ABSTRACT
Este artigo visa avaliar o impacto psicossocial (IP) dos cuidadores familiares (CF) e pacientes pré-transplante hepático. Trata-se de um estudo transversal e quantitativo, realizado no HC/UFMG. Foram aplicados três instrumentos: características demográficas, clínicas e, para IP, o inventário de Zarit. Os dados foram analisados por estatística descritiva e comparativa, utilizando-se o teste de Shapiro-Wilk, qui-quadrado e Kruskal-Wallis. Dos 119 participantes, a idade foi 50 ± 12; 73% eram homens; 70% eram casados; 60% possuíam ensino fundamental e 13% trabalhavam. O maior percentil de CF foi filhos, com 38,7% e o alfa foi = 0,81. Foi verificou-se relação entre masculino (0,018), escolaridade (0,014), encefalopatia (0,039), número de medicamentos (0,029) e alegria (0,028) com IP. Quando maior escolaridade, a alegria e quando não há doenças concomitantes, menor foi o IP nos CF. O maior IP nos CF foi dos pacientes homens, menor escolaridade, com encefalopatia, quando havia doença concomitante e maior número de medicamentos.
The psychosocial impact (PI) of familial caregivers (FC) on liver pre-transplant patients is assessed by a transversal and quantitative study undertaken at the HC of the UFMG, Brazil. Three tools were employed, namely, demographic and clinical characteristics and Zarit Inventory for PI. Data were analyzed by descriptive and comparative statistics with Shapiro-Wilk, χ2 and Kruskal-Wallis tests. Further, 73% of the 119 participants were males, aged 50 ± 12; 70% were married; 60% had basic schooling and 13% were employed. Highest percentage of FCs was made up of patients´ children, with α at 0.81. Relationship between males (0.018), schooling (0.014), encephalopathy (0.039), number of drugs (0.029) and happiness (0.028) with PI was reported. Highest schooling rate meant more happiness and, with less concomitant diseases, the lower was PI in FCs. Highest PI rate in FCs occurrred in male patients, with low schooling, with encephalopathy, when a concomitant disease and greater number of drugs occurred.
ABSTRACT
Introducción: El cuidador familiar cuestiona su capacidad para cuidar cuando la persona que cuida sufre una descompensación aguda de la enfermedad crónica y requiere hospitalización en una unidad de pacientes críticos. En esta situación, se hace fundamental determinar la autoeficacia o capacidad del cuidador para organizar y ejecutar un cuidado que sea eficaz y que permita prevenir conductas riesgosas, tanto para su salud como para la de su familiar. Objetivo: Conocer la percepción de autoeeficacia del cuidador familiar de la persona en estado crítico por descompensación de su enfermedad crónica, que se encuentra en las Unidades de Paciente Crítico del Hospital Dr. Guillermo Grant Benavente de Concepción, y relacionarla con sus características biopsicosociales y con los indicadores de morbilidad de la persona hospitalizada. Metodología: Estudio cuantitativo, correlacional y de corte transeccional. Se aplicó la Escala de Autoeficacia para el Cuidado, la Escala de Autoestima y un cuestionario semiestructurado a 97 cuidadores familiares. Resultados: La autoeficacia fue mayor en los cuidadores hombres y se obtuvo una relación estadísticamente significativa con edad, nivel de estudios, autoestima, conocimiento del tratamiento y duración de la enfermedad. Conclusiones: Se observó cómo algunas características biopsicosociales del cuidador e indicadores de morbilidad de la persona en estado crítico se relacionan con su percepción de autoeeficacia e influyen en su decisión de adoptar una conducta promotora de salud frente a su autocuidado y el de su familiar.
Introduction: The familial caregivers question their capacity to care when patients suffer acute decompensations due to their chronic illnesses and require hospitalization in critical patients units. In these situations, it is fundamental to determine the caregiver self-efficacy in organizing and providing care which is effective and allows the prevention of risk-posing behaviors, both from the patients as well as from the patients' families. Objective: To explore the self-efficacy perception of familial caregivers towards the persons in critical status admitted to Critical Patient Units of the ''Dr. Guillermo Grant Benavente de Concepción'' hospital, as well as the related associations with bio-psycho-social characteristics and morbidity indicators. Methodology: This is a quantitative, correlational and trans-sectional study. A Care Self-Efficacy scale, a Self-Esteem scale, and a semi-structured questionnaire were conducted with 97 familial caregivers. Results: Self-Efficacy was higher among male caregivers, and statistically significant relations with age, level of studies, self-esteem, knowledge of the treatment, and illness duration were found. Conclusions: It was observed that some bio-psycho-social characteristics of the caregiver, as well as some morbidity indicators of the person in critical status, were associated to the caregivers' perception of their self-efficacy, and to the patients' strength to adopting health-promoting conducts towards themselves and their families.
Introdução: O cuidador familiar questiona a sua capacidade para cuidar quando o paciente sofre uma descompensação aguda da doença crónica e requer hospitalização em una unidade de pacientes críticos. Nesta situação, faz-se fundamental determinar a auto eficácia ou capacidade do cuidador para organizar e executar um cuidado que seja eficaz e que permita prevenir condutas arriscadas, tanto para sua saúde como a de seu familiar. Objetivo: Conhecer a percepção de auto eficácia do cuidador familiar com o paciente em estado crítico por descompensação de sua patologia crónica, que se encontra nas Unidades de Paciente Crítico do Hospital Dr. Guillermo Grant Benavente de Concepción, e relacioná-la com suas caraterísticas biopsicossociais e com os indicadores de mobilidade da pessoa hospitalizada. Metodologia: Estudo quantitativo, correlacional e de corte transeccionado. Aplicou-se a Escala de Auto eficácia para o Cuidado, a Escala de Autoestima e um questionário semiestruturado a 97 cuidadores familiares. Resultados: A auto eficácia foi maior nos cuidadores homens e obteve-se uma relação estatisticamente significativa com idade, nível de estudos, autoestima, conhecimento do tratamento e duração da doença. Conclusões: Observou-se como algumas caraterísticas biopsicossociais do cuidador e indicadores de mobilidade da pessoa em estado crítico, relacionam-se com sua percepção de auto eficácia e influenciam em sua decisão de adoptar uma conduta promotora de saúde perante a seu autocuidado e de seu familiar.