Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 20
Filter
Add filters








Year range
1.
aSEPHallus ; 28(36): 62-81, maio-out.2023.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1512293

ABSTRACT

O crescimento da discursividade social acerca de fenômenos como o feminicídio, a violência machista, racista, homofóbica e religiosa, além da hostilidade crescente de alguns grupos identitários ao valores conservadores da sociedade ocidental judaico-cristã, indicam que uma cultura do ódio floresceu no laço social polarizado. Os afetos de amor e ódio se apresentam no início da constituição do sujeito em estado de desligamento, mas se fundem quando prevalece o amor do Outro primordial ao infante desamparado. É a hegemonia do amor que promove a fusão pulsional. Se a civilização triunfa, se o Outro primordial alcança impor o predomínio do amor sobre o ódio, o sujeito se constitui graças ao recalque dos impulsos destrutivos e se torna capaz de alimentar a esperança no futuro, amar e trabalhar. Os afetos são o que existe de mais real na relação dos seres falantes ao Outro. Seja para amá-lo, seja para odiá-lo, seja para ignorá-lo, a existência do Outro simbólico é, para cada um, uma dimensão real em jogo no laço social. O Outro da modernidade é liberal, progressista e acredita que a igualdade de oportunidades cresce com o acesso universal à educação e à saúde. E o Outro da nossa pós-modernidade? É fragmentado, não há referências coletivas universais? É pessimista ou a esperança utópica se tornou inimiga darealidade?


La croissance de la discursivité sociale sur des phénomènes tels que le féminicide, la violence sexiste, raciste, homophobe et religieuse, en plus de l'hostilité croissante de certains groupes identitaires aux valeurs conservatrices de la société occidentale judéo-chrétienne, indiquent qu'une culture de la haine s'est diffusée dans le lien social polarisé. Les affects d'amour et de haine apparaissent au début de la constitution du sujet dans un état de détachement, mais se confondent lorsque l'amour de l'Autre primordial pour l'enfant sans défense l'emporte. C'est l'hégémonie de l'amour qui favorise la fusion pulsionnelle. Si la civilisation triomphe, si l'Autre primordial parvient à imposer la prédominance de l'amour sur la haine, le sujet se constitue grâce au refoulement des pulsions destructrices et devient capable de nourrir l'espoir en l'avenir, d'aimer et de travailler. Les affects sont ce qu'il y a de plus réel dans la relation entre les êtres parlants et l'Autre. Qu'on l'aime, qu'on le déteste ou qu'on l'ignore, l'existence de l'Autre symbolique est, pour chacun, une véritable dimension en jeu dans le lien social. L'Autre de la modernité est libéral, progressiste et croit que l'égalité des chances augmente avec l'accès universel à l'éducation et à la santé. Et qu'en est-il de l'Autre de notre postmodernité? Est-il fragmenté, n'y a-t-il pas de références collectives universelles? Est-il pessimiste? L'espoir utopique est-il devenu l'ennemi de la réalité?


The growth of social discursivity about phenomena such as feminicide, sexist, racist, homophobic and religious violence, in addition to the growing hostility of some identity groups towards the conservative values of Western Christian culture, indicate that a culture of hate has flourished in a progressively polarized social bond. The affections of love and hate appear at the beginning of the constitution of the subject in a state of detachment, but merge when the love of the primordial Other for the helpless infant prevails. It is the hegemony of love that promotes the fusion of the drive. If civilization triumphs, if the primordial Other manages to impose the predominance of love over hate, the subject is constituted thanks to the repression of destructive impulses and becomes capable of nourishing hope in the future, through love and work. Affections are what is most real in the relationship between talking beings and the Other. Whether to love it, to hate it, or to ignore it, the existence of the symbolic Other is, for each one, a real dimension at play in the social bond. The Other of modernity is liberal, progressive and believes that equal opportunities grow with universal access to education and health. What to say of the Other of our postmodernity? Is it fragmented, are there no universal collective references? Is it pessimistic? Has utopian hope become the enemy of reality?


Subject(s)
Psychoanalysis , Hate , Homicide
2.
Rev. latinoam. psicopatol. fundam ; 23(4): 724-744, dez. 2020.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1156748

ABSTRACT

Neste artigo procuramos demonstrar como a agressividade foi considerada pela psicanálise desde os primeiros ensaios freudianos até a releitura de Lacan que, partindo de uma agressividade do sujeito dirigida ao outro semelhante, avança rumo à concepção do ódio ao Outro. Enfatizamos, quanto a isso, o último momento de seu ensino, no qual sobressai o conceito de Real, crucial para compreendermos a gênese do ódio na constituição subjetiva. Mostramos como tal referência passa a influenciar a maneira como a cultura - e sobretudo a clínica - são consideradas, convocando o sujeito a se haver com o Real da existência.


This article aims to show how aggressiveness was taken into account by psychoanalysis from the first Freudian essays to Lacan's reinterpretation, which, starting from aggressiveness of the subject directed to a similar other, evolves to the concept of hatred of the Other. In this regard, we emphasize the last stage of Lacan's teaching, which highlights the concept of Real, crucial to understand the inception of hatred in the subjective constitution. We show how this reference starts to influence the way culture - and especially the clinic - are affected, summoning the subject to deal with the Real of existence.


Dans cet article, nous cherchons à démontrer comment l'agressivité était considérée par la psychanalyse depuis les premiers essais freudiens jusqu'à la réinterprétation de Lacan qui, partant d'une agressivité du sujet dirigée vers un autre semblable, avance vers la conception de la haine envers l'Autre. À cet égard, nous soulignons le dernier moment de son enseignement, dans lequel le concept de Réel se démarque, crucial pour comprendre la genèse de la haine dans la constitution subjective. Nous montrons comment cette référence commence à influencer la manière dont la culture - et surtout la clinique - sont envisagées, convoquant le sujet à faire face au Réel de l'existence.


En este artículo buscamos demostrar cómo fue considerada la agresividad por el psicoanálisis desde los primeros ensayos freudianos hasta la reinterpretación de Lacan que, desde una agresividad del sujeto dirigida hacia otro similar, avanza hacia la concepción del odio hacia el Otro. En este sentido, destacamos el último momento de su enseñanza, en el que sobresale el concepto de lo Real, que es crucial para comprender el origen del odio en la constitución subjetiva. Mostramos cómo esta referencia empieza a influir en la forma en la que se considera la cultura y, sobre todo, la clínica, convocando al sujeto a enfrentarse con lo Real de la existencia.

3.
Rev. psicol. polit ; 19(46): 528-542, set.-dez. 2019.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1058845

ABSTRACT

No período de instauração do processo de investigação das "pedaladas fiscais" realizadas pela presidenta Dilma Rousseff, as redes sociais on-line, dentre elas o Facebook, eram usadas pelos seus navegadores para expressar seus posicionamentos a favor e contra o pedido de investigação, bem como para divulgar as mobilizações e atos públicos de apoio e oposição a esse processo. Dentre as postagens publicadas nesse período, o discurso de ódio se sobressaiu e parecia unir alguns sujeitos que compartilhavam das mesmas posições ideológicas e políticas. Com o objetivo de compreender por que este discurso se fazia tão presente neste momento e quais seriam seus possíveis efeitos, que realizamos um estudo de caso e analisamos a partir do referencial psicanalítico, alguns desses discursos de ódio. Percebemos como o Facebook, as bolhas online reforçaram esse discurso e como este foi usado politicamente para legitimar o pedido de investigação e o resultado desse processo.


