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Arq. bras. psicol. (Rio J. 2003) ; 71(1): 158-173, jan.-abr. 2019.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1007689

ABSTRACT

Neste estudo discutimos as diferentes interpretações acerca do fenômeno suicídio no que diz respeito à ênfase na culpabilização da sociedade, do indivíduo, ou ainda, na ausência de culpado, em que o suicídio é tomado como possibilidade existencial. Após tais discussões, apresentamos os argumentos controversos sobre a necessidade de formação de redes de ajuda. A posição que sustentamos tem como base a fenomenologia e a hermenêutica em que o fenômeno de pôr fim à vida é tomado em seu caráter mais originário. Para tanto, esclarecemos como passamos da ideia de pôr fim à vida ao suicídio e como esse ato ganha o estatuto de coragem ou covardia em uma perspectiva da biopolítica. Apresentamos as diferentes lidas do profissional de psicologia com aqueles que decidem pôr fim à vida. E passamos a discutir o ato de dar fim à vida em seu caráter de desespero, desmedida e patologia para, então, podermos argumentar a favor de uma interpretação existencial


In this study we debate many interpretations about the suicide phenomenon with regard to society, individual, or the absence of guilt. In this way the suicide is taken as an existential possibility. We present the controversial arguments about the need of training care networks. The position we hold is based on phenomenology and hermeneutics in which the phenomenon of ending one's own life is taken in its most originating status. Therefore, we clarify how the idea of putting an end to life becomes suicide and how this act gained the status of courage or cowardice in a bio-political perspective. We present the differences of psychologists work regarding the decision to end one's own life. And we think upon the act of ending life in its character of despair, pathology and immensurable so that we can argue pro an existential interpretation


En este estudio discutimos las diferentes interpretaciones acerca del fenómeno suicidio en lo que se refiere al énfasis en la culpabilización de la sociedad, del individuo, o aún, en la ausencia de culpable, en que el suicidio es tomado como posibilidad existencial. Tras estos debates, presentamos los argumentos controvertidos sobre la necesidad de formación de redes de ayuda. La posición que sostenemos tiene como base la fenomenología y la hermenéutica en que el fenómeno de poner fin a la vida es tomado en su carácter más originario. Para ello, aclaramos cómo pasamos de la idea de poner fin a la vida al suicidio y cómo ese acto gana el estatuto de coraje o cobardía desde una perspectiva de la biopolítica. Presentamos las diferentes lecturas del profesional de psicología con aquellos que deciden poner fin a la vida. Y pasamos a discutir el acto de dar fin a la vida en su carácter de desesperación, desenfreno y patología para, entonces, poder argumentar a favor de una interpretación existencial


Subject(s)
Humans , Psychology, Clinical , Suicide , Existentialism , Hermeneutics
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