Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. bras. psicanál ; 54(3): 135-152, jul.-set. 2020. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1288928

ABSTRACT

RESUMO A psicoterapia influencia através de comunicações tanto implícitas quanto explícitas. Ter dois terapeutas apresenta aos casais uma nova relação com a qual os mundos internos dos parceiros podem interagir. Isso oferece uma experiência potencialmente transformadora para a integração de mentes e relacionamentos destruídos. Após uma revisão crítica dos argumentos originalmente oferecidos no Reino Unido para o uso de dois terapeutas em psicoterapia psicanalítica de casais, e incorporando pesquisas que destacam a significância do casal parental para o desenvolvimento da capacidade triangular na primeira infância, os autores - que trabalham como coterapeutas há muitos anos - consideram e ilustram o valor da coterapia como uma forma daquilo que Ogden descreveu como ação interpretativa. A ação interpretativa se relaciona com meios não verbais, pelos quais os terapeutas comunicam o seu entendimento da dinâmica intersubjetiva inconsciente que afeta o processo terapêutico.


ABSTRACT Psychotherapy influences through implicit as well as explicit communications. Having two therapists presents couples with a novel relationship with which the internal worlds of partners can interact. This offers a potentially mutative experience for integrating fractured minds and relationships. Following a critical review of the arguments originally offered in the UK for using two therapists in couple psychoanalytic psychotherapy, and incorporating research that highlights the significance of the parental couple for developing "triangular capacity" in infants, the authors (who have worked as co-therapists for many years) consider and illustrate its value as a form of what Ogden (1994) described as "interpretive action". Interpretive action relates to non-verbal means by which therapists communicate their understanding of unconscious intersubjective dynamics affecting the therapeutic process.


RESUMEN La psicoterapia influye a través de comunicaciones tanto implícitas como explícitas. Tener dos terapeutas ofrece a las parejas una nueva relación con la que sus mundos interiores pueden interactuar. Esto ofrece una experiencia potencialmente transformadora para la interacción de mentes y relaciones en crisis. Tras una revisión crítica de los argumentos originalmente ofrecidos en el Reino Unido para el uso de dos terapeutas en psicoterapia psicoanalítica de parejas, e incorporando investigaciones que destacan la significación de la pareja parental para el desarrollo de la "capacidad triangular" en la primera infancia, los autores - que trabajan como coterapeutas hace años - consideran e ilustran el valor de la coterapia como una forma de lo que Ogden (1994) describió como "acción interpretativa". La acción interpretativa se relaciona con los medios no verbales por los cuales los terapeutas comunican su entendimiento de la dinámica intersubjetiva inconsciente que afecta el proceso terapéutico.


RÉSUMÉ La psychothérapie influence par l'intermédiaire des communications aussi bien implicites qu'explicites. Le fait d'avoir deux thérapeutes offre aux couples une nouvelle relation avec laquelle peuvent interagir les mondes internes des partenaires. Cela procure une expérience potentiellement transformatrice pour l'intégration des cerveaux et les rapports ravagés. Après une révision critique des arguments originalement offerts dans le Royaume Uni concernant l'emploi de deux thérapeutes en psychothérapie psychanalytique de couples, en incorporant des recherches qui mettent en évidence la signification du couple parentale pour le développement de la « capacité triangulaire ¼ dans la petite enfance, les auteurs - qui travaillent comme cothérapeutes depuis plusieurs années - envisagent et illustrent la valeur de la cothérapie en tant qu'une espèce de ce qu'Ogden (1 944) a décrit comme une « action interprétative ¼. L'action interprétative a des rapports avec des moyens non verbaux à l'aide desquels les thérapeutes communiquent sa compréhension de la dynamique intersubjective inconsciente qui atteint le processus thérapeutique.

2.
Rev. bras. psicanál ; 47(3): 143-155, jul.-set. 2013. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1138314

ABSTRACT

A partir da clínica, examinam-se aqui fenômenos contratransferenciais turbulentos e delicados, que afloram em um corte longitudinal de uma longa e profunda análise. Mostra-se, através da clínica, a sutil diferença entre a contraidentificação projetiva (Grinberg, 1956), contratransferência complementar e concordante (Racker, 1960/1982) e sua possível encenação no campo analítico pela via de um enactment agudo (Cassorla, 2012). Tais mecanismos - muitos deles erigidos na base da identificação projetiva massiva (patológica) - podem revestir-se de caráter perturbador para a dupla, em razão do impacto e consequências que são capazes de ocasionar. Depois de tratar dos movimentos comunicativos, demonstra a autora que, embora correndo o risco de propiciar rupturas do campo analítico, a análise dos fenômenos surgidos na sessão evidenciou tratar-se principalmente de um mecanismo projetivo realístico (sadio) - posto em cena pela via de um ato interpretativo -, que permitiu abrir espaço à rede simbólica de pensamentos. Revelam-se aspectos íntimos para tornar possível a objetiva-ção desse complexo fenômeno, e reflete-se sobre o papel do analista que, como obstrutor ou facilitador do processo, pode ser coadjuvante de avanços na psicanálise contemporânea.


The author examines, from the clinical perspective, turbulent and delicate co untertransferential phenomena, which manifest themselves in a longitudinal section of a long and deep analysis. The clinic is used to show the subtle difference between projective counter-identification (Grinberg, 1956), complementary and concordant countertransference (Racker, 1960/1982) and the possibility of its staging in the analytic field by means of an acute enactment (Cassorla, 2012). These mechanisms, many of them erected on the basis of (pathological) massive projective identification, can take on a disturbing character to the duo, due to the impact and consequences they can cause. The author shows, after examining the communicative movements, that, though at the risk of disrupting the analytical field, the analysis of phenomena arising at the session revealed itself as being primarily a (healthy) realistic projective mechanism which was brought to stage through an interpretive act, which allowed the opening of space for the network of symbolic thought. Intimate aspects are revealed to make possible the objectification of this complex phenomenon, and a reflection is made upon the role of the analyst, who, as an obstructer or facilitator of the process, could be supportive of developments in contemporary psychoanalysis.


La autora examina, a partir de hechos clínicos, fenómenos contratransferenciales turbulentos y delicados, que se manifiestan en un corte longitudinal de un largo y profundo análisis. Se muestra a través de un caso clínico, la sutil diferencia entre la contraidentificación proyectiva (Grinberg, 1956), la contratransferencia complementaria y concordante (Racker, 1960/1982) y su posible puesta en escena en el campo analítico por la vía de un enactment agudo (Cassorla, 2012). Tales mecanismos - muchos de ellos erigidos en base a la identificación proyectiva masiva (patológica) - son capaces de acarrear un carácter perturbador para la díada analítica por el impacto y las consecuencias que son capaces de ocasionar. La autora muestra, después de examinar los movimientos comunicativos que, a pesar de correr riesgos de rupturas del campo analítico, el análisis de los fenómenos surgidos en la sesión, evidenció estar principalmente frente a un mecanismo proyectivo realista (sano) - que fue puesto en escena por vía de un acto interpretativo -, que permitió abrir espacio a la red simbólica de pensamientos. Se revelan aspectos íntimos para tornar posible la objetivación de este complejo fenómeno, reflexionando al respecto del papel del analista como obstructor o facilitador del proceso, pudiendo ser coadyuvante de avances en el psicoanálisis contemporáneo.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL