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1.
Rev. Esc. Enferm. USP ; Rev. Esc. Enferm. USP;46(3): 580-589, jun. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-640395

ABSTRACT

Pesquisa descritiva-exploratória, objetivou identificar as crenças em saúde, de pessoas negras com hipertensão arterial, sobre as barreiras e benefícios relacionados à dieta para o controle da doença, conhecendo os fatores sociodemográficos associados às crenças em saúde quanto aos benefícios para o controle da dieta. Cento e seis adultos, negros e hipertensos foram entrevistados utilizando-se instrumento específico. Os dados foram analisados em percentuais, frequência de casos, escores e razão de prevalência. A análise global sobre as crenças mostrou predomínio da categoria e benefícios para o controle da dieta. Foi observada tendência entre homens, pessoas mais jovens, sem companheiro e com baixas escolaridade e renda à menor crença quanto aos os benefícios atinentes à adoção da dieta. Concluiu-se que a promoção da saúde da população negra exige abordagem interdisciplinar e política de saúde, contemplando as suas especificidades e necessidades e dirigidas a aspectos preventivos e curativos.


The objective of this descriptive-exploratory study was to identify the health beliefs of black individuals with hypertension regarding the barriers and benefits of diet for controlling the disease, including the sociodemographic factors associated with the health beliefs surrounding diet control. One hundred and six black adults with hypertension were interviewed using a specific instrument. The data were analyzed considering the percentages, frequency of the cases, scores and prevalence ratio. The global analysis of beliefs showed a preponderance of beliefs regarding the benefits of diet control. It was observed that men, younger individuals, lack of a partner and low educational level and income were related to the beliefs regarding the benefits of adopting a healthy diet. In conclusion, health promotion among the black population requires an interdisciplinary approach and specific health policies addressing this populations' needs, aimed at preventive and curative aspects.


Investigación descriptivo-exploratoria que objetivó identificar supuestos en salud de personas negras con hipertensión arterial sobre barreras y beneficios relativos a la dieta de control de la patología y conocer los factores sociodemográficos asociados a supuestos de salud sobre beneficios para control alimentario. Ciento seis adultos, negros e hipertensos fueron entrevistados utilizándose instrumento específico. Datos analizados en porcentajes, frecuencia casuística puntajes y razón de prevalencia. El análisis global sobre los supuestos mostró predominio de la categoría beneficios para control de la dieta. Se notó tendencia a percibir menos supuestos de salud sobre beneficios para adopción de dieta en hombres, personas más jóvenes, sin compañero, con baja escolaridad e ingresos. Se concluyó en que la promoción de salud de la población negra exige abordaje interdisciplinario y política sanitaria que contemple sus especificidades y necesidades dirigidas a aspectos preventivos y curativos.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Black People , Diet , Health Behavior , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Hypertension , Brazil , Hypertension/therapy
2.
Rev. bras. saúde mater. infant ; 12(1): 27-35, jan.-mar. 2012. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS, BVSAM | ID: lil-626591

ABSTRACT

Analisar a correlação entre óbitos maternos e raça/cor no Estado de Mato Grosso entre os anos de 2000 a 2006. MÉTODOS: estudo epidemiológico com base nos dados da Declaração de Óbitos, DATASUS e SIM/SES-MT, que propiciaram a análise da série histórica entre esses anos. Relacionou-se raça/cor das mulheres que foram a óbito por causas maternas com as variáveis idade, escolaridade, estado civil, causa básica de óbito e tipo de causa obstétrica. Utilizaram-se teste de Χ2 e odds ratio. RESULTADOS: o teste Χ2 evidenciou associação significativa entre raça/cor e morte materna, ao nível de significância de 95 por cento. A odds ratio apontou uma razão de chances dessas mortes 5,13 vezes maior para mulheres pretas e 5,71 para indígenas, comparadas às mulheres brancas. 'Transtornos hipertensivos da gravidez, parto/puerpério' foram a principal causa de óbito materno para as afrodescendentes e pardas; respectivamente 45,4 por cento e 29,93 por cento. As indígenas morreram mais pelas 'complicações do trabalho de parto/parto' com 27,2 por cento. Das mulheres brancas, 30,7 por cento morreram por 'outras complicações obstétricas não classificadas em outras causas'. CONCLUSÕES: em todo Mato Grosso as mortes maternas por causas obstétricas diretas pervaleceu entre mulheres pretas e indígenas...


To examine the correlation between maternal mortality rates and race/color in the Brazilian State of Mato Grosso between 2000 and 2006. METHODS: an epidemiological study was carried out using the death certificates, DATASUS and SIM/SES-MT to provide a time series for these years. The race/color of the women who died during childbirth was related to the variables age, level of education, marital status, primary cause of death and type of obstetric cause. In combination with the Χ2 test and the odds rati were used. RESULTS: the Χ2 test showed a significant association between race/color and maternal mortality, with a level of significance of 95 percent. The odds ratio revealed that such deaths were 5.13 times more likely among black women and 5.71 times more likely among indigenous women, compared to white women. 'Hypertensive disorders during pregnancy, childbirth or puerperium' were the main cause of maternal mortality among African Brazilian women and women of mixed race; 45.4 percent and 29.93 percent respectively. Indigenous women died more of 'complications during labor' with 27.2 percent. White women died more (30.7 percent) of 'other obstetric complications'. CONCLUSIONS: in the state of Mato Grosso a high maternal mortality rate from direct obstetric causes are found among black and indigenous women...


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Obstetric Labor Complications , Maternal Mortality , Maternal Mortality/ethnology , Health of Ethnic Minorities , Postpartum Period , Indigenous Peoples , Edema/mortality , Vital Statistics , Proteinuria/mortality , Health Information Systems/statistics & numerical data , Health Information Systems/organization & administration
3.
Rev. Esc. Enferm. USP ; Rev. Esc. Enferm. USP;45(5): 1142-1149, out. 2011.
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-602792

ABSTRACT

Trata-se de um estudo com abordagem multimetodológica apoiado na Teoria das Representações Sociais, com o objetivo de apreender as representações que o quesito cor tem para usuárias e profissionais de serviços públicos de saúde. Foi realizado em Unidades Básicas de Saúde do município de Salvador com 103 sujeitos. Os dados foram coletados por meio do Teste de Associação Livre de Palavras e da entrevista semiestruturada. Utilizou-se Análise Fatorial de Correspondência e análise temática. Os resultados mostram oposição de respostas entre pessoas que se autoclassificaram como brancas e pretas e oposição entre as pessoas mais jovens e mais velhas do estudo. As representações sobre o quesito cor retratam a complexidade da classificação racial e a necessidade de efetivação de trabalhos sobre políticas de saúde e de raças brasileiras.


This is a multimethodology study founded on the Social Representations Theory, with the objective of aprehending the representations that the color issue has for the users and professionals of public health care services. The study was performed at Public Basic Health Units in Salvador, with 103 subjects. Data collection was performed using the Free Word-Association Test and semi-structured interviews. Factorial Correspondence Analysis and thematic analysis was used. Results showed an opposition of answers among people who classified themselves as white and black, and an opposition between the younger and older people. Representations about the color issue portray the complexity involved in racial classification and the need to implement studies on health policies and Brazilian races.


Se trata de un estudio con abordaje multimétodos, apoyado en la Teoría de las Representaciones Sociales, objetivando entender las representaciones que ostenta la cuestión color para pacientes y profesionales de servicios públicos de salud. Se realizó en Unidades Básicas de Salud del municipio de Salvador, con 103 sujetos. Datos recolectados mediante Test de Asociación Libre de Palabras y de entrevista semiestructurada. Se utilizó Análisis Factorial de Correspondencia y análisis temático. Los resultados muestran oposición de respuestas entre personas autoclasificadas como blancas y negras y oposición entre las personas mayores y menores del estudio. Las representaciones sobre la cuestión color retratan la complejidad de la clasificación racial y la necesidad de efectivización de trabajos sobre políticas sanitarias y raciales brasileñas.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Young Adult , Prejudice , Public Health Nursing , Women's Health , Sociology
4.
Rev. CEFAC ; 13(5): 937-943, set.-out. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-604726

ABSTRACT

TEMA: os quilombos fazem parte de uma época triste da história do Brasil. A escravidão deixou profundas marcas no país; feridas que ainda insistem em não cicatrizar. Neste enredo de exclusão, desigualdades e racismo institucionalizado, emergem as comunidades de remanescentes quilombolas, lutando por acesso e políticas inclusivas para suas populações. O acesso em saúde no Brasil é, ainda, uma questão muito polêmica desde a criação do Sistema Único de Saúde. As populações quilombolas reivindicam direito à saúde plena e integral. OBJETIVO: apresentar aos profissionais de saúde uma reflexão sobre as questões pertinentes às populações quilombolas e suas dificuldades na defesa de seus direitos de acesso à atenção em saúde. CONCLUSÃO: são evidentes na trajetória do SUS no Brasil as grandes falhas na inclusão de pessoas historicamente marginalizadas, alijando-as do processo de crescimento humano e social. As políticas públicas em saúde devem buscar a equidade por meio da atenção inclusiva a grupos especiais, de maneira especial à comunidades quilombolas brasileiras.


BACKGROUND: Quilombos are part of a sad time in the history of Brazil. Slavery has left deep marks in the country; wounds that still insist on not healing. In this story of exclusion, inequality and institutionalized racism, emerging communities of afro-descendents, fighting for access and inclusion policies for their populations. Access to health care in Brazil is still a very controversial issue since the creation of the Unified Health System (SUS). The quilombolas claim full right and access to complete health care. PURPOSE: to introduce health professionals to reflect on issues relevant to the said populations and their difficulties in defending their rights of access to health care. CONCLUSION: it is evident in the trajectory of SUS in Brazil that there are major flaws in the inclusion of historically marginalized people, jettisoning them in the process of human and social growth. The public health policies should seek equity through comprehensive care for special groups, especially the poor maroon communities in Brazil.

5.
Rev. saúde pública ; Rev. saúde pública;45(4): 745-455, ago. 2011. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-593395

ABSTRACT

OBJETIVO: Descrever a tendência temporal da mortalidade por homicídio no Brasil. MÉTODOS: Estudo de série temporal dos homicídios no Brasil de 2000 a 2009. As variáveis explicativas foram raça/cor, sexo e escolaridade. Os óbitos foram provenientes do Sistema de Informações de Mortalidade. A análise de tendência foi realizada por meio de regressão polinomial para séries históricas (p < 0,05; intervalo de 95 por cento de confiança). RESULTADOS: A população negra representou 69 por cento das vítimas de homicídios em 2009. O número de homicídios aumentou entre a população negra e diminuiu entre a branca, com tendência de crescimento da taxa nos negros e de redução nos brancos no período. As taxas aumentaram nos grupos de maior e menor escolaridade entre negros, enquanto, entre brancos, reduziram para os de menor nível escolar e mantiveram-se estáveis no grupo com maior nível de escolaridade. Em 2009 negros tiveram maior risco de morte por homicídios do que a população branca, independentemente do nível de escolaridade. Entre 2004 e 2009, as taxas de homicídios na população branca diminuíram e aumentaram na negra. CONCLUSÕES: O risco relativo de homicídios cresce na população negra, sugerindo o aumento das desigualdades. A repercussão das medidas antiarmas no Brasil, implantada em 2004, foi positiva na população branca e discreta na população negra. Raça/cor pode predizer a ocorrência de homicídio.


OBJECTIVE: To describe the temporal patterns of mortality by homicide in Brazil. METHODS: A series of homicides in Brazil from 2000 to 2009 were studied. The explanatory variables were race/skin color, gender and education. The death statistics were obtained from the Mortality Information System. A trend analysis was performed by means of a polynomial regression for a historic time series (p < 0.05, 95 percent confidence interval). RESULTS: The black population represented 69 percent of the homicide victims in 2009. The homicide rate increased in the black population, while it decreased in the white population in the period studied. The homicide rate increased in groups with both higher and lower education among blacks; among whites, the rate decreased for those with the lowest level of schooling and remained stable in the group with higher educational levels. In 2009, blacks had a higher risk of death than whites from homicide, regardless of education level. Between 2004 and 2009, the homicide rate decreased in the white population, while it increased in the black population. CONCLUSIONS: The relative risk of falling victim to homicide increased in the black population, suggesting an increase in inequality. The effect of the anti-gun measures implemented in Brazil in 2004 was positive in the white population and less pronounced in the black population. Overall, race/skin color predicted the occurrence of homicide.


OBJETIVO: Describir la tendencia temporal de la mortalidad por homicidio en Brasil. MÉTODOS: Estudio de serie temporal de los homicidios en Brasil de 2000 a 2009. Las variables explicativas fueron raza/color, sexo y escolaridad. Los óbitos fueron provenientes del Sistema de Informaciones de Mortalidad. El análisis de tendencia fue realizada por medio de regresión polinomial para series históricas (p<0,05; intervalo de 95 por ciento de confianza). RESULTADOS: La población negra representó 69 por ciento de las víctimas de homicidios en 2009. El número de homicidios aumentó entre la población negra y disminuyó entre la blanca, con tendencia de crecimiento de la tasa en los negros y de reducción en los blancos en el período. Las tasas aumentaron en los grupos de mayor y menor escolaridad entre negros, mientras que, entre blancos, disminuyeron para los de menor nivel escolar y se mantuvieron estables en el grupo con mayor nivel de escolaridad. En 2009 negros tuvieron mayor riesgo de muerte por homicidios, independientemente del nivel de escolaridad. Posterior a 2004, las tasas de homicidios en la población blanca disminuyeron y aumentaron en la negra. CONCLUSIONES: El riesgo relativo de homicidios crece en la población negra, sugiriendo el aumento de las desigualdades. La repercusión de las medidas anti-armas en Brasil, implantada en 2004, fue positiva en la población blanca y discreta en la población negra. Raza/color puede predecir la ocurrencia de homicidio.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Black People/statistics & numerical data , White People/statistics & numerical data , Homicide/statistics & numerical data , Brazil , Homicide/ethnology , Models, Statistical , Risk Factors , Sex Distribution , Sex Factors , Socioeconomic Factors , Time Factors , Violence
6.
Iatreia ; Iatreia;24(1): 5-15, mar.-mayo 2011. graf
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-599268

ABSTRACT

Mediante una investigación de tipo etnográfico llevada a cabo entre 1997 y 2003, y en un período de cuatro meses entre 2008 y 2009, basada en reuniones comunitarias, talleres, entrevistas con los médicos tradicionales y otros líderes, visitas a los domicilios y participación en las fiestas comunitarias, se hizo un acercamiento a los sistemas médicos de comunidades indígenas Puinave, Curripaco, Piapoco, Guahibo, así como de algunas otras pertenecientes al grupo lingüístico Tucano oriental, que habitan los departamentos amazónicos de Guainía y Vaupés. El análisis se centró en las funciones sociales, ecológicas y de identidad que cumple el sistema médico tradicional indígena, relacionándolo con el mantenimiento de alternativas al discurso del desarrollo. Se muestra la relación de hegemonía/ subalternidad que prevalece entre los sistemas médicos occidental y tradicional, evidenciando cómo este último se haresignificado y adecuado al contexto intercultural contemporáneo, lo cual pone en entredicho el reduccionismo biologicista de la medicina oficial.


An ethnographic research was carried out between 1997 and 2003, and during four months in 2008- 2009, on the traditional medical systems of indigenous communities in the Amazonian Colombian departments of Guainía and Vaupés. Puinave, Curripaco, Piapoco, Guahibo, and Tucano groups were included. The work was based on community meetings, targeted groups, conversations with shamans and other leaders, home visits, and participation in traditional festivals. Analysis centered on the social, ecologic, and identity roles played by traditional indigenous medical systems; the latter are related with the maintenance of alternatives to the development discourse. The hegemony/ subordination relationship that prevails between the Western and traditional medical systems ispresented, evidencing how the latter has resignified itself, adapting to the contemporary intercultural context, thus questioning the biologist reductionism of official medicine.


Subject(s)
Humans , Ecological Development , Health of Ethnic Minorities , Ethnicity , Medicine, Traditional , Indigenous Peoples , Health Systems
7.
Saúde Soc ; 19(supl.2): 85-95, dez. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-574953

ABSTRACT

O acesso aos serviços de saúde é um direito constitucional. Entende-se como acesso a capacidade de obtenção de cuidados de saúde, quando necessário, de modo fácil e conveniente. Entre os desafios para a gestão em saúde, encontram-se as desigualdades de acesso como um dos principais problemas. As diferenças marcantes nas taxas de utilização dos serviços de saúde apontam as graves desigualdades de acesso refletindo as desigualdades sociais. Este artigo tem por objetivo discutir o acesso ao diagnóstico do HIV pela população negra do município do Rio de Janeiro. Para trabalhar com o objeto proposto, optamos pela metodologia qualitativa. A coleta de dados consistiu na realização de 62 entrevistas semiestruturadas, com pessoas que se autodeclararam pretas ou pardas e que procuraram os Centros de Testagem e Aconselhamento do Município do Rio de Janeiro para a realização do teste anti-HIV. A análise dos dados ocorreu baseada nos pressupostos do Discurso do Sujeito Coletivo. A maioria dos entrevistados não relatou dificuldades para o acesso ao teste anti-HIV. A barreira identificada foi a própria demanda reprimida nos CTA por conta de oferecimento limitado de testes devido a questões de insumo e recursos humanos. Não foi verificada nenhuma fala que demonstrasse discriminação com relação à cor/raça no contato com o serviço. Entre os fatores apontados como facilitadores do acesso ao teste foram: gratuidade do exame, indicação ou referência por profissionais ou serviço de saúde, acesso ao local de realização do teste, credibilidade do serviço, rapidez no atendimento e ausência de burocracia.


Access to health services is a constitutional right. Access is considered as the capacity to obtain health care when necessary, in an easy and convenient way. Challenges for health management include unequal access as one of the main problems. Clear differences in health service usage rates indicate severe access inequality and reflect social inequality. This research aims at discussing the black population's access to the HIV diagnosis in Rio de Janeiro city. The qualitative method was chosen. Data were collected through 62 semi-structured interviews with people who declared themselves black or mulatto and visited the Testing and Counseling Center (TCC) to take the HIV test. Data analysis was based on the premises of the Collective Subject Discourse. Most interviewees did not report any difficulties to get access to the HIV test. The repressed demand at the TCC was identified as a barrier, due to the limited test offer caused by material and human resource issues. No statement was found that demonstrated color/race discrimination during contact with the service. Factors appointed as facilitating test access included: free test, indication or referral by health professionals or service, access to the test site, service credibility, rapid care and absence of bureaucracy.


Subject(s)
Humans , Male , Female , AIDS Serodiagnosis , HIV , Health of Ethnic Minorities , Health Services Accessibility , Qualitative Research
8.
Rev. Esc. Enferm. USP ; Rev. Esc. Enferm. USP;44(3): 732-738, sept. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-561410

ABSTRACT

A mortalidade materna tem se constituído em um dos problemas prioritários de saúde pública, afetando diretamente as mulheres no ciclo grávido puerperal pertencentes às classes sociais menos favorecidas. Diante desta situação o objetivo deste estudo consistiu em identificar associações entre a raça de mulheres residentes no estado da Paraíba, e as variáveis grupo etário, escolaridade e tipo de óbito das mulheres que foram a óbito por morte materna no período de 2000 a 2004. Trata-se de um estudo transversal, cuja fonte de dados constituiu-se de 109 declarações de óbitos maternos. Procedeu-se a uma análise estatística bivariada e multivariada, para avaliar a associação existente entre as variáveis através da regressão logística múltipla. Calculou-se o odds ratio para investigar a associação entre as variáveis. Observou-se que não houve significância estatística entre as variáveis raça e idade, bem como por escolaridade, mas houve indícios significativos de que as mulheres não brancas da Paraíba tiveram mais chance de morrer por morte obstétrica direta (OR=3,55; IC:1,20-10,5). Os resultados mostraram que o risco de mortalidade materna na Paraíba foi maior entre as mulheres não brancas, configurando-se em importante expressão de desigualdade social.


Maternal mortality has been established as one of the priority problems of public health, directly affecting women in the pregnant puerperal cycle and belonging to underprivileged social classes. Considering this situation, the aim of the present study was to identify associations between the race of women living in the state of Paraíba and age, educational level and type of death of women who died of maternal death in the period 2000 to 2004. This cross-sectional study used as a source of data declarations of 109 maternal deaths. Bivariate and multivariate statistical analyses were performed to evaluate the association between variables using multiple logistic regression. The odds ratio to investigate the association between variables was calculated. It was observed that there was no statistical significance between race and age variables or with educational level, but there was significant evidence that non-white women from Paraíba were more likely to die from direct obstetric death than white women , (OR = 3.55; IC: 1,20-10,5). The results showed that the risk of maternal mortality in Paraíba was higher among non-white women, revealing an important expression of social inequality.


La mortalidad materna se ha constituido en uno de los problemas prioritarios de la salud pública, afectando directamente a mujeres en el ciclo grávido-puerperal, pertenecientes a las clases sociales menos favorecidas. Ante esta situación, el objetivo de este estudio consistió en identificar asociaciones entre la raza de mujeres residentes en el estado de Paraíba - Brasil y las variables de grupo etario, escolaridad, y tipo de defunción de las mujeres que fallecieron por muerte materna en el período de 2000 a 2004. Se trata de un estudio transversal, en el que se utilizaron como fuente de datos 109 partidas de defunción maternas. Se procedió a un análisis estadístico bivariado y multivariado para evaluar la asociación existente entre las variables a través de la regresión logística múltiple. Se calculó el odds ratio para investigar la asociación entre las variables. Se observó que no hubo significatividad estadística entre las variables raza y edad, así como con escolaridad, pero existieron indicios significativos de que las mujeres no blancas de Paraíba tuvieron mayores posibilidades de fallecer por muerte obstétrica directa (OR=3,55, IC: 1,20-10,5). Los resultados demostraron que el riesgo de mortalidad materna en Paraíba fue mayor entre las mujeres no blancas, dando forma así a una importante expresión de desigualdad social.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Young Adult , Maternal Mortality/trends , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Maternal Mortality/ethnology , Young Adult
9.
Cad. saúde pública ; Cad. Saúde Pública (Online);25(10): 2111-2124, out. 2009. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-528857

ABSTRACT

This study assessed the associations between female interviewers' self-classified "color/race" and participants' self- and interviewer-classified "color/race". A cross-sectional study was carried out among adult individuals living in Pelotas, southern Brazil. Associations were examined by means of contingency tables and multinomial regression models, adjusting for interviewees' socioeconomic and demographic factors. Individuals aged > 40 years were 2.1 times more likely to classify themselves as brown (versus white) when interviewed by black (as compared to white) interviewers. Participants in the same age group were 2.5 times less likely to classify themselves as black (versus white), when interviewed by black interviewers. These differences were even greater among men 40 years or older. Compared to white interviewers, black female interviewers were 2.5 times less likely to classify men aged > 40 years as black. These results highlight the complexity of racial classification, indicating the influence of the interviewer's physical characteristics on the interviewee's "color/race".


Avaliou-se a relação entre "cor/raça" de entrevistadoras, auto e heteroclassificação de "cor/raça" dos entrevistados. Foi realizado um estudo com indivíduos adultos de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. As associações foram verificadas com tabelas de contingência e modelos multinomiais, ajustando-se para variáveis sócio-econômicas e demográficas dos entrevistados. Indivíduos com > 40 anos tiveram uma chance 2,1 vezes maior de se classificarem como pardos do que como brancos, quando abordados por entrevistadoras pretas, em relação às brancas. Entrevistados dessa mesma faixa etária apresentaram 2,5 vezes menos chances de se classificarem como pretos do que como brancos, ao serem abordados por entrevistadoras pretas. Essas diferenças foram mais expressivas entre homens de > 40 anos. Entrevistadoras pretas tiveram chance 2,5 vezes menor de classificar homens de > 40 anos como pretos do que como brancos, em comparação com as brancas. Os resultados indicam o caráter complexo da classificação racial, sugerindo a influência de características pessoais das entrevistadoras sobre a "cor/raça" dos entrevistados.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Racial Groups/classification , Interviews as Topic , Self Concept , Skin Pigmentation , Age Distribution , Brazil/ethnology , Cross-Sectional Studies , Effect Modifier, Epidemiologic , Logistic Models , Reproducibility of Results , Sex Distribution , Socioeconomic Factors , Urban Population
10.
Rev. saúde pública ; Rev. saúde pública;43(3): 405-412, maio-jun. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-513007

ABSTRACT

OBJETIVO: As mortes por causas externas representam um dos mais importantes desafios para a saúde pública, sendo a segunda causa de óbito no Brasil. O objetivo do estudo foi analisar os diferenciais de mortalidade por causas externas segundo raça/cor da pele. MÉTODOS:Estudo descritivo realizado em Salvador (BA), com 9.626 registros de óbitos por causas externas entre 1998 e 2003. Dados foram obtidos do Instituto Médico Legal e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O indicador "anos potenciais de vida perdidos" foi utilizado para identificar diferenciais entre grupos etários, de raça/cor da pele e sexo. RESULTADOS: As mortes por causas externas determinaram perda de 339.220 anos potenciais de vida, dos quais 210.000 foram devidos aos homicídios. Indivíduos negros morreram em idades mais precoces e perderam 12,2 vezes mais anos potenciais de vida devido a mortes por homicídio que indivíduos brancos. Embora a população negra (pardos e pretos) fosse três vezes maior que a população branca, o número de anos perdidos daquela foi 30 vezes superior. A população de pretos era 11,4% menor que a população branca, mas apresentou anos perdidos quase três vezes mais. Mesmo após a padronização por idade, mantiveram-se as diferenças observadas no indicador de anos potenciais perdidos/100.000 hab e nas razões entre estratos segundo raça/cor. CONCLUSÕES: Os resultados mostram diferenciais na mortalidade por causas externas segundo raça/cor da pele em Salvador. Os negros tiveram maior perda de anos potenciais de vida, maior número médio de anos não vividos e morreram, em média, em idades mais precoces por homicídios, acidentes de trânsito e demais causas externas.


OBJECTIVE: Deaths by external causes represent one of the most important challenges for public health and are the second cause of death in Brazil. The aim of this study was to analyze differentials in mortality by external causes according to race/skin color. METHODS: A descriptive study was carried out in Salvador, Northeastern Brazil, using 9,626 cases of deaths by external causes between 1998 and 2003. Data were obtained from the Forensic Medicine Institute and from Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Brazilian Institute of Geography and Statistics). The indicator "potential years of life lost" was utilized to identify the existence of differences among age groups, sex groups and race/skin color groups. RESULTS:Deaths by external causes provoked the loss of 339,220 potential years of life, of which 210,000 were due to homicides. Nonwhite individuals died at earlier ages and lost 12.2 times as much potential years of life due to deaths by homicidies than white individuals. Although the nonwhite (black and mixed) population was three times larger than the white population, its number of potential years of life lost was 30 times higher. The population of blacks was 11.4% smaller than the white population, but its loss of potential years of life was almost three times higher. Even after the adjustment for age, the differences observed in the indicator potential years of life lost/100,000 inhabitants and in the ratios between strata according to race/skin color were maintained. CONCLUSIONS: The results showed differentials in mortality by external causes according to race/skin color in Salvador. The nonwhite population had greater loss of potential years of life, higher average number of years not lived and, on average, they died at an earlier age due to homicides, traffic accidents an all other external causes.


OBJETIVO: Las muertes por causas externas representan uno de los más importantes desafíos para la salud pública, siendo la segunda causa de óbito en Brasil. El objetivo del estudio fue analizar los diferenciales de mortalidad por causas externas según raza/color de la piel. MÉTODOS: Se realizó estudio descriptivo en Salvador, BA, con 9.626 registros de óbitos por causas externas entre 1998 y 2003. Los datos se obtuvieron del Instituto Médico Legal e Instituto Brasilero de Geografía y Estadística. El indicador "años potenciales de vida perdidos" fue utilizado para identificar diferenciales entre grupos erarios, de raza/color de la piel y sexo. RESULTADOS: Las muertes por causas externas determinaron pérdida de 339.220 años potenciales de vida, de los cuales 210.000 fueron debidos a los homicidios. Individuos negros murieron en edades más precoces y perdieron 12,2 veces más años potenciales de vida debido a homicidios que individuos blancos. A pesar de que la población negra (pardos y negros) era tres veces mayor que la población blanca, el número de años perdidos de la primera fue 30 veces superior. La población de negros era 11,4% menor que la población blanca, pero presentó años perdidos casi tres veces mayor. Aún después de la estandarización por edad, se mantuvo las diferencias observadas en el indicador de años potenciales perdidos/100.000 hab y en las razones entre estratos según raza/color. CONCLUSIONES: Los resultados muestran diferenciales en la mortalidad por causas externas según raza/color de la piel en Salvador. Los negros tuvieron mayor pérdida de años potenciales de vida, mayor número promedio de años no vividos y murieron, en promedio, en edades más precoces por homicidios, accidentes de tránsito y demás causas externas.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Racial Groups/statistics & numerical data , Life Expectancy , Wounds and Injuries/mortality , Accidents, Traffic/mortality , Brazil/epidemiology , Brazil/ethnology , Cause of Death , Racial Groups/ethnology , Homicide/ethnology , Homicide/statistics & numerical data , Life Tables , Wounds and Injuries/ethnology
11.
Rev. panam. salud pública ; 25(2): 128-133, Feb. 2009. mapas, tab, ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-512375

ABSTRACT

Objectives. To provide information on hantavirus pulmonary syndrome (HPS) knowledge and practices among a cluster of the rural Japanese communities near La Plata in central Argentina, an area with confirmed HPS cases. Particular emphasis was placed on testing the hypothesis that there would be differences between household use of HPS prevention measures based on the head-of-household’s knowledge of HPS. Methods. A questionnaire was designed in three sections: (1) household demographic characteristics, (2) HPS knowledge, and (3) HPS preventive measures. Questionnaires were givento the household head or other adult representing the household at an HPS prevention seminar sponsored by the Japanese Association of La Plata in February 2007. Total HPS knowledgescores were dichotomized into high (equal to or more than the median knowledge score) and low (less than the median). Differences between the two household groups were categorized,according to the degree of HPS knowledge, and analyzed. Results. The 86 households that responded accounted for about 72% of the total study households in the area. The median knowledge score of 5 (range: 0–9, of 10) divided the study households into two groups: high knowledge score group (n = 40) and low knowledge scoregroup (n = 46). The findings suggest an association between a household’s accurate HPS knowledge and its respective use of HPS preventive measures. Conclusions. The findings of the study have important implications for taking further steps toward improved HPS management and prevention strategies.


Objetivos. Documentar los conocimientos y las prácticas relacionadas con el síndrome pulmonar por hantavirus (SPH) en un conglomerado de comunidades rurales japonesas cerca de La Plata, en la parte central de Argentina, una zona con casos confirmados de SPH. Se hizo hincapié especial en probar la hipótesis de que habría diferencias en el empleo de medidas preventivas contra el SPH en los hogares según el nivel de conocimientos del jefe de familia sobre este síndrome. Métodos. Se diseñó un cuestionario con tres secciones: a) características demográficas del núcleo familiar, b) conocimientos sobre el SPH y c) medidas preventivas contra elSPH. Los cuestionarios se aplicaron a los jefes de familia o a algún adulto que representara al núcleo familiar durante un seminario sobre prevención del SPH patrocinado por la Asociación Japonesa de La Plata en febrero de 2007. El conocimiento sobre el SPH se clasificó según su puntuación total en alto (igual o mayor que la mediana de las puntuaciones) y bajo (menor que la mediana). Se analizaron las diferencias entre los dos grupos según el grado de conocimientos sobre el SPH. Resultados. Respondieron representantes de 86 hogares, aproximadamente 72% deltotal de la zona. La mediana de la puntuación fue de 5 (entre 0 y 9 en una escala de 10) y permitió clasificar los hogares en dos grupos: 40 tenían un nivel de conocimientos alto y 46, bajo. Los resultados indicaron una asociación entre los conocimientos correctos sobreel SPH en un hogar y el empleo de medidas preventivas contra el SPH en ese hogar. Conclusiones. Estos resultados tienen implicaciones importantes para emprender accionesdirigidas a mejorar el control y la prevención del SPH.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Hantavirus Infections/prevention & control , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Argentina , Japan/ethnology , Surveys and Questionnaires
12.
Rev. panam. salud pública ; 22(6): 405-416, dic. 2007.
Article in Spanish | LILACS, MINSALCHILE | ID: lil-475118

ABSTRACT

Acknowledging the differences between individuals based on their unique identity is a basic requirement for achieving equity. A review of international human rights efforts and the recommendations and declarations of global conferences and regional summits as they redirect policy to battle discrimination shows a positive evolution in the concept of ethnicity/race. This is evident in the transition from using "invisible" differences as an equalizing measure to respecting lifestyle diversity and acknowledging that individuals have a right to be valued for their differences. This evolution in the ethnicity/race concept has been pivotal to building multiethnic, multicultural, and multilingual nations in which minority groups are involved in framing equitable health policies and programs. This study covers the time period from 1948 to the present day, identifying four stages in the concept's evolution that coincide with milestones in the political and social relationship between government institutions and ethnic minority groups. The results of these five decades of positive progress is a heightened appreciation for differences, which underlies multiethnic societies and surpasses any one of the tangible benefits received by minority groups. The progress of democratic societies depends heavily on this concept, one that ensure a stronger foundation for future development.


Subject(s)
Humans , History, 20th Century , History, 21st Century , Racial Groups/history , Ethnicity/history , Health Policy , Social Justice , Human Rights , Latin America
13.
Saúde Soc ; 16(2): 156-162, maio-ago. 2007.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-476029

ABSTRACT

Realiza-se uma breve discussão da introdução das noções de raça/etnia e etnicidade no campo da saúde pública no Brasil, destacando-se a emergência dessa questão no contexto da universalização das políticas públicas sociais e tendo como pano de fundo a experiência de realização de cursos de extensão na área de saúde pública.


This report discusses the introduction of the conceps of race, ethnics and ethnicity in Brazilian public health policies highlighting the relationships between ethnicity and universal social policies, departing from universities extension courses in public health.


Subject(s)
Ethnicity , Health Workforce , Public Health
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