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1.
Psicol. soc. (Online) ; 25(2): 430-439, 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-683259

ABSTRACT

Este artigo tem como objetivo discutir o relato de vivências de humilhação e de sofrimento de trabalhadoras que participaram de um grupo terapêutico com histórias de adoecimento no trabalho. O estudo de caráter qualitativo propôs-se desenvolver encontros em grupo fundamentado na proposta de Barros (1997) na constituição de grupos terapêuticos como dispositivo analítico. A discussão fundamenta-se nos relatos de trabalhadoras com histórias de humilhação, constrangimento e sentimentos nutridos de ressentimento vivenciados no trabalho. A análise das histórias de vida no trabalho mostra que, no caso dessas trabalhadoras, as habilidades, a criatividade e a dedicação ao trabalho foram sendo obstruídas pelas situações desqualificantes da submissão à chefia e da falta de autonomia, situações que levaram a uma maior exposição aos riscos de adoecimento no trabalho. Com a capacidade produtiva limitada, a trabalhadora torna-se alvo frequente de situações de humilhação e constrangimento - compondo um quadro de assédio moral no trabalho.


This article aims to discuss the report of experiences of humiliation and suffering of workers who participated in a therapeutic group with stories of illness at work. The qualitative study set out to develop group meetings based on the proposal of Barros (1997) in the establishment of therapeutic groups as analytical device. The discussion is based on reports of workers who shared the stories of humiliation, embarrassment and feelings of resentment nourished through experiences at work. The analysis of life stories in the paper shows that, for these workers, skills, creativity and dedication to work were being obstructed by disqualifying circumstances, the submission to leadership and lack of autonomy, situations that lead to greater exposure to risk of illness at work. Once with the limited production capacity, the worker becomes, then, a frequent target of situations of humiliation and embarrassment - composing a picture of mobbing at work.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Harassment, Non-Sexual , Occupational Stress , Workplace Violence/psychology , Accidents, Occupational/psychology , Occupational Health , Work/psychology
2.
Trab. educ. saúde ; 7(3): 573-585, nov. 2009-fev. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-650763

ABSTRACT

Este texto tenta fazer eco à desconstrução dos programas de QVT, na ótica do artigo da professora Valquíria Padilha. O ponto de partida são as considerações de Castoriadis (1997), relativas à 'racionalidade' do capitalismo que, fundada na conformidade entre meios e fins, não se interroga sobre a própria racionalidade desses fins, supostamente inquestionáveis. Relembra-se também aqui a atualidade das análises de Marx sobre o modo de produção capitalista e seu sistema de trocas, fundado na mais-valia e que faz da alienação a essência do trabalho. Tal modo de produção continua sendo uma fonte permanente de acidentes, doenças e mortes no trabalho, fazendo milhões de vítimas, anualmente, em todo o planeta. As relações entre capital e trabalho se traduzem em um conflito inconciliável, que os ideólogos da gestão de recursos humanos tentam, no entanto, 'desconhecer' ou ocultar. As sucessivas inovações tecnológicas estão orientadas, segundo Castoriadis, para a redução e posterior eliminação do homem, nos processos de produção, embora isso só seja parcialmente possível. Assim sendo, a 'racionalidade' da gestão dos recursos humanos deve recorrer a sucessivas estratégias de manipulação-sedução do trabalhador, através dos recorrentes modismos gerenciais, entre os quais se inserem os programas de QVT.


This text tries to echo the deconstruction of the programs of Quality of work life (QWL), from the perspective of the article by Valkyrie Padilha. We start with Castoriadis' (1997) considerations on the 'rationality' of capitalism which, based on the conformity between means and ends, does not question itself about the very rationale of these supposedly unquestionable ends. It also highlights the currentness of Marx's analyses on the capitalist mode of production and its exchange system, based on surplus value and that turns alienation into the essence of work. This mode of production remains a constant source of accidents, illnesses and deaths at work, resulting in millions of victims each year across the globe. Relations between capital and labor are revealed as an irreconcilable conflict, however, the ideologists of the human resource management attempt to 'ignore' or hide it. Successive technological innovations are targeted, according to Castoriadis, towards the reduction and eventually the elimination of man, in the processes of production, although this is only partially possible. Thus, the 'rationality' of human resources management must resort to successive strategies of manipulation-seduction of the worker, through the recurring management fads, including QWL programs.


Subject(s)
Humans , Quality of Life , Occupational Health , Capitalism , Health Workforce , Work
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