Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
Add filters








Year range
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(4): EN230621, 2022. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1374823

ABSTRACT

This study aims to estimate fertility trends in Brazil in the 2010s and early 2020s during a period of back-to-back novel infectious disease outbreaks - Zika virus and COVID-19. We use Brazilian Ministry of Health and Association of Civil Registrar data from 2011-2021 to measure general fertility rates at the national and state levels. We also used seasonal ARIMA model to forecast fertility rates by month and state in 2021 and compared these forecasts with observed fertility rates. We find that fertility rates were steady over 2011-2015 with no statistically significant variation, followed by a sharp decline during the Zika outbreak in 2016 followed by a return to pre-Zika levels after the end of the epidemic. Furthermore, to evaluate the effect of the COVID-19 pandemic, we make comparisons with observed and forecast rates from 2020-2021, showing that declines were generally larger for observed than for forecast rates, yet statistically insignificant. We argue that the resurgence of the COVID-19 pandemic in 2021 might lead to further declines, as women might have not had enough time to adjust rebound from either the effects of the Zika epidemic. We also discuss the importance of timely availability of live births data during a public health crisis with immediate consequences for fertility rates.


O objetivo desta contribuição de dados é estimar as tendências de fecundidade no Brasil nos anos 2010 e início dos anos 2020 durante epidemias consecutivas de doenças infecciosas novas, ou seja, Zika vírus e COVID-19. Utilizamos dados do Ministério da Saúde e do Registro Civil Nacional de 2011-2021 para calcular as taxas mensais de fecundidade nos níveis nacional e estadual. Também utilizamos o modelo ARIMA sazonal para prever taxas de fecundidade por mês e por estado em 2021, e comparamos essas previsões com as taxas de fecundidade observadas. Encontramos que as taxas de fecundidade eram estáveis entre 2011 e 2015, sem variação significativa, seguido por um declínio abrupto durante o surto de Zika em 2016, e seguido por sua vez por um retorno aos níveis pré-Zika depois do fim da epidemia. Além disso, para avaliar o efeito da pandemia de COVID-19, comparamos as taxas observadas e previstas de 2020-2021, mostrando que as quedas geralmente eram maiores nas taxas observadas do que nas previstas, porém sem significância estatística. Argumentamos que o recrudescimento da pandemia de COVID-19 em 2021 poderá levar a mais quedas nas taxas, na medida em que as mulheres não tenham tido tempo suficiente para reagir e se ajustarem aos efeitos da epidemia de Zika. Também discutimos a importância da disponibilidade oportuna de dados sobre nascidos vivos durante uma crise de saúde pública com consequências imediatas para as taxas de fecundidade.


El objetivo de esta aportación de datos es estimar las tendencias de fecundidad en Brasil en la década de 2010 y principios de 2020, durante el período de brotes consecutivos de nuevas enfermedades infecciosas -ZIKV y COVID-19. Se usaron datos procedentes del Ministerio de Salud y del Registro Civil Nacional (ARPEN) desde 2011-2021 para calcular mensualmente las tasas de fecundidad en nivel nacional y en el estado. Se utilizó el ARIMA estacional para pronosticar las tasas de fecundidad por mes y estado en 2021, y se compararon estas predicciones con las tasas de fecundidad observadas. Encontramos que las tasas de fecundidad se mantuvieron estables entre 2011 y 2015, sin variaciones significativas, seguido de un fuerte descenso durante el brote de Zika en 2016, para posteriormente volver a los niveles anteriores al Zika tras el fin de la epidemia. Asimismo, con el fin de evaluar el efecto de la pandemia de COVID-19, hicimos comparaciones con lo observado y la previsión de tasas desde 2020-2021, que muestran que los descensos fueron en general mayores para los índices observados que para los previstos, aunque insignificantes desde el punto de vista estadístico. Sostenemos que el resurgimiento de la pandemia de COVID-19 en 2021 podría provocar nuevos descensos, ya que las mujeres podrían no haber tenido suficiente tiempo para adaptarse a los efectos de la epidemia de Zika. También se discute la importancia de disponer a tiempo de los datos de los nacidos vivos durante una crisis de salud pública con consecuencias inmediatas para las tasas de fecundidad.


Subject(s)
Humans , Female , Zika Virus , Zika Virus Infection/epidemiology , Brazil/epidemiology , Disease Outbreaks , Fertility , Pandemics , COVID-19/epidemiology
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(supl.1): e00190718, 2020. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1055639

ABSTRACT

Resumo: Estimativas de mulheres que fizeram aborto provocado em localidades cujas leis são restritivas ainda são escassas na literatura científica, e a não coincidência de estimativas oriundas dos métodos hoje em uso clama pela aplicação de métodos inovadores, como novos métodos indiretos. Tal necessidade é especialmente aguda nas áreas mais densamente povoadas, como as capitais brasileiras, dada a magnitude do fenômeno e os danos e riscos daí decorrentes. O artigo objetiva estimar o número de mulheres que fez aborto provocado no Município do Rio de Janeiro, Brasil, em 2011, por meio de um modelo hierárquico bayesiano. Ele foi aplicado aos dados de um inquérito domiciliar que subsidiou a utilização do método network scale-up, no Município do Rio de Janeiro, um modelo hierárquico bayesiano utilizando as informações indiretas baseadas na rede de contatos dos participantes selecionados de forma aleatória da população. Das 1.758.145 mulheres de 15-49 anos residentes no Município do Rio de Janeiro (13.025; ICr95%: 10.635; 15.748) mulheres fizeram aborto provocado em 2011, resultando numa incidência acumulada média de 7,41 (ICr95%: 6,05; 8,96) para cada 1.000 mulheres de 15-49 anos. O estudo de autovalidação do modelo permitiu identificar padrões de subestimação em subpopulações estigmatizadas com baixa visibilidade social, como mulheres fizeram aborto provocado. O abortamento provocado é uma prática recorrente entre as mulheres no Município do Rio de Janeiro. Novos métodos de estimação indireta podem contribuir para a apreensão mais precisa do evento, considerando o contexto de ilegalidade, e contribuir para formulação de políticas de saúde.


Resumen: Las estimaciones de mujeres que tuvieron un aborto provocado en localidades cuyas leyes son restrictivas todavía son escasas en la literatura científica, y la no coincidencia de las estimaciones procedentes de los métodos hoy en uso reclama urgentemente la aplicación de métodos innovadores, como los nuevos métodos indirectos. Tal necesidad es especialmente acuciante en las áreas más densamente pobladas, como las capitales brasileñas, dada la magnitud del fenómeno y los daños y riesgos derivados de allí. El artículo tiene como objetivo estimar el número de mujeres que realizaron un aborto provocado en el Municipio de Río de Janeiro, Brasil, en 2011, a partir de un modelo jerárquico bayesiano. Este se aplicó a los datos de una encuesta domiciliaria que fomentó la utilización del método network scale-up, en el Municipio de Río de Janeiro, un modelo jerárquico bayesiano utilizando información indirecta, basada en la red de contactos de los participantes seleccionados de forma aleatoria en la población. De las 1.758.145 mujeres de 15-49 años, residentes en el Municipio de Río de Janeiro, 13.025 (ICr95%: 10.635; 15.748) mujeres tuvieron un aborto provocado en 2011, resultando en una incidencia acumulada media de 7,41 (ICr95%: 6,05; 8,96) para cada 1.000 mujeres de 15-49 años. El estudio de autovalidación del modelo permitió identificar patrones de subestimación en subpoblaciones estigmatizadas con baja visibilidad social, como las mujeres que tuvieron un aborto provocado. El aborto provocado es una práctica recurrente entre mujeres en el municipio de Río de Janeiro. Nuevos métodos de estimación indirecta pueden contribuir a la aprehensión más precisa de este evento, considerando el contexto de ilegalidad, y contribuir a la formulación de políticas de salud.


Abstract: Estimates of number of women who have undergone induced abortion in jurisdictions with restrictive abortion laws are still scarce in the scientific literature, and the disparate estimates from currently used methods call for the application of innovative estimation techniques such as new indirect methods. This need is especially acute in more densely populated areas, such as Brazil's state capitals, given the magnitude of unsafe abortions and the resulting risks and harms. The article aims to estimate the number of women who had induced abortions in the city of Rio de Janeiro in 2011, based on a Bayesian hierarchical model. The model was applied to data from a household survey that supported the use of the network scale-up method in the city of Rio de Janeiro, a Bayesian hierarchical model using indirect information based on the contact networks of randomly selected participants from the general population. Among the 1,758,145 women 15-49 years of age living in the city of Rio de Janeiro, 13,025 women (95%CrI: 10,635; 15,748) had induced abortions in 2011, resulting in a mean cumulative incidence of 7.41 (95%CrI: 6.05; 8.96) for every 1,000 women 15-49 years of age. The model's self-validation process identified patterns of underestimation in stigmatized subpopulations with low social visibility, such as women who have undergone induced abortion. Induced abortion is a common practice among women in the city of Rio de Janeiro. New indirect estimation methods can contribute to more precise measurement of this event, considering the context of illegality, and thereby contribute to appropriate health policies.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Young Adult , Abortion, Induced , Brazil/epidemiology , Bayes Theorem , Cities , Middle Aged
3.
Rev. bras. epidemiol ; 20(supl.1): 205-216, Mai. 2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-843762

ABSTRACT

RESUMO: Objetivo: Descrever as principais métricas sobre dengue geradas pelo Global Burden of Disease (GBD) Study 2015, para o Brasil e suas 27 unidades federadas, nos anos de 2000 e 2015. Métodos: As métricas descritas foram: taxas de incidência e de mortalidade por dengue, padronizadas por idade, years of life lost (YLL), years lived with disability (YLD) e disability adjusted life years (DALY) (frequência absoluta e taxas padronizadas por idade). As métricas estimadas foram apresentadas com intervalos de incerteza (II 95%) para 2000 e 2015, acompanhadas da variação relativa percentual. Resultados: Verificou-se aumento de 232,7% no número de casos e de 639,0% no número de mortes entre os anos de 2000 e 2015 no país. A taxa de incidência variou 184,3% e a taxa de mortalidade mostrou-se baixa, mas com aumento de 500,0% no período avaliado. As taxas de YLL, YLD e DALY aumentaram 420,0, 187,2 e 266,1%, respectivamente. Em 2015, DALY foi semelhante entre mulheres e homens (21,9/100.000). O DALY aumentou mais que o dobro em todas as unidades da federação. Conclusão: O aumento acentuado de dengue ao longo dos anos associa-se à introdução e/ou circulação de um ou mais sorotipos do vírus e crescente proporção de pacientes acometidos pela forma grave da doença. Apesar da baixa taxa de mortalidade, a dengue contribui para considerável perda de anos saudáveis de vida no Brasil por acometer elevado número de pessoas, de todas as faixas etárias, ocasionando algum grau de incapacidade durante a infecção sintomática, e em razão dos óbitos, principalmente, em crianças.


ABSTRACT: Objective: To describe the main metrics on dengue generated by Global Burden of Disease (GBD) Study 2015, for Brazil and its 27 federated units, in the years 2000 and 2015. Methods: The metrics described were: incidence and mortality rates by dengue, standardized by age, years of life lost (YLL), years lived with disability (YLD), and disability-adjusted life years (DALY) (in absolute frequency and age-standardized rates). The estimated metrics were presented with uncertainty intervals (UI 95%) for the years 2000 and 2015, accompanied by the relative percentages of changes. Results: The number of cases increased 232.7% and the number of deaths increased 639.0% between 2000 and 2015 in the country. The incidence rate varied 184.3% and the mortality rate was low, but with an increase of 500.0% in the period evaluated. The YLL, YLD, and DALY rates increased 420.0, 187.2, and 266.1%, respectively. In 2015, DALY was similar among women and men (21.9/100,000). The DALY increased more than double in all the Brazilian federated units. Conclusion: The marked increase in dengue over the years is associated with the introduction and/or circulation of one or more serotypes of the transmitter virus and an increasing proportion of patients affected by the severe form of the disease. Despite the low mortality rate of the disease in comparison between the years of study, the disease contributes to the loss of healthy years of life in Brazil as it affects a large number of people, from all age groups, causing some degree of disability during the infection and deaths, especially, in children.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Dengue/epidemiology , Global Burden of Disease/statistics & numerical data , Time Factors , Brazil/epidemiology , Incidence , Middle Aged
4.
Cad. saúde pública ; 25(7): 1475-1485, jul. 2009. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-517688

ABSTRACT

Este trabalho analisou as mudanças na estrutura de mortalidade da população do Estado de São Paulo, Brasil, entre 1980 e 2005, na tentativa de identificar os efeitos destas mudanças na variabilidade da idade à morte. As evidências de um deslocamento da distribuição de óbitos para as idades mais avançadas foram claras, pois o tempo médio de vida da população aumentou cerca de sete anos. Buscou-se analisar se esse deslocamento foi acompanhado por uma redução na variabilidade da idade à morte, o que daria suporte para o início de um processo de compressão da mortalidade. Dois períodos distintos de mudança na variabilidade da idade à morte foram evidenciados. No primeiro (1980 a 1995), identificou-se aumento na variabilidade da idade à morte. Já no segundo (1995 a 2005) reconheceu-se tendência de redução nessa variabilidade. Estimativas acima de determinado quartil da distribuição dos óbitos por idade indicaram que o processo de compressão da mortalidade ocorreu em quase todo o período. Destaca-se que as mulheres apresentaram variabilidade da idade à morte significativamente menor que os homens em todo o período analisado.


In the present study, changes in the population mortality structure in the State of São Paulo, Brazil, were analyzed from 1980 to 2005, aimed at identifying the effects of these changes on the variability of age at death. Evidence of a change in the distribution of deaths toward more advanced ages was found, and the mean lifespan for the overall population increased by seven years during the period. Two different scenarios were observed. The first (1980-1995) showed an increase in the variability of age at death. The second (1995-2005) showed a downward trend in variability. Estimates beyond a given quartile of the death distribution by age indicated that compression of mortality took place throughout the entire period. However, variability of age at death was lower for males as compared to females.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Mortality/trends , Age Factors , Brazil/epidemiology , Linear Models
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL