Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 14 de 14
Filter
1.
Rev. méd. Paraná ; 79(Supl): 53-55, 2021.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1373351

ABSTRACT

Racional: O impacto da infeção congênita e perinatal pelo CMV na saúde pública é muito relevante, sendo a infecção congênita mais predominante, porém pouco abordada. Objetivos: Avaliar o perfil dos pacientes com diagnóstico positivo para infecção congênita e perinatal por citomegalovírus. Métodos: Estudo observacional, analítico, transversal, com coleta de dados retrospectiva. Os dados foram obtidos segundo critérios demográficos, imunológicos, virológicos, terapêuticos e de análise dos exames de imagem.Resultados: Foram coletados dados de 35 pacientes que inicialmente receberam o diagnóstico, entretanto somente 17 preenchiam os critérios de inclusão. Conclusões: A amostra estudada foi de casos sintomáticos e reflete proporcionalmente pouco de uma doença tão prevalente. Isto se deve a dificuldade diagnóstica maternofetal; portanto, é importante enfocar e investir em pesquisa e novas ferramentas para um diagnóstico precoce.


Background: The impact of congenital and perinatal CMV infection on public health is very relevant, with congenital infection being the most prevalent, but little addressed. Objective: To evaluate, through the analysis of medical records, the profile of patients with diagnosis of congenital or perinatal cytomegalovirus infection during the stipulated study time. Methods: Observational study, analytical, cross-sectional, with retrospective data collection. The data were obtained according to demographic, immunologic, virologic and therapeutic criteria, as well as imaging exams analysis. Results: Data were collected from 35 patients who initially received the congenital or perinatal infection diagnosis during the time stipulated by the study, but only 17 met the inclusion criteria. Conclusions: The studied sample of symptomatic patients proportionally reflects little of such a prevalent disease. This happens because of the difficult mother-fetus diagnosis. Therefore, it is important to focus and invest in research and new tools seeking the early diagnosis.

2.
Rev. Ciênc. Méd. Biol. (Impr.) ; 19(4): 631-635, dez 30, 2020. fig
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1355255

ABSTRACT

Objetivo: descrever o acompanhamento audiológico de uma criança com exame sorológico positivo para sífilis. Caso Clínico: E.G.M.L, com sorologia positiva para sífilis, com dois dias de vida, obteve resultado "falha" na Triagem Auditiva Neonatal, com Emissões Otoacústicas Evocadas Transientes. Encaminada para o ambulatório da Clínica Escola de Fonoaudiologia, da Universidade Estadual da Bahia, retornou com quatro meses, quando realizou reteste das Emissões Otoacústicas Evocadas Transientes, que permaneceram ausentes; também se submeteu à imitanciometria, onde foram obtidas curvas timpanométricas "pico único". A avaliação da condução nervosa com Potencial Evocado Auditivo do Tronco Encefálico do Tronco Encefálico mostrou-se normal na orelha esquerda, com limiares eletrofisiológicos presentes até a intensidade de 50 dB. Porém, houve despertar do sono e não foi possível avaliar a orelha direita. Em nova reavaliação, aos oito meses, a condução nervosa pelo mesmo processo apresentou normalidade na orelha direita. As condições nutricionais de E.G.M.L. eram então críticas, com desnutrição acentuada. O atendimento no âmbito audiológico foi temporariamente suspenso e houve encaminhamento para o setor de fisioterapia e nutrição da Universidade do Estado da Bahia. Discussão: o levantamento de questões audiológicas, em grupos de risco para alterações auditivas, visa à reabilitação e à garantia das condições ideais de comunicação. Neonatos com detecção precoce de alterações auditivas são candidatos ideais à amplificação e reabilitação. Conclusão: crianças com risco para sífilis congênita precisam ser avaliadas na Triagem Auditiva e acompanhadas no seguimento. Entretanto, algumas vezes torna-se difícil conscientizar a família. Essa continuidade é importante para assegurar a integridade dos sentidos e, no caso da audição, para favorecer o desenvolvimento adequado da criança.


Objective: to describe the audiologic follow-up of a child testing positive in the serological test for syphilis. Case: E.G.M.L. has positive syphilis serology and within two days of life presented a Newborn Hearing Screening result considered fail and Transient-evoked Otoacoustic Emissions (TEOAE). She was referred to the outpatient clinic of the Clinical School of Speech-Language Therapy of State University of Bahia (UNEB) to where she returned after four months to submit to a retest of TEOAE which remained absent and an immittance test that presented a single-peaked tympanometric shape. The evaluation of nerve conduction related to Auditory Brainstem Response (ABR) was normal in the left ear presenting thresholds up to 50 dB. However, as she awakened, it was not possible to assess the right ear. However, in a new reassessment, which only occurred when she was at eight months of age, the nerve conduction related to ABR was normal in the right ear. The nutritional status of E.G.M.L at eight months of age was critical, she was severely undernourished. The hearing care service was temporarily suspended, then she was referred to the UNEB physiotherapy and nutrition sector. Discussion: the purpose of the survey on audiological issues among infectious risk groups is to make an early diagnosis of hearing disorders in order to promote rehabilitation and improve communication functions. Neonates with hearing loss at such a young age are the best candidates for amplification and rehabilitation. Conclusion: Children at risk for congenital syphilis need to be evaluated in terms of Hearing Screening and to be monitored, even though it sometimes becomes difficult to convince the family about that. It is important to keep this process in order to assure the integrity of the senses, especially in terms of the audiologic system, and to promote the adequate development of the child.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adult , Syphilis, Congenital , Neonatal Screening , Evoked Potentials, Auditory , Infant , Case Reports
3.
J. pediatr. (Rio J.) ; 95(5): 600-606, Sept.-Oct. 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1040363

ABSTRACT

Abstract Objective: The aim of this study was to identify the causes of congenital microcephaly in Rio Grande do Sul, a state in southern Brazil, where no ZIKV outbreak was detected, from December 2015 to December 2016, which was the period when ZIKV infection was at its peak in northeast Brazil. Methods: This was a cross-sectional study where all notifications of congenital microcephaly in the state of Rio Grande do Sul were included for analysis. Evaluation of cases followed the guidelines of the Brazilian Ministry of Health. Dysmorphological and neurological evaluations were performed by a specialized team, and genetic tests and neuroimaging were performed when clinically indicated. STORCH infections were diagnosed using standard tests. ZIKV infection was diagnosed through maternal serum RT-PCR and/or neuroimaging associated with clinical/epidemiological criteria. Results: From 153 744 registered live births in the study period, 148 cases were notified, but 90 (60.8%) of those were later excluded as "non-confirmed" microcephaly. In the 58 confirmed cases of microcephaly (prevalence = 3.8/10 000 live births), congenital infections (syphilis, toxoplasmosis, cytomegalovirus, and ZIKV) constituted the predominant etiology (50.0%), followed by isolated CNS (15.5%), and genetic syndromes (10.3%). Congenital ZIKV syndrome (CZS) with typical phenotype was diagnosed in three cases (5.2% of all confirmed microcephaly cases or 10.4% of all congenital infections). Conclusion: In Rio Grande do Sul, where no outbreak of ZIKV infection was recorded, congenital infections were the leading cause of congenital microcephaly, and the attributable risk for CZS in the etiology of microcephaly was 5.2%.


Resumo: Objetivo: Identificar as causas da microcefalia congênita no Rio Grande do Sul, Região Sul do Brasil, onde não foi detectado surto de ZIKV, de dezembro de 2015 a dezembro de 2016. Esse foi o período em que a infecção por ZIKV estava em seu auge no Nordeste do Brasil. Métodos: Este é um estudo transversal no qual todas as notificações de microcefalia congênita no estado do Rio Grande do Sul foram incluídas para análise. A avaliação dos casos seguiu as orientações do Ministério da Saúde. A avaliação dismorfológica e neurológica foi feita por uma equipe especializada e os testes genéticos e as neuroimagens foram feitos quando indicado clinicamente. As infecções STORCH (Sífilis, Toxoplasmose, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes simples) foram diagnosticadas utilizando testes padrão. A infecção por ZIKV foi diagnosticada por meio da transcriptase reversa seguida de reação em cadeia da polimerase (RT-PCR) no soro materno e/ou neuroimagem associada a critérios clínicos/epidemiológicos. Resultados: De 153.744 nascidos vivos registrados no período do estudo, 148 bebês foram casos notificados, porém 90 (60,8%) casos foram excluídos posteriormente como microcefalia "não confirmada". Nos 58 casos confirmados de microcefalia (prevalência = 3,8/10.000 nascidos vivos), as infecções congênitas (sífilis, toxoplasmose, citomegalovírus e ZIKV) constituíram a etiologia predominante (50,0%), seguidas de doenças ligadas ao SNC isolado (15,5%) e síndromes genéticas (10,3%). A síndrome congênita do ZIKV (SCZ) com fenótipo típico foi diagnosticada em três casos (5,2% de todos os casos confirmados de microcefalia ou 10,4% de todas as infecções congênitas). Conclusão: No Rio Grande do Sul, Brasil, onde não foi registrado surto de infecção por ZIKV, a principal causa de microcefalia congênita foram infecções congênitas e o risco atribuível para SCZ na etiologia de microcefalia foi de 5,2%.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Pregnancy Complications, Infectious/epidemiology , Zika Virus Infection/complications , Zika Virus Infection/epidemiology , Microcephaly/epidemiology , Microcephaly/virology , Pregnancy Complications, Infectious/virology , Brazil/epidemiology , Prevalence , Disease Outbreaks , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Gestational Age , Sex Distribution
4.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(9): 539-547, Sept. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1042335

ABSTRACT

Abstract Objective To describe a population of pregnant women diagnosed with toxoplasmosis and their respective newborns, describing the hospital protocol for treatment and follow-up. Methods Retrospective cohort of pregnant women with acute toxoplasmosis infection and risk of transplacental transmission who were sent to the Fetal Medicine Group of Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) between - January 1, 2006 and December 31, 2016. All patients with confirmed disease were included. The diagnostic protocol and treatment were applied; a polymerase chain reaction (PCR) analysis of the amniotic fluid was used to diagnose toxoplasmosis and determine the treatment. The newborns were followed up at the pediatric outpatient clinic specializing in congenital infection. The patients who were not followed up or were not born in the HCPA were excluded. Results A total of 65 patients were confirmed to have gestational toxoplasmosis; 40 performed amniocentesis, and 6 (15%) were identified as having positive PCR in the amniotic fluid. In five of those cases, this result associated with the gestational age defined the triple therapy during pregnancy, and in one case, it defined the monotherapy (advanced gestational age). A total of 4 of these newborns were treated from birth with triple therapy for 10months, 1 was not treated (due to maternal refusal), and 1 progressed to death within the first 54 hours of life due to complications of congenital toxoplasmosis. Of the 34 remaining cases with a negative PCR, 33 were treated with monotherapy and 1 was treated with triple therapy (ultrasound findings); of these children, 9 (26.5%) presented negative immunoglobulin G (IgG), 24 (70.6%) presented positive IgG (but none presented positive immunoglobulin M [IgM]), and 1 (2,9%) presented alterations compatible with congenital disease and started treatment with the triple therapy soon after birth. Out of the total sample of 60 patients, among the 25 who did not perform amniotic fluid PCR, 5 were treated with triple therapy (ultrasound findings/prior treatment) and 20 patients were submitted to monotherapy; only two newborns underwent treatment for congenital toxoplasmosis. Among the 65 cases of gestational toxoplasmosis, 6 (9,2%) children had a diagnosis of congenital toxoplasmosis, and 2 patients with triple therapy felt severe adverse effects of the medications. Conclusions The present study suggests that research on PCR screening of the amniotic fluid may be useful to identify patients with a higher potential for fetal complications, who may benefit from the poly-antimicrobial treatment. Patients with negative PCR results must continue to prevent fetal infection with monotherapy, without risk of fetal or maternal impairment.


Resumo Objetivo Descrever uma população de pacientes diagnosticadas com toxoplasmose na gestação e seus respectivos recém-nascidos, relatando o protocolo do hospital durante o tratamento e seguimento. Métodos Coorte retrospectiva de gestantes com infecção aguda por toxoplasmose e risco de transmissão transplacentária, encaminhadas para acompanhamento pelo Grupo deMedicina Fetal doHospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) entre 1o de janeiro de 2006 e 31 de dezembro de 2016. Todas as pacientes comdoença confirmada foram incluídas. O protocolo de diagnóstico e tratamento foi aplicado; uma análise da reação em cadeia da polimerase (RCP) no líquido amniótico foi utilizada para diagnosticar a toxoplasmose e determinar o tratamento. Os recém-nascidos foram acompanhados no ambulatório de pediatria especializadoeminfecções congênitas. Pacientes que não foramseguidas ou cujo parto não foi feito no hospital foram excluídas. Resultados A toxoplasmose gestacional foi confirmada em 65 pacientes; 40 realizaram amniocentese, e 6 (15%) foram identificadas com RCP positiva no líquido amniótico. Este resultado associado à idade gestacional definiu a terapia tríplice durante a gestação em 5 casos, e a monoterapia em 1 caso (por idade gestacional avançada). Quatro destas crianças foram tratadas desde o nascimento com terapia tríplice por 12 meses, 1 não foi tratada (por recusa materna), e 1 evoluiu com óbito dentro das primeiras 54 horas de vida devido a complicações da toxoplasmose congênita. Dos 34 casos remanescentes com RCP negativa, 33 foram tratados com monoterapia, e 1 foi tratado com terapia tríplice (por achados ultrassonográficos); destes recém-nascidos, 9 (26,5%) tiveram imunoglobulina G (IgG) negativa, 24 (70,6%) tiveram IgG positiva, mas nenhum apresentou imunoglobulina M (IgM) positiva, e 1 (2,9%) apresentou alterações compatíveis comdoença congênita e iniciou a terapia tríplice logo após o nascimento. Entre as 25 pacientes que não fizeram RCP no líquido amniótico, 5 foram tratadas com terapia tríplice (por achados ultrassonográficos/ tratamento prévio) e 20 receberam monoterapia; somente 2 recém-nascidos receberam tratamento para toxoplasmose congênita. Entre os 65 casos de toxoplasmose gestacional, 6 (9,2%) recém-nascidos tiveram o diagnóstico de toxoplasmose congênita. Um total de 2 pacientes submetidas à terapia tríplice apresentaram efeitos adversos severos das medicações utilizadas. Conclusão Este estudo sugere que a triagem da RCP para toxoplasmose do líquido amniótico pode ser útil no rastreamento de pacientes com maior potencial para complicações fetais, que podem se beneficiar do tratamento poli antimicrobiano. Pacientes com RCP negativa devem continuar a prevenir a infecção fetal com monoterapia, sem risco de comprometimento fetal ou materno.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Pregnancy Complications, Infectious/diagnosis , Pregnancy Complications, Infectious/drug therapy , Pregnancy Complications, Infectious/epidemiology , Toxoplasmosis/diagnosis , Toxoplasmosis/drug therapy , Toxoplasmosis/epidemiology , Brazil , Toxoplasmosis, Congenital/diagnosis , Toxoplasmosis, Congenital/drug therapy , Toxoplasmosis, Congenital/epidemiology , Retrospective Studies , Follow-Up Studies , Ultrasonography, Prenatal , Amniocentesis/statistics & numerical data , Hospitals, University , Antiprotozoal Agents/administration & dosage , Antiprotozoal Agents/therapeutic use
5.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(2): 90-96, Feb. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1003534

ABSTRACT

Abstract Objective: The present study assessed epidemiological and obstetrical data from pregnant women with syphilis at the Hospital de Clínicas of the Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM, in the Portuguese acronym), describing this disease during pregnancy and its vertical transmission for future healthcare actions. Methods: Records from pregnant women who had been admitted to the Obstetrics Department of the Hospital de Clínicas of the UFTM and were diagnosed with syphilis between 2007 and 2016 were reviewed. A standardized form was used to collect epidemiological, obstetric data and outcomes of congenital infection. The present research has been authorized by the Ethics Committee of the institution. Results: There were 268 women diagnosed with syphilis, with an average age of 23.6 years old. The majority of the patients were from Uberaba. Inadequate prenatal care was observed in 37.9% of the pregnant women. Only 34.2% of the patients completed the treatment according to the guidelines issued by the Ministry of Health of Brazil, and 19.8% of the partners of the patients underwent adequate syphilis treatment; 37 (13.8%) couples (patients and partners) underwent correct treatment. Regarding the obstetric outcomes, 4 (1.5%) patients had a miscarriage and 8 (3.4%) had fetal losses (from the fetal loss group, 7 had no adequate treatment); 61 (25.9%) patients had premature births - this prematurity has been significantly correlated to inadequate or incomplete treatment in 49 (27.9%) patients, compared with 12 (13.0%) patients with premature births and adequate treatment (p = 0.006). The average live newborn weight was 2,840 g; 25.3% had a birth weight < 2,500 g; 74.2% had congenital syphilis, a data with heavy correlation to inadequate or incomplete prenatal care, prematurity, and low birth weight. Conclusion: Public awareness policies on adequate prenatal care, intensification of serological screening, and early treatment of syphilis are needed, considering the rise of cases diagnosed during gestation and its potentially preventable deleterious consequences related to congenital transmission.


Resumo Objetivo: O presente estudo avaliou dados epidemiológicos e obstétricos de gestantes com sífilis no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), objetivando o conhecimento desta infecção no ciclo gravídico e a transmissão vertical para futuras ações em saúde pública. Métodos: Foram revisados registros de gestantes admitidas no Departamento de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Clínicas da UFTM, diagnosticadas com sífilis entre 2007 e 2016. Para a coleta de dados, utilizou-se um formulário padronizado enfocando aspectos epidemiológicos, obstétricos e infecção congênita. A presente pesquisa foi autorizada pelo Comitê de Ética da instituição. Resultados: Obteve-se 268 gestantes diagnosticadas com sífilis, com idade media de 23,6 anos, sendo a maioria de Uberaba. A assistência pré-natal foi inadequada em 37,9% dos casos. O tratamento para sífilis, de acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde do Brasil, foi realizado por 34,2% das gestantes e por 19,8% dos parceiros. Quanto aos desfechos obstétricos, observou-se que 4 (1,5%) pacientes evoluíram com abortamento e 8 (3,4%) com óbito fetal, das quais 7 não realizaram tratamento. Observou-se parto prematuro em 61 (25,9%) gestantes, e a prematuridade foi significativamente associada ao tratamento ausente/incompleto, com 49 (27,9%) casos, comparada a 12 (13,0%) casos nos quais o tratamento foi adequado (p = 0,006). Quanto aos recém-nascidos, o peso médio foi de 2.840 g, e 25,3% apresentaram peso < 2.500 g. Diagnosticou-se infecção congênita em 74,2%, dos casos, associada significativamente ao pré-natal inadequado, ao tratamento ausente/ incompleto, à prematuridade e ao baixo peso ao nascer. Conclusão: Políticas públicas de conscientização sobre pré-natal adequado, intensificação de rastreamento sorológico e tratamento precoce da sífilis são necessárias, haja vista a ascensão dos casos diagnosticados na gestação e suas consequências deletérias potencialmente evitáveis relacionadas à transmissão congênita.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Young Adult , Pregnancy Complications, Infectious/epidemiology , Syphilis/epidemiology , Penicillin G Benzathine/administration & dosage , Pregnancy Complications, Infectious/diagnosis , Pregnancy Complications, Infectious/drug therapy , Prenatal Diagnosis , Prognosis , Syphilis, Congenital/drug therapy , Syphilis, Congenital/epidemiology , Ceftriaxone/administration & dosage , Brazil/epidemiology , Drug Administration Schedule , Syphilis/diagnosis , Syphilis/drug therapy , Retrospective Studies , Treatment Outcome , Hospitalization/statistics & numerical data , Hospitals, Public/statistics & numerical data , Anti-Bacterial Agents/administration & dosage
6.
Radiol. bras ; 50(5): 314-322, Sept.-Oct. 2017. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-896122

ABSTRACT

Abstract Although infection with the Zika virus was first recognized in 1942, it received little attention until 2007, when a true pandemic spread throughout Africa, Asia, and the Americas. Since then, numerous forms of central nervous system involvement have been described, mainly malformations related to congenital infection. Although the neuroimaging findings in congenital Zika syndrome are not pathognomonic, many are quite suggestive of the diagnosis, and radiologists should be prepared to interpret such findings accordingly. The objective of this article is to review the computed tomography and magnetic resonance imaging findings in congenital Zika syndrome.


