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1.
Arq. gastroenterol ; 57(1): 79-86, Jan.-Feb. 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1098063

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: Achalasia is a neurodegenerative motility esophageal disorder characterized by failure of lower esophageal sphincter relaxation. The conventional treatment option for achalasia has been laparoscopic Heller myotomy (LHM). However, in 2010, Inoue et al. described peroral endoscopic myotomy (POEM), a minimally invasive procedure, as an alternative therapy. To date, some studies with small sample sizes have aimed to compare outcomes of LHM vs POEM. OBJECTIVE: Thus, the aim of this study is to perform a systematic review and meta-analysis to better evaluate the efficacy and safety of these two techniques. METHODS: Individualized search strategies were developed from inception through April 2019 in accordance with PRISMA guidelines. Variables analyzed included operative time, overall adverse events rate, post-procedure gastroesophageal reflux disease (GERD), hospitalization length, post-procedure pain score, and Eckardt Score reduction. RESULTS: Twelve cohort trials were selected, consisting of 893 patients (359 in POEM group and 534 in LHM.) No randomized clinical trials were available. There was no difference in operative time (MD= -10,26, 95% CI (-5,6 to 8,2), P<0.001) or Post-Operative Gastroesophageal Reflux (RD: -0.00, 95%CI: (-0.09, 0.09), I2: 0%). There was decreased length of hospital stay for POEM (MD: -0.6, 95% CI (-1.11, -0.09), P=0.02), and an increased mean reduction in Eckardt score in POEM patients (MD = -0.257, 95% CI: (-0.512 to -0.002), P=0.048), with similar rates of adverse events. CONCLUSION: POEM demonstrated similar results compared to laparoscopic Heller myotomy with regards to improvement of dysphagia, post-procedure reflux, and surgical time, with the benefit of shorter length of hospital stay. Therefore, POEM can be considered an option for patients with achalasia.


RESUMO CONTEXTO: A acalasia é um distúrbio esofágico da motilidade neurodegenerativa caracterizado por falha no relaxamento do esfíncter esofágico inferior (EEI). A opção de tratamento convencional para acalasia tem sido a miotomia laparoscópica de Heller (LHM). No entanto, em 2010, Inoue et al. descreveram a miotomia endoscópica peroral (POEM), um procedimento minimamente invasivo, como uma terapia alternativa. Até o momento, poucos estudos com amostras pequenas tiveram como objetivo comparar os resultados do LHM versus POEM. OBJETIVO: Assim, o objetivo deste estudo é realizar uma revisão sistemática e metanálise para melhor avaliar a eficácia e segurança dessas duas técnicas. MÉTODOS: Estratégias de busca individualizadas foram desenvolvidas desde o início até abril de 2019, de acordo com as diretrizes do PRISMA. As variáveis analisadas incluíram tempo operatório, taxa global de eventos adversos, doença de refluxo gastroesofágico (DRGE) pós-procedimento, tempo de internação, escore de dor pós-procedimento e redução do escore de Eckardt. RESULTADOS: Doze estudos de coorte foram selecionados, consistindo em 893 pacientes (359 no grupo POEM e 524 no LHM). Nenhum ensaio clínico randomizado estava disponível. Não houve diferença no tempo operatório (MD = -10,26, IC 95% (-5,6 a 8,2), P<0,001) ou refluxo gastroesofágico pós-operatório (RD: -0,00, 95% IC: (-0,09, 0,09), I2: 0%). Houve diminuição do tempo de permanência hospitalar para POEM (MD: -0,6, 95% CI (-1,11, -0,09), P=0,02) e um aumento da redução média no escore de Eckardt em pacientes POEM (MD= -0,257, IC95%: (-0,512 a -0,002), P=0,048), com taxas similares de eventos adversos. CONCLUSÃO: O POEM demonstrou resultados semelhantes aos da miotomia a Heller por videolaparoscopia, com melhora da disfagia, do refluxo pós-procedimento e tempo cirúrgico, com o benefício de menor tempo de internação hospitalar. Portanto, o POEM pode ser considerado uma opção para pacientes com acalasia.


Subject(s)
Humans , Esophageal Achalasia/surgery , Esophagoscopy/methods , Myotomy/methods , Treatment Outcome , Controlled Clinical Trials as Topic , Operative Time , Length of Stay
3.
Arq. gastroenterol ; 55(supl.1): 25-29, Nov. 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-973912

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: Achalasia is a disease that affects esophageal bolus transit due to the absence of esophageal peristaltic contractions and impaired or absent relaxation of the lower esophageal sphincter. OBJECTIVE: The objective of this investigation was: a) to evaluate the dynamics of water ingestion in patients with achalasia, idiopathic or caused by Chagas' disease; b) to evaluate the influence of sex and age on water ingestion dynamics. METHODS: The investigation was conducted with 79 patients with achalasia (27 idiopathic and 52 Chagas' disease) and 91 healthy volunteers, all evaluated by the water-drinking test. The individuals drank, in triplicate, 50 mL of water without interruption. The time and the number of swallows for this task were counted. We also measured: (a) inter-swallow interval - the time to complete the task, divided by the number of swallows during the task; (b) swallowing rate - volume drunk divided by the time; (c) volume per swallow - volume drunk divided by the number of swallows. RESULTS: Patients with achalasia took longer to ingest all the volume (mean 12.2 seconds) than healthy controls (mean 5.4 seconds), had greater number of swallows, longer interval between swallows, lower swallowing rate (5.2 mL/s vs 10.9 mL/s in controls) and lower volume per swallow (9.1 mL vs 14.4 mL in controls, P<0.01). Among healthy volunteers, women had a shorter interval between swallows and lower volume per swallow compared with men, and in the achalasia group, women had a longer interval between swallows and lower ingestion rate. No difference in the drinking test results was found between younger and older subjects in achalasia or control group. Also, no differences were observed between patients with Chagas' disease and those with idiopathic achalasia, or between patients with increased and normal esophageal diameter. CONCLUSION: Patients with achalasia have difficulty in ingesting water, taking a longer time to complete the task, which is influenced by sex but not by age or severity of the disease.


RESUMO CONTEXTO: Acalásia é uma doença que causa dificuldade no transporte do bolo deglutido da boca ao estômago, consequente à ausência das contrações peristálticas no esôfago e relaxamento parcial ou ausente do esfíncter inferior do esôfago. OBJETIVO: O objetivo desta investigação foi: a) avaliar a dinâmica da ingestão de água em pacientes com acalásia, idiopática ou causada pela doença de Chagas; b) avaliar a influência do sexo e da idade na dinâmica da ingestão de água. MÉTODOS: A investigação foi realizada em 79 pacientes com acalásia (27 idiopática e 52 Chagas) e 91 voluntários saudáveis, todos avaliados pelo teste de ingestão de água. Os indivíduos ingeriam, em triplicata e sem pausas, 50 mL de água, a ingestão era cronometrada e o número de deglutições contadas. Também foram medidos: (a) intervalo entre deglutições - tempo para completar a tarefa, dividido pelo número de deglutições durante a tarefa; (b) fluxo de deglutição - volume ingerido dividido pelo tempo de ingestão; (c) volume de cada deglutição - volume ingerido dividido pelo número de deglutições. RESULTADOS: Os pacientes com acalásia levaram mais tempo (média 12,2 segundos) para ingerir todo o volume que voluntários sadios (5,4 segundos), e apresentaram maior número de deglutições, intervalo mais longo entre as deglutições, menor fluxo de deglutição (5,2 mL/s vs 10,9 mL/s, nos controles) e menor volume em cada deglutição (9,1 mL vs 14,4 mL nos controles). Entre os voluntários saudáveis, as mulheres tiveram um intervalo entre deglutições mais curto e menor volume em cada deglutição em comparação aos homens e, na acalásia, as mulheres tiveram um intervalo mais longo entre as deglutições e menor fluxo de ingestão. Não houve diferenças significativas entre indivíduos mais jovens e mais velhos, entre os voluntários saudáveis e entre os indivíduos com acalásia. Não houve diferenças entre pacientes com doença de Chagas e pacientes com acalasia idiopática, ou entre pacientes com aumento ou não no diâmetro esofágico. CONCLUSÃO: Pacientes com acalásia têm dificuldade em ingerir água, levando mais tempo para completar a tarefa, que é influenciada pelo sexo dos indivíduos, mas não pela idade ou dilatação do esôfago.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Aged , Young Adult , Esophageal Achalasia/physiopathology , Deglutition/physiology , Drinking/physiology , Water , Case-Control Studies , Sex Factors , Age Factors , Middle Aged
4.
Arq. gastroenterol ; 53(4): 235-239, Oct.-Dec. 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-794595

