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1.
J. psicanal ; 44(80): 165-176, jun. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-603385

ABSTRACT

São apresentadas cenas de trabalho em duas áreas nas quais Winnicott nos tem iluminado a trilha: a Intervenção nas Relações Iniciais e o acesso a pacientes em que predominam estados primitivos da mente, mediados por uma discussão sobre o “brincar” − estado de mente do analista − como instrumento favorecedor de acesso ao infantil e de desenvolvimento psíquico. Enfatizase aqui o brincar em seu sentido abrangente de liberdade de investigação, flexibilidade de pensamento, modulação de estados mentais que permitem o espaço para percepção do outro e do novo, possibilidade de transitar entre faz de conta e realidade, mundo interno e mundo externo, dentro e fora. Nas vinhetas, amplificadas em discussão posterior quanto a possíveis convergências clínico-conceituais, podemos acompanhar como, sob o testemunho de nosso olhar compartilhado para dentro, dedinhos-sentimentos em Guilherme podem mexer e dar sinais de vida e diversidade, as máquinas de Flávio podem pensar, se apaixonar, e experimentar ligações, o infantil presente em duas bebês e seus pais pode gritar seus nós e existir, e nós, analistas, podemos nos deixar surpreender e facilitar o “brincar” em nossas mentes e nas de nossos pacientes.


Scenes of clinical work within fields to which Winnicott’s contribution has been relevant are presented: Early Intervention, through his therapeutic consultations and the work with patients in which primitive states are predominant. “Playing” is presented as a state of mind, as an instrument that can favour access to infantile areas of personality, facilitating psychic development. Playing is considered in its comprehensive meaning of freedom of investigation, flexibility of thought, modulation of mental states which allow space for the perception of otherness and newness, possibility of transit between fantasy and reality, external and internal worlds, inside and outside. In the vignettes, amplified in a discussion about clinical-conceptual issues, we could see how “fingers of feeling” could give signs of life in Guilherme, Flávio´s machines could think and experience loving links, the infantile within two babies and their parents could shout its knots and come into being and we, analysts, could let us get surprised and facilitate “playing”, in ours and in our patients´ minds.


Se presentan escenas de trabajo en dos áreas en las cuales Winnicott nos hay iluminado el camino: la Intervención en las Relaciones Iniciales y el acceso a pacientes en que predominan estados primitivos de la mente, mediados por una discusión sobre el “jugar” − estado de la mente del analista − como instrumento favorecedor de acceso al infantil y de desarrollo psíquico. Se enfatiza aquí el jugar en su sentido amplio de libertad de investigación, flexibilidad de pensamiento, modulación de estados mentales que permiten el espacio para percepción del otro y del nuevo, posibilidad de transitar entre la fantasía y la realidad, mundo interno y mundo externo, dentro y fuera. En las viñetas, amplificadas en discusión posterior cuanto a posibles convergencias clínico-conceptuales, podemos acompañar como, bajo el testigo de nuestra mirada compartida para dentro, los deditossentimientos en Guilherme pueden moverse y dar señales de vida y diversidad, las máquinas de Flávio pueden pensar, apasionarse, y experimentar conexiones, el infantil en padres y bebés puede gritar sus nudos y existir, y nosotros, analistas, podemos dejarnos sorprender y facilitar el “jugar” en nuestras mentes y en las de nuestros pacientes.


Subject(s)
Humans , Child , Play and Playthings/psychology , Psychoanalysis , Psychology, Child/methods , Transference, Psychology , Mental Disorders/psychology
2.
Agora (Rio J.) ; 7(1): 55-72, jan.-jul. 2004.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: lil-459140

ABSTRACT

As noções gregas de "dizer verdadeiro" (parrhêsia) e "dizedor do verdadeiro" (parrhesiastes), trazidas à luz por Michel Foucault em seu estudo sobre o cuidado e as práticas de si na Antiguidade, são utilizadas para problematizar os modos como a prática de escuta e fala pode se materializar no espaço psicanalítico, assim como seus efeitos. Para constituir-se numa prática de liberdade, a psicanálise dependerá da maneira como o analista exerce sua atividade de "dizedor do verdadeiro".


On "free speech" in the analytical space. The Greek notions of "free speech" (parrhêsia) and "free speaker" (parrhesiastes), brought to light by Michel Foucault in his study on the care and practices of the self in the Antiquity, are used to problematize the way on how the practice of listening and speaking can be materialized in the psychoanalytical space, as well as its effect. The practice of psychoanalysis will be a practice of freedom, depending on how the analyst uses it to act as "parrhesiastes" - his specific speech activity.


Subject(s)
Humans , Acting Out , Empathy , Psychoanalysis
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