ABSTRACT
Resumen: El objetivo del presente artículo es determinar los valores de ingesta de calcio dietario en mujeres embarazadas. Para el efecto se realizó un estudio descriptivo, observacional-transversal, en el Hospital Privado Básico Provida de Latacunga, Ecuador. Se aplicó una encuesta nutricional, previamente validada, a mujeres gestantes desde el segundo trimestre de gestación, que acudieron a los controles prenatales en la consulta del hospital, en el período de septiembre de 2017 a julio de 2018. El análisis estadístico se realizó con el software spss v.23; se aplicó estadística descriptiva en las variables edad, índice de masa corporal (IMC) y edad gestacional; se obtuvieron media y desviación estándar, mínima y máxima. Se realizó el cálculo de frecuencia para los resultados de ingesta de calcio en la dieta y su distribución según grupos de edad. Como se verá en la sección de los resultados, con la participación de 210 mujeres embarazadas, la media de edad fue de 30,3 ± 4,8 años, la media de la edad gestacional fue de 31,2 semanas, 61,4 % fueron multíparas. La ingesta de calcio media fue de 562,11 ± 257,52 mg/día, el aporte máximo de calcio proveniente de lácteos fue de 1.536,90 mg/día y el aporte mínimo de calcio proveniente de alimentos complementarios fue de 18,93 mg/día. El 90,48 % tuvieron una ingesta de calcio inferior a 900 mg/día con mayor porcentaje en edades entre 26 y 35 años; solo el 9,52 % tuvieron una ingesta mayor a 900 mg/día. Con base en los resultados se ha concluido que la ingesta dietética de calcio en las mujeres embarazadas es de alrededor de 562,11 ± 257,52 mg/día, dato que varía según el país o región de la población estudiada. Se puede afirmar que la ingesta dietética de calcio no llega a los niveles recomendados por la Organización Mundial de la Salud (OMS) para las mujeres gestantes. La población de estudio tiene acceso a servicios de salud privada.
Abstract: The objective of this article is to determine dietary calcium intake values in pregnant women. For this purpose, a descriptive, observational-cross-sectional study was carried out at the Provida Basic Private Hospital in Latacunga, Ecuador. A nutritional survey, previously validated, was performed with women in the third quarter of their pregnancy, who attended prenatal checkups at the hospital consultation, between September 2017 and July 2018. Statistical analysis was performed using the SPSS v.23 software; descriptive statistics were applied in the age, body mass index (BMI) and gestational age variables; and the mean, minimum and maximum standard deviations, were obtained. The frequency calculation was carried out for the dietary calcium intake and its distribution according to the age groups. As seen in the result section, with the participation of 210 pregnant women, the mean age was 30.3 ± 4.8 years, the mean gestational age was 31.2 weeks, 61.4% they were multiparous. Mean calcium intake was 562.11 ± 257.52 mg/day, the contribution of calcium coming from dairy was 1.536,90 mg/day and the minimum calcium contribution coming from complementary food was 18.93 mg/day. 90.48 % had a calcium intake lower than 900 mg/day with higher percentage in ages between 26 and 35 years old; only 9.52 % had an intake higher than 900 mg/day. Based on the results, it has been concluded that the dietary intake of calcium in pregnant women is around 562.11 ± 257.52 mg/day, data that varies according to the country or region of the population studied. It can be stated that dietary calcium intake does not reach the levels recommended by the World Health Organization (WHO) for pregnant women. The population under study has access to private health services.
Resumo: Este artigo tem o objetivo de determinar os valores de ingestão de cálcio dietário em gestantes. Para isso, foi realizado um estudo descritivo, observacional-transversal, no Hospital Privado Básico Provida de Latacunga, Equador. Foi aplicado um questionário nutricional, previamente validado, a gestantes a partir do segundo trimestre de gestação, que participaram dos pré-natais no referido hospital, entre setembro de 2017 e julho de 2018. A análise estatística foi realizada com o software SPSS versão 23; foi aplicada estatística descritiva nas variáveis idade, índice de massa corporal (IMC) e idade gesta-cional; foram obtidos média e desvio-padrão, mínima e máxima. Foi realizado o cálculo de frequência para os resultados de ingestão de cálcio na dieta e sua distribuição segundo grupos de idade. Na seção dos resultados, vê-se que, com a participação de 210 mulheres grávidas, a média de idade foi de 30,3 ± 4,8 anos, a média da idade gestacional foi de 31,2 semanas, 61,4 % foram multíparas. A ingestão de cálcio média foi de 562,11 ± 257,52 mg/dia, a contribuição máxima de cálcio proveniente de lácteos foi de 1.536,90 mg/dia e a mínima proveniente de alimentos complementares foi de 18,93 mg/dia. 90,48 % tiveram uma ingestão de cálcio inferior a 900 mg/dia com maior porcentagem na faixa etária de 26 a 35 anos; somente 9,52 % tiveram uma ingestão maior a 900 mg/dia. Com base nos resultados, conclui-se que a ingestão dietética de cálcio em gestantes é ao redor de 562,11 ± 257,52 mg/dia, dado que varia segundo o país ou a região da população estudada. Pode-se afirmar que a ingestão de cálcio dietário não chega aos níveis recomendados pela Organização Mundial da Saúde para as gestantes. A população de estudo tem acesso a serviços de saúde particulares.
Subject(s)
Humans , Pregnancy , Pregnant Women , Calcium , Diet , EcuadorABSTRACT
Milk intake is widely recommended for a healthy diet. Recent evidences suggest that milk/dairy products are associated with a lower risk of type 2 diabetes and hypertension. On the other hand, high calcium intake has been associated with a higher risk of prostate cancer. The calcium and vitamin D content in dairy foods could have beneficial effects on glucose metabolism and renin/angiotensin system as well regulates body weight. The association between high dairy/calcium consumption and prostate cancer risk are related to the presence of estrogens and insulin like growth factor (IGF-I) in milk. Based on the current evidence, it is possible that milk/dairy products, when consumed in adequate amounts and mainly with reduced fat content, has a beneficial effect on the prevention of hypertension and diabetes. Its potential role in the pathogenesis of prostate cancer is not well supported and requires additional study.
A ingestão de leite é amplamente recomendada para uma dieta saudável. Evidências recentes sugerem que leite e produtos lácteos estão associados a menor risco de diabetes melito tipo 2 e hipertensão. Por outro lado, a ingestão elevada de cálcio foi associada a maior risco de câncer de próstata. A quantidade de cálcio e de vitamina D presentes em produtos lácteos tem efeito benéfico no metabolismo da glicose e no sistema renina-angiotensina, além de regular o peso corporal. A associação entre o consumo elevado de laticínios/cálcio e o risco de câncer de próstata está relacionada à presença de estrogênios e de fator de crescimento semelhante à insulina (IGF-I) no leite. Com base nas evidências atuais, é possível que o leite e os produtos lácteos, se consumidos em quantidades adequadas e, principalmente, com reduzido teor de gordura, tenham um efeito benéfico na prevenção da hipertensão e do diabetes. Sua função potencial na patogênese do câncer de próstata não é bem sustentada e requer estudos adicionais.
Subject(s)
Animals , Humans , Male , Calcium, Dietary/administration & dosage , /prevention & control , Hypertension/prevention & control , Milk , Prostatic Neoplasms/etiology , Diet Surveys , Evidence-Based Medicine , Insulin-Like Growth Factor I/metabolism , Milk/adverse effects , Milk/chemistry , Prostatic Neoplasms/metabolism , Risk FactorsABSTRACT
Numerous metabolic, physiologic and functional changes take place in post-menopausal elderly women. This is due, in part, to changes in body composition, because of the loss of bone, reduction of muscle and increaseof fat tissues. The purpose of the present study was to evaluate body composition, food intake and physical activity of elderly women. Twenty four women who attend the Osteoporosis Clinic of Hospital São Paulo, averageage of 64.3±7.2 years-old, and body mass index of 25.6±3.3kg/m2, were invited to enroll in the study. Bone densitometry was used to assess body composition. The diet and physical activity were collected by means of at hree-day diary and by the Beacke questionnaire, respectively. Average caloricintake was 1293±487Kcal/day. Protein, fat, carbohydrate and phosphorusin takes were 1.09±0.5g/kg/day, 35±16g/day, 185±76g/day and 901±76mg/day, respectively, being all of them within the Dietary Recomended Intake(DRIs) guidelines. However, the mean calcium intake (663±320mg/day) was bellow the values recommended for this group (1200mg/day DRI's, 1997).Analysis of body composition showed that 83% of the participants were classified as obese (mean body fat 38.0±7.8%). Assessment of physical activity showed that 75% did not engage in any activity, being considered sedentary.These results emphasize the importance of a detailed assessment of food intake,of the level of physical activity and body composition, in order to preventage-related bone metabolism co-morbidities
Mujeres en la pos-menopausia sufren alteraciones metabólicas, fisiológicas y funcionales. En parte, eso se debe a los câmbios en la composición corporal, porque hay uma perdida de masa ósea, disminución de la massa muscular y aumento de la grasa corporal. El objetivo de este estudio fue evaluar la composición corporal, ingesta alimentar y actividad física de mujeres en lesa fase de la vida.Veinticuatro mujeres frecuentadoras de la Clínicade Osteoporosis del Hospital São Paulo conpromedio de edad (64,3 ± 7,2 años) e índice de masa corporal (25,6 ± 3,3kg/m2), fueron invitadasa participar del estudio. Para evaluar lacomposición corporal fue utilizado densitometria ósea. La dieta y la actividad física fueron registradas por diario y por cuestionario dietéticode BEACKE durante tres días. La ingestión calórica media fue de 1293 ± 487Kcal/día. Laingesta de proteína, grasa, carbohidratos yfósforo fueron 1,09 ± 0,5Kcal/día, 35 ± 16g/día,185 ± 76g/día y 901 ± 76mg/día,respectivamente, todos de acuerdo con lo propuesto por las Dietary Recommended Intakes(DRI). El promedio de ingesta de calcio (663 ±320mg/día) estaba abajo de lo recomendadopara este grupo (1200mg/día DRI's 1997). Elanálisis de la composición corporal demostró queel 83% de las participantes eran clasificadascomo obesas (promedio de grasa corporal 38.0± 7.8%). La evaluación física mostró que el 75%no realizaban actividad física siendo consideradas sedentarias. Esos resultados enfatizan la importancia de evaluar la alimentación y la práctica de ejercicios físicos además de una evaluación de la composición corporal para prevenir comorbidades relacionadas con el metabolismo óseo causadas por el envejecimiento
Em mulheres idosas, na pós-menopausa, ocorrem alterações metabólicas, fisiológicas e funcionais. Em parte, isso se deve as mudanças da composição corporal, pois há uma perda de massa óssea , diminuição da massa muscular e aumento da gordura corporal. O objetivo deste estudo foi avaliar a composição corporal, ingestão alimentar e atividade física de mulheres idosas. Vinte e quatro mulheres freqüentadoras do Ambulatório de Osteoporose do Hospital São Paulo, idade média (64,3 ± 7,2 anos) e índice de massa corporal (25,6 ± 3,3kg/m2), foram convidadas a participar do estudo. Para avaliar a composição corporal foi utilizada a densitometria óssea. A dieta e a atividade física foram coletadas por diário de três dias e pelo questionário de Beacke, respectivamente. A ingestão calórica média foi 1293 ± 487Kcal/dia A ingestão de proteína,gordura, carboidrato, e fósforo foram 1,09 ± 0,5g/Kg/dia, 35 ± 16g/dia, 185 ± 76g/dia e 901 ± 76mg/dia, respectivamente, todos de acordo com o proposto pela Dietary Recomended Intake (DRIs). Porém, a ingestão média de cálcio (663 ± 320 mg/d) estava abaixo do recomendado para esse grupo (1200mg/d DRI's, 1997). A análise da composição corporal demonstrou que 83% das participantes foram classificadas como obesas (média de gordura corporal 38,0 ± 7,8%). A avaliação da atividade física mostrou que 75% não realizavam atividade física sendo consideradas sedentárias. Os resultados enfatizam a importância de avaliação detalhada da ingestão alimentar, do nível de atividade física,e da composição corporal, a fim de prevenir co-morbidades do metabolismo ósseo relacionadas ao envelhecimento