ABSTRACT

ABSTRACT Background Since Chagas disease has esophageal manifestations with different degrees of involvement, the best surgical option is controversial, especially for patients with advanced chagasic megaesophagus and recurrent symptoms after previous treatment. Objective To assess the early and late outcomes of esophagocardioplasty in a series of patients with advanced recurrent chagasic megaesophagus. Methods This descriptive study included 19 older patients with recurrent megaesophagus grade III/IV and positive immunofluorescence for Chagas disease. They had undergone cardiomyotomy with anterior fundoplication a mean of 16.5 years ago. Serra-Doria esophagocardioplasty was selected to treat the recurrence. The patients were followed to assess postoperative and late complications and the incidence of symptom recurrence. Results In early assessment, five (26.3%) patients presented clinical complications. One (5.2%) patient had a gastrointestinal fistula secondary to esophagogastric anastomotic leak, which responded well to conservative treatment. In the one-year follow-up, 18 (94.7%) patients could swallow normally and had no vomiting. Three years after surgery, 10 (62.5%) of 16 patients could swallow normally, and 3 (19.3%) patients complained of vomiting. Five years after surgery, only 5 (38.4%) of 13 patients could swallow normally and 7 (53.8%) had vomiting. Conclusion Serra-Doria esophagocardioplasty for the treatment of advanced recurrent megaesophagus had mild postoperative complications and good success rate in the short-term follow-up. In the long-term follow-up, it proved to be a poor surgery choice because of the high incidence of symptom recurrence, compromising quality of life. This procedure should be indicated only for patients with advanced recurrent megaesophagus without clinical conditions to undergo esophageal resection.


RESUMO Contexto A doença de Chagas, por apresentar manifestações esofágicas com diferentes graus de acometimento, faz com que haja controvérsias quanto a melhor opção cirúrgica; principalmente para pacientes com megaesôfago chagásico avançado e com recidiva de sintomas após tratamento prévio. Objetivo Avaliar o resultado precoce e tardio da esofagocardioplastia em uma série de pacientes com megaesôfago chagásico avançado e recidivado. Métodos Estudo descritivo, com 19 pacientes idosos com megaesôfago Grau III/IV recidivado e com imunoflorescência positiva para doença de Chagas. A cirurgia prévia foi a cardiomiotomia com fundoplicatura anterior, com tempo médio de realização de 16,5 anos. A cirurgia de eleição para o tratamento da recidiva foi a esofagocardioplastia de Serra-Dória. Realizou-se avaliação precoce para estudar as complicações pós-operatórias e tardias, para avaliar a incidência de recidiva de sintomas. Resultados Na avaliação precoce, 5 (26,3%) pacientes apresentaram complicações clínicas. Um (5,2%) paciente apresentou fístula digestiva consequente a deiscência da anastomose esofagogástrica, mas com boa evolução com o tratamento conservador. Na avaliação de 1 ano de pós-operatório, 18 (94,7%) pacientes apresentavam deglutição normal e sem regurgitação. Com 3 anos de pós-operatório, de 16 pacientes analisados; 10 (62,5%) pacientes apresentavam deglutição normal e 3 (19,3%) se queixavam de regurgitação. Com 5 anos de pós-operatório, de 13 pacientes analisados; somente 5 (38,4%) apresentavam deglutição normal e 7 (53.8%) com regurgitação. Conclusão A esofagocardioplastia de Serra-Dória, no tratamento cirúrgico do megaesôfago avançado recidivado, apresentou complicações pós-operatórias de baixa morbidade e com boa resolutividade, na avaliação precoce. Na avaliação de longo prazo, demonstrou não ser um procedimento cirúrgico adequado, pela alta incidência de recidiva de sintomas, com comprometimento da qualidade de vida. Deve ser indicada somente em pacientes com doença avançada recidivada, sem condições clínicas de serem submetidas à ressecção esofágica.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Cardia/surgery , Esophageal Achalasia/surgery , Chagas Disease/surgery , Postoperative Complications , Postoperative Period , Recurrence , Severity of Illness Index , Anastomosis, Surgical/methods , Esophageal Achalasia/etiology , Esophageal Achalasia/pathology , Treatment Outcome , Esophagectomy/methods , Chagas Disease/complications , Middle Aged
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