1.0). A total of 31 surgeries were performed, and the retina was reattached in 15 patients (68.2%) immediately after the first surgery and in 20 patients (90.9%) at a later point. The mean postoperative BCVA improved to 1.3 logMAR (SD ± 0.9) (p<0.05). Nineteen patients (86.4%) underwent cataract surgery with intraocular lens implant, and 12 patients (60.0%) underwent silicone oil removal. Five patients (22.7%) exhibited elevated intraocular pressure, and 1 patient (4.5%) developed hypotonia. Conclusion: Surgical treatment of retinal detachment secondary to ocular toxoplasmosis resulted in considerable anatomical and functional improvement. Although PPV with silicone oil injection demonstrated the best outcomes, it is not reasonable to conclude that this is the best surgical approach given the small number of patients included in this study.


RESUMO Objetivo: Avaliar os resultados anatômicos e funcionais após o tratamento do descolamento de retina secundário à toxoplasmose ocular. Métodos: Análise retrospectiva de dados de um banco de dados validado, que incluiu registros de pacientes submetidos à cirurgia vitreorretiniana para descolamento de retina secundário a toxoplasmose ocular. Foram analisados procedimentos cirúrgicos, sucesso anatômico, acuidade visual e complicações pós-operatórias. Resultados: Foram avaliados 22 olhos de 22 pacientes. Treze eram do sexo feminino (59,1%) e a idade média era de 28,5 anos (DP ± 14,5, intervalo de 12 a 78 anos). O período de acompanhamento variou de 1 a 163 meses (média de 64 meses). A melhor acuidade visual corrigida (BCVA) foi 2,0 logMAR (SD ± 1,0). Em geral, entre retinopexia (RSB) e vitrectomia pars plana (PPV) utilizando injeção de óleo de gás ou de silicone (SO), realizaram-se 31 cirurgias. A retina foi considerada colada em 15 olhos (68,2%) na primeira cirurgia e em 20 olhos (90,9%) ao final do estudo. A BCVA pós-operatória média melhorou para 1,3 logMAR (SD ± 0,9) (p<0,05). Dezenove olhos (86,4%) foram submetidos à cirurgia de catarata com implante de lente intraocular e 12 olhos (60,0%) tiveram remoção de óleo de silicone. Cinco olhos (22,7%) desenvolveram pressão intraocu­lar elevada e 1 (4,5%) desenvolveu hipotonia. Conclusão: A abordagem cirúrgica no descolamento de retina secundária a toxoplasmose ocular permitiu importante melhora anatômica e funcional. Embora a PPV com injeção de óleo de silicone tenha demonstrado melhores resultados, não é viável afirmar que é a melhor técnica cirúrgica, devido ao pequeno número e às particularidades dos olhos tratados.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Young Adult , Retinal Detachment/surgery , Toxoplasmosis, Ocular/complications , Retinal Detachment/etiology , Visual Acuity , Retrospective Studies , Treatment Outcome
15.
Arq. bras. oftalmol ; 81(4): 302-309, July-Aug. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-950463

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: Scleral fixation surgery is a pivotal procedure that depends on the availability of robust and innovative surgical fixation methods. There continues to be a need for innovation in suture fixation techniques, particularly for intraocular lens implantation. Methods: We conceived and designed a "knot ball" scleral fixation technique for suture burial in a retrospective sample of 108 patients with primary (n=40) or secondary (n=68) scleral-fixated intraocular lens. Importantly, our technique did not require additional scleral flap or tunnel procedures. We evaluated pre- and postoperative best-corrected visual aquity (BCVA) and postoperative complications. All data were analyzed and compared between groups. Results: The preoperative mean BCVA improved significantly in both groups using the "knot ball" fixation technique (p<0.01). The extent of the improvement in the best-corrected visual acuity and late complications one month post-surgery were not significantly different between the groups (p>0.05). These clinical outcomes were consistent with those described in the ophthalmology literature. Conclusion: A "knot ball" scleral fixation technique is reported; to the best of our knowledge, this is the first report of such a technique, which offers a less invasive and simplified surgical procedure for transscleral fixation of scleral-fixated intraocular lenses. Moreover, the technique appears to display similar effectiveness and safety compared with existing scleral fixation techniques. We suggest that the "knot ball" technique warrants further research focus and clinical evaluation in future studies.


RESUMO Objetivo: A cirurgia de fixação escleral é um procedimento fundamental que depende da disponibilidade de métodos robustos e inovadores de fixação cirúrgica. No entanto, existe uma necessidade de inovação nas técnicas de fixação de sutura, particularmente para a implantação de lentes intraoculares. Métodos: Concebemos e desenhamos uma técnica de fixação escleral utilizando um "nó esférico" para o encerramento da sutura em uma amostra retrospectiva de 108 pacientes com lente intraocular de fixação escleral (SF-IOL) primária (n=40) e secundária (n=68). Importante considerar que nossa técnica não exigiu procedimentos adicionais de aleta escleral ou de túnel. Observamos a melhor acuidade visual corrigida (MAVC) pré e pós-operatória e as complicações pós-operatórias. Todos os dados foram analisados entre os grupos. Resultados: A melhor acuidade visual corrigida média pré-operatória (logMAR) melhorou significativamente em ambos os grupos com a utilização da técnica de fixação do nó esférico (p<0,01). A extensão da melhora melhor acuidade visual corrigida e as complicações tardias, um mês após a cirurgia, não foram significativamente diferentes entre os grupos (p>0,05). Esses resultados clínicos foram, em geral, comparáveis aos publicados na literatura de oftalmologia. Conclusão: Até onde sabemos, a técnica de fixação escleral de "nó esférico" é relatada pela primeira vez na literatura e representa um procedimento cirúrgico promissor, menos invasivo e simplificado para a fixação transescleral de SF-IOLs. Além disso, a técnica parece exibir eficácia e segurança comparáveis às técnicas de fixação escleral existentes. Sugerimos que a técnica do nó esférico receba mais atenção e avaliações clínicas no futuro.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Scleral Diseases/surgery , Suture Techniques , Lens Implantation, Intraocular/methods , Visual Acuity , Retrospective Studies , Treatment Outcome
16.
Rev. bras. oftalmol ; 77(3): 146-148, May-June 2018. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-959088

ABSTRACT

Resumo Nós descrevemos uma rara associação entre estafiloma peripapilar congênito e drusa de disco óptico em uma mulher de 47 anos de idade e visão normal.


Abstract We described a rare association between peripapillary staphyloma and optic disk drusen in a woman with 47 years old and normal vision.


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Optic Disk/abnormalities , Optic Disk Drusen/etiology , Eye Abnormalities/complications , Case Reports , Fluorescein Angiography , Visual Acuity , Optic Disk Drusen/diagnostic imaging , Optic Nerve Diseases/complications , Optic Nerve Diseases/congenital , Ultrasonography , Visual Field Tests
17.
Rev. bras. oftalmol ; 77(2): 95-97, mar.-abr. 2018. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-899119

ABSTRACT

Resumo Neste artigo descrevemos como conduzimos com sucesso um caso de úlcera neurotrófica não responsivo à terapia convencional com o uso de lente de contato escleral e as vantagens desta terapêutica.


Abstract In this paper we describe how we successfully conducted a case of neurotrophic ulcer not responsive to conventional therapy using scleral contact lens and the advantages of this therapy.


Subject(s)
Humans , Male , Middle Aged , Corneal Ulcer/therapy , Contact Lenses , Ophthalmoscopy , Sclera , Tobramycin/therapeutic use , Trigeminal Nerve/physiopathology , Vitamin A/therapeutic use , Wound Healing , Ofloxacin/therapeutic use , Visual Acuity , Corneal Ulcer/diagnosis , Corneal Ulcer/etiology , Doxycycline/therapeutic use , Prosthesis Fitting , Cornea/innervation , Trigeminal Nerve Diseases/complications , Lubricant Eye Drops , Slit Lamp Microscopy , Gabapentin/therapeutic use , Saline Solution/therapeutic use , Hypesthesia
18.
Rev. bras. oftalmol ; 77(1): 38-42, jan.-fev. 2018. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-899112

ABSTRACT

Resumo Esclerite posterior é uma doença inflamatória ocular que acomete a esclera e cujo diagnóstico é difícil. A clínica da doença envolve a piora da qualidade visual com dor ocular e achados do segmento posterior, como descolamento de retina seroso, dobras de coroide, edema de disco óptico e espessamento escleral. Deve-se ficar atento aos achados sistêmicos, pois, muitas vezes, está associada a doenças como artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico, doença inflamatória intestinal e doenças infecciosas, como sífilis e tuberculose. Este trabalho objetiva descrever dois casos: uma paciente com quadro de esclerite posterior bilateral simultânea, sem alterações sistêmicas correlacionadas com a doença. A apresentação bilateral é incomum nesta patologia; e outro caso de esclerite anterior e posterior unilateral recorrente.


Abstract Posterior scleritis is an ocular inflammatory disease that affects the sclera e whose diagnosis is difficult. The main clinical manifestations are worsening of visual quality, ocular pain and finding in the posterior segment, such as serous retinal detachment, choroidal folds, optic disc edema and sclera thickening. We should award for systemic findings, because it is often accompanied by rheumatoid arthritis, systemic lupus erythematosus, inflammatory bowel disease and infections, such as syphilis and tuberculosis.This paper aims to describe two cases: one patient with simultaneous bilateral posterior scleritis without systemic alterations correlated with the disease. Bilateral presentation is uncommon in this pathology; and another case of recurrent unilateral anterior and posterior scleritis.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Scleritis/diagnosis , Posterior Eye Segment/pathology , Ophthalmoscopy , Orbit/diagnostic imaging , Recurrence , Methylprednisolone/administration & dosage , Magnetic Resonance Imaging , Visual Acuity , Tomography, X-Ray Computed , Scleritis/drug therapy , Ultrasonography , Pulse Therapy, Drug , Slit Lamp Microscopy , Fundus Oculi , Intraocular Pressure
19.
Arq. bras. oftalmol ; 81(1): 59-62, Jan.-Feb. 2018. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-888186

ABSTRACT

ABSTRACT We report a case of central corneal perforation treated with an autologous lamellar scleral graft and histologic findings obtained after a subsequent penetrating keratoplasty. A corneal perforation within a large Pseudomonas ulcer in a 55-year-old male rigid gas permeable contact lens wearer was sealed by a lamellar scleral graft from the same eye, followed by an uneventful penetrating keratoplasty 6 months later. Histology of the excised button revealed that the well-apposed graft, which maintained the irregular arrangement of the scleral collagen fibers, was embedded in the corneal stroma over the deep blood vessels and a rupture in Descemet's membrane. The clinical and histologic findings showed that autologous lamellar scleral grafts can be successfully used for the emergency treatment of corneal perforation when a corneal transplant is not available. The distinctive scleral structure revealed by histology and the inadequate graft transparency indicate that visual rehabilitation of eyes with a central corneal perforation can be achieved only by a subsequent optic penetrating keratoplasty.


RESUMO Relatamos um caso de perfuração corneana central tratada com enxerto autólogo lamelar de esclera e os achados histológicos obtidos após ceratoplastia penetrante (CP) subsequente. Uma perfuração da córnea devido a uma grande úlcera por Pseudomonas em um usuário de lentes de contato rígidas gás permeável de 55 anos de idade foi selada por um enxerto escleral lamelar do mesmo olho, seguida de ceratoplastia penetrante, sem intercorrências, seis meses depois. A histologia do botão excisado revelou que um enxerto bem posicionado, que manteve o arranjo irregular das fibras de colágeno escleral, foi incorporado no estroma corneano sobre os vasos sanguíneos profundos e uma ruptura na membrana de Descemet. Os achados clínicos e histológicos demonstraram que o enxerto autônomo de esclerose lamelar pode ser usado com sucesso como tratamento de emergência da perfuração da córnea, quando o transplante de córnea não é possível. A estrutura escleral característica revelada pela histologia e a transparência inadequada do enxerto indicam que a reabilitação visual dos olhos com uma perfuração corneana central só pode ser alcançada através de uma ceratoplastia penetrante óptica subsequente.


Subject(s)
Humans , Male , Middle Aged , Sclera/transplantation , Keratoplasty, Penetrating/methods , Corneal Perforation/surgery , Sclera/pathology , Transplantation, Autologous , Visual Acuity , Reproducibility of Results , Treatment Outcome , Cornea/pathology , Corneal Perforation/pathology
20.
Arq. bras. oftalmol ; 80(6): 393-395, Nov.-Dec. 2017. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-888163

ABSTRACT

ABSTRACT Trocar-assisted intraocular lens (IOL) reposition surgery using a scleral fixation method was performed for a patient with a dislocated sulcus IOL. Two 3-mm-long scleral tunnels 2 mm from and parallel to the limbus were formed using a 23-gauge vitrectomy trocar transconjunctivally entering the sclera at an angle of approximately 10°. Haptics were collected using a 23-gauge serrated retinal forceps entering from the trocar cannula and externalized from the scleral tunnels together with the trocar. The same procedure was applied for the other haptic. Both haptics were pushed into the scleral tunnel and a transconjunctival secure 10-0 nylon suture was placed at the scleral tunnel entry site around the haptic. Sutures were removed 1 week later. No complications occurred intraoperatively or postoperatively. At a 10-month follow-up, IOL was stabilized. IOL reposition surgery using the trocar-assisted IOL scleral fixation method is a viable alternative to intrascleral fixation surgery.


RESUMO Relatamos uma cirurgia de reposição de lentes intraoculares (LIO) usando o método de fixação escleral de lentes intraoculares usando o trocarte em paciente com lentes intraoculares deslocada no sulco. Nós formamos dois túneis esclerais de 3 mm de comprimento, de 2 mm e paralelos ao limbo, com trocarte de vitrectomia de calibre 23 passando pela esclera transconjonctivalmente em um ângulo de aproximadamente 10 graus. Os hápticos foram capturados por uma pinça dentária dentada de calibre 23 que entrou na cânula do trocarte e os hápticos foram externalizados pelos túneis esclerais, através do trocarte. O mesmo procedimento aplicado para o outro háptico. Ambos os hápticos foram empurrados para o túnel escleral e uma sutura segura transconjuntival é colocada no local de entrada do túnel escleral em torno do háptico com uma sutura de nylon 10-0. As suturas foram removidas uma semana depois. Não foram observadas complicações intraoperatórias ou pós-operatórias. Após o período de seguimento de 10 meses, a lentes intraoculares foi vista estabilizada. A cirurgia de reposição de lentes intraoculares usando o método de fixação escleral de lentes intraoculares assistido com trocarte é uma cirurgia alternativa de fixação intraescleral.


Subject(s)
Humans , Male , Aged , Cataract Extraction/adverse effects , Lens Implantation, Intraocular/methods , Reoperation , Sutures , Vitrectomy , Sclerostomy , Visual Acuity , Treatment Outcome
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL