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1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 19(1): 235-244, jan. 2014. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-702674

ABSTRACT

O objetivo deste estudo é avaliar a distribuição espacial de nascidos vivos (NV) do município de São Paulo (MSP), verificar se há dependência espacial, identificar possíveis diferenças no perfil dos nascimentos e avaliar as distâncias percorridas entre os domicílios e os hospitais do parto. Foram estudados os NV ocorridos em hospitais de alta complexidade, quatro SUS e quatro da rede não SUS no MSP em 2008. Foram georreferenciados 46.190 NV: 48,8% em hospitais SUS e 51,2% não SUS, estes representaram 27,9% do total de NV do MSP. Os NV de hospitais SUS formaram dois aglomerados com elevada proporção de domicílios com renda de 1/2 a 2SM, concentração de favelas e altas taxas de natalidade. Os NV de hospitais não SUS formaram um aglomerado na região central do MSP, onde há elevada proporção de domicílios com renda > 10 SM e baixa natalidade. Foram encontradas diferenças estaticamente significantes das características maternas, da gestação e do parto entre os NV de hospitais SUS e não SUS e da frequência de gemelaridade. Não houve diferença na prevalência de baixo peso e pré-termo. Os resultados mostraram existir diferenciais no perfil dos aglomerados de NV, que refletem as desigualdades das condições de vida do MSP. .


The scope of this study is to evaluate the spatial distribution of live births (LB) in the Municipality of São Paulo (MSP), verify if there is spatial dependence, identify possible differences in birth profiles and evaluate the distances between homes and delivery hospitals. LB occurring in high complexity hospitals were studied, namely 4 from the Unified Health System (SUS) and 4 from the private network in MSP in 2008. 46,190 LB were geocoded: 48.8% from SUS hospitals and 51.2% from private hospitals, accounting for 27.9% of total live births in MSP. LB in SUS hospitals formed two clusters, with a high proportion of households with incomes of 1/2 to 2MW and a marked number of shantytowns and high birth rates. LB in private hospitals formed a cluster in the central region of MSP, where there is a high proportion of households with > 10 MW income and a low birth rate. Differences in maternal, pregnancy and childbirth characteristics were statistically significant in SUS and non-SUS hospitals, as well as the frequency of multiple births. There was no difference in the prevalence of low birth weight and pre-term births. The results showed differences in the LB cluster profile reflecting the current inequalities in living conditions. .


Subject(s)
Humans , Delivery, Obstetric/statistics & numerical data , Brazil , Delivery of Health Care , Hospitals, Private , Live Birth , Spatial Analysis
2.
Recife; s.n; 2012. 100 p
Thesis in Portuguese | Inca, MedCarib, LILACS | ID: biblio-1009599

ABSTRACT

Introdução: No Brasil, a terapia intensiva pediátrica teve início na década de 1970. Mas, pouco se conhece sobre a distribuição e estrutura das unidades de terapia intensiva pediátrica (UTIP) existentes no País, as principais causas de internação, os custos despendidos e a forma como se presta a assistência intensiva. Objetivo: Descrever o perfil das internações em UTIP da rede do Sistema Único de Saúde (SUS), ocorridas em 2010, no Estado de Pernambuco, quanto a características sociodemográficas, do acesso geográfico, da admissão e das causas de internação e óbito, verificando diferenças entre faixas etárias. Métodos: Realizou-se um estudo transversal, com a inclusão de todas as internações (n=1915) ocorridas nas seis UTIP existentes no SUS- PE, em 2010. Utilizou-se como fonte, a base de dados do Sistema de Informação Hospitalar, disponibilizada pelo Departamento de Informática do SUS. Para quatro faixas etárias, descreveu-se a distribuição das variáveis (sexo, local de residência, natureza e tipo da unidade, procedimentos assistenciais realizados, custos para o SUS, tempo de permanência e causas de internação e óbito), verificando-se as diferenças entre as faixas etárias pelo teste qui-quadrado, com nível de significância de 5%. Obteve-se a taxa de letalidade e elaborou-se mapa coroplético das internações por município e mesorregião de residência dos pacientes. Como indicativo do acesso geográfico à assistência intensiva, calculou-se a distância média entre as sedes dos municípios de residência e da UTIP. Resultados: Em 2010, houve uma média mensal de 160 internações e 17 óbitos em UTIP da rede do SUS-PE. Do total de internações, 58,1% ocorreram no sexo masculino; 32,5% na faixa etária de 1-4 anos; 64,1% em unidades da rede filantrópica; 59,2% em UTIP do tipo III e 57,2% realizaram procedimentos clínicos. Somente em menores de um ano predominaram internações em UTIP da rede própria do SUS e do tipo II. Ocorreram 207 óbitos (taxa de letalidade de 10,8/100 internações), 40,1% deles em menores de um ano. Nesse grupo, a letalidade (16,7 por 100 internações) foi 2,4 vezes superior a da faixa de 5-9 anos. Todas as UTIP localizavam-se na capital do Estado e pacientes residentes no Sertão (14,0%) e no Agreste (24,6%) percorreram uma distância média do município de residência ao da UTIP de 486,5 km e 152,4 km, respectivamente. O tempo médio de permanência foi de 14,4 dias e o custo médio por internação de R$ 6.674,80, com maior valor nas internações de menores de um ano. As neoplasias (28,9%) representaram a principal causa de admissão e as doenças infectoparasitárias (30%), a de óbito. As características das internações de menores de um ano apresentaram diferenças em relação às demais faixas etárias (p<0,05), exceto quanto ao sexo. Conclusões: No Estado de Pernambuco, predominam internações em UTIP filantrópicas e do tipo III, no grupo de 1-4 anos e por neoplasias. As características das internações de menores de um ano apresentam diferenças em relação às demais faixas etárias. Existe desigualdade no acesso geográfico à internação, procedimentos clínicos são mais realizados, as doenças infectoparasitárias são a principal causa de óbito e a letalidade é maior em menores de um ano


Subject(s)
Humans , Health Evaluation , Public Health
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