Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online) ; 22(3): e190011, 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1042293

ABSTRACT

Abstract Objective: To evaluate the quality of life (QoL) of elderly quilombolas (residents of quilombo settlements first established by escaped slaves) in mixed urban and rural residential developments (agrovilas) in Alcântara, Maranhão, Brazil. Method: An observational, cross-sectional and descriptive study was performed. The sample consisted of 129 elderly people of both genders, aged 60 years or older and living in northeastern Brazil. The sample was allocated into three groups, distributed according to geographic space. Quality of life was assessed using the WHOQoL-Bref instrument and a sociodemographic questionnaire was applied. The comparison between groups was carried out using the Anova test (one-way) and subsequently the Bonferroni Post-Hoc test. The correlation was obtained by the Pearson test, p<0.05. Results: Elderly quilombolas had a mean age of 69.7 years (±7.9) and were predominantly men with low income and schooling. Quality of life had higher scores in the social domain (values) and lower in the environmental domain (values). Quality of life as measured by the psychological domain was higher in group I than in groups II (p=0.012) and III (p=0.002). The facets of QoL correlated with facets of health for group I (r=0.357; p=0.032) and III (r=0.461; p<0.001). Conclusion: The situation of the quilombola population surveyed is considered vulnerable and psychological factors influence QoL.


Resumo Objetivo: Avaliar a qualidade de vida (QV) dos idosos quilombolas das agrovilas de Alcântara, Maranhão, Brasil. Método: Estudo observacional, transversal e descritivo. A amostra foi composta por 129 idosos, de ambos os sexos, com idade igual ou maior a 60 anos e residentes na região nordeste do Brasil. A amostra foi alocada em três grupos, distribuídos conforme o espaço geográfico. A QV foi avaliada por meio do instrumento WHOQOL-Bref e também foi aplicado um questionário sociodemográfico. A comparação entre grupos foi obtida pelo teste de Anova (one-way) e em seguida foi aplicado o teste de Post-Hoc de Bonferroni. A correlação foi obtida pelo teste de Pearson, p<0,05. Resultados: Os idosos quilombolas tiveram média de idade de 69,7 (±7,9) anos, sendo predominantemente homens com baixa renda e escolaridade. A QV teve maior pontuação para o domínio social (valores) e menor para o domínio meio ambiente (valores). A QV, quando verificado o domínio psicológico, houve destaque do Grupo I, o qual apresentou diferença com o Grupo II (p=0,012) e III (p=0,002). As facetas da QV tiveram correlação com as facetas de saúde para o Grupo I (r=0,357; p=0,032) e III (r=0,461; p<0,001). Conclusão: Considera-se que a situação da população quilombola pesquisada é vulnerável e fatores psicológicos influenciam a QV.

2.
Rev. baiana saúde pública ; 43(1): 226-246, 2019.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1140155

ABSTRACT

A exclusão social à qual as comunidades quilombolas estão expostas, em todo o território brasileiro, tem favorecido sua vulnerabilidade socioeconômica, ambiental, o que se traduz em precárias condições de vida e saúde. Este estudo tem como objetivo analisar as condições de vida, saúde e morbidade referidas pelas comunidades quilombolas do semiárido baiano. Trata-se de um estudo transversal realizado nas comunidades quilombolas de Matinha dos Pretos e Lagoa Grande no município de Feira de Santana (BA), com indivíduos adultos (≥ 18 anos). Os dados foram coletados por meio da aplicação de três instrumentos e analisados utilizando-se o pacote estatístico Stata 14.0. Resultados: dos 864 entrevistados, 63,0% são do sexo feminino; 47,8%, casados, apresentando uma média de idade de 42,6 anos (IC 95%: 41,1 ­ 44,2), e de escolaridade, variando de 6 a 7 anos de estudo em média. A maioria realiza trabalhos informais, especialmente nas funções relacionadas à agricultura. Em relação à vulnerabilidade ambiental, é de se destacar que 99,5% das casas não possuem rede de esgoto. Observou-se que a maioria raramente procura os serviços de saúde. As doenças de maior prevalência foram: doenças da coluna, doenças parasitárias e hipertensão arterial. Os principais agravos relacionados à saúde mental foram: ansiedade (n = 231); transtornos mentais comuns (n = 159) e fobias (n = 107). Os resultados demonstraram que as comunidades quilombolas de Feira de Santana (BA) encontram-se vulnerabilizadas, condição que revela a necessidade de intervenções sociais e de saúde, com vistas à melhoria da condição de vida e saúde dos quilombolas.


The social exclusion to which quilombola communities are exposed throughout Brazil has favored their socioeconomic and environmental vulnerability, which translates into precarious living and health conditions. This study analyzed the conditions of life, health and morbidity reported by Quilombola communities in the semiarid region of Bahia. Matinha dos Pretos and Lagoa Grande in the municipality of Feira de Santana, Bahia, with adult individuals (≥ 18 years). Data were collected through the application of three instruments and analyzed using the statistical package Stata 14.0. Results: out of the 864 respondents, 63.0% are female, 47.8% are married, with average age 42.6 years (95% CI: 41.1 ­ 44.2), and education varying from 6 to 7 years of study on average. Most carry out informal jobs, especially in functions related to agriculture. Regarding environmental vulnerability, 99.5% of the houses had no sewage system. The majority rarely sought health services. Their most prevalent diseases are: spine diseases, parasitic diseases and high blood pressure. The main problems related to mental health were: anxiety (n = 231); common mental disorders (n = 159) and phobias (n = 107). The results showed that the quilombola communities of Feira de Santana are vulnerable, which implies a need for social and health interventions to improve the living and health conditions of Quilombolas.


La exclusión social a la que están expuestas las comunidades de quilombolas, en Brasil, ha favorecido su vulnerabilidad socioeconómica y ambiental, lo que se traduce en condiciones precarias de vida y salud. Este estudio tiene como objetivo analizar las condiciones de vida, salud y morbilidad reportadas por las comunidades de quilombolas en la región semiárida de Bahía. Este es un estudio transversal realizado en las comunidades de quilombolas de Matinha dos Pretos y de Lagoa Grande en el municipio de Feira de Santana (BA), con individuos adultos (≥ 18 años). Para recolectar los datos se utilizó tres instrumentos, y para analizarlos se aplicó el software Stata 14.0. De los 864 encuestados, el 63,0% son mujeres, el 47,8% están casados, con una edad promedio de 42,6 años (IC 95%: 41,1 ­ 44,2), y el nivel de estudios varía de 6 a 7 años de estudios. La mayoría realiza trabajos informales, especialmente en funciones relacionadas con la agricultura. Respecto a la vulnerabilidad ambiental, se destaca que el 99,5% de las viviendas no cuentan con alcantarillado. Se observó que la mayoría rara vez busca servicios de salud. Las enfermedades más prevalentes fueron: enfermedades de la columna, enfermedades parasitarias y presión arterial alta. Los principales problemas relacionados con la salud mental fueron: ansiedad (n = 231); trastornos mentales comunes (n = 159) y fobias (n = 107). Los resultados mostraron que las comunidades de quilombolas de Feira de Santana-BA son vulnerables, una condición que revela la necesidad de intervenciones sociales y de salud, con miras a mejorar las condiciones de vida y salud de quilombolas.


Subject(s)
Parasitic Diseases , Social Conditions , Ethnicity , Morbidity
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL