ABSTRACT
Objetivo. Esta investigación analizó los significados que, desde la subjetividad y en un contexto de grandes transformaciones sociales y laborales, le otorgó un grupo de trabajadores de diferentes condiciones socioeconómicas a su futuro laboral. Método. Se realizaron 30 entrevistas autobiográficas a personas en edad de trabajar y con diferentes niveles ocupacionales y sociodemográficos. Se llevó a cabo un análisis de contenido de los datos recogidos y mediante la herramienta Atlas Ti. Resultados. Se encontraron categorías y relaciones que permitieron concluir que los trabajadores significan su futuro laboral desde trabajos independientes como formas de enfrentar la incertidumbre, las desigualdades y como resistencia ante las prácticas de gestión humana de jefes autoritarios y gran cantidad de horas de trabajo. Conclusión. Se recomienda la revisión de las formas de trabajar en las empresas y las políticas de desarrollo social actual.
Objective. This research analyzed the meanings which, from the point of view of subjectivity, and in the context of great social and labor-related transformations, a group of workers from different socio-economic conditions gave to their future employment situation. Method. 30 autobiographical interviews were carried out with people of working age, and of different occupational and sociodemographic levels. A contents analysis was made of data gathered, and with the Atlas Ti tool. Results. Categories and relationships were found, leading to the conclusion that the workers see their future employment in independent work as a way of facing uncertainty, equality and as a form of resistance against the practices of the authoritarian heads of human resources and long working hours. Conclusión. A review is recommended of the ways of working in companies and the policies of current social development.
Esta pesquisa analisou os significados que, desde a subjetividade e em um contexto de grandes transformações sociais e laborais, lhe outorgou um grupe de trabalhadores de diferentes condições socioeconómicas com respeito ao seu futuro laboral. Metodologia. Foram feitas 30 entrevistas autobiográficas a pessoas em idade de trabalhar e com diferentes níveis ocupacionais e sócio-demográficos. Foi feita uma análise de conteúdo dos dados coletados e mediante a ferramenta atlas Ti. Resultados. Foram achadas categorías e relações que permitiram concluir que os trabalhadores significam seu futuro laboral desde trabalhos independentes como formas de afrontar a incerteza, as desigualdades e como resistência ante as praticas de gestão humana de chefes autoritários e grande quantidade de horas de trabalho. Conclusão. É recomendada a revisão das formas de trabalhar nas empresas e políticas de desenvolvimento social atual.
Subject(s)
Humans , Work , Socioeconomic Factors , PovertyABSTRACT
Este artigo discute algumas questões sobre formalidade-informalidade a partir da abordagem da antropóloga-lingüista Judith Irvine. O artigo analisa uma comunidade de prática (CdP) de consultores organizacionais, estudada empiricamente por meio da observação participante. O objetivo principal é tratar das dificuldades encontradas na observação, entendidas no texto a partir do que denominamos, com base em Irvine, de implicações metodológicas das "(in)formalidades" à pesquisa. O artigo conclui que os aspectos em que se desdobram tais "(in)formalidades" marcam profundamente o discurso em análise e devem ser notados, não para que se possa esterilizar o discurso desses elementos (como se isso fosse possível e como se tais elementos fossem indesejáveis e/ou extrínsecos), mas para que essas dimensões de análise estendam o foco do código à situação, e desta àquele, enriquecendo o trato social do fenômeno lingüístico e a competência de observação do pesquisador.
This article discusses a few issues on formality-informality based on linguistic anthropologist Judith Irvine's approach. It uses participant observation to analyze an organizational consultants' community of practice (CoP). The main objective is to deal with the difficulties found during the observation, which, based on Irvine, are called the (in)formalities methodological implications for the research. It concludes that the different aspects of such (in)formalities have a deep effect on the discourse under analysis and must be noticed not so much as to sterilize these elements' discourse (as if this was possible and as though those elements were undesirable and/or extrinsic), but so that these analytical dimensions extend the focus of the code to the situation - and vice-versa - enriching the social approach of the linguistic phenomenon and the researcher's observational capabilities.