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1.
Rev. méd. Minas Gerais ; 30(supl.4): S41-S47, 2020.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1152277

ABSTRACT

Introdução. São considerados prematuros, os bebês nascidos antes de completar 37 semanas de gestação e, no Brasil, sua prevalência chega a aproximadamente 10%. A prematuridade pode comprometer a saúde do recém-nascido (RN) e levar a repercussões socioeconômicas. Portanto, é fundamental rastrear gestantes sob risco através de pré-natal adequado, a fim de afastá-las dessas condições ou minimizar suas implicações. Objetivos. Avaliar os principais fatores de risco maternos e fetais associados ao parto pré- termo em um hospital de referência em Barbacena. Métodos. Estudo transversal, retrospectivo, analítico, realizado no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Barbacena. Avaliou-se prontuários materno-fetais impressos, disponibilizados de todos os nascimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em 2017. Foram analisados dados como: idade, profissão e patologias maternas; exames realizados durante gestação e informações do RN. Resultados. Dentre os 1278 prontuários, foram encontrados 177 prematuros. Verificou-se que diabetes mellitus (DM) ou diabetes mellitus gestacional (DMG), infecções do trato urinário (ITU), síndromes hipertensivas na gravidez, sífilis materna, gemelaridade e parto cesáreo foram estatisticamente relevantes como fatores de risco para prematuridade; e as gestantes trabalhadoras rurais tiveram menos partos prematuros de forma estatisticamente significativa quando comparadas às outras ocupações. Primiparidade e extremos de idade reprodutiva não foram significativos. Quanto aos RN, malformações e peso pequeno para a idade gestacional (PIG) também foram fatores de risco. Conclusões. Os principais fatores de risco maternos e fetais associados ao parto pré-termo na amostra foram DM, ITU, síndromes hipertensivas na gravidez, sífilis materna, gemelaridade, parto cesáreo, malformações fetais e PIG. (AU)


Introduction. Babies born before 37 weeks of gestation are considered premature and, in Brazil, their prevalence reaches approximately 10%. Prematurity can compromise the newborn's health and lead to socioeconomic repercussions. Therefore, it is essential to track pregnant women at risk through an adequate prenatal care, in order to remove them from these conditions or minimize their implications. Objective. To evaluate the main maternal and fetal risk factors associated with preterm birth in a reference hospital in Barbacena. Methods. A retrospective cross-sectional study, non-experimental made in Santa Casa de Misericórdia de Barbacena hospital. This study evaluated print medical records available of all births in Sistema Único de Saúde (SUS) in 2017. Some data were analyzed, such as: age, profession and maternal pathologies; examinations performed during pregnancy and information about the newborn. Results. The sample consisted of 1278 records of births, and there were 177 preterm births. It was checked that previous diabetes or gestational diabetes, urinary tract infections (UTI), pregnancy-induced hypertension, maternal syphilis, twinning and caesarean delivery were statistic relevant factors for prematurity; pregnant women who had a rural occupation had fewer premature deliveries in a statistically significant way than other occupations. First time pregnant women and those at extreme fertile age were not significant. About newborn data, malformations and small for gestational age (SGA) were risk factors for preterm birth. Conclusions. The main maternal and fetal risk factors associated with preterm birth on this study were diabetes, UTI, hypertension syndrome during pregnancy, maternal syphilis, twinning, caesarean delivery, malformations and SGA. (AU)


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Young Adult , Risk Factors , Premature Birth , Prenatal Care , Unified Health System , Syphilis , Diabetes, Gestational , Hypertension, Pregnancy-Induced , Premature Birth/prevention & control
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 33(10): 286-291, out. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-611345

ABSTRACT

OBJETIVOS: Conhecer a prevalência e alguns fatores associados ao baixo peso ao nascer entre gestantes adolescentes. MÉTODOS: Estudo de corte transversal, realizado entre outubro de 1994 a dezembro de 2009, com os partos ocorridos em uma maternidade de Campinas, utilizando informações coletadas em uma Ficha Obstétrica Informatizada. Foram selecionados os casos de partos entre adolescentes e, posteriormente, separados em dois grupos com e sem baixo peso ao nascer. Foram calculados o risco relativo e o intervalo de confiança (IC) de 95 por cento para as variáveis independentes (fatores de risco), e calculou-se o teste do Χ2 para comparação dos resultados perinatais. Assumiu-se nível de significância de 5 por cento. RESULTADOS: No período ocorreram 24.000 partos no Centro de Atenção à Saúde da Mulher (CAISM), com 2.404 em 2.357 adolescentes (10,02 por cento), sendo a frequência de baixo peso ao nascer de 15,1 por cento. A gestação neste grupo foi recorrente em 294 (8,2 por cento). A idade menor que 15 anos, anemia, tabagismo e hipertensão não se associaram ao baixo peso ao nascer. O antecedente de aborto e a associação com lúpus eritematoso sistêmico elevaram o risco de baixo peso ao nascer. A necessidade de cesariana e o Apgar menor que sete também foram mais prevalentes entre as adolescentes com baixo peso ao nascer, e 85 por cento das adolescentes realizaram menos de seis consultas durante o pré-natal. CONCLUSÕES: A prevalência de baixo peso ao nascer é maior entre as adolescentes do que na população geral. Também chamou a atenção o grande número de adolescentes com menos de seis consultas durante o pré-natal. O antecedente de aborto e a presença de lúpus eritematoso sistêmico foram fatores de risco para ocorrência de baixo peso ao nascer em gestantes adolescentes.