In the period of the process of the investigation of the "taxpedaling" carried out by President Dilma Rousseff, the online social networks, including Facebook, were used by their browsers to express their positions for and against the investigation request, as well as to publicize the mobilizations andpublic acts of support and opposition to this process. Among the posts published during this period, hate speech stood out and seemed to unite some subjects who shared the same ideological andpoliticalpositions. In order to better understand why this discourse was so present at this moment and what would be its possible effects, which we analyzed through case study, supported by the psychoanalytic framework, some of these hate discourses. We realizedfrom this study that Facebook, the online bubbles reinforced this discourse and how it was usedpolitically to legitimize the investigation request and the outcome of this process.


En el período de instauración del proceso de investigación de las "pedaleadas fiscales" realizadas por la presidenta Dilma Rousseff, las redes sociales online, entre ellas Facebook era utilizado por sus navegadores para expresar sus posicionamientos a favor y contra la solicitud de investigación, así como para divulgar las movilizaciones y actos públicos de apoyo y oposición a ese proceso. Entre las posturas publicadas en este período el discurso de odio se sobresalía y parece haber unido a algunos sujetos que compartían las mismas posiciones ideológicas y políticas. Para comprender mejorpor qué este discurso estaba tan presente en este momento y cuáles serían sus posibles efectos, que analizamos a través del estudio de caso, apoyados por el referencial psicoanalítico, algunos de estos discursos de odio. Nos damos cuenta a través de este estudio, cómo el Facebook, las burbujas en línea, reforzó ese discurso y cómo éste fue utilizado políticamente para legitimar la petición de investigación y el resultado de esse proceso.


Au cours de la période de investigacion sur les «pédalier fiscales¼ effectué par la présidente Dilma Rousseff, les réseaux sociaux en ligne, dont Facebook, ont été utilisés par leurs navigateurs Web pour exprimer leurs positions pour et contre la demande d'enquête, ainsi que de faire connaitre les mobilisations et les actespublics de soutien et d'opposition à ceprocessus. Parmi les articlespubliés au cours de cette période, les discours de haine se distinguent et semblent unir certains sujetspartageant les mêmes positions idéologiques et politiques. Afin de mieux comprendre pourquoi ce discours était si présent en ce moment et quels en seraient les effets possibles, que nous avons analysés à travers des études de cas, étayées par le cadre psychanalytique, certains de ces discours de haine. Nous avons réalisé à partir de cette étude que Facebook, les bulles en ligne ont renforcé ce discours et son utilisation politiquement pour légitimer la investigation et les résultats de ce processus.

4.
J. psicanal ; 52(96): 33-47, jan.-jun. 2019. ilus
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1019997

ABSTRACT

O Homem dos Ratos representou uma reviravolta na metapsicologia freudiana. Até então, a psicanálise tinha como pedra de toque uma teoria do recalque do desejo, e o paradigma da psicopatologia era a histeria. O estudo da neurose obsessiva, por sua vez, revelou a importância do ódio. Neste artigo, apresentaremos a história do Homem dos Ratos para, em seguida, trabalharmos a hipótese de que, com a publicação de "Os instintos e seus destinos", a paranoia passou a ser reconhecida como o âmago da subjetividade. Na medida em que a diferenciação entre o sujeito e o objeto se dá por meio do ódio, Freud defenderá que este é precursor do amor. Ilustraremos, com base na história do Homem dos Ratos, o vínculo entre ódio e narcisismo, revelando em que medida a paranoia se localiza no seio das relações objetais.


The Rat Man's case represents a turning point in Freudian metapsychology. Until that moment, psychoanalysis had as a touchstone a theory of the repression of desire, and hysteria was the paradigm of psychopathology. The study of obsessional neurosis, in turn, revealed the importance of hate. This article will present the story of the Rat Man and work on the hypothesis that, with the publication of "Instincts and their vicissitudes", paranoia came to be recognized as the core of subjectivity. Since the subject's differentiation from the object only happens through the emergence of hate, Freud will argue that hate is the forerunner of love. This article will illustrate, through the history of the Rat Man, the bond between hate and narcissism, revealing that paranoia is located in the heart of object relations.


El Hombre de las Ratas representó un giro en la metapsicología freudiana. Hasta entonces, el psicoanálisis tenía como piedra de toque una teoría de la represión del deseo, y el paradigma de la psicopatología era la histeria. El estudio de la neurosis obsesiva, a su vez, reveló la importancia del odio. En este artículo, presentaremos la historia del Hombre de las Ratas para luego trabajar la hipótesis de que, con la publicación de "Pulsiones y destinos de pulsión", la paranoia pasó a ser reconocida como el núcleo de la subjetividad. Como la diferenciación entre el sujeto y el objeto se da a través del odio, Freud defenderá que el odio es precursor del amor. Ilustraremos, a partir de la historia del Hombre de las Ratas, el vínculo entre el odio y el narcisismo, revelando cómo la paranoia se ubica en el seno de las relaciones objétales.


L'Homme aux Rats représente un tournant dans la métapsychologie freudienne. Jusque-là, la psychanalyse avait pour pierre de touche une théorie du refoulement du désir et l'hystérie était le paradigme de toute psychopathologie. L'étude de la névrose obsessionnelle a à son tour révélé l'importance de la haine. Dans cet article, nous présenterons l'histoire de l'Homme aux Rats pour ensuite travailler sur l'hypothèse selon laquelle, avec la publication de "Pulsions et destins de pulsions", la paranoïa a commencée à être reconnue comme le noyau de la subjectivité. Alors que la différenciation du sujet par rapport à l'objet se fait par la haine, Freud affirmera que la haine est le précurseur de l'amour. Nous illustrerons, à partir de l'histoire de l'Homme aux Rats, le lien entre la haine et le narcissisme, en montrant comment la paranoïa se situe au cœur des relations d'objet.


Subject(s)
Psychoanalysis , Narcissism , Obsessive-Compulsive Disorder
5.
J. psicanal ; 52(96): 49-62, jan.-jun. 2019.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1019998

ABSTRACT

Neste artigo, temos o objetivo de pensar sobre a presença do ódio do analista e do analisando em uma análise. Para tanto: 1) apresentamos algumas considerações de analistas sobre o ódio; 2) indicamos as principais postulações de Freud sobre este afeto; 3) abordamos as contribuições de Winnicott sobre a precedência do ódio da mãe/analista em relação ao ódio do bebê/analisando; e, 4) para ilustrarmos a presença ódio na situação analítica, apresentamos o fragmento de um caso. O ódio pode se manifestar de uma maneira mais relacionada à ambivalência e à frustração, bem como pode ser uma manifestação de um estado narcísico. Destacamos a necessidade de o analista avaliar a natureza e qualidade de seu ódio e do ódio de seu analisando, levando em conta que esses ódios podem ser expressões de diferentes dimensões psíquicas.


In this paper the authors aim to think about presence of analyst hate and analysand hate in analysis. In order to do so, 1) we present some considerations to this matter; 2) we indicate the main Freud's postulate about this affect; 3) we approach Winnicott's contributions about hate of mother/analyst precedence related to hate of baby/analysand; and 4) to illustrate hate presence in the analytic situation it is been used fragment of a case. Hate manifestations can be aimed to more related to ambivalence and frustration, as well as its can be narcisical state. Highlighting the analyst necessity to evaluate the nature and quality of its own hate and the hate of his analysand, considering that these hates can be expressions of different psychic dimensions.


En este artículo, tenemos el objetivo de pensar sobre la presencia del odio del analista y del analizando en un análisis. Para ello: 1) presentamos algunas consideraciones de analistas sobre el odio; 2) indicamos las principales postulaciones de Freud sobre este afecto; 3) abordamos las contribuciones de Winnicott sobre la precedencia del odio de la madre/analista en relación al odio del bebé/analizando; y 4) para ilustrar la presencia del odio en la situación analítica, presentamos el fragmento de un caso. El odio puede manifestarse de una manera más relacionada a la ambivalencia y a la frustración, así como puede ser una manifestación de un estado narcísico. Destacamos la necesidad del analista de evaluar la naturaleza y calidad de su odio y el odio de su analizando, considerando que estos odios pueden ser expresiones de diferentes dimensiones psíquicas.


L'objectif de cet article est de réfléchir à la présence de la haine de l'analyste et de l'analysant dans une analyse. Pour ce faire: 1) nous présentons des commentaires d'analystes sur la haine; 2) nous indiquons les principales formulations de Freud sur cet affect; 3) nous abordons les contributions de Winnicott sur la préséance de la haine de la mère/analyste par rapport à la haine du bébé/analysant; et 4) afin d'illustrer la présence de la haine dans la situation analytique, nous présentons le fragment d'un cas. La haine peut se manifester d'une façon plus liée à l'ambivalence et à la frustration, ainsi que peut être une manifestation d'un état narcissique. Il faut que l'analyste évalue la nature et la qualité de sa haine et la haine de son analysant, étant donné que ces haines peuvent être des expressions de différentes dimensions psychiques.


Subject(s)
Psychoanalysis , Countertransference , Narcissism
6.
Rev. bras. psicanál ; 53(2): 161-180, abr.-jun. 2019. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1288822

ABSTRACT

"O ódio na contratransferência" é um dos textos fundamentais de Winnicott e um dos mais lidos na história do movimento psicanalítico. Pouco se conhece, entretanto, de seus antecedentes e de seu ressurgimento na clínica desse analista, de seu contexto e de suas implicações. Este artigo visa a esclarecê-los, mostrando como o ódio se atualiza no ato interpretativo, quando analista e paciente se indiferenciam.


"Hatred in Countertransference" is one of Winnicott's fundamental texts and one of the most read in the history of the psychoanalytic movement. Little is known, however, of its antece-dents and its resurgence in this analyst's clinic, its context and its implications. This article aims to clarify them, showing how hatred is updated in the interpretive act, when analyst and patient are undifferentiated.


"El odio en la contratransferencia" es uno de los textos fundamentales de Winnicott y uno de los más leídos en la historia del movimiento psicoanalítico. Sin embargo, se conoce poco de sus antecedentes y de su resurgimiento en la clínica de este analista, de su contexto y de sus implicacio-nes. Este artículo busca aclararlos, mostrando cómo el odio se actualiza en el acto interpretativo, cuando analista y paciente se indiferencian.


"La haine dans le contre-transfert" est l'un des textes fondamentaux de Winnicott et l'un des plus lus de l'histoire du mouvement psychanalytique. On sait cependant peu de choses sur ses antécédents et sa résurgence dans la clinique de cet analyste, son contexte et ses implications. Cet article vise à les clarifier, en montrant comment la haine est mise à jour dans l'acte interprétatif, lors-que l'analyste et le patient sont indifférenciés.

7.
Rev. bras. psicanál ; 53(2): 209-223, abr.-jun. 2019. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1288825

ABSTRACT

O autor detém-se numa particularidade da escrita de Jean Genet, conforme a perspectiva crítica orientada por Sartre em sua abordagem psicanalítico-existencial da biografia do autor em cotejo com a obra literária que ele produziu, para distinguir em seu texto o que é de natureza agressiva, destrutiva ou odiosa, indicando os tempos, usos e destinos de cada impulso/afeto, na medida em que são instrumentalizados literariamente a fim de que o romancista aceda ao seu propósito maior: o de enredar o leitor na teia de seus enunciados pervertizantes e desdi-ferenciadores, que vão compor o artificio a que o autor do presente estudo propõe denominar dispositivo estilístico de captura.


The author of this article considers a particular aspect of Jean Genet's writing, as investigated critically by Sartre in his analysis of Genet's psychoanalytical- existential biography and literary work. In this article, what is aggressive, destructive, and odious in Genet's writing is distinguished, indicating the times, usages, and destinies of each impulse/affection, which are literarily instrumentalized. It is considered that the novelist accedes to these instruments in order to further his greater purpose: to entangle the reader in a web of perverting and dedifferentiating statements, which compose what the author of this article proposes to call a "stylistic device of capture."


El autor se detiene en una particularidad de la escritura de Jean Genet, acorde con la perspectiva crítica orientada por Sartre en su enfoque psicoanalítico - existencial de la biografía del autor en cotejo con la obra literaria que él produjo, para distinguir en su texto lo que es de naturaleza agresiva, destructiva u odiosa, señalando los tiempos, usos y destinos de cada impulso/afecto, en la medida en que son instrumentalizados literariamente para que el novelista alcance su propósito mayor: el de enredar a su lector en la red de enunciados pervertizantes y desdiferenciadores, que componen lo que el autor propone denominar "dispositivo estilístico de captura".


L'auteur se penche sur une particularité de l'écriture de Jean Genet, selon la perspective critique adoptée par Sartre dans son approche psychanalytique-existentielle de la biographie de l'auteur en comparaison avec l'oeuvre littéraire qu'il a produite, afin de distinguer dans son texte ce qui est de nature agressive, destructive ou haineuse, indiquant les époques, les utilisations et les destinations de chaque impulsion / affection, dans la mesure où elles sont instrumentalisées littérairement pour que le romancier puisse accéder à son but majeur: prendre son lecteur dans le réseau des énoncés pervertisseurs et différenciateurs qui composent ce que l'auteur propose d'appeler "dispositif stylistique de capture".

8.
Rev. bras. psicanál ; 53(1): 19-31, jan.-mar. 2019. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1288793

ABSTRACT

Este trabalho aborda a questão do estigma, que evoca inúmeros problemas ligados ao social e ao psíquico. Um estigma é uma anomalia, mas torna-se estigmatizante quando se desenvolve ódio contra si mesmo, quando nos depreciamos. O autor considera que o ambiente familiar representa um papel nessa evolução que não pode ser negligenciado. Estuda diferentes derivações e, em especial, as consequências do olhar do outro. Se o grupo social e o grupo familiar desempenham um papel nessa evolução, é com o grupo e escorando-se nele que a situação da estigmatização se inverterá e o estigma poderá tornar-se uma força. Um caso clínico permite ilustrar os efeitos do ódio contra si mesmo. As contribuições da filosofia e da sociologia ampliam esse debate.


The author discusses the problem of stigmatization, evoking many problems related to the social and the psychic orders. A stigma is a defect, but when it is stigmatized, self-hate develops and the subject depreciates him or herself. The author considers that family environment has an important role in this evolution. He studies diverse aspects, principally the consequences of the gaze of others. Since family and social groups play an important part in this development, it is in groups and with their support that the situation of stigmatization is reverted and stigma may become strength. A clinical case illustrates effects of self-hate. Contributions from philosophy and sociology expand this debate.


Este trabajo aborda el problema de la estigmatización: evoca numerosos problemas relacionados con lo social y lo psíquico. Un estigma es um defecto, pero cuando se lo estigmatiza, se desarrolla odio contra sí mismo, el sujeto se deprecia. Para el autor, el entorno familiar juega un papel importante en esta evolución. Estudia diversas derivas, principalmente las consecuencias de la mirada de los demás. Si los grupos familiar y social desempeñan un papel importante en tal evolución, es com estos grupos y apoyándose sobre ellos que la situación de la estigmatización se revertirá y que el estigma podrá transformarse en una fuerza. Un caso clínico ilustra los efectos del odio de sí. Las aportaciones de la filosofía y la sociología amplían este debate.


Ce travail aborde le problème du stigmate : il évoque de nombreux problèmes liés au social et au psychique. Un stigmate est un défaut mais il devient stigmatisant lorsqu'on développe de la haine à l'encontre de soi, que l'on se déprécie. Pour l'auteur, l'environnement familial joue une fonction non négligeable dans cette évolution. Il étudie différentes dérives et notamment les conséquences du regard d'autrui. Si le groupe social et le groupe familial jouent un rôle dans cette évolution, c'est avec le groupe et en s'étayant sur lui que la situation de la stigmatisation se renversera et que le stigmate pourra devenir une force. Un cas clinique permet d'illustrer les effets de la haine de soi. Les contributions de la philosophie et de la sociologie élargissent ce débat.

9.
Rev. bras. psicanál ; 53(1): 33-46, jan.-mar. 2019. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1288794

ABSTRACT

No âmbito do trabalho psicanalítico familiar, os terapeutas encontram regularmente o surgimento do ódio, seja instalado na diacronia, seja aparecendo como uma erupção que os surpreende, até mesmo os domina. Interessando-se por esse afeto paixão, a autora tenta defini-lo, determinar seus contornos no pensamento filosófico e na teoria psicanalítica, a fim de identificar suas funções em psicanálise familiar e perceber seus impactos no tecido intersubjetivo tão complexo do grupo familiar, cuja vida psíquica inclui, ao mesmo tempo, os ancestrais e os descendentes.


As part of family psychoanalytic work, the therapist regularly meets with hateful emergencies, sometimes installed in diachrony, sometimes arising from an eruptive manner that surprises him/her, or seizes him/her. By focusing on this affect passion, the author will try to identify, define its contours in philosophical thought and psychoanalytic theory to identify its functions in family psychoanalysis, to perceive the impacts in the complex intersubjective fabric of family group whose mental life includes both ancestors and descendants.


Como parte de su trabajo psicoanalítico familiar, el terapeuta encuentra regularmente las emergencias del odio, a veces instaladas en diacronía, a veces surgidas de manera eruptiva que le sorprenden, que le cautivan. Al centrarse en esta pasión afecto, la autora trata de identificar, definir sus contornos en el pensamiento filosófico y en la teoria psicoanalítica para identificar sus funciones en psicoanálisis familiar, percibir los impactos en el tejido intersubjetivo complejo del grupo familiar cuya vida mental incluye tanto a los antepasados como a los descendientes.


Dans le cadre du travail psychanalytique familial, les thérapeutes rencontrent régulièrement des émergences haineuses, tantôt installées dans la diachronie, tantôt surgissant d'une manière éruptive qui les surprennent, voire les saisissent. En s'intéressant à cet affect passion, l'auteur tente de le définir, d'en cerner les contours dans la pensée philosophique et dans la théorie psychanalytique afin de dégager ses fonctions en psychanalyse familiale, d'en percevoir les impacts dans le tissu intersubjectif si complexe du groupe familial dont la vie psychique inclut à la fois les ancêtres et les descendants.

10.
Rev. bras. psicanál ; 53(1): 49-62, jan.-mar. 2019. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1288795

ABSTRACT

Neste artigo, apresentamos uma situação clínica na qual o analista viveu o seu ódio como uma experiência estranha (unheimlich). Discutimos como o ódio do analista se relacionou com a necessidade de proteção narcísica contra o perigo da indiferenciação entre o eu e o outro. Conjeturamos que o abalo das fronteiras do eu e a sensação de automatismo foram os dois fatores que levaram o analista a viver o seu ódio como um fenômeno estranho


A clinical situation is presented in which the analyst experienced hatred as an uncanny (Unheimliche) occurrence. We discuss how the analyst's hatred was related to a need for narcissistic protection against the danger of undifferentiation between Self and other. We conjecture that a disruption of the boundaries of Self and a feeling of automatism were the principal factors leading the analyst to experience hatred as an uncanny phenomenon.


Tenemos el objetivo de presentar una situación clínica en la que el analista vivió su odio como una experiencia extraña (Unheimliche). Discutimos cómo el odio del analista se relaciona con la necesidad de protección narcisista contra el peligro de la indiferenciación entre el Yo y el otro. Conjeturamos que la sacudida de las fronteras del Yo y la sensación de automatismo fueron los factores principales que llevaron al analista a vivir su odio como un fenómeno extraño.


Notre objectif est de présenter une situation clinique dans laquelle l'analyste a vécu sa haine comme une expérience étrange (Unheimliche). Nous discutons comment la haine de l'analyste établit une relation avec le besoin de protection narcissique contre le danger de l'indifférenciation entre le Soi et l'autre. Nous présumons que la secousse des frontières du Soi et le sentiment d'automatisme ont été les deux facteurs qui ont amené l'analyste à vivre sa haine comme un phénomène étrange.

11.
Rev. bras. psicanál ; 53(1): 63-77, jan.-mar. 2019. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1288796

ABSTRACT

Este artigo é um convite ao questionamento das relações entre a transferência negativa, as situações-limite e a implicação do analista na dinâmica transferenciai. Parte-se de uma apresentação ampla das transferências negativas no campo psicanalítico para, em seguida, construir um percurso em Ferenczi com ênfase nos problemas clínicos que o levaram à sua teoria do trauma e da identificação ao agressor e à proposição da elasticidade da técnica psicanalítica. Para ilustrar a íntima relação entre construção teórica e investigação clínica e a implicação do analista na difícil tarefa de suportar o terror e o ódio na transferência, aborda-se o caso RN (Elisabeth Severn) do Diário clínico de Ferenczi.


This article invites questioning the relationships between negative transference, limit situations, and the analyst's implication in the transference field. Beginning with a broad description of negative transference in the psychoanalytic field, the article delineates a path through Ferenczi's work, with an emphasis on the clinical issues that led him to formulate his theory of trauma and identification with the aggressor, as well as to his proposition of elasticity in the psychoanalytic technique. To illustrate the close relationship existing between theoretical construction and clinical investigation and to address the analyst's implication in the difficult task of enduring terror and hatred in transference, the case of RN (Elisabeth Severn), from Ferenczi's Clinical Journal, is revisited.


Este artículo es una invitación al cuestionamiento de las relaciones entre transferencia negativa, situaciones límites y la implicación del analista en el campo transferencial. Se inicia con una presentación amplia de las transferencias negativas en el campo psicoanalítico para luego construir un recorrido en Ferenczi con énfasis en los problemas clínicos que le llevaron a su teoría del trauma y de la identificación al agresor y a la proposición de la elasticidad de la técnica psicoanalítica. Para ilustrar la íntima relación entre construcción teórica e investigación clínica y la implicación del analista en la difícil tarea de soportar el terror y el odio en la transferencia, se aborda el caso RN (Elisabeth Severn) del Diario Clínico de Ferenczi.


Cet article est une invitation à interroger les relations entre transfert négatif, situations limites et l'implication de l'analyste dans le champ transférentiel. Il commence par une large présentation des transferts négatifs dans le domaine psychanalytique, puis il construit un parcours chez Ferenczi en mettant l'accent sur les problèmes cliniques qui l'ont conduit à sa théorie du trauma et de l'identification de l'agresseur et à la proposition de l'élasticité de la technique psychanalytique. Pour illustrer la relation intime entre construction théorique et recherche clinique et l'implication de l'analyste dans la tâche difficile de supporter la terreur et la haine lors du transfert, le cas RN (Elisabeth Severi), extrait du Journal Clinique de Ferenczi, est abordé.

12.
Rev. bras. psicanál ; 53(1): 79-92, jan.-mar. 2019. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1288797

ABSTRACT

O artigo desenvolve a ideia da existência de um ódio primário e estruturante, a partir dos conceitos freudianos concernentes à segunda tópica, principalmente os conceitos de pulsão de vida e pulsão de morte. Acrescentam-se contribuições de André Green e de outros autores sobre os processos de ligação e desligamento, relacionando as frustrações decorrentes do desencontro entre a demanda do bebê e o desejo materno, com o incremento de angústias do início da vida que repercutirão no destino das pulsões e na vida do sujeito. Por um lado, a pulsão de vida gera ligações e desperta o desejo, estando na base dos processos identificatórios. Por outro, a pulsão de morte, atenuada pelas ligações a representações, será expressa por desejos destrutivos em relação ao objeto. Chamamos esse processo de ódio primário, e entendemos que ele contribuiria, de maneira não menos importante, para o processo inicial de individualização. Se as ligações do ser com o objeto estabelecem a identidade (ser idêntico), os processos relacionados à destrutividade fornecem as marcas psíquicas para a construção da individualidade (aquilo que não se divide).


Drawing on Freudian concepts concerning the second topic, and particularly the concepts of life drive and death drive, this paper develops the idea of existence of a structuring primary hatred. Additional contributions include views by André Green and others on attachment and detachment processes, where frustrations arising from the mismatch between the baby's demands and maternal desire are related with an increase in early life anxieties that will have impacts on the fate of drives and the subject's life. The life drive generates connections and awakens desire, being at the base of identificatory processes. On the other hand, the death drive, being attenuated by its connections with representations, will be expressed as destructive desires toward the object. Having termed this process "primary hatred," we understand it as contributing, no less importantly, to establishing the early individualization process. While the bonds between being and object establish an identity-i.e., being identical-the processes related to destructiveness provide the psychic marks for the construction of individuality- i.e., the indivisible.


El artículo desarrolla la idea de la existencia de un odio primario y estructurante, a partir de los conceptos freudianos concernientes a la segunda tópica, principalmente los conceptos de pulsión de vida y pulsión de muerte. Añadimos contribuciones de André Green y otros autores, sobre los procesos de conexión y separación, relacionando las frustraciones derivadas del desencuentro entre la demanda del bebé y el deseo materno, con el incremento de angustias del inicio de la vida que repercutirán en el destino posterior de las pulsiones y en la vida del sujeto. Por un lado, la pulsión de vida genera vínculos y despierta el deseo, estando en la base de los procesos de identificación. Por otro, la pulsión de muerte, atenuada por las conexiones a representaciones, será expresada por deseos destructivos en relación al objeto. Llamamos a este proceso "odio primario" y entendemos que contribuiría, de forma no menos importante, a establecer el proceso inicial de individualización. Si las conexiones del ser con el objeto establecen la identidad - ser idéntico, los procesos relacionados a la destructividad proporcionan las marcas psíquicas para la construcción de la individualidad - que no se divide.


L'article développe l'idée de l'existence d'une haine primaire et structurante, basée sur les concepts freudiens concernant la deuxième topique, principalement les concepts de pulsion de vie et de pulsion de mort. Nous ajoutons des contributions d'André Green et d'autres auteurs sur les processus de liaison et de déliaison par rapport aux frustrations découlant du déséquilibre entre la demande du bébé et le désir maternel, avec l'augmentation des angoisses du début de la vie, ce qui affectera le destin des pulsions et la vie du sujet. D'une part, la pulsion de vie génère des liens et éveille le désir, étant à la base des processus d'identification. En revanche, la pulsion de mort, atténuée par les liens avec les représentations, s'exprimera par des désirs destructeurs vis-à-vis de l'objet. Nous appelons ce processus "la haine primaire" et nous entendons qu'il contribuerait d'une manière tout autant importante, à établir le processus initial d'individualisation. Si les liens de l'être avec l'objet établissent l'identité - être identique -, les processus liés à la destructivité fournissent les marques psychiques pour la construction de l'individualité - ce qui ne se divise pas.

13.
Rev. bras. psicanál ; 53(1): 93-106, jan.-mar. 2019. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1288798

ABSTRACT

Os fantasmas da intolerância e do radicalismo uma vez mais voltam a assombrar. Numa tentativa de compreender o fanatismo por meio de uma abordagem psicanalítica, o autor examina o papel do ódio nas relações de objeto entre indivíduos, e portanto também na cultura, como elemento modulador dessa guinada em direção à intolerância nos anos 2000. Para isso, apoia-se em algumas ideias do escritor israelense Amos Oz, extraídas do ensaio "Sobre a natureza do fanatismo". À luz da metapsicologia, estuda os seguintes fatores: narcisismo, masoquismo primário e sadismo, e relações entre o ego e um superego cruel, com ênfase na possível influência desses três fatores na gênese do pensamento fanático. Examina também o potencial sublimatório da empatia pelo suposto inimigo como elemento capaz de relativizar o fanatismo - por exemplo, quando se faz uso do humor.


The ghosts of intolerance and radicalism once again come to haunt us. In an attempt to understand fanaticism within a psychoanalytic approach, we examine the role of hatred in the object relations between individuals, and therefore also in culture, as a modulating element of this shift toward intolerance in the 2000s. Ideas of Israeli author Amos Oz, selected from his essay "On the nature of fanaticism" (2011), are used as a clinical element. The following factors are addressed from a metapsychological perspective: (a) narcissism; (b) primary masochism and sadism; and (c) relations between the ego and a cruel superego, with an emphasis on the possible influence of these factors on the genesis of fanatical thinking. Also examined is the sublimatory potential of empathy toward the supposed enemy, as an element that can relativize fanaticism, such as when using humor.


Los fantasmas de la intolerancia y del radicalismo vuelven a rondar. A partir de un intento de comprensión del fanatismo dentro de un enfoque psicoanalítico, se examina el papel del odio en las relaciones de objeto entre individuos y, por lo tanto, también en la cultura, como elemento modulador de ese giro hacia la intolerancia en los años 2000. Se utilizan como elemento clínico algunas ideas del escritor israelí Amos Oz extraídas de su obra "Sobre la naturaleza del fanatismo" (2011). A la luz de la metapsicología se estudian los siguientes factores: a) narcisismo; b) masoquismo primario y sadismo; y c) relaciones entre el ego y un superego cruel, con énfasis en la posible influencia de estos factores y la génesis del pensamiento fanático. Se examina también el potencial sublimatorio de la empatía en relación al supuesto enemigo como elemento capaz de relativizar el fanatismo, por ejemplo, cuando se hace el uso del humor.


Les fantômes de l'intolérance et du radicalisme viennent nous hanter une fois de plus. À partir d'une tentative de compréhension du fanatisme dans une approche psychanalytique, on examine le rôle de la haine dans les relations d'objet entre les individus et, par conséquent, également dans la culture, en tant qu'élément modulateur de ce tournant vers l'intolérance dans les années 2000. On utilise, en tant qu'élément clinique, certaines idées de l'écrivain israélien Amos Oz extraites de son ouvrage "Sobre la naturaleza del fanatisme" (2011). A la lumière de la métapsychologie, les facteurs suivants sont étudiés : a) le narcissisme; b) le masochisme primaire et le sadisme ; et c) les relations entre le moi et un surmoi cruel, en insistant sur l'influence possible de ces trois facteurs dans la genèse de la pensée fanatique. Il examine également le potentiel sublimatoire de l'empathie concernant le prétendu ennemi en tant qu'élément capable de relativiser le fanatisme, par exemple, lorsqu'on utilise l'humour.

14.
Rev. bras. psicanál ; 53(1): 125-148, jan.-mar. 2019. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1288800

ABSTRACT

O autor se propõe a discutir a abordagem psicanalítica do ódio, desde suas origens instintivas até suas manifestações intersubjetivas. Para tanto, analisa como o ódio é explicado por Freud e qual o papel que lhe é atribuído na vida mental. Contribuições de autores pós-freudianos são também exploradas, sobretudo no que diz respeito à compreensão das manifestações do ódio no contexto das relações objetais e da intersubjetividade. Essas contribuições, por sua vez, fornecem elementos suplementares para distinguir as manifestações patológicas e destrutivas do ódio de suas funções adaptativas e construtivas na vida mental. Por fim, a título de conclusão, o autor discute as implicações dessa abordagem para a visão psicanalítica da natureza humana.


This paper sets out to discuss the psychoanalytic perspective of hatred from its instinctive origins to its intersubjective manifestations. To this end, the author analyses Freud's explanations of hatred and the role hatred plays in mental life. Contributions of post-Freudian authors are also explored, especially with respect to the understanding of the manifestations of hatred in the context of object relations and intersubjectivity. These contributions provide additional elements for the distinction between pathological and destructive manifestations of hatred, and their adaptive and constructive functions in mental life. Finally, the author concludes his studies with the implications of this approach for the psychoanalytic view of human nature.


El artículo se propone discutir el enfoque psicoanalítico del odio desde sus orígenes instintivos hasta sus manifestaciones intersubjetivas. Para ello, analiza cómo el odio es explicado por Freud y cuál es el papel que se le atribuye en la vida mental. Las contribuciones de autores post-freudianos también se examinan, sobre todo en lo que se refiere a la comprensión de las manifestaciones del odio en el contexto de las relaciones objetales y de la intersubjetividad. Estas contribuciones, a su vez, proporcionan elementos suplementarios para distinguir las manifestaciones patológicas y destructivas del odio de sus funciones adaptativas y constructivas en la vida mental. Por último, a modo de conclusión, se discuten las implicaciones de este enfoque para la concepción psicoanalítica de la naturaleza humana.


L'article propose de discuter de l'approche psychanalytique de la haine de ses origines instinctives à ses manifestations intersubjectives. Pour ce faire, il analyse comment Freud explique la haine et quel rôle est attribué à elle dans la vie mentale. Les contributions des auteurs postfreudiens sont également examinées, notamment en ce qui concerne la compréhension des manifestations de la haine dans le contexte des relations d'objet et de l'intersubjectivité. Ces contributions, à leur tour, fournissent des éléments supplémentaires pour distinguer les manifestations pathologiques et destructives de la haine de leurs fonctions adaptatives et constructives dans la vie mentale. Enfin, en conclusion, on discute des implications de cette approche pour la conception psychanalytique de la nature humaine.

15.
Rev. bras. psicanál ; 52(4): 49-61, out.-dez. 2018. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1288772

ABSTRACT

Quais são alguns dos possíveis cenários da psicanálise e do psicanalista na política? I. O analista oferecendo sua experiência e corpus teórico nos debates sociais que elaborem posteriores políticas de estado. Margarethe Hilferding, a primeira sócia (desde 1910) defende a descriminalização do aborto, estudando as consequências psíquicas de gerar um filho não desejado. Passaram-se 100 anos e nós psicanalistas ainda não chegamos a um debate a respeito da descriminalização do aborto na Argentina. II. O psicanalista refletindo em relação à política e à sociedade. Hoje, o ódio (a rachadura social; não política, a dessubjetivação) parece ser uma das ferramentas mais úteis de alguns políticos, e os psicanalistas às vezes, ignoramos a dor social. III. Como disse Freud em 1919, trabalhar por uma psicanálise do povo, já que a neurose gera tanto ou mais dano na saúde pública que a tuberculose.


What are some of the possible scenarios for both Psychoanalysis and the psychoanalyst in Politics? I. The analyst offers their experience and theoretical corpus in social debates which elaborate further state policies. Margarethe Hilferding, the first member (since 1910), defends the decriminalization of abortion by studying the psychological effects of the pregnancy of an unwanted child. Even after 100 years we, psychoanalysts, have not achieved a debate about the decriminalization of abortion in Argentina. II. The psychoanalyst reflects on Politics and Society. Today, hatred (the social crack; not political, the desubjectivation) seems to be one of the most useful tools of some politicians, and we psychoanalysts sometimes ignore the social pain. III. As Freud stated in 1919, working for a Psychoanalysis of People because neuroses cause, if not more, as much damage as tuberculosis.


¿Cuáles son algunos de los escenarios posibles del psicoanálisis, y del psicoanalista, en la política? I. El analista brindando su experiencia y corpus teórico en debates sociales que elaboren posteriores políticas de estado. Margarethe Hilferding, la primera socia (desde 1910) aboga acerca la despenalización del aborto, estudiando las consecuencias psíquicas de engendrar un hijo no deseado. Pasaron 100 años y al debate acerca de la despenalización del aborto en Argentina, los psicoanalistas no hemos llegado. II. El psicoanalista pensando la política y a la sociedad. Hoy el odio (la grieta social; no política, la desubjetivización) parece ser una de las herramientas más útiles de algunos políticos, y los psicoanalistas a veces, escapamos a la escucha del dolor social. III. Trabajar por, como dice Freud en 1919, un psicoanálisis del pueblo ya que la neurosis genera tanto o más daño en la salud pública como la tuberculosis, como dice Freud.


I. L'analyste en offrant son expérience et le corpus théorique dans les débats sociaux qui élaborent des politiques d'Etat ultérieures. Margarethe Hilferding, la première associé (depuis 1910) défend la décriminalisation de l'avortement en étudiant les conséquences psychiques qui découlent de générer un enfant non voulu. Cent ans se sont déjà passés et nous, psychanalystes, ne sommes pas encore arrivés à un débat concernant la décriminalisation de l'avortement en Argentine. II L'analyste en réfléchissant sur la politique et la société. Actuellement la haine (la rupture sociale; non politique, la désubjectivation) semble être l'un des outils le plus avantageux de certains politiques, et les psychanalystes, parfois ignorent la douleur sociale. III Comme l'a dit Freud en 1919, travailler pour une psychanalyse du peuple, vu que dans la santé publique, la névrose génère tant de dommages ou encore plus que la tuberculose.

16.
Rev. Subj. (Impr.) ; 18(Esp. A psicanálise e as formas do político): 105-113, julho - 2018.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1354713

ABSTRACT

Vivemos em um tempo em que o mal-estar se radicaliza e se expressa em manifestações de intolerância. Buscamos sustentar a intolerância como fruto do mal-estar presente na constituição das fronteiras nos campos social e subjetivo e nos modos de circulação entre territórios. Há na intolerância uma posição do sujeito pautada pela ignorância consentida das complexidades em jogo - sociais, políticas, históricas, culturais, linguísticas ou psíquicas. Nessa operação, há um tripé: a paranoia como matriz do conhecimento da lógica liberal, que mantem o imaginário de uma sociedade sob ameaça e incita o medo da alteridade como afeto político central e o ódio como coadjuvante. Em uma lógica identitária, que se presta a certa 'obturação' da aventura do desejo, o outro se torna sinônimo de inimigo ou objeto de uma indiferença radical que preconiza o seu desaparecimento. A ignorância obscurece a ambivalência que está no cerne do sujeito e da agressividade que habita cada um. Mas, se de um lado, o ódio ou o desejo de destruição são constitutivos; de outro, é de escolha e responsabilidade do sujeito colocá-lo em ato.


We live in a time when malaise is radicalized and expressed in manifestations of intolerance. We seek to support intolerance as a result of the malaise present in the constitution of borders in the social and subjective fields and in the modes of circulation between territories. There is in intolerance a position of the subject ruled by the consenting ignorance of the complexities at stake - social, political, historical, cultural, linguistic or psychic. In this operation, there is a tripod: paranoia as the matrix of the knowledge of liberal logic, which holds the imaginary of a society under threat and incites the fear of alterity as central political affection and hatred as an adjunct. In an identity logic, which lends itself to a certain 'obturation' of the adventure of desire, the other becomes synonymous with an enemy or object of radical indifference that advocates its disappearance. Ignorance obscures the ambivalence at the heart of the subject and aggressiveness that inhabits each one. But if, on the one hand, hatred or the desire for destruction is constitutive; on the other, it is the subject's choice and responsibility to put it into action.


Vivemos en un tiempo en que el malestar se radicaliza y se manifiesta bajo la forma de intolerancia. Buscamos sujetar la intolerancia como fruto del malestar presente en la constitución de las fronteras en los campos social y subjetivo y en los modos de circulación entre territorios. En la intolerancia hay una posición del sujeto basada en la ignorancia permitida de las complexidades en juego ­ sociales, políticas, históricas, culturales, lingüísticas o psíquicas. En esa operación hay un trípode: la paranoia como matriz del conocimiento de la lógica liberal, que mantiene el imaginario de una sociedad bajo amenaza y provoca el miedo de la alteridad como afecto político central y el odio como secundario. En una lógica de identidad, que se ofrece a cierta 'obturación' de la aventura del deseo, el otro se transforma en sinónimo de enemigo u objeto de una indiferencia radical que preconiza su desaparecimiento. La ignorancia oscurece la ambivalencia que está en el centro del sujeto y de la agresividad que vive en cada uno. Pero, si de un lado, el odio o el deseo de destruición son constitutivos, de otro, es de elección y responsabilidad del sujeto ponerlo en acto.


On vit à une époque où le malaise va au extrême et s'expresse par des manifestations d'intolérance. On cherche à soutenir l'intolérance comme conséquence du malaise présent dans la constitution des frontières chez les domaines social et subjectif et dans les modes de circulation entre domaines. Dans l'intolérance, on trouve une position du sujet marquée par l'ignorance des complexités en jeu - sociales, politique, historiques, culturelles, linguistiques ou psychologiques. Dans cette opération, il y a un trépied: la paranoïa comme source de connaissance de la logique libérale, laquelle maintient l'imaginaire d'une société sous la menace et incite à la peur de l'altérité comme affection politique et incite aussi à la haine. Dans une logique d'identité, qui se prête à certaines «coupes¼ de l'aventure du désir, l'autre devient un synonyme d'ennemi ou un objet d'une indifférence radical que permet sa disparition. L'ignorance obscurcit l'ambivalence qui est au coeur du sujet et de l'agressivité qui habite à chacun. Mais si, d'un côté, la haine ou le désir de destruction sont constitutives; de l'autre, du sujet du choix, et de la responsabilité de les mettre en action.

17.
Rev. bras. psicanál ; 52(1): 33-44, jan.-mar. 2018. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1288717

ABSTRACT

Periodicamente a humanidade se vê às voltas com tempos de ódio. A psicanálise, em sua prática diária, lida com o ódio. Reduzir uma questão grupal e social a uma explicação análoga à do psiquismo individual traz o risco do reducionismo, porém é importante que possamos conhecer a psicodinâmica do ódio na tentativa de entender como ele emerge com tanta potência no mundo externo. Na clínica encontramos o ódio no conflito ambivalente em que existem representações de self e de objeto diferenciadas, assim como o ódio consequente a uma falha no processo de estruturação do narcisismo (de acordo com Fairbairn, Winnicott e Kohut). Nesse último caso, o ódio se revela desorganizado, já que não está dirigido a um objeto que tenha uma representação psíquica de algo separado do próprio self e que possa vir a integrar-se na ambivalência emocional. Nessa condição, o ódio pode se dirigir à destruição e, também, se tornar a única forma de ligação do sujeito com o objeto, permanecendo ambos em estado de não diferenciação, psicodinâmica que se revela em pacientes com maior grau de regressão, como nos dois casos de estrutura borderline apresentados como ilustração clínica.


Humankind occasionally finds itself facing times of hatred. Psychoanalysis deals with hatred in the everyday practice. Reducing a group and social issue to an explanation that is analogous to individual psyche brings the risk of reductionism. However, it is important for us to be able to know the psychodynamics of hatred as an attempt to understand how powerfully this hatred emerges in the external world. In clinical practice, we find hatred in the ambivalent conflict in which there are differentiated representations of self and object. We also find the hatred that results from a failing process of structuring narcissism (according to Fairbairn's, Winnicott's, and Kohut's thinking). In this last case, there is a disorganized hatred because it is not towards an object which has a mental representation of something that is separated from the own self; an object which may become integrated in the emotional ambivalence. In this situation, hatred may happen towards destruction. This hatred may also become the only way of connecting subject and object, both of which continue to be in state of no differentiation. This psychodynamics is seen in patients with a higher level of regression such as cases of borderline structure. The author presents two clinical vignettes to illustrate this.


La humanidad se ve envuelta periódicamente en tiempos de odio. El psicoanálisis tiene que lidiar con el odio en su práctica diaria. Reducir un tema grupal y social a una explicación análoga a la del psiquismo individual trae el riesgo del reduccionismo, sin embargo, es importante que podamos conocer la psicodinámica del odio en el intento de entender cómo surge con tanta fuerza en el mundo externo. En la clínica encontramos el odio presente en el conflicto ambivalente, en el cual existen representaciones de self y de objeto diferenciadas, así como el odio consecuente con un error en el proceso de estructuración del narcisismo (según Fairbairn, Winnicott y Kohut). En este último caso, el odio se revela desorganizado, pues está dirigido a un objeto que tenga una representación psíquica de algo separado del propio self, y que pueda integrarse en la ambivalencia emocional. En esta condición, el odio puede dirigirse a la destrucción y, también, convertirse en la única forma de conexión del sujeto con el objeto, permaneciendo ambos en estado de no diferenciación. Psicodinámica que se revela en pacientes con un grado mayor de regresión, como en los dos casos de la estructura borderline presentados como ejemplo clínico.


L'humanité se voit périodiquement face à des moments de haine. La psychanalyse a affaire à la haine dans sa pratique quotidienne. Réduire une question groupal et social à une explication analogue à celle du psychisme individuel apporte le risque du réductionnisme, cependant il est important qui nous puissions connaitre la psychodynamique de la haine, dans la tentative de comprendre comme elle émerge avec tellement de puissance sur le monte externe. À la clinique nous retrouvons la haine présente dans le conflit ambivalent dans lequel il n'existent pas de représentations de self et d'objets différentiées, aussi bien que la haine en conséquence d'une faille dans le processus de structuration du narcissisme (selon Fairbairn, Winnicott et Kohut). Dans ce dernier cas la haine se montre désordonnée, vu que ne se dirige pas vers un objet qui ait une représentation psychique de quelque chose séparée du self lui-même, et qui puisse venir à s'intégrer dans l'ambivalence émotionnelle. Dans cette condition, la haine peut se tourner vers la destruction et devenir également la seule manière de liaison entre le sujet et l'objet, en restant les deux dans un état de non différentiation. Une psychodynamique qui apparait chez des patients ayant un plus grand degré de régression, comme dans les deux cas de structure borderline présentés ici comme illustration clinique.

18.
Article in French | LILACS | ID: biblio-902023

ABSTRACT

La radicalisation des femmes semble a priori opposés au féminin qui serait du coté de l'Eros. L'auteur cherche à montrer en quoi il y a, au contraire, un nouage structural entre féminité et radicalisation. Partant de l'étude de plusieurs cas cliniques, il montre comment la problématique centrale de ces femmes est la menace d'un retour au lien pré-oedipien à la mère.


Résumé A radicalização das mulheres parece, a priori, oposta ao feminino, que estaria ao lado de Eros. O autor tenta mostrar que, ao contrário, existe um nó estrutural entre a feminilidade e a radicalização. Partindo do estudo de vários casos clínicos, mostra-se que a problemática central dessas mulheres é a ameaça de um regresso ao vínculo pré-edipiano da mãe.


At first glance, women's radicalization seems to be opposed to the feminine, considered to be side by side with Eros. This paper seeks to show how, on the contrary, there is a structural link between femininity and radicalization. Based on the study of several clinical cases, it reveals how the central problem of these women is the threat of returning to the pre-Oedipal bond to the mother.


La radicalización de las mujeres parece, a priori, opuesta a lo femenino, que estaría al lado del Eros. El autor intenta mostrar que, contrario a esto, hay un nudo estructural entre la femineidad y la radicalización. Partiendo del estudio de varios casos clínicos, se muestra que la problemática central de estas mujeres es la amenaza de un regreso al vínculo preedípico con la madre.


Die Radikalisierung von Frauen kontrastiert auf den ersten Blick mit der Weiblichkeit, welche traditionell mit Eros assoziiert wird. Gegen diese Auffassung versucht dieser Artikel aufzeigen, dass eine strukturelle Verbindung zwischen Weiblichkeit und Radikalisierung existiert. Verschiedene klinische Fälle wurden analysiert um aufzuzeigen, dass das Kernproblem dieser Frauen die Gefahr einer Rückkehr zur präödipalen Verbindung zur Mutter ist.

19.
J. psicanal ; 50(92): 317-329, jun. 2017.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-915230

ABSTRACT

A proposta da autora é, por meio do filme Relatos Selvagens, fazer uma transposição da linguagem cinematográfica para a linguagem psicanalítica, utilizando psicanálise aplicada. O objetivo é reconhecer, praticar e firmar a compreensão de alguns conceitos psicanalíticos que surgirão por meio da escuta dos personagens.


The author's proposal is to transpose cinematographic language into psychoanalytic language by using the movie Wild Tales and applied psychoanalysis. Her purpose is to recognize, practice, and consolidate the understanding of some psychoanalytic concepts which will emerge from listening to the characters.


La autora se propone, por medio de la película Relatos Salvajes, hacer una transposición desde el lenguaje cinematográfico al lenguaje psicoanalítico, utilizando el psicoanálisis aplicado. El objetivo es reconocer, practicar y afirmar la comprensión de algunos conceptos psicoanalíticos que surgen a través de la escucha de los personajes.


La proposition de l'auteur est de faire, au moyen du film Les nouveaux sauvages, une transposition du langage cinématographique pour le langage psychanalytique à l'aide de la psychanalyse appliquée. L'objectif est de reconnaître, de pratiquer et de rendre solide la compréhension de certains concepts psychanalytiques qui surgissent grâce à l'écoute des personnages.


Subject(s)
Psychoanalysis , Motion Pictures
20.
Rev. latinoam. psicopatol. fundam ; 16(4): 518-528, dez. 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-700076

ABSTRACT

Ingrediente da trama intersubjetiva, o ódio está presente na vida psíquica em circunstâncias diversas e é na situação clínica que revela suas múltiplas faces. Aqui focalizamos a forma positiva com que, na perspectiva psicanalítica, o ódio pode se revestir, como afeto essencial e elemento dinâmico de afirmação do eu. Uma história clínica ilustra essa discussão. O texto ressalta, em suma, a necessidade de ampliar a escuta analítica do ódio, cuja interpretação e manejo devem variar, a depender da vicissitude que assume e de seus propósitos na economia psíquica.


Hatred as an ingredient of inter-subjective workings is present in psychic life in different circumstances. In the clinical situation it reveals its multiple faces. Here we focus on the positive form that hatred can take on from a psychoanalytical perspective, as essential affect and a dynamic element in the affirmation of the ego. A clinical case illustrates this discussion. In brief, the paper stresses the need to amplify the analytical listening to hatred, its interpretation, and its management, which vary according to the vicissitudes it takes up and its purposes in psychic economy.


Ingrédient de la trame intersubjective, la haine est présente dans la vie psychique à diverses occasions et c'est dans la situation analytique qu'elle révèle ses multiples facettes. Nous mettons l'accent ici sur la forme positive que peut revêtir la haine dans la perspective psychanalytique, comme affect essentiel et élément dynamique de l'affirmation du moi. Une histoire clinique illustre cette discussion. Le texte souligne, en somme, la nécessité d'accroître l'écoute analytique de la haine, dont l'interprétation et le maniement doivent varier, selon les vicissitudes qu'elle présente et ses objectifs dans l'économie psychique.


Ingrediente de la trama intersubjetiva, el odio está presente en la vida psíquica en diferentes circunstancias, y es en la situación analítica que revela sus varias facetas. Aquí nos centramos en la forma positiva con que, en una perspectiva psicoanalítica, el odio puede revestirse como afecto esencial y elemento dinámico de afirmación del Yo. Una historia clínica ilustra la discusión. El texto destaca la necesidad de ampliar la escucha analítica del odio, cuya interpretación y manejo deben variar en dependencia de la vicisitud de que se reviste y de sus propósitos en la economía psíquica.


Subject(s)
Humans , Hate , Psychoanalysis , Psychopathology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL