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1.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 87(4): 410-415, July-Aug. 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1285717

ABSTRACT

Abstract Introduction The role of surgical drainage versus conservative therapy in treating patients with parapharyngeal abscesses is still a theme of debate. Objectives This study aimed to investigate the characteristics associated with good outcomes in pediatric patients with parapharyngeal abscesses treated with conservative therapy. Methods This retrospective chart review was performed on children aged 0.3-14 years with the diagnosis of parapharyngeal abscesses confirmed by computed tomography from January 2013 to March 2018. Patients with a severe upper airway obstruction required early intervention, while those in a stable condition initially received conservative therapy with antibiotics. If the patients appeared unlikely to recover, additional surgical drainage was provided. Multivariate logistic regression models were constructed to investigate the clinical characteristics associated with a good response to conservative therapy. A receiver operating characteristic curve was used to identify the age and abscess size cutoff for predicting a successful response. Results A total of 48 children were included in the study. Patient age, antecedent illness, and abscess size were significantly associated with a response to therapy (Odds Ratio = 1.326, 2.314 and 1.235, respectively). The age cutoff associated with the conservative therapy was 4.2 years (76.9% sensitivity, 68.2% specificity), and the abscess size cutoff associated with the conservative therapy was 23 mm (84.6% sensitivity, 77.3% specificity). Conclusion The findings suggested that younger age, smaller abscess size, and less frequent antecedent illnesses, such as upper respiratory tract infection and lymphadenitis, could predict a successful response to conservative therapy in pediatric patients with parapharyngeal abscesses.


Resumo Introdução O papel da drenagem cirúrgica versus tratamento conservador na abordagem de pacientes com abscessos parafaríngeos ainda é uma questão controversa. Objetivo Investigar as características associadas a um bom desfecho em pacientes pediátricos com abscessos parafaríngeos tratados com terapia conservadora. Método Revisão retrospectiva de prontuários feita em crianças de 14 anos com diagnóstico de abscesso parafaríngeo confirmado por tomografia computadorizada de janeiro de 2013 a março de 2018. Pacientes com obstrução grave das vias aéreas superiores necessitaram de intervenção precoce, enquanto aqueles em estado inicialmente estável receberam tratamento conservador com antibióticos. Se a recuperação dos pacientes parecesse improvável, drenagem cirúrgica adicional era feita. Modelos de regressão logística multivariada foram construídos para investigar as características clínicas associadas a uma boa resposta a terapia conservadora. Uma curva ROC, ou seja, característica de operação do receptor, foi usada para identificar a idade e o tamanho do abscesso com o intuito de prever uma resposta bem-sucedida. Resultados Foram incluídas no estudo 48 crianças. Idade do paciente, doenças respiratórias prévias e comorbidades e tamanho do abscesso foram significantemente associados à resposta terapêutica. (odds ratio = 1.326, 2.314 e 1.235, respectivamente). O ponto de corte da idade associado à terapia conservadora foi de 4,2 anos (sensibilidade de 76,9%, especificidade de 68,2%) e o ponto de corte do tamanho do abscesso associado à terapia conservadora foi de 23 mm (sensibilidade de 84,6%, especificidade de 77,3%). Conclusão Os achados sugerem que idade mais jovem, menor tamanho de abscesso e menor frequência de doença comuns, como infecção do trato respiratório superior e linfadenite, podem prever uma resposta bem-sucedida à terapia conservadora em pacientes pediátricos com abscessos parafaríngeos.


Subject(s)
Humans , Child, Preschool , Child , Pharyngeal Diseases , Abscess/therapy , Abscess/diagnostic imaging , Drainage , Retrospective Studies , Conservative Treatment
2.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 83(3): 341-348, May-June 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-889262

ABSTRACT

Abstract Introduction: Although the incidence of Deep Cervical Abscess (DCA) has decreased mainly for the availability of antibiotics, this infection still occurs with considerable frequency and can be associated with high morbidity and mortality. Objective: This study aimed to present our clinical-surgical experience with deep neck abscesses. Methods: A retrospective study analyzed 101 patients diagnosed with deep neck abscesses caused by multiple etiologies, assisted at a medical school hospital during 6 years. One hundred one patients were included and 27 (26.7%) were younger than 18 years old (the children group), 74 patients (73.3%) were older than 18 years old (the adults group). The following clinical features were analyzed and compared: age, gender, clinical symptoms, leukocyte count, the affected cervical area, lifestyle habits, antibiotic therapy, comorbidities, etiology, bacterial culture, time of hospitalization, the need of tracheostomy and complications. Results: There was predominance in the male gender (55.5%) and young people (mean age 28.1 years). All of the 51 patients with associated disease comorbidity were adults. The most frequent etiologies were bacterial tonsillitis (31.68%) and odontogenic infections (23.7%). The most common cervical areas affected were the peritonsillar (26.7%), submandibular/mouth floor (22.7%) and parapharyngeal spaces (18.8%). In children group, the site most commonly involved was the peritonsillar space (10 patients, 37%). In adults group, the site most commonly involved was multispace (31 patients, 41.8%). Streptococcus pyogenes (23.3%) was the most common microorganism present. Amoxicillin associated with clavulanate (82.1%) was the more used antibiotic. The main complications of abscesses were septic shock (16.8%), pneumonia (10.8%) and mediastinitis (1.98%). Tracheostomy was necessary in 16.8% of patients. The mortality rate was 1.98%. Conclusion: The clinical features and severity of DCA varied according to different age groups, perhaps due to the location of the infection and a higher incidence of comorbidity in adults. Thus, DCA in adults is more facile to have multispace involvement and lead to complications and seems to be more serious than that in children.


Resumo Introdução: Embora a incidência dos abscessos cervicais profundos (ACP) tenha diminuído, principalmente pela disponibilidade dos antibióticos, essa infecção ainda ocorre com frequência considerável e pode estar associada a alta morbidade e mortalidade. Objetivo: Este estudo teve como objetivo apresentar nossa experiência clínico-cirúrgica com os abcessos cervicais profundos. Método: Um estudo retrospectivo realizado em um hospital universitário analisou 101 pacientes, durante seis anos, diagnosticados com abscessos cervicais profundos causados por múltiplas etiologias. Foram incluídos 101 pacientes, sendo que 27 (26,7%) tinham menos de 18 anos (grupo das crianças) e 74 (73,3%) tinham mais de 18 anos (grupo dos adultos). As seguintes características clínicas foram analisadas e comparadas: idade, sexo, sintomas clínicos, área cervical acometida, hábitos de vida, antibioticoterapia, comorbidades, etiologia, cultura bacteriana, tempo de internação, necessidade de traqueotomia e complicações. Resultados: Houve predominância do sexo masculino (55,5%) e de jovens (idade média de 28,1 anos). Todos os 51 pacientes com comorbidade associada eram adultos. As etiologias mais frequentes foram tonsilite bacteriana (31,68%) e infecções odontogênicas (23,7%). As áreas cervicais acometidas mais comuns foram a peritonsilar (26,7%), submandibular/assoalho da boca (22,7%) e os espaços parafaríngeos (18,8%). No grupo das crianças, o local mais comumente envolvido foi o espaço peritonsilar (10 pacientes, 37%). No grupo dos adultos, houve predomínio de acometimento de múltiplos espaços cervicais (31 pacientes, 41,8%). Streptococcus pyogenes foi o microrganismo presente mais comum (23,3%). A amoxicilina associada ao clavulanato foi o antibiótico mais usado (82,1%). As principais complicações dos abscessos foram choque séptico (16,8%), pneumonia (10,8%) e mediastinite (1,98%). A traqueostomia foi necessária em 16,8% dos pacientes. A taxa de mortalidade foi de 1,98%. Conclusão: As características clínicas e a gravidade dos ACP variam de acordo com as diferentes faixas etárias, possivelmente devido à localização da infecção e à maior incidência de comorbidades em adultos. Assim, o ACP em adultos acomete mais facilmente múltiplos espaços, apresenta mais complicações e parece ser também mais grave do que em crianças.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Retropharyngeal Abscess/surgery , Retropharyngeal Abscess/complications , Retropharyngeal Abscess/microbiology , Severity of Illness Index , Retrospective Studies , Age Distribution
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