Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. bras. psicanál ; 53(4): 49-65, oct.-dez. 2019. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1288854

ABSTRACT

Através de fatos clínicos, estudam-se fantasias subjacentes à necessidade do suicida de destruir seu aparelho de sentir e pensar para escapar de sofrimentos insuportáveis. Abordam-se as fantasias de fusão a um objeto idealizado, de autopunição e de vingança. Fatores relacionados a essas fantasias são estudados também em situações de suicídio coletivo e em condutas autodestrutivas de várias culturas. Em seguida, articula-se a ideia de anomia com a de suicídio em grupos indígenas e com aspectos autodestrutivos em nossa sociedade. Esses fatos são aprofundados por meio do estudo de organizações defensivas narcísicas. Demonstra-se que condutas autodestrutivas na adolescência são influenciadas por defesas similares, mas que devem ser diferenciadas das configurações borderline. Finalmente propõe-se que o fanatismo, considerado também como uma fusão com o objeto idealizado, se confunde com o suicídio da condição humana.


Fantasies that underlie the suicidal need to destroy the feeling and thinking apparatus, in order to escape unbearable suffering, are studied through clinical facts. Fantasies of fusion to an idealized object, of self-punishment and revenge are addressed. Factors related to these fantasies are also studied in situations of collective suicide and self-destructive behaviors of various cultures. The idea of anomia is articulated with the study of suicide in indigenous groups and with self-destructive aspects in our society. These facts are deepened through the study of narcissistic defensive organizations. Self-destructive behavior in adolescence is shown to be influenced by similar defenses, but should be differentiated from borderline configurations. Finally it is proposed that Fanaticism, also considered as a fusion with the idealized object, is a way of suicide of the human condition.


A través de hechos clínicos, se estudian fantasías subyacentes a la necesidad del paciente suicida de destruir su aparato de sentir y pensar para escapar del sufrimiento insoportable. Se abordan las fantasías de fusión con un objeto idealizado de auto castigo y venganza. Los factores relacionados con estas fantasías también se estudian en situaciones de suicidio colectivo y comportamientos autodestructivos de diversas culturas. Enseguida se articula la idea de anomia con la de suicidio en grupos indígenas y con aspectos autodestructivos en nuestra sociedad. Estos hechos se profundizan a través del estudio de las organizaciones defensivas narcisistas. El comportamiento autodestructivo en la adolescencia se ve influenciado por defensas similares, pero debe diferenciarse de las configuraciones borderline. Finalmente, se propone que el fanatismo, también considerado como una fusión con el objeto idealizado, se confunda con el suicidio de la condición humana.


Par l'intermédiaire de faits cliniques, on étudie des fantasmes subjacents au besoin du suicide de détruire son appareil à ressentir et à penser, pour échapper à des souffrances insupportables. On aborde des fantasmes de fusion d'un objet idéalisé, d'autopunition et de vengeance. On étudie aussi des facteurs rattachés à ces fantasmes dans des situations de suicide collectif et dans de conduites autodestructives de plusieurs cultures. Ensuite, on articule l'idée d'anomie à celle de suicide chez des groupes indigènes et à des aspects autodestructifs dans notre société. Ces faits sont approfondis par l'intermédiaire de l'étude d'organisations défensives narcissiques. On démontre que des conduites autodestructives pendant l'adolescence sont influencées par des défenses similaires, mais qui doivent être distingués des configurations borderline. Finalement on propose que le fanatisme, que l'on considère aussi comme une fusion avec l'objet idéalisé, se confonde avec le suicide de la condition humaine.

2.
Rev. bras. psicanál ; 53(1): 93-106, jan.-mar. 2019. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1288798

ABSTRACT

Os fantasmas da intolerância e do radicalismo uma vez mais voltam a assombrar. Numa tentativa de compreender o fanatismo por meio de uma abordagem psicanalítica, o autor examina o papel do ódio nas relações de objeto entre indivíduos, e portanto também na cultura, como elemento modulador dessa guinada em direção à intolerância nos anos 2000. Para isso, apoia-se em algumas ideias do escritor israelense Amos Oz, extraídas do ensaio "Sobre a natureza do fanatismo". À luz da metapsicologia, estuda os seguintes fatores: narcisismo, masoquismo primário e sadismo, e relações entre o ego e um superego cruel, com ênfase na possível influência desses três fatores na gênese do pensamento fanático. Examina também o potencial sublimatório da empatia pelo suposto inimigo como elemento capaz de relativizar o fanatismo - por exemplo, quando se faz uso do humor.


The ghosts of intolerance and radicalism once again come to haunt us. In an attempt to understand fanaticism within a psychoanalytic approach, we examine the role of hatred in the object relations between individuals, and therefore also in culture, as a modulating element of this shift toward intolerance in the 2000s. Ideas of Israeli author Amos Oz, selected from his essay "On the nature of fanaticism" (2011), are used as a clinical element. The following factors are addressed from a metapsychological perspective: (a) narcissism; (b) primary masochism and sadism; and (c) relations between the ego and a cruel superego, with an emphasis on the possible influence of these factors on the genesis of fanatical thinking. Also examined is the sublimatory potential of empathy toward the supposed enemy, as an element that can relativize fanaticism, such as when using humor.


Los fantasmas de la intolerancia y del radicalismo vuelven a rondar. A partir de un intento de comprensión del fanatismo dentro de un enfoque psicoanalítico, se examina el papel del odio en las relaciones de objeto entre individuos y, por lo tanto, también en la cultura, como elemento modulador de ese giro hacia la intolerancia en los años 2000. Se utilizan como elemento clínico algunas ideas del escritor israelí Amos Oz extraídas de su obra "Sobre la naturaleza del fanatismo" (2011). A la luz de la metapsicología se estudian los siguientes factores: a) narcisismo; b) masoquismo primario y sadismo; y c) relaciones entre el ego y un superego cruel, con énfasis en la posible influencia de estos factores y la génesis del pensamiento fanático. Se examina también el potencial sublimatorio de la empatía en relación al supuesto enemigo como elemento capaz de relativizar el fanatismo, por ejemplo, cuando se hace el uso del humor.


Les fantômes de l'intolérance et du radicalisme viennent nous hanter une fois de plus. À partir d'une tentative de compréhension du fanatisme dans une approche psychanalytique, on examine le rôle de la haine dans les relations d'objet entre les individus et, par conséquent, également dans la culture, en tant qu'élément modulateur de ce tournant vers l'intolérance dans les années 2000. On utilise, en tant qu'élément clinique, certaines idées de l'écrivain israélien Amos Oz extraites de son ouvrage "Sobre la naturaleza del fanatisme" (2011). A la lumière de la métapsychologie, les facteurs suivants sont étudiés : a) le narcissisme; b) le masochisme primaire et le sadisme ; et c) les relations entre le moi et un surmoi cruel, en insistant sur l'influence possible de ces trois facteurs dans la genèse de la pensée fanatique. Il examine également le potentiel sublimatoire de l'empathie concernant le prétendu ennemi en tant qu'élément capable de relativiser le fanatisme, par exemple, lorsqu'on utilise l'humour.

3.
Rev. bras. psicanál ; 52(4): 49-61, out.-dez. 2018. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1288772

ABSTRACT

Quais são alguns dos possíveis cenários da psicanálise e do psicanalista na política? I. O analista oferecendo sua experiência e corpus teórico nos debates sociais que elaborem posteriores políticas de estado. Margarethe Hilferding, a primeira sócia (desde 1910) defende a descriminalização do aborto, estudando as consequências psíquicas de gerar um filho não desejado. Passaram-se 100 anos e nós psicanalistas ainda não chegamos a um debate a respeito da descriminalização do aborto na Argentina. II. O psicanalista refletindo em relação à política e à sociedade. Hoje, o ódio (a rachadura social; não política, a dessubjetivação) parece ser uma das ferramentas mais úteis de alguns políticos, e os psicanalistas às vezes, ignoramos a dor social. III. Como disse Freud em 1919, trabalhar por uma psicanálise do povo, já que a neurose gera tanto ou mais dano na saúde pública que a tuberculose.


What are some of the possible scenarios for both Psychoanalysis and the psychoanalyst in Politics? I. The analyst offers their experience and theoretical corpus in social debates which elaborate further state policies. Margarethe Hilferding, the first member (since 1910), defends the decriminalization of abortion by studying the psychological effects of the pregnancy of an unwanted child. Even after 100 years we, psychoanalysts, have not achieved a debate about the decriminalization of abortion in Argentina. II. The psychoanalyst reflects on Politics and Society. Today, hatred (the social crack; not political, the desubjectivation) seems to be one of the most useful tools of some politicians, and we psychoanalysts sometimes ignore the social pain. III. As Freud stated in 1919, working for a Psychoanalysis of People because neuroses cause, if not more, as much damage as tuberculosis.


¿Cuáles son algunos de los escenarios posibles del psicoanálisis, y del psicoanalista, en la política? I. El analista brindando su experiencia y corpus teórico en debates sociales que elaboren posteriores políticas de estado. Margarethe Hilferding, la primera socia (desde 1910) aboga acerca la despenalización del aborto, estudiando las consecuencias psíquicas de engendrar un hijo no deseado. Pasaron 100 años y al debate acerca de la despenalización del aborto en Argentina, los psicoanalistas no hemos llegado. II. El psicoanalista pensando la política y a la sociedad. Hoy el odio (la grieta social; no política, la desubjetivización) parece ser una de las herramientas más útiles de algunos políticos, y los psicoanalistas a veces, escapamos a la escucha del dolor social. III. Trabajar por, como dice Freud en 1919, un psicoanálisis del pueblo ya que la neurosis genera tanto o más daño en la salud pública como la tuberculosis, como dice Freud.


I. L'analyste en offrant son expérience et le corpus théorique dans les débats sociaux qui élaborent des politiques d'Etat ultérieures. Margarethe Hilferding, la première associé (depuis 1910) défend la décriminalisation de l'avortement en étudiant les conséquences psychiques qui découlent de générer un enfant non voulu. Cent ans se sont déjà passés et nous, psychanalystes, ne sommes pas encore arrivés à un débat concernant la décriminalisation de l'avortement en Argentine. II L'analyste en réfléchissant sur la politique et la société. Actuellement la haine (la rupture sociale; non politique, la désubjectivation) semble être l'un des outils le plus avantageux de certains politiques, et les psychanalystes, parfois ignorent la douleur sociale. III Comme l'a dit Freud en 1919, travailler pour une psychanalyse du peuple, vu que dans la santé publique, la névrose génère tant de dommages ou encore plus que la tuberculose.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL