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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 39(1): 4-8, Jan. 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-843906

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: This study aims to give information about the relationship between different types of factor deficiencies and maternal/obstetric outcomes. Methods We retrospectively reviewed the medical records of eight women with factor deficiency disorders. The demographic and clinical features of the patients after their last pregnancies were registered retrospectively. Results: There were 29 pregnancies among the 8 patients. The spontaneous abortion rate was relatively high in two patients with factor XIII deficiency (80% and 57.1%) compared with the other factor deficiency groups. There were 16 births, which included 1 set of twins, and 2 deaths (1 stillbirth and 1 postpartum exitus occurred in the same patient). Intrauterine growth restriction was noted in five cases; four of these occurred in factor X deficiency cases. The mean decrease in hemoglobin level of all patients after birth was 1.7 g/dL (range, 0.2-3.6 g/dL). Red blood cell transfusion was required only in one case of factor XIII deficiency. Conclusions: There is currently no consensus on the pregnancy management of women with factor deficiencies because of the limited knowledge due to the rarity of such disorders. Labor should be managed in a dedicated unit with a team consisting of an obstetrician, a hematologist, an anesthesiologist, a midwife, and a pediatrician to minimalize the complications.


RESUMO Objetivo: O presente estudo objetiva fornecer informações sobre a relação entre diferentes tipos de deficiências de fator e resultados obstétricos e maternais. Métodos Análise retrospectiva de registros médicos de oito mulheres com deficiências de fator. Dados demográficos e clínicos das pacientes após sua última gestação foram obtidos. Resultados: Vinte e nove gestações ocorreram entre as oito pacientes. As taxas de abortos espontâneos foram relativamente altas em duas pacientes com deficiência de fator XIII (80% e 57,1%) se comparadas aos demais grupos de deficiências de fator. Ocorreram dezesseis nascimentos, sendo que um deles foi o de um par de gêmeos, e dois óbitos (um natimorto e um pós-parto na mesma paciente). Restrição de crescimento intrauterino foi identificada em cinco casos, sendo quatro destes com deficiência de fator X. A principal baixa em nível de hemoglobina entre todas as pacientes após o parto foi de 1,7 g/dL (variação, 0,2-3,6 g/dL). Transfusão de hemácias foi necessária apenas em um caso com deficiência de fator XIII. Conclusão: Não há consenso atualmente para o manejo de gestantes com deficiências de fator em função do conhecimento limitado, dada a raridade de tais condições. O parto deve ocorrer em uma unidade específica com uma equipe composta de obstetra, hematologista, anestesista, parteira, e pediatra para minimizar as complicações


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Adult , Young Adult , Blood Coagulation Disorders , Pregnancy Complications, Hematologic , Pregnancy Outcome , Rare Diseases , Retrospective Studies
2.
Rev. bras. anestesiol ; 62(4): 551-553, jul.-ago. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-643850

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Trombastenia de Glanzmann (TG) é uma doença autossômica recessivamente hereditária das plaquetas. Não há nenhum tratamento específico. A transfusão de plaquetas é atualmente o tratamento padrão quando o sangramento não responde a medidas locais e/ou a medicamentos antifibrinolíticos, podendo, entretanto, resultar em aloimunização. O fator VII recombinante ativado (rFVIIa) pode ser usado para evitar a transfusão recorrente de plaquetas. RELATO DE CASO: Apresentamos um tratamento precoce com dose baixa de rFVIIa associada à transfusão de plaquetas em um caso pediátrico (cinco anos de idade), com diagnóstico de TG e apresentando sangramento prolongado durante adenoidectomia eletiva. Uma dose total de 1.200 mg (60 µg.kg-1) de rFVIIa obteve sucesso em estancar o sangramento, o que pode ser aceito como uma dose baixa. CONCLUSÕES: Relatos de casos podem encorajar o uso de tratamento precoce com baixas doses de rFVIIa em hemorragias graves que não estacam a despeito da transfusão de plaquetas e na prevenção de sangramento em procedimentos cirúrgicos em pacientes com TG. Estudos adicionais são necessários para definir a dose mínima eficaz. Portanto, as tentativas para determinar a dose eficaz mais baixa desse composto devem ser incentivadas consideando o resultado deste caso em face de restrições financeiras no sistema de saúde.


BACKGROUND AND OBJECTIVE: Glanzmann's thrombasthenia (GT) is an autosomal recessively inherited platelet disorder. There is not any specific treatment. Platelet transfusion is currently the standard treatment when bleeding does not respond to local measures and/or antifibrinolytic treatment, although it may result in alloimmunization. Recombinant activated factor VII (rFVIIa) might be used to avoid recurrent platelet transfusion. CASE REPORT: We present early treatment with low-dose rFVIIa additional to platelet transfusion in a 5-year-old pediatric case with diagnosis of GT who developed prolonged bleeding under an elective adenoidectomy surgery. A total dose of 1,200 µg (60 µg.kg-1) rFVIIa could successfully stop bleeding, what can be accepted as low dose usage. CONCLUSIONS: Such case reports may encourage the use of early treatment with low doses of rFVIIa in severe bleeds that did not stop despite of platelet transfusion, as well as in preventing bleeding in surgical procedures in patients with GT. Actually, additional studies are needed to define the minimal effective dose and attempts to determine the lowest effective dose may be encouraged by the result of this case, considering financial restrictions in the health care system.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La Trombastenia de Glanzmann (TG) es una enfermedad autosómica recesivamente hereditaria de las plaquetas. No hay ningún tratamiento específico. La transfusión de plaquetas es hoy por hoy, el tratamiento estándar cuando el sangramiento no responde a medidas locales y/o a medicamentos antifibrinolíticos, pudiendo sin embargo, resultar en una aloinmunización. El factor VII recombinante activado (rFVIIa) puede ser usado para evitar la transfusión recurrente de plaquetas. RELATO DE CASO: Presentamos aquí un rápido tratamiento con una dosis baja de rFVIIa asociada a la transfusión de plaquetas en un caso pediátrico (5 años de edad), con diagnóstico de TG y presentando un sangramiento prolongado durante la adenoidectomía electiva. Una dosis total de 1.200 mg (60 µg.kg-1) de rFVIIa tuvo éxito al estancar el sangramiento, lo que puede aceptarse como una dosis baja. CONCLUSIONES: Relatos de casos pueden estimular el uso de tratamiento rápido con bajas dosis de rFVIIa en las hemorragias graves que no estancan, pese a la transfusión de plaquetas y a la prevención de sangramiento en los procedimientos quirúrgicos en pacientes con TG. Sin embargo, estudios adicionales se hacen necesarios para definir la dosis mínima eficaz. Por tanto, los intentos para determinar la dosis eficaz más baja de un compuesto tan caro deben ser incentivados debido al resultado de este caso cuando existan restricciones financieras en el sistema de Sanidad.


Subject(s)
Child, Preschool , Humans , Male , Adenoidectomy , Factor VIIa/therapeutic use , Platelet Transfusion , Postoperative Hemorrhage/etiology , Postoperative Hemorrhage/therapy , Thrombasthenia/complications , Combined Modality Therapy , Postoperative Care , Recombinant Proteins/therapeutic use
3.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 22(3): 171-178, jul.-set. 2009.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-551666

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: O fator VII recombinante ativado (rFVIIa) é uma proteína produzida por engenharia genética, cuja estrutura é muito semelhante à do fator VII intrínseco ativado (FVII). Sua ação se baseia no conhecimento do mecanismo de coagulação in vivo agindo na ativação direta do fator X resultando em formação independente de trombina no local da lesão e contribuindo dessa forma para formação de coágulo estável de fibrina sem a ação dos fatores VIII e IX. MÉTODOS: Foi realizada ampla revisão da literatura com o objetivo de determinar os achados recentes relacionados ao uso de fator VII recombinante ativado em pacientes com sangramento severo. RESULTADOS: Constatou-se que o uso de rFVIIa foi iniciado na década de 80 para profilaxia e tratamento de sangramento em pacientes com antecedente de hemofilia A ou B com inibidores de fator VIII e IX, deficiência de fator VII e trombastenia de Glanzmann refratários à reposição plaquetária. Em 1999 seu uso foi ampliado para outras situações clínicas e dessa forma, começaram a ser publicados diversos trabalhos mostrando a eficácia do rFVIIa como agente pró-hemostático em paciente com outras coagulopatias ou pacientes previamente hígidos com história de sangramento agudo de grande monta. Trauma é a principal causa de mortalidade no mundo sendo sangramento incontrolado o principal desafio no atendimento a estes pacientes. É comum a associação de trauma com coagulopatia, necessitando em algumas situações de terapia específica para o tratamento da mesma. Neste momento a terapia adjuvante com rFVIIa deve ser considerada. Outras causas comuns de sangramento são as operações cardíacas e ginecológicas/ obstétricas e doenças envolvendo o fígado. A coagulopatia nesses casos ocorre por deficiência dos fatores dependentes de vitamina K, sendo o FVII o com menor meia-vida. CONCLUSÃO: O uso de rFVIIa tem sido sugerido como opção terapêutica promissora para esses pacientes. Dessa forma, o recente aumento do uso de...


INTRODUCTION: Recombinant activated factor VII (rFVIIa) is a protein produced by genetic engineering, the structure is very similar to the structure of intrinsic activated factor VII (FVII). Its action is based on knowledge of the coagulation mechanism in vivo by acting in direct activation of factor X independent resulting in formation of thrombin at the injury site and thereby contributing to the formation of stable fibrin clots without the action of factor VIII and factor IX. METHODS: Was conducted extensive review of the literature in order to determine the new findings related to the use of recombinant activated factor VII in patients with severe bleeding. RESULTS: It was found that the use of rFVIIa started in the 80's for prophylaxis and treatment of bleeding in patients with a history of hemophilia A or B with inhibitors to factor VIII and IX, factor VII deficiency and Glanzmann's thrombasthenia refractory to replacement platelet. In 1999 its use was expanded to other clinical situations and thus began to be published several studies showing the efficacy of rFVIIa as a pro-hemostatic agent in patients with bleeding disorders or other previously healthy patients with a history of acute bleeding of major consequence. Trauma is the leading cause of mortality worldwide and uncontrolled bleeding the main challenge in caring for these patients. It is common for the association of trauma with coagulopathy, requiring in some cases specific therapy to treat it. At this point in adjuvant therapy with rFVIIa should be considered. Other common causes of bleeding are the heart, gynecologic/obstetric surgeries and diseases involving the liver. The coagulopathy in these cases is deficiency of factors dependent on vitamin K, and the FVII factor with smaller half life. CONCLUSION: The use of rFVIIa has been suggested as a promising therapeutic option for these patients. Thus, the recent increase in the use of rFVIIa in situations not approved...

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