PURPOSES: To determine the rate of low birth weight and some of the risk factors associated with this event among adolescents. METHODS: A cross-sectional study conducted between October 1994 and December 2009 at a maternity in Campinas, in Brazil, using information generated from the computerized obstetric form. After selection of adolescents who delivered at this hospital, two groups were created, with and without low birth weight, respectively. Relative risk and 95 percent confidence interval for all independent variables (risk factors) and the Χ2 test for some perinatal results were performed. The level of significance was set at 5 percent. RESULTS: During the study period, 24,000 births occurred at CAISM. Of these, 2,404 occurred among 2,357 teenagers (10.02 percent) and the frequency of low birth weight was 15.1 percent. Adolescent pregnancy recurred in 294 (8.2 percent). Age less than 15 years-old, anemia, smoking, and hypertension were not significantly associated with low birth weight. Antecedent of miscarriage and association with systemic lupus erythematosus increased the risk of low birth weight. Cesarean section and an Apgar score below seven were more prevalent among adolescents with low birth weight, and 85 percent of all adolescents had less than six prenatal visits. CONCLUSIONS: The prevalence of low birth weight is higher among adolescents than among adult women, and there was a large number of adolescents with less than six prenatal visits . The antecedent of miscarriage and the presence of systemic lupus erythematosus were risk factors associated with the occurrence of low birth weight among adolescents.


Subject(s)
Adolescent , Child , Female , Humans , Infant, Newborn , Pregnancy , Infant, Low Birth Weight , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Risk Factors
3.
Arq. ciênc. saúde ; 17(2): 67-72, abr.-jun. 2010. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-617451

ABSTRACT

Introdução: A depressão pós-parto tem sido considerada um problema de saúde pública, exigindo estratégias de prevenção e tratamento realizadas mediante o acompanhamento das gestantes. Objetivo: Investigar depressão pós-parto em puérperas que tiveram gestação de risco e que fizeram o controle do pós-parto, assim como, definir as causas, sintomas e conseqüências desse transtorno para mãe e bebê. Metodologia: Esta pesquisa é de natureza quantitativa realizada no ambulatório do Hospital de Base de São José do Rio Preto. Preservando-se os aspectos éticos relacionados à pesquisa em seres humanos, os dados foram coletados com aplicação de questionário, com questões abertas e fechadas para avaliar antecedentes nas doenças psiquiátricas,nos sinais e sintomas de depressão puerperal, por meio de fatores biopsicossociais comprometidos. Participaram do estudo 20 puérperas de risco, com predomínio da faixa etária entre 18 a 33 anos. Resultados: Das entrevistadas, 50% apresentaram complicações na gravidez predominando a hipertensão e diabetes. Sobre o estado emocional atual foi citado principalmente: cansaço, irritabilidade, e crises de choro. Entre as participantes, 25% já tiveram depressão alguma vez na vida e 35% dos casos, a mãe da puérpera teve depressão, fatores esses considerados de risco para o desencadeamento da depressão pós-parto. Das entrevistadas, 50% não estavam tendo prazer em sair para se divertir e destas, 15% responderamque atualmente estão precisando de apoio psicológico. Conclusão: Os resultados apresentados foram coerentes comparados aos dados da literatura, mostrando que foram detectados fatores de risco para o desencadeamento da depressão pós- parto. É necessário ressaltar e alertar os profissionais de saúde sobre a importância do seu papel na detecção dos sinais e sintomas da depressão pós-parto precocemente a fim de evitar conseqüências para a mãe e o bebê.


Introduction: The postpartum depression has been considered a public health issue, requiring some strategiesfor prevention and treatment during the monitoring and follow-up of pregnant women. Objective: This study aimed at investigating postpartum depression in mothers who were at risk during pregnancy, and were referred for the postpartum control as well as to define the causes, symptoms and consequences of this disorder for both mother and baby. Methodology: This research is quantitative in nature. It was performed at the outpatient service of Hospital de Base, São José do Rio Preto. Data were collected according to theethical aspects related to human research by means of a questionnaire with open and closed questions assessing the background for any psychiatric disorders, signs and symptoms of postpartum depression,through biopsychosocial compromised factors. Twenty mothers aged between 18 to 33 years old participated in the study . Results: Of these mothers, 50% had complications in pregnancy, predominantly, high blood pressure and diabetes. The current emotional state such as fatigue, irritability and crises of crying were reported. Among the participants, 25% have just experimented depression, and in 35% of the cases, their mother had depression; this considered risk factor for the development of postpartum depression. Of the interviewed, 50% were not having pleasure of going out for fun and 15% reported the need of some psychological support. Conclusion: These results were in agreement with the literature data since they showed the main risk factors for the onset of postpartum depression. It is important to emphasize and to warn health care professionals on their role in detecting the signs and symptoms of postpartum depression early, in order to avoid consequences either for the mother and baby.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Young Adult , Pregnancy Complications/psychology , Depression, Postpartum
4.
Clinics ; 62(6): 679-684, 2007. graf, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-471784

ABSTRACT

AIM: To describe the case profile of maternal death resulting from hypertensive disorders in pregnancy and to propose measures for its reduction. METHODS: The Committee on Maternal Mortality of São Paulo City has identified 609 cases of obstetric maternal death between 1995 and 1999 with an underreporting rate of 52.2 percent and a maternal mortality rate of 56.7/100,000 live births. Arterial hypertension was the main cause of maternal death, corresponding to 142 (23.3 percent) cases. RESULTS: Ninety-five (66.9 percent) of the deaths occurred during the puerperal period and 34 (23.9 percent) occurred during pregnancy. The time of death was not reported in 13 (9.2 percent) cases. Seizures were observed in 41 cases and magnesium sulfate was used in four of them. The causes of death were ruled to be cerebrovascular accident (44.4 percent), acute pulmonary edema (24.6 percent), and coagulopathies (14.1 percent). Cesarean section was performed in 85 (59.9 percent) cases and vaginal delivery in 15 (16.0 percent). CONCLUSION: Complications of arterial hypertension are responsible for the high rates of pregnancy-related maternal death in São Paulo City. Quality prenatal care and appropriate monitoring of the hypertensive pregnant patient during and after delivery are important measures for better control of this condition and are essential to reduce disorders in pregnancy.


OBJETIVO: Descrever o perfil dos casos de morte materna decorrente de complicações da hipertensão arterial e propor medidas para sua redução. MÉTODOS: De 1995 a 1999 o Comitê de Mortalidade Materna da Cidade de São Paulo identificou 609 casos de morte materna obstétrica, com uma subnotificação de 52,2 por cento e um CMM=56,7/100.000 Nascidos Vivos. A hipertensão arterial foi a principal causa de óbito materno, correspondendo a 142 (23,3 por cento) casos. RESULTADOS: Ocorreram 95 (66,9 por cento) de óbitos no puerpério e 34 (23,9 por cento) durante a gestação. Em 13 (9,2 por cento) casos não se teve referência ao momento do óbito. Houve relato de crises convulsivas em 41 casos com a utilização de sulfato de magnésio em quatro deles. As principais causas determinantes do óbito foram: o acidente vascular cerebral (44,4 por cento), o edema agudo de pulmão (24,6 por cento) e as coagulopatias (14,1 por cento). A cesárea foi realizada em 85 (59,9 por cento) casos e o parto vaginal em 15 (16,0 por cento). Em 28 (19,7 por cento) casos não foi realizada nenhuma conduta para interromper a gravidez e em 14 (9,8 por cento) não se obteve relato do procedimento. CONCLUSÃO: As complicações da hipertensão arterial no ciclo gravídico-puerperal determinam altos índices de mortalidade materna na cidade de São Paulo. A realização de um pré-natal de qualidade e o atendimento apropriado da gestante hipertensa no parto e no pós-parto são medidas de fundamental importância para um melhor controle desse evento, sendo primordial para a redução dessas ocorrências.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Child , Female , Humans , Middle Aged , Pregnancy , Young Adult , Hypertension/mortality , Pregnancy Complications, Cardiovascular/mortality , Age Distribution , Brazil/epidemiology , Epidemiologic Methods , Eclampsia/drug therapy , Eclampsia/mortality , Hypertension/complications , Maternal Mortality , Pregnancy Trimesters , Pre-Eclampsia/drug therapy , Pre-Eclampsia/mortality , Pregnancy Complications, Cardiovascular/prevention & control , Prenatal Care/standards , Prenatal Care/statistics & numerical data , Young Adult
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