ABSTRACT
Most species of Myxobolus (Cnidaria: Myxozoa) infect freshwater and marine fish, and cause sporozoosis. Passage of myxozoan parasites into human feces has been described occasionally. We examined fecal samples from 97 dwellers of a riverine community in Amazonas State (Brazil), which revealed Myxobolus sp. in 13 (13%) samples. The discovery probably does not represent true parasitism as the myxospores - most likely ingested through the consumption of infected fish - were eliminated unchanged after passing through the gastrointestinal tract. This discovery represents the first report of this myxosporean in human fecal samples in Brazil. (AU)
A maioria das espécies de Myxobolus (Cnidaria: Myxozoa) infecta principalmente peixes de água doce e marinhos, nos quais produz esporozoose. A passagem de parasitos mixozoários em fezes humanas tem sido ocasionalmente descrita. Nós examinamos amostras fecais de 97 moradores de uma comunidade ribeirinha no estado do Amazonas e identificamos Myxobolus sp. em 13 (13%) delas. O achado provavelmente não representa um parasitismo verdadeiro, uma vez que os mixosporos − mais provavelmente ingeridos ao consumir peixes infectados − foram eliminados inalterados após a passagem pelo trato gastrointestinal. O achado representa o primeiro relato deste mixosporídeo em amostras fecais humanas no Brasil.(AU)
Subject(s)
Humans , Animals , Parasitic Diseases/diagnosis , Parasitic Diseases, Animal/diagnosis , Food Parasitology , Fishes/parasitology , Meat/analysis , Brazil , Myxobolus/parasitologyABSTRACT
Foram pesquisados anticorpos neutralizantes para adenovírus tipos 1 a 7, em 180 soros de 180 indivíduos residentes na cidade de São Paulo, de diferentes grupos etários, colhidos em fevereiro de 1982. Os resultados mostraram que 53,3% dos doadores possuíam anticorpos para os tipos 1, 2, 3 e 5; 88,9% a 100% de indivíduos, com mais de 5 anos de idade, tinham anticorpos para adenovírus tipos 1 e 2. Quanto ao tipo 3 e 5, verificou-se elevação gradual, grupo a grupo, com percentagem um pouco menor que a dos tipos 1 e 2; porém, 71,9% a 92,8% dos indivíduos acima de 20 anos, possuíam anticorpos para os tipos 3 e 5. Em relação aos tipos 4 e 6, nas faixas etárias acima de 5 anos, a média foi de 50% "', para o tipo 7, aproximadamente de 20%. Foi verificado que 40% das crianças do grupo etário de O a 4 anos, não possuíam anticorpos para os 7 tipos de adenovírus estudados, e que 72,8% dos indivíduos acima de 10 anos possuíam anticorpos para 4-6 tipos diferentes de adenovírus (AU).