Resumo A infecção pelo vírus Zika, apesar de conhecida desde 1942, apresentou destaque somente a partir de 2007, quando uma verdadeira pandemia se espalhou pela África, Ásia e Américas. Durante este período, numerosas formas de acometimento do sistema nervoso central têm sido descritas, principalmente as malformações relacionadas a infecção congênita. Apesar de os achados de neuroimagem na síndrome congênita pelo vírus Zika não serem patognomônicos, muitos são bastante sugestivos, devendo o radiologista estar preparado para saber interpretar e sugerir o diagnóstico. O objetivo deste artigo é revisar os achados de tomografia computadorizada e ressonância magnética da síndrome congênita pelo vírus Zika.

7.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 38(11): 538-544, Nov. 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-843876

ABSTRACT

Abstract Introduction Toxoplasmosis a parasitic zoonosis of global distribution, responsible for disorders during gestation can cause fetal death or congenital anomalies. Objective To evaluate the knowledge of toxoplasmosis among pregnant and postpartum women treated at the University Hospital of the city of Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brazil. Methods This was a cross-sectional study of 100 pregnant and postpartum women at the University Hospital. Participants answered a self-administered questionnaire and gave consent for data relating to serological examinations to be abstracted from their medical records. Results The proportion of women who received information about toxoplasmosis was higher among those who received care in the private health care system (52.9%) than among those cared for in the public health care system (25.0%). Only 55.7% of women reported having some knowledge about toxoplasmosis. Of these, 53.7% received information during the prenatal period. However, most participants were unable to answer questions about preventive measures and modes of infection. Of the 100 patients in the study, only 46 underwent serologic testing for toxoplasmosis, 65.2% of whom tested negative (IgG). Conclusion Findings from this study are relevant to the training of health professionals regarding toxoplasmosis education and prevention. Improved education for health care providers and patients can lead to earlier diagnoses and reductions in adverse outcomes.


Resumo Introdução A toxoplasmose é um parasita zoonose com distribuic¸ão global, responsável por enfermidades durante a gestac¸ão que podem causar o óbito do feto ou anomalias congênitas. Objetivo Avaliar o conhecimento sobre toxoplasmose das gestantes e puérperas atendidas no Hospital Universitário da cidade de Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. Método Estudo transversal sobre o conhecimento de 100 gestantes/puérperas no Hospital Universitário. A participação do sujeito da pesquisa consistiu em responder a um questionário autoaplicável e em autorizar o acesso ao seu prontuário e à sua carteira de pré-natal, nos quais foram pesquisados dados referentes aos exames sorológicos realizados. Resultados O percentual de mulheres que receberam informações sobre toxoplasmose foi maior nas atendidas no sistema de saúde privado (52,9%). Somente 55,7% afirmaram ter algum conhecimento sobre a toxoplasmose. Destas, 53,7% receberam informação durante o pré-natal. Entretanto, a maioria das participantes não soube responder sobre as medidas preventivas e formas de infecção da toxoplasmose. Das 100 pacientes, apenas 46 realizaram o teste sorológico para toxoplasmose, e destas, 65,2% apresentaram resultado negativo. Conclusões Comisso, torna-se relevante o incentivo à educação em saúde dentro das instituições em todos os momentos do pré-natal, e a capacitação dos profissionais frente às gestantes e puérperas acerca da toxoplasmose, abrangendo desde a educação em saúde até a realização do diagnóstico precoce.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Young Adult , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Pregnancy Complications, Infectious , Toxoplasmosis , Brazil , Cross-Sectional Studies , Postpartum Period , Self Report
8.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 45(3): 357-364, May-June 2012. graf, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-640435

ABSTRACT

INTRODUCTION: The aim of the present study was to analyze the exposure to risk factors for toxoplasmosis disease and the level of knowledge in pregnant women who were treated by the Public Health Care System (SUS) from October 2007 to September 2008 in Divinópolis City, Brazil. METHODS: We analyzed 2,136 prenatal exams of pregnant women that were treated from October 2007 to September 2008. RESULTS: Out of the 2,136 pregnant women evaluated, 200 answered a quantitative questionnaire; 49.5% were seropositive for immunoglobulin (Ig) G and 3.6% for IgM. Comparative analysis of congenital toxoplasmosis cases were evaluated in 11 regions and showed an irregular distribution (p < 0.01). This difference was also observed among the pregnant women observed in each location. The results from the questionnaire show that 93% of the pregnant women had no knowledge about toxoplasmosis, and 24% presented with positive serology, but no clinical manifestation. Analysis for pregnant IgG-positive women and the presence of pets showed a statistically significant correlation (p < 0.05), suggesting that the transmission of this disease might occur in the domestic environment. CONCLUSIONS: We suggest the implementation of a triage program for pregnant women and health education to encourage their use of SUS services.


INTRODUÇÃO: O objetivo deste trabalho foi estudar os fatores de riscos da toxoplasmose e investigar o nível de conhecimento das gestantes atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no município de Divinópolis, Brasil. MÉTODOS: Para isso, foram analisados os exames pré-natais de 2.136 gestantes durante o período de outubro de 2007 a setembro de 2008. RESULTADOS: Das 2.136 gestantes avaliadas, 200 foram entrevistadas; destas, 49,5% foram soropositivas para IgG e 3,6% para IgM. A análise comparativa dos casos de toxoplasmose congênita, entre as 11 regiões que compõem o município, demonstrou uma distribuição irregular da enfermidade entre as localidades (p<0,01). As respostas dos questionários demonstraram que 93% das gestantes conhecem quase nada sobre toxoplasmose sendo que 24% apresentaram sorologia positiva sem manifestações clínicas. A análise de correlação entre gestantes IgG positivas e presença de animais de estimação foi estatisticamente significativa (p<0,05), reforçando a possibilidade da transmissão da enfermidade ocorrer no ambiente doméstico. CONCLUSÕES: É sugerida a implementação de um programa de triagem das gestantes, Educação em Saúde, que amplie e estimule a utilização dos serviços prestados pelo SUS.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Middle Aged , Pregnancy , Young Adult , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Pregnancy Complications, Parasitic/epidemiology , Toxoplasma/immunology , Toxoplasmosis/epidemiology , Antibodies, Protozoan/blood , Brazil/epidemiology , Immunoglobulin G/blood , Immunoglobulin M/blood , Population Surveillance , Pregnancy Complications, Parasitic/diagnosis , Risk Factors , Seroepidemiologic Studies , Toxoplasmosis/diagnosis
9.
Niterói; s.n; 2012. 110 p. tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-682208

ABSTRACT

A toxoplasmose, a sífilis, a hepatite B, a hepatite C, a rubéola, a citomegalovirose e a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana são doenças infecciosas que podem acometer gestantes e ser transmitidas por via vertical ao concepto. Essas infecções, muitas vezes assintomáticas no adulto, podem determinar graves consequências quando contraídas durante o período grávido-puerperal, seja no decorrer da gestação, no momento do parto ou durante o aleitamento. A realização de testes sorológicos no período pré-natal permite o diagnóstico dessas infecções e adoção de condutas que possibilitem reduzir os malefícios à saúde neonatal. Foram analisados 96 artigos de um total de 198 encontrados na revisão de literatura no período de 2000 a 2011. A prevalência de infecções avaliada por testes sorológicos em gestantes variou dependendo de fatores sociais, econômicos e culturais nas diferentes regiões estudadas: toxoplasmose: 11,2% na Espanha e 91% no Brasil; sífilis: 0,0% na Espanha e Etiópia e 6,6% no Malaui, Zâmbia e Tanzânia; hepatite B: 0,1% na Espanha e 31,3% no Sudão; hepatite C: 0,08% Reino Unido e 30% no Egito; rubéola: 59,8% na Rússia e 99,97% na Espanha; citomegalovirose: 0,10% no Brasil e 98,1% na Corèia do Sul, HIV: 0,0% na Arábia Saudita e 86% no Malaui, Zâmbia e Tanzânia.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , AIDS-Related Opportunistic Infections , Cytomegalovirus , Hepatitis B , Hepatitis C , HIV Seroprevalence , Public Health , Rubella , Serologic Tests , Syphilis , Toxoplasmosis , Infectious Disease Transmission, Vertical , Pregnant Women , Prenatal Care
10.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 42(5): 532-536, Sept.-Oct. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-532510

ABSTRACT

Averiguou-se a soroprevalência para HIV, sífilis, toxoplasmose, citomegalovirose e rubéola em gestantes de Sergipe, nordeste do Brasil, verificando-se a associação com idade e procedência. Selecionaram-se 9.550 gestantes (2.112 da capital e 7.438 do interior) testadas consecutivamente durante o primeiro atendimento pré-natal em 2007. Foram encontradas as seguintes frequências de soropositividade: sífilis (0,9 por cento; IC95 por cento 0,7 por cento-1,6 por cento), HIV (0,14 por cento; IC95 por cento 0,08 por cento-0,2 por cento), toxoplasmose (IgG 69,3 por cento; IC95 por cento 68,3 por cento-70,2 por cento; IgM 0,4 por cento, IC95 por cento 0,3 por cento-0,6 por cento), citomegalovirose (IgG 76,6 por cento, IC95 por cento 75,7 por cento-77,5 por cento; IgM 0,2 por cento, IC95 por cento 0,09 por cento-0,3 por cento) e rubéola (IgG 71,6 por cento, IC95 por cento 70,7 por cento-72,6 por cento; IgM 0,1 por cento, IC95 por cento 0,04 por cento-0,2 por cento). A soropositividade para toxoplasmose incrementou com a idade. A prevalência de anticorpos IgG para toxoplasmose, CMV e rubéola foi maior na capital, Aracaju, que nos demais municípios do Estado de Sergipe. Foi encontrada associação entre a idade e soropositividade para a toxoplasmose. Os achados revelam grande proporção de gestantes susceptíveis a toxoplasmose, rubéola e citomegalovirose, principalmente no interior do estado, com risco para seus filhos.


The seroprevalence of antibodies for HIV, syphilis, toxoplasmosis, cytomegalovirosis and rubella and its association with age and origin was investigated among pregnant women in Sergipe, northeastern Brazil. A total of 9,550 pregnant women (2,112 from the state capital and 7,438 from other municipalities) were enrolled in the study and consecutively tested during their first antenatal care visit in 2007. The following serum prevalences were found: syphilis (0.9 percent; 95 percent CI 0.7 percent-1.6 percent), HIV (0.14 percent; 95 percent CI 0.08 percent-0.2 percent), toxoplasmosis (IgG 69.3 percent; 95 percent CI 68.3 percent-70.2 percent; IgM 0.4 percent, 95 percent CI 0.3 percent-0.6 percent), cytomegalovirosis (IgG 76.6 percent, 95 percent CI 75.7 percent-77.5 percent; IgM 0.2 percent, 95 percent CI 0.09 percent-0.3 percent) and rubella (IgG 71.6 percent, 95 percent CI 70.7 percent-72.6 percent; IgM 0.1 percent, 95 percent CI 0.04 percent-0.2 percent). Toxoplasmosis seropositivity increased with age. The prevalences of IgG antibodies for toxoplasmosis, cytomegalovirus and rubella were higher in Aracaju (state capital) than in other municipalities in the State of Sergipe. The results showed that a large proportion of the pregnant women, particularly in municipalities other than the state capital, were susceptible to toxoplasmosis, rubella and cytomegalovirus, with a risk for their infants.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Child , Female , Humans , Pregnancy , Young Adult , Cytomegalovirus Infections/epidemiology , HIV Infections/epidemiology , Pregnancy Complications, Infectious/epidemiology , Rubella/epidemiology , Syphilis/epidemiology , Toxoplasmosis/epidemiology , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Cytomegalovirus Infections/diagnosis , Enzyme-Linked Immunosorbent Assay , HIV Infections/diagnosis , Pregnancy Complications, Infectious/diagnosis , Rubella/diagnosis , Seroepidemiologic Studies , Syphilis/diagnosis , Toxoplasmosis/diagnosis , Young Adult
11.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 42(2): 107-109, Mar.-Apr. 2009.
Article in English | LILACS | ID: lil-512910

ABSTRACT

A study was conducted on all newborns from mothers with Chagas disease who were attended at Hospital Donación F. Santojanni between January 1, 2001, and August 31, 2007. Each child was investigated for the presence of Trypanosoma cruzi parasitemia through direct examination of blood under the microscope using the buffy coat method on three occasions during the first six months of life. Serological tests were then performed. Ninety-four children born to mothers infected with Trypanosoma cruzi were attended over the study period. Three of these children were born to mothers coinfected with the human immunodeficiency virus. Vertical transmission of Chagas disease was diagnosed in 13 children, in all cases by identifying parasitemia. The overall Chagas disease transmission rate was 13.8 percent (13/94). It was 100 percent (3/3) among the children born to mothers with HIV infection and 10.9 percent (10/91) among children born to mothers without HIV [Difference = 0.89; CI95 = 0.82-0.95; p = 0.0021]. We concluded that coinfection with HIV could increase the risk of vertical transmission of Chagas disease.


Foi realizado um estudo com todos os recém nascidos de mães chagásicas atendidas no Hospital Donación F. Santojanni, no período de1 de janeiro de 2001 a 31 de agosto de 2007. Cada criança foi submetida a pesquisa de parasitemia por Trypanosoma cruzi através do exame microscópico direto do sangue pelo método buffy coat, em três oportunidades, nos primeiros seis meses de vida. Após, foram realizados exames sorológicos. Foram avaliadas 94 crianças nascidas de mães infectadas com Trypanosoma cruzi durante o período do estudo. Três destas crianças eram filhas de mães co-infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana. A transmissão vertical de doença de Chagas foi diagnosticada em 13 crianças, todos os casos por identificação de parasitemia. A taxa de transmissão global de doença de Chagas foi de 13,8 por cento (13/94); 100 por cento (3/3) entre os recém nascidos de mães infectadas com HIV e de 10,9 por cento (10/91) entre as crianças nascidas de mães sem HIV [Diferenta=0,89; IC95=0,82-0,95; p=0,0021]. Concluímos que a co-infecção com HIV pode aumentar o risco de transmissão vertical de doença de Chagas.


Subject(s)
Animals , Female , Humans , Infant, Newborn , Pregnancy , Chagas Disease/transmission , HIV Infections/complications , Infectious Disease Transmission, Vertical , Pregnancy Complications, Parasitic , Trypanosoma cruzi , Chagas Disease/complications , Chagas Disease/diagnosis , Enzyme-Linked Immunosorbent Assay , Latex Fixation Tests
12.
Temas desenvolv ; 14(80/81): 4-12, maio-ago. 2005.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-572753

ABSTRACT

Toxoplasmose é causada por infecção pelo parasita protozoário Toxoplasma gondii. Foram revisados aspectos da fisiopatologia da toxoplasmose congênita. As manifestações da toxoplasmose congênita no feto ou neonato são imprevisíveis, variando desde o óbito intra-uterino, retardo mental, convulsões, cegueira, hidrocefalia e coriorretinite até lesões menos severas, em que as manifestações da toxoplasmose congênita podem não ser aparentes até a segunda ou terceira décadas de vida. Testes sorológicos são utilizados para o diagnóstico da infecção aguda na gestante e na criança. A terapêutica mais utilizada e, provavelmente, mais efetiva é a combinação de pirimetamina, sulfadiazina e ácido folínico.


Toxoplasmosis is caused by the protozoan parasite Toxoplasma gondii. Some aspects of the physiopathology of the congenital toxoplasmosis were revised. Manifestations of congenital toxoplasmosis in the fetus and the newborn are unpredictable. They range from intra-uterine death, mental retardation, seizures, blindness, hydrocephalia and chorioretinitis to less severe lesions in which manifestations of congenital toxoplasmosis may not become apparent until the second or third decades of life. Serological tests are used to diagnose acute infection in pregnant women or in children. The most commonly used therapeutic regimen, and probably the most effective, is the combination of pyrimethamine with sulfadiazine and folinic acid.


Subject(s)
Humans , Child Development , Infections/congenital , Toxoplasmosis, Congenital/diagnosis , Toxoplasmosis, Congenital/physiopathology , Toxoplasmosis, Congenital/therapy , Toxoplasmosis/diagnosis , Toxoplasmosis/physiopathology , Toxoplasmosis/genetics , Toxoplasmosis/therapy , Protozoan Infections
13.
Rev. méd. Minas Gerais ; 14(1supl.3): 85-91, out.2004.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-774813

ABSTRACT

A toxoplasmose, parasitose prevalente em todo o mundo, quando adquirida durante a gestação pode ser transmitida ao feto e causar, dentre outros problemas, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, estrabismo, déficit visual e perdas auditivas. A prevenção da transmissão vertical deve ser iniciada antes da con- cepção ou o mais precocemente possível durante o pré-natal. A identificação de gestantes susceptíveis (soronegativas) deve ser acompanhada de orientações escritas e verbais sobre as formas de aquisição da infecção (profilaxia primária) e, se bem realizada, tem se mostrado eficaz. As mulheres com contato prévio com o parasito, antes da gestação, se imunocompetentes, apresentam muito baixo risco de infectar o concepto. Mas, as gestantes agudamente infectadas devem ser identificadas precocemente para instituição de terapêutica adequada (profilaxia secundária) com o objetivo de evitar a infecção ou diminuir as suas conseqüências para o feto. Considerando-se que a infecção adquirida, assim como a congênita, são geralmente assintomáticas, devemos utilizar a triagem sorológica da mãe e, posteriormente da criança suspeita, para diagnosticar e tratar esses casos. Os autores se pro- põem a apresentar uma orientação prática para abordagem do binômio mãe/filho suspeitos de toxoplasmose, com base nos conhecimentos disponíveis no momento e de acordo com o protocolo utilizado no Serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias, setor de Infectologia Pediátrica, do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais.


The toxoplasmosis, a prevalent parasitosis throughout the world, when acquired during pregnancy can be transmítted to the fetus and cause, among other problems, delay in the neuropsychomotor development, strabismus and visual and hearing impairment. The vertical transmission prevention must be initiated before conception or as early as possible in the prenatal assessment. The identification of susceptible pregnant woman (nega tive blood test) must be accompanied by written and verbal orientation about how the disease can be acquired (primary prophylaxis) and, if well per- formed, has showed good efficacy. Women with previous contact with the parasite, before pregnancy, if imunecompetents, show a very low risk of infecting the child. But, the pregnant women acutely infected must be identified early for the implementation of adequa te therapeutics (secondary prophylaxis) aiming to avoid infection ar at least decrease its consequence to the fetus. Considering that the acquired infection as well as the congenital are usually assymptomatic, we should use the mother's serological screening and, afterwards the child's to diagnose and treat these cases. The authors intend to show a public guideline in the assessment of the mother/child suspects of being infected with toxoplasmosis, based in the current available knowledge and according to the protocol used in the Serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias, Setor de Infectologia Pediátrica, Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais.


Subject(s)
Humans , Female , Toxoplasmosis, Congenital/diagnosis , Toxoplasmosis, Congenital/drug therapy , Omeprazole/pharmacology , Infectious Disease Transmission, Vertical/prevention & control
14.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 31(1): 19-26, jan.-fev. 1998. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-464122

ABSTRACT

Aplicou-se uma reação em cadeia da polimerase (PCR) no diagnóstico de infecção congênita e perinatal por citomegalovirus, comparando-a com a técnica de isolamento viral em cultura celular. Foram processadas 305 amostras de urina de crianças de 0 a 6 meses, por ambas as técnicas. Utilizou-se na PCR os primers que amplificam parte do gene codificador do principal antígeno precoce imediato de CMV. Detectou-se virúria em 47 amostras por PCR e comparando os resultados com aqueles obtidos pelo isolamento viral, observou-se copositividade de 89,6% e conegatividade de 98,5%. Estas amostras positivas tiveram o resultado confirmado por PCR utilizando outros primers que amplificam regiões dos genes codificadores das glicoproteínas B e H de CMV. O diagnóstico de infecção congênita e perinatal por CMV pela PCR mostrou sensibilidade comparável à do isolamento viral e o uso de vários primers conferiu alta especificidade ao teste.


The practical application of a polymerase chain reaction (PCR) amplification for the diagnosis of congenital and perinatal cytomegalovirus (CMV) infections was evaluated. Three hundred five urine samples were tested by PCR and conventional virus isolation in cell culture. Viruria was detected in 47 urine samples by PCR using a primer pair which amplifies part of the major immediate-early (MIE) CMV genome. The PCR compared to virus isolation showed 89.6% sensitivity, 98.5% specificity and 91.5% positive predictive value. PCR with primer pairs amplifying parts of the glycoprotein B and glycoprotein H genes of CMV were used for confirmation of the positivity of the 47 urine samples. We concluded that this CMV PCR assay in urine has a suitable sensitivity for the diagnosis of congenital and perinatal infections and its specificity is highly increased by use of more than one pair of primers among the ones we used.


Subject(s)
Humans , Infant , Infant, Newborn , Cytomegalovirus/isolation & purification , Cytomegalovirus Infections/diagnosis , Polymerase Chain Reaction , Cytomegalovirus Infections/congenital , Cytomegalovirus Infections/urine
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL