Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 8 de 8
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. bras. psicanál ; 55(3): 61-80, jul.-set. 2021. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1341197

ABSTRACT

O autor discute fatos clínicos que se manifestam como estranhos "acidentes" no campo analítico. O analista se assusta com o surgimento abrupto de descargas, atos, sintomas, imagens e situações que o deixam perplexo e estranho. Tem a impressão de que está participando de situações que correspondem ao estranho inquietante descrito por Freud. Através de material clínico, o autor propõe que esses acidentes indicam a substituição do conhecido, do familiar, pelo não familiar. Mas o desconhecido não é inteiramente desconhecido, porque se refere a experiências primitivas que não foram suficientemente simbolizadas. Essa ambiguidade se manifesta na desorientação do analista, que não sabe se sua função analítica está intacta ou perturbada. É demonstrado que ambas as situações estão de fato presentes. Aspectos teóricos são discutidos.


The author writes about clinical facts that happen as strange "incidents" in the field of analysis. The analyst is astonished by the abrupt rise of release, actions, symptoms, images and situations that made him feel perplexed and strange. He has that impression he is part of situations related to Freud's uncanny theory. Through clinical material, the author proposes these incidents are about replacing the familiar for the unfamiliar. What is not familiar is not completely unknown, though. It is related to primitive experiences that haven't been signified enough. This ambiguity manifests in making the analyst disoriented, not sure if his analytical role is intact or disturbed. It is shown that both situations are actually present. Theoretical aspects are discussed.


El autor discute datos clínicos que se manifiestan como extraños "accidentes" en el campo analítico. El analista se asusta con el surgimiento abrupto de descargas, actos, síntomas, imágenes y situaciones que le dejan perplejo. Tiene la impresión de que está participando de situaciones que corresponden al extraño inquietante descrito por Freud. A través de material clínico, el autor propone que esos accidentes indican la sustitución del conocido, del familiar, por el no familiar. Pero lo desconocido no es totalmente desconocido, porque se refiere a experiencias primitivas que no fueron simbolizadas lo suficiente. Esa ambigüedad se manifiesta en la desorientación del analista, que no sabe si su función analítica está intacta o alterada. Está demostrado que ambas situaciones de hecho están presentes. Aspectos teóricos son discutidos.


L'auteur discute des faits cliniques qui se manifestent comme des « accidents ¼ étranges dans le champ analytique. L'analyste s'étonne du surgissement abrupt de décharges, d'actes, de symptômes, d'images et de situations qui le laissent perplexe et étrange. Il a la sensation qu'il participe à des situations qui correspondent à l'étrange inquiétant décrit par Freud. Au moyen d'un matériel clinique, l'auteur propose que ces accidents indiquent le remplacement du connu, du familier, par le non familier. Mais l'inconnu n'est pas tout à fait inconnu, car il fait référence à des expériences primitives qui n'ont pas été suffisamment symbolisées. Cette ambiguïté se manifeste dans la désorientation de l'analyste qui ne sait pas si sa fonction analytique était intacte ou perturbée. On démontre que les deux situations sont vraiment présentes. On discute des aspects théoriques.

2.
Rev. bras. psicanál ; 54(1): 188-197, jan.-mar. 2020. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1288887

ABSTRACT

A partir da possibilidade de o psicanalista se deixar implicar por diferentes estímulos e em diferentes territorios (psicanálise a céu aberto), o autor se propõe a descrever as impressões e reflexões produzidas pela visita a algumas instalações de Cildo Meireles localizadas no Instituto Inhotim.


Based on the possibility that the psychoanalyst would allow oneself to be involved by different stimuli and in different territories (psychoanalysis under the open sky), the author proposes to describe the impressions and reflections produced by the visit to some installations by Cildo Meireles located at Instituto Inhotim.


Basado en la posibilidad de que el psicoanalista se deje involucrar por diferentes estímulos y en diferentes territorios (psicoanálisis a cielo abierto), el autor propone describir las impresiones y reflexiones producidas por la visita a algunas instalaciones de Cildo Meireles ubicadas en el Instituto Inhotim.


Tout en se basant sur la possibilité que le psychanalyste se laisse impliquer par différents stimuli et dans des différents territoires (psychanalyse en plein air), l'auteur se propose de décrire les impressions et les réflexions nées à la suite de la visite de quelques installations de Cildo Meireles situées à l'Institut Inhotim.

3.
Psicol. USP ; 31: e180139, 2020.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1135810

ABSTRACT

Resumo O artigo trata dos elementos ligados à repetição como característica da intencionalidade estética nas obras de arte. Mostramos como a repetição, acompanhada da reflexão freudiana acerca do estranho (Unheimlich), é evidenciada na necessidade do artista de repetir um novo encontro com a obra, na intenção de produzir um novo encontro com o mais radical de si. Ilustramos esta ideia com os aportes trazidos pela teoria estética contemporânea de Jacques Derrida e Georges Didi-Huberman, que observam o fenômeno da desvalia (désaisissement), certa restrição de visibilidade que causa uma cegueira do objeto. Apresentamos uma breve resenha clínica sobre um caso atendido por nós em que a vivência de emoções é obstaculizada, favorecendo o aparecimento de uma fala repetida na dimensão da clínica.


Abstract This article analyzes elements that function as repetitions in pieces of art. We demonstrate how repetition, together with Freud's concept of the uncanny (Unheimlich) can be seen in the artist's need to have a new encounter with the same piece in order to once again meet what is most radical in oneself. We utilize the contemporary aesthetic theory of Jacques Derrida and Georges Didi-Huberman as theoretical framework, as they observe the phenomenon of devaluation (désaisissement), which is an impossibility of visibility that causes a blindness towards the object. We present a brief clinical review of a case we dealt with wherein the experience of emotions is hampered, favoring the appearance of a repeated speech in the clinic.


Résumé L'article traite des éléments liés à la répétition comme une caractéristique de l'intentionnalité esthétique dans les œuvres d'art. Nous montrons comment la répétition, accompagnée de la réflexion freudienne sur l'étrange (Unheimlich), se manifeste dans le besoin de l'artiste de répéter une nouvelle rencontre avec l'œuvre, afin de produire une nouvelle rencontre avec le plus radical de lui-même. Nous illustrons cette idée avec les contributions apportées par la théorie esthétique contemporaine de Jacques Derrida et Georges Didi-Huberman, qui observent le phénomène de dessaisissement, une certaine impossibilité de visibilité qui provoque une cécité de l'objet. Nous présentons une brève revue clinique d'un cas que nous avons traité dans lequel l'expérience des émotions est entravée, favorisant l'apparition d'un discours répété dans la dimension de la clinique.


Resumen El artículo aborda los elementos vinculados a la repetición como característica de la intencionalidad estética en las obras de arte. Se plantea cómo la repetición, acompañada de la reflexión freudiana acerca del extraño (Unheimlich), se evidencia en la necesidad del artista de repetir un nuevo encuentro con la obra, con la intención de producir un nuevo encuentro con el más radical de sí. Para ello, se utilizó los aportes de la teoría estética contemporánea de Jacques Derrida y Georges Didi-Huberman, quienes observan el fenómeno de desapoderamiento (désaisissement), una restricción de la visibilidad que produce una ceguera del objeto. Se presenta una breve reseña clínica sobre un caso atendido en que la vivencia de emociones es obstaculizada, favoreciendo la aparición de un habla repetida en la dimensión de la clínica.


Subject(s)
Art , Esthetics/psychology , Psychoanalysis
4.
J. psicanal ; 52(97): 51-66, jul.-dez. 2019. ilus
Article in Portuguese | INDEXPSI, LILACS | ID: biblio-1114944

ABSTRACT

O autor vale-se inicialmente de experiências pessoais de sua vida e de análise para desenvolver o tema do estranho/duplo, tal como referido no texto "The uncanny", de Freud. Discorre sobre a dificuldade de tolerarmos o encontro com o estranho-inquietante que somos nós mesmos, com quem vamos deparando na experiência analítica, e a perplexidade trazida por ele - ou melhor, eles, pois não somos apenas um outro, mas muitos outros no grupo que nos constitui. Tal como destaca Bion em seu livro A memoir of the future, somos um grupo de estranhos, como tiranossauro, ameba, somitos, aristocratas, homem primitivo assassino e brutal, astrofísico, prostituta, diabo, sacerdote, vilão de ficção, fanáticos religiosos etc. O trabalho do analista seria única e exclusivamente apresentar e intermediar o encontro de um indivíduo com ele mesmo, ou seja, com estranhos que vão surgindo a cada sessão ou a cada momento da análise. A possibilidade de acolher e assimilar esses estranhos, desde os mais brutais e violentos aos mais amorosos e sofisticados permitiria ao indivíduo equipar-se para manejar de forma realista seus aspectos virulentos e instrumentar-se com eles, pois, na falta deles, torna-se incapaz de lidar com as situações internas e externas de modo favorável, arriscando até mesmo sua própria sobrevivência. Uma relação genuinamente amorosa de uma pessoa com ela mesma só seria possível com o reconhecimento e aceitação de tudo o que seria ela mesma, por mais que possa lhe parecer assustador. Sua condição para estabelecer vínculos igualmente genuínos e amorosos com terceiros estaria intimamente ligada a essa possibilidade de casar-se consigo própria, seja lá o que isso venha a ser.


The author begins considering his personal experiences in his private life and in analysis to develop the work concerned with the uncanny/double, as it was first mentioned by Freud in his work "The uncanny". He writes about the difficulties we have to tolerate the encounter with the perplexing uncanny-disturbing double that are ourselves as we face him in analysis. He enhances that we are not only one stranger to ourselves, but many, constituting a group or more frequently an agglomerated of characters as pointed out by Bion in his book "A Memoir of the Future" constituted by aspects that are very primordial and primitive (Amoeba, T. Rex, somites etc.) and very sophisticated ones (astronomer, great poets, psychoanalyst...) that present themselves in the course of the analysis. The analyst's task would be to present one to oneself and to intermediate this encounter with the various characters that constitute us in order to allow the assimilation of these aspects. Their recognition and acceptance would make possible the development of a real capacity to deal and manage them either intrapsychically or in everyday life in a favorable way. The absence of recognition of our violent and greedy aspects is risky because a naïf outlook is a danger to our survival. If recognized and accepted they can be turned into important tools if the person is also capable of true love and capacity to repair. Someone's real genuine and loving relationship to oneself is possible only with the acceptance of everything that constitutes him/her, even though this might be a frightening experience. This is also the main condition to have a real and loving relationship with other people.


El autor inicialmente se basa en experiencias personales de su vida y análisis para desarrollar el tema del extraño/doble, como se menciona en el texto "The uncanny" de Freud. Discute la dificultad de tolerar el encuentro con el extraño inquietante que nosotros mismos estamos encontrando en la experiencia analítica y la perplejidad que él, o más bien ellos, porque no somos solo otro sino muchos otros en el grupo que nos constituye, como señala Bion en su libro Una memoria del futuro, desde los aspectos más primordiales (como Amoeba, Tyrannosaurus Rex, somitas etc.) hasta los más sofisticados (astrofísico, grandes poetas, psicoanalistas ...). El trabajo del analista consistiría única y exclusivamente en presentar y mediar el encuentro de un individuo consigo mismo, es decir, con los extraños que emergen en cada sesión o en cada momento del análisis. La posibilidad de acoger y asimilar a estos extraños, desde los más brutales y violentos hasta los más amorosos y sofisticados, permitiría al individuo equiparse para manejar de manera realista sus aspectos virulentos e instruirse con ellos, ya que en su ausencia se vuelve incapaz de lidiar favorablemente con situaciones internas y externas, incluso arriesgando su propia supervivencia. Una relación genuinamente amorosa con uno mismo solo sería posible con el reconocimiento y la aceptación de todo lo que sería uno mismo, por más aterrador que parezca. Su condición para establecer vínculos igualmente genuinos y amorosos con los demás estaría estrechamente relacionada con esta posibilidad de casarse con ella, sea lo que sea.


L'auteur s'appuie d'abord sur des expériences tirées de sa vie et de son analyse personnelles pour développer le thème de l'étrange(r)/double, évoqué dans le texte de Freud intitulé "The uncanny". Il aborde la difficulté de tolérer la rencontre avec l'inconnu-troublant qui est le soi-même qui nous est presenté dans l'expérience analytique et la perplexité qu'il - ou plutôt eux, car nous ne sommes pas simplement un autre mais beaucoup d'autres qui forment le groupe qui nous constitue, tel que le souligne Bion dans son livre A memoir of the future - nous déclanche. Ce groupe est formé des aspects les plus primordiaux (tels que Amoeba, Tyrannosaurus Rex, somites etc.) jusqu'aux plus sophistiqués (astrophysicien, grands poètes, psychanalyste etc.). Le travail de l'analyste serait uniquement et exclusivement de présenter et de servir d'intermédiaire pour la rencontre d'un individu avec lui-même, c'est-à-dire, avec les inconnus qui émergent à chaque session ou à chaque moment de l'analyse. La capacité de recevoir chez soi et d'assimiler ces étrange(r)s, des plus brutaux et violents aux plus aimants et sophistiqués, permettrait à l'individu de s'équiper pour gérer de manière réaliste ses aspects virulents et de s'instrumenter avec eux, car en leur rejetant et en les ignorant, il devient incapable de gérer les situations internes et externes de manière favorable, voire risquer sa propre survie. Une relation véritablement amoureuse avec soi-même ne serait possible qu'avec la reconnaissance et l'acceptation de tout ce qui serait le soi-même, aussi effrayant que cela puisse paraître. Sa condition pour établir des liens authentiques et amoureux avec les autres serait étroitement liée à cette possibilité de se marier avec soi-même, n'important ce que cela puisse se révéler.


Subject(s)
Psychoanalysis , Love
5.
Rev. bras. psicanál ; 53(3): 116-132, jul.-set. 2019. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1288840

ABSTRACT

O autor propõe que a introdução da experiência do estranho na obra de Freud caracteriza uma virada paradigmática, com base no campo da estética, em direção a um resto de real do pai da horda primitiva e à concepção de existir uma tendência desarticuladora, a pulsão de morte. Propõe ainda que há uma função desnaturalizante intrínseca ao ser humano, decorrente da incorporação do pai da horda primitiva, que tem efeito de corte e que só pode ser capturada na transferência por meio de um estado psíquico particular de ruptura e abertura para o novo. É a partir desse resto negativado que o ser humano se funda, e em torno do qual a vida se constitui. Um extrato da clínica é apresentado para situar a experiência estética no campo transferencial.


The author proposes that the introduction of the experience with the strange in Freud's work describes a paradigmatic turning-point, based on the aesthetics, towards part of the real from the primitive father and the conception of a non-integrating tendency existing, the death instinct. He also proposed that there is a denaturing function intrinsic to the human being, due to the incorporation of the primitive father, which brings rupture and can only be captured in transference through a particular psychic state of rupture and openness to the new. The human being establishes himself from this denying phase, and has his life around it. Part of the clinical experience is shown to position the aesthetic experience in the transference field.


El autor propone que la introducción de la experiencia de lo extraño en la obra de Freud caracteriza un giro paradigmático, basado en el campo de la estética, en dirección a un resto de real del padre de la horda primitiva y a la concepción de existir una tendencia desarticuladora, la pulsión de muerte. Propone también que existe una función desnaturalizante intrínseca al ser humano, resultante de la incorporación del padre de la horda primitiva, que tiene efecto de corte y que solo puede ser capturada en la transferencia mediante un estado psíquico particular de ruptura y apertura para lo nuevo. Es a partir de este resto negativo que el ser humano se funda, y en torno al cual la vida se constituye. Un extracto de la clínica se presenta para situar la experiencia estética en el campo transferencial.


L'auteur propose que l'introduction de l'expérience de l'étrange dans l'oeuvre de Freud caractérise un tournant paradigmatique, appuyé sur le champ de l'esthétique, vers un reste de réel du père de la horde primitive et vers la conception d'existence d'une tendance à désarticulation : la pulsion de morte. Il soutient encore qu'il y a une fonction dénaturante inhérente de l'être humain, qui découle de l'incorporation du père de la horde primitive, ce qui a un effet de coupure et que cette fonction ne peut être capturée que dans le transfert, au moyen d'un état psychique particulier de rupture et d'ouverture sur le nouveau. C'est sur ce reste négatif que l'être humain établit ses fondations, et c'est au tour de celui-là que la vie se constitue. Pour situer l'expérience esthétique dans le champ transférentiel, on présente un extrait de la clinique.

6.
Rev. bras. psicanál ; 53(3): 133-149, jul.-set. 2019. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1288841

ABSTRACT

Neste artigo, a autora trata de sua experiência clínica com Moscarda, paciente nomeado com base na obra de Luigi Pirandello. Esse nome é utilizado por aludir à intensidade do contato do analista com pacientes que apresentam fortes traços psicóticos. No caso abordado, a aproximação com o estranho no paciente, na analista e na dupla foi um estímulo à reflexão sobre os desafios do analista em sua mente, para desenvolver sua função alfa e mantê-la operante, e sobre a importância do trabalho de working toward, a fim de alcançar a mente primitiva do paciente e acessar e desenvolver a função alfa dele a partir da experiência emocional do analista.


In this article the author talks about her clinical experience with Moscarda, a patient named based on Luigi Pirandello's work. This name is used as it refers to the intense contact between the analyst and the patients who show strong psychotic traces. In the case discussed, the closeness to the strange from the patient, to the analyst and both, was brought for critical thinking on the challenges the analyst has in her mind, in order to develop its alpha function and keep it working, as well as on the relevance of the working toward, in order to reach the patient's primitive mind and access and develop his alpha function from the analyst's emotional experience.


En este artículo, la autora aborda su experiencia clínica con Moscarda, paciente nombrado con base en la obra de Luigi Pirandello. Este nombre se utiliza para hacer alusión a la intensidad del contacto del analista con pacientes que presentan fuertes rasgos psicóticos. En el caso abordado, la aproximación con lo extraño en el paciente, en la analista y el dúo fue un estímulo a la reflexión sobre los desafíos del analista en su mente, para desarrollar su función alfa y mantenerla operativa, y sobre la importancia del trabajo de working toward, con el objetivo de alcanzar la mente primitiva del paciente y acceder y desarrollar su función alfa a partir de la experiencia emocional del analista.


Dans cet article l'auteur aborde son expérience clinique avec Moscarda, un patient dont le nom a son origine dans l'oeuvre de Luigi Pirandello. Il est employé pour faire allusion à l'intensité du contact de l'analyste avec les patients qui présentent d'importants traits psychotiques. Dans le cas évoqué, la proximité à l'étrange, qui concerne soit le patient, soit l'analyste soit les deux, a été un stimulus à la réflexion sur les défis de l'analyste dans son esprit, pour développer sa fonction alpha et la maintenir en activité et, encore, sur l'importance du travail de working toward, afin d'atteindre l'esprit primitif du patient et d'accéder et développer la fonction alpha de ce dernier, qui se fonde sur l'expérience émotionnelle de l'analyste.

7.
Rev. bras. psicanál ; 53(1): 49-62, jan.-mar. 2019. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1288795

ABSTRACT

Neste artigo, apresentamos uma situação clínica na qual o analista viveu o seu ódio como uma experiência estranha (unheimlich). Discutimos como o ódio do analista se relacionou com a necessidade de proteção narcísica contra o perigo da indiferenciação entre o eu e o outro. Conjeturamos que o abalo das fronteiras do eu e a sensação de automatismo foram os dois fatores que levaram o analista a viver o seu ódio como um fenômeno estranho


A clinical situation is presented in which the analyst experienced hatred as an uncanny (Unheimliche) occurrence. We discuss how the analyst's hatred was related to a need for narcissistic protection against the danger of undifferentiation between Self and other. We conjecture that a disruption of the boundaries of Self and a feeling of automatism were the principal factors leading the analyst to experience hatred as an uncanny phenomenon.


Tenemos el objetivo de presentar una situación clínica en la que el analista vivió su odio como una experiencia extraña (Unheimliche). Discutimos cómo el odio del analista se relaciona con la necesidad de protección narcisista contra el peligro de la indiferenciación entre el Yo y el otro. Conjeturamos que la sacudida de las fronteras del Yo y la sensación de automatismo fueron los factores principales que llevaron al analista a vivir su odio como un fenómeno extraño.


Notre objectif est de présenter une situation clinique dans laquelle l'analyste a vécu sa haine comme une expérience étrange (Unheimliche). Nous discutons comment la haine de l'analyste établit une relation avec le besoin de protection narcissique contre le danger de l'indifférenciation entre le Soi et l'autre. Nous présumons que la secousse des frontières du Soi et le sentiment d'automatisme ont été les deux facteurs qui ont amené l'analyste à vivre sa haine comme un phénomène étrange.

8.
Psicol. USP ; 22(4): 747-770, out.-dez. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-611193

ABSTRACT

Abordaremos, neste artigo, a noção de alteridade, que se encontra intrinsecamente articulada na obra freudiana ao estado de desamparo do ser humano. O recém-nascido, por causa de sua imaturidade motora e psíquica, é incapaz de satisfazer por si só suas necessidades vitais de sobrevivência, o que tem como contrapartida a dependência do outro, condição estruturante do próprio sujeito. Analisa-se a alteridade como um complexo com dupla face, tecido em uma relação que remete ao mesmo tempo ao semelhante e ao estranho, o que engendra um risco para o sujeito: não há qualquer garantia quanto ao que se pode esperar do outro. Debruçar-nos-emos sobre esse estado característico do início da vida, que lança o homem ao campo do outro, da linguagem e da cultura, para mostrar como se dá o processo de constituição psíquica. Propomos que o estado de desamparo está associado à incerteza e à ausência de garantias provindas do outro.


This article deals with the notion of alterity (otherness), which is inextricably coupled, in Freudian works, to the state of helplessness of the human being. The newborn, due to its motor and psychic underdevelopment, is unable to satisfy on its own the vital needs for survival, therefore entailing a dependence on the other, a condition that shapes one’s self. Alterity is analysed as a complex with double face, woven into a relationship that refers both to the familiar and the strange, which creates a risk for the self: there is no guarantee about what to expect from the other. We will delve into this defining state of early life, which throws one’s being into the field of the other, and of language and culture, to show how the process of psychic constitution takes place. We propose that helplessness is associated to the uncertainty and lack of assurances given by the other.


Dans cet article nous nous proposons d´étudier la notion d´altérité, qui se trouve intrinséquement articulée dans l´oeuvre freudienne à la détresse de l´être humain. Le nouveau-né, à cause de son immaturité motrice et psychique, est incapable de satisfaire lui-même ses nécessités vitales de survie, ce qui entraîne la dépendance de l´autre, condition structurante du sujet lui-même. On analyse l´altérité comme un complexe à double face, tissé dans une relation qui renvoit à la fois au similaire et à l´étrange, ce qui engendre um risque pour le sujet: il n´y a aucune garantie de ce qu´on peut attendre de l´autre. Nous nous concentrerons sur cet état caractéristique du début de la vie, qui jette l´homme au champ de l´autre , du langage et de la culture, pour montrer comment se passe le procès de la constitution psychique. Nous présentons le détresse étant associé à l´incertitude et à l´absence de garanties provenues de l´autre.


En el presente artículo nos proponemos a trabajar el concepto de alteridad, que se encuentra intrínsecamente articulado en la obra freudiana con el estado de desamparo del ser humano. El recién-nacido, a causa de su imaturidad motora y psíquica, es incapaz de satisfacer por si sólo sus necesidades vitales de sobrevivencia, lo que tiene como contrapartida la dependencia del otro, condición estructurante del sujeto. Se analiza la alteridad como un complejo con doble faz, tramado en una relación que remite a la vez al semejante y al extraño, lo que engendra un riesgo para el sujeto: no hay ninguna garantía cuanto a aquello que se puede esperar del otro. Abordaremos ese estado característico del inicio de la vida, que lanza el hombre en el campo del Otro, del lenguaje y de la cultura, para así mostrar cómo se da el proceso de la constitución psíquica. Proponemos que el estado de desamparo está asociado a la inseguridad y a la ausencia de garantías provenidas del otro.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Helplessness, Learned , Interpersonal Relations , Psychoanalytic Theory
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL